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ESTRUTURA DA INTEGRAÇÃO GI M – P+L

7 3 CONCLUSÕES FI NAI S

O est udo de caso r eali zado na Met al úr gi ca Ri osul ense S/ A nos l eva a al gu mas consi der ações:

A utili zação de Pr ogr amas de P+L at r avés dos gr upos de mel hori a deve ser utili zada e m e mpr esas de gr ande port e, onde u ma equi pe úni ca não consi ga abr anger t odos os set or es da e mpr esa, ou di fi cult e a di f usão do concei t o e da met odol ogi a nos di versos ní vei s da e mpr esa.

A utili zação dos CCQ, quando exi st ent e na e mpr esa, é a mel hor al t er nati va par a a di sse mi nação do Pr ogr a ma, u ma vez que per mit e que pr ati ca ment e t odos os set or es da e mpr esa est ej am envol vi dos, e as ações nos di f er ent es set or es est ej a m a car go de pessoas habilit adas e t r ei nadas par a t al fi m. Ent r etant o verifi ca- se a i mport ânci a da f or mação de u m co mit ê gest or, que co mpr eenda um r epr esent ant e de cada CCQ envol vi do. Est e co mit ê é i mport ant e par a que sej a m defi ni das as

ações a ní vel macr o na e mpr esa, be m como a defi ni ção das pr i ori dades a ser e m tr abal hadas . Co mo os pr obl emas e as ati vi dades não são excl usi vos de apenas u m set or específi co, é i mport ant e a apli cação de u ma abor dage m mai s abr angent e e apr of undada, que possa vi suali zar sob u ma ót i ca si st êmica.

Par a que a i mpl ant ação do Pr ogr a ma de P+L at r avés do CCQ obt enha sucesso, é necessári o que se i nt ensi fi que o nú mer o de hor as de tr ei na ment o, haj a vi st a que os t r ei na ment os r eali zados par a os col abor ador es, são superfi ci ai s e mbor a sufi ci ent es par a dar ci ênci a do pr ocesso pel o qual a e mpr esa est á passando. Co mo at r avés dos gr upos de tr abal ho, mai s pessoas est ar ão envol vi das di r et a ment e co m a i mpl ant ação do Pr ogr a ma de P+L, é mui to i mport ant e u m apr of unda ment o do conheci ment o do concei t o e da met odol ogi a, l evando e m cont a que se m u ma cl ar a vi são da abor dage m pr eventi va, e dos ní vei s de sol ução que se busca, a t endênci a é do gr upo buscar as sol uções mai s óbvi as que ne m se mpr e são as mai s vi ávei s sob o pont o de vi st a da Pr odução Mai s Li mpa.

Out r o aspect o de mui ta i mport ânci a par a a utili zação dos gr upos de mel hori a j á exi st ent es na e mpr esa, é que o sucesso da i mpl ant ação depende do est ági o de vi gor do Pr ogr a ma de Mel hori a pr esent es na e mpr esa. Na Met al úrgi ca Ri osul ense o Pr ogr a ma GI M apr esent ava- se e m u ma f ase de decl í ni o, o que l evou a u ma r econsi der ação de al guns concei t os, co mo o enca mi nha ment o e o f eedback das i déi as apr esent adas. A partir do i ní ci o da i mpl ant ação da P+L at r avés dos gr upos GI M f or a m f ei t as entr evi st as co m os me mbr os de cada equi pe que per miti r am u ma col et a de dados sobr e os aspect os que ger ava m a i nsati sf ação dos col abor ador es co m o Pr ogr a ma. A mai ori a dos gr upos apont ou a f al t a de r eco mpensa pel as i déi as apr esent adas e r esul t ados al cançados, pr obl emas par a r ealizar r euni ões pel a concili ação de hor ári os dos me mbr os, a di fi cul dade de saber qual o enca mi nha ment o dado aos pr oj et os el abor ados, be m co mo a i ndefi ni ção de quai s as pri ori dades da e mpr esa quant o ao Pr ogr ama GI M.

Out r o concei t o que f oi r evi st o f oi a f or ma de r eco mpensa das i déi as e pr oj et os apr esent ados. Ant eri or ment e a e mpr esa não pr ocedi a a nenhu ma f or ma de r eco mpensa, mas a partir de u m est udo mai s apr of undado, est á sendo defi ni da u ma f or ma de r eco mpensar os col abor ador es pel os pr oj et os i deali zados e i mpl ant ados.

Pode- se verifi car a i mport ânci a do model o adapt ado de P+L at r avés do CCQ, co mo u ma f err ament a de Gest ão do Conheci ment o da e mpr esa, u ma vez que possi bilit a que o capi tal i nt el ect ual da mes ma sej a mobi li zado par a a i dentifi cação e a sol ução de pr obl emas r el ati vos às quest ões a mbi ent al, t écni ca e econô mi ca dent r o do escopo da Pr odução Mai s Li mpa.

A parti r dest e tr abal ho pode- se concl ui r que o mai s i mport ant e f at or de sucesso obser vado e que ser ve co mo bal i zament o par a f ut ur as apl i cações é o co mpr o meti ment o e suport e da al t a ad mi ni str ação da e mpr esa co m os obj eti vos tr açados, u ma vez que est e r espal do t e m o poder de moti var, mobili zar e coor denar os gr upos de tr abal ho no ca mi nho de u ma produção mai s li mpa, efici ent e e efi caz.

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