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As dunas portuguesas foram, sobretudo a partir do início da prática balnear, reduzidas a estreitas faixas ou mesmo dizimadas com a crescente pressão antrópica devido aos empreendimentos imobiliários, à industialização, ao turismo e ao desconhecimento da importância destes espaços naturais, como proteção física face à força do oceano. Tal fez com que fossem progressivamente destruídas ou ocupadas com a construção. O litoral pela sua infinidade de recursos, pela atratibilidade natural, mais acentuada a partir do início da moda dos “banhos de mar”, em Portugal em meados do séc.XIX, e atividades de lazer associadas às praias, dotou estes espaços de uma grande procura sobretudo pelo caráter turístico que fez com que estas zonas limítrofes do território se desenvolvessem rapidamente.

As atividades humanas junto ao mar com a exploração dos recursos naturais que é levada ao limite, como é atualmente transformado o petróleo nas refinarias para os mais diversos fins, com produtos derivados de que as populações dependem diariamente, como por exemplo os combustíveis indispensáveis nos transportes. O desprezo atual pelas ribeiras e das dunas costeiras sobretudo com a construção muito próxima do mar, inclusivé dentro do domínio público marítimo, não é respeitado e levaram a uma degradação muito acentuada da faixa marítima nacional, à perda de habitats e ainda à erosão acentuada da faixa costeira. Algo muito urgente tem de ser feito de modo a contrariar esta tendência pois as consequências poderão ser catastróficas, ao nível do território perdido, aos custos associados com obras de defesa da linha de costa permanentes, espécies que ficam em perigo de extinção bem como a degradação acentuada dos ecossistemas para além da proliferação das plantas invasoras que dominam o território e do aumento da poluição.

Urgem propostas que visem reestabelecer e recuperar os espaços naturais da linha de costa, que neste caso foram completamente alterados com o turismo e consequentemente com as vias de comunicação como o comboio que existiu pela costa de Leça da Palmeira que transportava os veraniantes. Também o crescimento urbano e a atividade industrial intensa com a refinaria de Matosinhos, um conjunto industrial de grandes dimensões e a Doca de Leixões, trouxeram profundas alterações à parte litoral do município, neste caso concreto ao cordão dunar da atual Praia do Aterro que, como o nome indica, surgiu de várias deposições artificiais de areia, nomeadamente de dragagens efetuadas na Doca de Leixões e mais tarde de areia

114 provenientes dos terrenos da refinaria. Para além deste volume gigantesco de areia depositada, esta praia referida foi alvo de deposições ilegais de entulho e apresenta indícios de conter PAHs.

A proposta passou por uma limpeza da camada superficial do solo que contem entulho de obras e proceder depois a uma “lavoura” dos solos de forma a favorecer a biodegradação dos possíveis poluentes e a melhorar a drenagem do local. Pela baixa fertilidade dos solos que é notória pela vegetação escassa desenvolvida e de forma a melhorar a eficácia das plantações ao longo de todo o espaço foi previsto o uso de algas trituradas (sargaço), que é um recurso natural abundante em Vila do Conde usado na agricultura pela sua abundância em nutrientes, de forma a favorecer o crescimento vegetativo desta área em estudo afetada pelas mais variadas condicionantes, como salsugem, ventos fortes, solos possivelmente contaminados e pouco férteis e pela poluição atmosférica. Por todos estes fatores é essencial incorporar este componente orgânico no solo, que além de manter a humidade do solo constante, melhora a disponibilidade de nutrientes às novas plantas, indispensáveis a um bom desenvolvimento das mesmas.

Para tal as soluções encontradas para este troço de Leça da Palmeira passaram por uma recuperação dos espaços dunares há muito perdidos, que foram enterrados. O reperfilamento do aterro na zona a norte da E.T.A.R. de Matosinhos é essencial, pois é baseado na formação natural das dunas, com declives suaves, em substituição ao enorme talude existente, que mais cedo ou mais tarde pode vir constituir um grave problema de recuo da linha de costa. De forma a proteger a base da duna criada, a zona mais afetada pelas intempéries e os “alicerces” de todo o sistema dunar de crescimento para o interior, ponderou-se se seria mais adequado recorrer a geotubos ou geocontentores, técnicas inovadoras de origem holandesa, com custos “low-cost” em relação às conhecidas técnicas de engenharia costeira. Estas técnicas surgem claramente em maior harmonia com os processos naturais de sedimentação e de dissipação da energia das ondas pelas dunas. Os convencionais esporões e paredões pela sua influência negativa no trânsito de sedimento, o que foi provado nas últimas décadas excluíram-se das soluções para travar a erosão oceânica deste local. Escolheram-se então os geocontentores por serem mais eficazes na proteção da base das dunas em relação aos geotubos. Outros elementos naturais e que geralmente são descurados ao longo da faixa terrestre marítima são as ribeiras que surgem a céu aberto mas sem qualquer tratamento paisagístico com vegetação adequada criando condições à proliferação de espécies invasoras. A recuperação das mesmas e consolidação das margens com vegetação autóctone é essencial, e contribuiria para

115 criar habitas e aumentar a biodiversidade. Estes objetivos podem ser alcançados através do uso de técnicas de engenharia natural e foram precisamente estas as soluções consideradas mais adequadas em relação a muros e outras técnicas de engenharia que usam materiais inertes. As técnicas de bioengenharia por terem de menor custo e por potenciarem um melhor funcionamento dos ecossistemas, propiciam a criação de locais de abrigo de certas espécies animais, melhoraram a qualidade da água e possibilitam a recuperação de áreas degradadas de grande interesse público. As ribeiras, quando devidamente valorizadas podem tornar-se bens públicos de elevado interesse, locais de contemplação da natureza, de biodiversidade, essenciais para a regulação dos recursos hídricos.

O ambiente urbano está altamente poluído com a crescente industrialização, com o congestionamento de veículos de combustão usados atualmente como principal meio de transporte diário, libertando grandes quantidades de poluentes na atmofera. Apesar de ser recorrente falar do principal gás causador do efeito de estufa, o CO₂, como a única razão das alterações climáticas do planeta há outros muito importantes, sobretudo por constuirem um risco sério para a saúde pública. Estes devem ser controlados ao nível da troposfera em especial quanto às emissões libertadas, como os PM10, o O₃, o NO, o NO₂ e os COVs (compostos orgânicos voláteis), mas também equacionados na criação de uma proposta para uma área fustigada pela poluição, como a faixa litoral tratada na presente dissertação. Apesar de haver uma notável política ambiental por parte dos promotores da refinaria, enormes quantidades de poluentes são libertados diariamente para a atmosfera, e portanto interferem negativamente na qualidade do ar.

O papel do projetista para além da recuperação dos ecossistemas em elevada degradação como é o caso das dunas e das ribeiras através do uso de vegetação indígena, passa também por uma escolha de espécies adequada e variada que atenuem o nível dos poluentes presentes, em especial os que apresentam concentrações mais elevadas ou maior risco para a saúde pública. Certas espécies têm maior ou menor aptidão para captar certos poluentes em detrimento de outras. No local em estudo, pela recolha de informação efetuada pode-se constatar que os PM10 apresentam níveis elevados, e que as plantas resinosas, por serem particularmente aptas para a sua captação, através das suas acículas por atracão eletroestática e folhagem densa, foi entre elas escolhida o Pinus pinaster como uma das espécies chave utilizadas com a dupla função, a de melhorar o enquadramento da refinaria e captar as PM10 causadoras de variados problemas respiratórios no ser humano. Para a faixa arbustiva desse mesmo enquadramento, por os COVs serem particularmente

116 nocivos para os organismos vivos e haver libertação desses gases, apesar dos níveis não serem conhecidos por estarem indisponíveis. Foram propostas duas espécies arbustivas (Nerium oleander e a Chamareops humilis) tolerantes às condições agrestes do litoral e que contêm uma cutícula espessa, característica essa que permite adsorver esses poluentes. É muito importante que a vegetação por funcionar como um filtro biológico dos poluentes atmosféricos num meio urbano onde a poluição é fator degradador da qualidade de vida dos seus habitantes, que esta seja criteriosamente selecionada para os poucos espaços verdes presentes no meio urbano, devendo ser variada e a escolha das espécies ser de acordo com o tipo de poluentes em maior concentração nesse local e que apresentem valores alarmantes de acordo com a sua tipologia.

Assim certas espécies são mais indicadas que outras, por captarem determinados poluentes entre as quais as folhosas que são particularmente mais aptas a absorver um maior número de poluentes como o CO₂, o O₃, o NO e o NO₂ e, em relação às PM10, as resinosas ganham destaque.

Com a proposta apresentada de reconstituição/recuperação dunar através dum reperfilamento da situação atual de aterro, pretende-se mostrar como já referido, que ainda é possível recuperar espaços dunares mesmo que profundamente alteradas pelo Homem ao longo dos tempos, através do uso de técnicas leves de proteção costeira como os geocontentores, técnicas, que ao contrário das convencionais como esporões e paredões, apresentam-se mais flexíveis à dissipação da energia das ondas e com menores custos associados. Estas estruturas, que consistem em sacos de areia dispostos de forma a segurar a duna frontal sujeita à ação das ondas em período de temporal, foram as escolhidas como forma de resolver os prolemas sérios de erosão costeira na base dunar. Estes funcionam como “alicerces” das dunas, fundamentais para a sua estabilização gradual para o interior e com o uso de plantas pioneiras que criem as condições necessárias para o desenvolvimento de plantas sucessoras e se crie um ecossistema variado com a resiliência necessária para fazer frente às tempestades esporádicas e outras agressões ambientais, a que está sujeito um local de passagem de petroleiros que abastecem constantemente a refinaria.

O envolvimento da população é essencial em qualquer projeto de índole ambiental e este não foge à regra. Através do uso de talhões com o objetivo de propagar espécies pioneiras de fixação dunar, funcionando como viveiros das mesmas, é possível criar as condições necessárias a uma progressiva consolidação dunar e das ribeiras costeiras que doutra forma são infestadas com plantas invasoras que inviabilizam o

117 funcionamento dos ecossistemas. Para isso é fundamental também o combate de forma eficaz das plantas invasoras identificadas à medida que as ações de recuperação dunar vão sendo implementadas.

Fica então demonstrado que ainda é possível restituir ecossistemas perdidos ou em vias de desaparecerem e melhorar o ambiente e proteção dos espaços costeiros, de forma gradual e participativa da sociedade, de forma a inverter a tendência atual de artificialização e degradação do litoral português.

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