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Capítulo 3 – Qualidade de Vida

VI. Conclusão

As Doenças Mentais são doenças impactantes e comuns, que podem afetar qualquer pessoa em qualquer fase do seu ciclo vital e de todos os locais do mundo (Quartilho, 2010). Em Portugal estima-se que a prevalência de perturbações psiquiátricas na população seja cerca de 30%, sendo que 12% são perturbações graves como a Esquizofrenia e a Perturbação Bipolar (Ministério da Saúde, 2004). Ambas são doenças graves e que provocam grande prejuízo, provocando perdas funcionais em diversas áreas da vida do sujeito. Todas estas perdas afetam bastante a Qualidade de Vida dos doentes.

Em condições crónicas a avaliação da Qualidade de Vida ganha grande relevo, uma vez que o tratamento para as mesmas não é curativo, mas sim profilático, sendo de extrema importância investir e promover o bem-estar destes doentes, tanto nos institucionalizados como naqueles que se encontram inseridos na comunidade.

Fica evidente neste estudo a necessidade de se continuar a investigar e a investir na área da Reabilitação Psicossocial. Contudo, ficou também saliente a necessidade de continuar a investir na institucionalização, pois como foi encontrado neste estudo, à medida que aumentam os anos de institucionalização aumenta também o nível de Qualidade de Vida destes pacientes. Assim, a nossa investigação vem contrapor a maioria dos estudos que referem que apesar de estes doentes terem tudo o que seria esperado para atingirem uma boa Qualidade de Vida (e.g. alojamento, medicação, acompanhamento e contacto com pessoal especializado como médicos e enfermeiros e outros profissionais de saúde (eg.: Vaz- Serra, Pereira & Leitão, 2010)), continuam a apresentar pior Qualidade de Vida quando comparados com pacientes em comunidade.

Apesar do enfoque das políticas atuais de saúde mental se centrarem na desinstitucionalização e na Reabilitação Psicossocial, existem doentes que não conseguem ser reinseridos na comunidade, pelo que compete às instituições de saúde identificar e aplicar, juntamente com os doentes, novas estratégias de promoção de Qualidade de Vida, mais eficazes e apropriadas às necessidades apontadas pelos doentes.

O interesse generalizado na temática da Qualidade de Vida e da sua avaliação tem sido crescente, devido ao valor pragmático que está inerente nas diferentes aplicações práticas, tais como avaliação e intervenção clínicas (Canavarro, 2010). A identificação de fatores preditores pode ajudar a determinar a eficácia comparativa de diferentes tratamentos e estratégias de reabilitação, avaliando o impacto dos mesmos na Qualidade de Vida dos sujeitos. Em suma, as intervenções que visem a promoção da Qualidade de Vida deverão focar-se nos aspetos positivos e nas funcionalidades individuais, fomentando uma melhor perceção individual (que inclua o conhecimento de si, dos seus recursos pessoais, das suas motivações e satisfação pessoal), sem descurar as estratégias de intervenção comunitária mas, também, as propostas para os indivíduos institucionalizados.

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