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Esquema 11 As três dimensões da proposição-enunciado

6 CONCLUSÕES

6 CONCLUSÕES

Esta pesquisa teve como objetivo identificar, descrever, analisar e interpretar como o vestibulando organiza (ou não) o seu discurso no que diz respeito à responsabilidade enunciativa. A partir das análises dos dados podemos dizer que o gênero Artigo de Opinião contribui para a materialização da responsabilidade enunciativa através, principalmente, dos índices de pessoas (pronomes e verbos na primeira pessoa do singular ou plural) esses índices de pessoas revelam a presença e o engajamento do locutor/enunciador diante das opiniões apresentadas.

De forma mais específica os resultados da nossa pesquisa nos permitiram afirmar que nos Artigos de Opinião do PSV-2010 da UFRN é recorrente a materialização da responsabilidade enunciativa.

Identificamos em nosso “corpus” o predomínio de um plano de texto que apresenta as seguintes partes: Título- Introdução- Argumentação e Refutação, em mais de 50% dos textos analisados. Partindo destes dados foi possível identificar que as marcas linguísticas que favorecem a assunção da responsabilidade enunciativa localizam-se com maior frequência, respectivamente; na argumentação, na introdução e na conclusão;

No que concerne ao PdV, observamos que a atribuição do PdV a uma outra instância enunciativa, não ocorre com muita frequência em nossa amostragem e, quando se materializa, é identificada principalmente na parte da argumentação, caracterizando o quadro mediativo. Identificamos também, que o PdV impessoal é marcado, nos textos analisados, através da terceira pessoa do singular, geralmente acompanhada da partícula “se”. Esse tipo de PdV localiza-se na maioria das ocorrências na introdução do texto.

Em relação ao uso das aspas, localizamos este recurso em 36% dos textos analisados, predominando principalmente nos textos das áreas Tecnológica I e II. Este fenômeno linguístico aparece na maioria dos casos na argumentação ou na conclusão do texto, porém, nem sempre essa marca linguística está associada a (não) assunção da responsabilidade enunciativa. Em muitos casos, ela marca palavras estrangeiras ou informais.

Nosso estudo também investigou a presença dos conectivos que acumulam a função de conexão, orientação argumentativa e marcador de retomada enunciativa. Em nosso “corpus” identificamos que os mais recorrentes de forma geral, são os conectivos “pois” que marca um argumento favorecendo sua justificativa e “mas” que marca uma oposição.

De forma mais específica identificamos que na introdução é mais recorrente o uso do “pois” seguido do “já que”, ambos desempenhando a função de marcar um argumento e inserir uma justificativa. Na argumentação identificamos o predomínio do uso do “mas”, seguido do “porém”, ambos marcando a oposição de argumentos. Já na refutação destacou-se o conectivo “ainda” marcando a introdução de mais um argumento e do “mas” introduzindo um contra-argumento. Na conclusão os conectivos mais usados foram o “portanto” que direciona o fechamento do texto e o “enfim” ou “por fim” que além de sinalizar a conclusão estabelece uma relação de resumo com as informações apresentadas nas partes anteriores do texto.

Também identificamos em nossa amostragem, o uso do discurso indireto para atribuir uma determinada informação a uma fonte de saber individual (escritor, pesquisador) ou coletiva (jornal, revistas, documentários e programas de televisão). Induzimos que tal marca linguística pode ser usada pelo produtor de texto como argumento de autoridade, sendo possivelmente usados para garantir a credibilidade pelo conteúdo enunciado, indicando assim que o aluno/vestibulando é um sujeito atualizado e bem informado.

Enfim, podemos dizer que os resultados alcançados pela nossa investigação respondem as nossas questões de pesquisa e nos permitem afirmar a necessidade e viabilidade de estudar esse fenômeno não só na graduação e na pós-graduação, mas também no Ensino Médio, como defende Rabatel (2005, p. 67) em seu artigo O ponto de Vista uma categoria

transversal que propõe que:

desenvolver as competências em matéria de elaboração e de expressão do PDV permite aos aprendizes adquirir habilidades de todo tipo, linguageiras, literárias, enciclopédicas, que são tanto instrumentos de compreensão, de problematização do real, e mesmo tomadas efetivas sobre uma realidade complexa a se transformar.

Para o autor, desde o final do terceiro ciclo é possível e produtivo o professor escolher textos adaptados ao nível dos alunos e orientar estes a identificar e compreender as várias marcas dos variados tipos de PdV, uma vez que tais exercícios contribuem para o aperfeiçoamento da capacidade de argumentação e explicação dos sujeitos.

Nesse sentido, reafirmamos a pertinência do nosso estudo sobre os planos de textos e as marcas da responsabilidade enunciativa com redações (Artigos de Opinião), produzidos por vestibulandos.

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ANEXOS

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), considerando os termos da Resolução nº 015/2009, do Conselho de Administração (CONSAD) de 18/06/2009, da Resolução nº 097/2009, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) de 26/05/2009 e da Resolução nº 104/2009, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) de 02/06/2009, torna público que:

I – DO PROCESSO SELETIVO

1. O Vestibular para ingresso nos cursos de graduação da UFRN no ano de 2010 será realizado, simultaneamente, nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz, abrangerá os conhecimentos comuns às diversas formas de escolarização do ensino médio e obedecerá às diretrizes deste Edital.

1.1. Serão oferecidas 6.307vagas nos cursos de graduação da UFRN, distribuídas em diferentes áreas e campi, conforme o Quadro de Cursos e Vagas, em anexo.

2. O Vestibular estará aberto aos portadores de certificado de conclusão do ensino médio (ou curso equivalente) ou aos que estiverem cursando, no ano letivo de 2009, o último ano do ensino médio (ou curso equivalente).

II – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A INSCRIÇÃO

3. A inscrição do candidato implicará a aceitação total e incondicional das disposições, normas e instruções constantes neste Edital, na Resolução e no Manual do Candidato.

4. Cabe à COMPERVE coordenar o processo de isenção do pagamento da taxa de inscrição no Vestibular, obedecendo às normas publicadas em Edital específico para esse fim, divulgado no sítio da COMPERVE em 16 de abril de 2009.

5. Todas as informações prestadas pelo candidato, ao inscrever-se no Vestibular 2010, serão de sua inteira responsabilidade.

5.1. O candidato inscrito por outrem assume total responsabilidade pelas informações prestadas, arcando com as conseqüências de eventuais erros que seu representante venha a cometer ao preencher o Formulário de Inscrição.

6. Terá a sua inscrição cancelada e será eliminado do Vestibular o candidato que usar dados de identificação de terceiros para realizar a sua inscrição.

7. A inscrição somente será consolidada mediante confirmação, pela COMPERVE, do pagamento efetuado. 8. Se o pagamento for efetuado por cheque sem o devido provimento de fundos, a COMPERVE cancelará a inscrição do candidato.

9. O valor referente ao pagamento da taxa de inscrição não será devolvido em hipótese alguma. 10. O valor referente ao pagamento da taxa de inscrição é intransferível.

11. O candidato poderá optar por, no máximo, dois cursos (1ª e 2ª opções) de uma mesma área, no Campus Central (Natal, Jundiaí e Santa Cruz) ou no Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), exceto quando a área não oferecer essa possibilidade.

11.1. Só poderá se inscrever no Vestibular 2010 da UFRN, para o curso de Música - Instrumento (Bacharelado), em 1ª ou 2ª opção, o candidato que tiver sido considerado APTO na Prova Discursiva de Teoria Musical e Musicologia e na Avaliação da Execução Instrumental, de acordo com as Normas para inscrição, aplicação e correção do Teste de Habilidade Específica em Música, publicadas no sítio da COMPERVE em 30 de abril de 2009.

11.2. Só poderá se inscrever no Vestibular 2010 da UFRN, para o curso de Música - Canto (Bacharelado), em 1ª ou 2ª opção, o candidato que tiver sido considerado APTO na Prova Discursiva de Teoria Musical e Musicologia e na Avaliação da Execução Vocal, de acordo com as Normas para inscrição, aplicação e correção do Teste de Habilidade Específica em Música, publicadas no sítio da COMPERVE em 30 de abril de 2009.

Habilidade Específica, publicadas no sítio da COMPERVE em 30 de abril de 2009.

11.3. O desempenho do candidato no THEM e/ou THE não influenciará na sua classificação no Vestibular 2010.

11.4. O candidato que optar por curso no Campus Central poderá inscrever-se, em 2ª opção, em qualquer curso da mesma área, em Natal, Jundiaí ou Santa Cruz.

11.5. O candidato que optar por curso em um campus do CERES poderá inscrever-se, em 2ª opção, em qualquer curso da mesma área, no outro campus do CERES.

11.6. O candidato que fizer opção por curso de mesma modalidade que funciona em turnos distintos concorrerá automaticamente, desde que habilitado, à possível vaga remanescente nesse curso, no turno pelo qual ele não optou ao inscrever-se, nos termos do Item 48.

11.7. O candidato cuja 1ª ou 2ª opção for para o curso de Letras com habilitação em Língua Estrangeira fará, obrigatoriamente, provas da língua estrangeira correspondente.

12. O candidato com necessidades especiais que precisar de condições diferenciadas para realizar as provas deverá entregar um requerimento (em duas vias), acompanhado de atestado médico com a descrição de sua necessidade e especificando o tratamento diferenciado adequado.

12.1. O requerimento e o atestado médico deverão ser entregues na sede da COMPERVE, nos dias úteis do período de 27 de julho a 31 de agosto de 2009, no horário das 7h30min às 11h30min ou das 13h30min às 17h30min ou enviados por Correios com Aviso de Recebimento, endereçados à COMPERVE (BR 101, Campus Universitário, Lagoa Nova, 59078-900, Natal/RN).

12.2. O candidato será avaliado por uma junta médica da UFRN, nos dias úteis do período de 05 a 09 de outubro de 2009.

12.3. O candidato será comunicado via postal, com Aviso de Recebimento, sobre o dia, o local e o horário do seu comparecimento à junta médica.

12.4. A junta médica emitirá laudo conclusivo acerca da necessidade referida no Item 12 deste Edital, sendo terminativo seu parecer.

12.5. O candidato cujo requerimento tiver sido deferido pela junta médica terá direito a tempo adicional de 1 (uma) hora, em cada dia de aplicação das provas.

12.6. A condição especial de que trata o Item 12 será desconsiderada caso o pedido do requerente não seja efetuado no período estabelecido no subitem 12.1.

12.7. O candidato que faltar à avaliação médica referida no subitem 12.2 terá seu requerimento indeferido.

13. O candidato que, por motivo de debilidade imprevista de saúde, apresentar alguma restrição de