• Nenhum resultado encontrado

CAPÍ TULO

3 2 SUSTENTABI LI DADE EMPRESARI AL

Sai ndo da esf er a dos gover nos e dos pl anej a ment os gl obai s, e se vol t ando a u ma esf er a l ocal e set ori al, atr avés de uma mudança na f or ma de per ceber as quest ões r el aci onadas ao mei o a mbi ent e, se obser va que o set or pr oduti vo, mai s especi fi ca ment e as i ndústri as, co meça m a i ncor por ar a sust ent abi li dade co mo u ma nova di mensão e m suas estr at égi as. Focali za- se nest a seção, o at ual pr ocesso de movi ment ação das or gani zações no senti do de al cançar a sust ent abili dade, buscando equili br ar sua perf or mance nos quesi t os a mbi ent al , soci al e econô mi co, as causas e ef ei t os dest e f enô meno. Zador sky ( 2001) enf ati za que o concei t o de Desenvol vi ment o Sust ent ável i ncl ui os t r ês aspect os: ecol ógi co, soci al e econô mi co, e que a subesti mação de qual quer dos t rês, r esul t a no desequilí bri o tri angul ar, i nfri ngi ndo a estr at égi a do Desenvol vi ment o Sust ent ável . É abor dado t a mbé m, o si gni fi cado da adoção vol unt ári a de pr ocedi ment os e i ni ci ati vas na ár ea de gest ão da quali dade a mbi ent al, de f or ma al t er nati va às pr áti cas r eati vas ant eri or ment e vi gent es, par a o pr ocesso de sust ent abili dade.

Le mos ( 1998), afi r ma que as e mpr esas est ão adot ando est a nova abor dage m pel a ação de t r ês vet ores di sti nt os: coer citi vos, r epr esent ados pel a r espost a r eati va a r egul ações, mul t as e pr essões ext er nas; econô mi cos, quando vi suali za m oport uni dades co mpeti ti vas co m a pr eser vação a mbi ent al e o t er cei r o vet or que se r ef er e a f at or es de consci enti zação a mbi ent al (r esponsabili dade soci al e éti ca), r essal t a que quando est e úl ti mo vet or é i ncor por ado e m suas estr at égi as, o é de f or ma pr ó- ati va.

Lerí pi o ( 2001) ci t a que exi st em doi s ti pos de pr essões que são exer ci das sobr e as or gani zações pr oduti vas i ndustri ais, i ndut or as de mudanças no t r at o da vari ável a mbi ent al pel o set or. Pr essões per ceptí vei s são aquel as que af et a m di r et ament e as or gani zações e port ant o são pri orit ári as e estr at égi cas dent r o de seu pl anej ament o, t ai s com: ( co mpetiti vi dade, saúde e segur ança no t r abal ho, l egi sl ação,

f or necedor es, cli ent es e opi ni ão públi ca). Já as pr essões não per ceptí vei s são aquel as que não são ( ou não er a m) t r at adas co mo pri ori dades, e mbor a t a mbé m af et e m di r et ament e a or gani zação ou as par t es i nt er essadas, ( bi odi ver si dade, ef ei t o est uf a, r esí duos i ndust ri ai s, r edução de r ecursos nat ur ai s, et c.).

Dozol ( 2002, p. 29) afirma que:

a evol ução no t r at a ment o da quest ão a mbi ent al t em si do decorr ent e das pr essões sof ri das pel as empr esas e pel os gover nos par a buscar u m novo par adi g ma de desenvol vi ment o, moti vados pel os consu mi dor es, pel o senti ment o de ci dadani a , pel a noção de peri go que o at ual model o est á a despert ar não só nos ci enti st as e milit ant es ecol ógi cos mas na pr ópri a popul ação.

Dar oi t ( 1999) concl ui que as e mpr esas pr essi onadas pel as exi gênci as da soci edade e de u m mer cado gl obali zado i ntegr a m a vari ável a mbi ent al às deci sões estr at égi cas na busca de i ncr e ment os de quali dade e pr oduti vi dade.

Movi das pel as exi gênci as do mer cado e pr essões soci ai s que i nf l uenci a m a i mage m ext er na, al gumas e mpr esas t e m utili zado a r et óri ca do desenvol vi ment o sust ent ável , mudando f or mas de ger enci ar os i mpact os a mbi ent ai s, buscando a eco- efi ci ênci a e a adoção de t ecnol ogi as li mpas (MARI NHO, 2001).

Val l e ( 1996) afi r ma que a adoção de um ti po de post ur a, baseada na r esponsabili dade soli dári a, co meça a r el egar a u m segundo pl ano as pr eocupações co m mul t as e aut uações, que vão sendo substit uí das por u m mai or cui dado co m a i mage m da e mpr esa.

Ki nl aw ( 1997, p. 16), sust ent a que as e mpr esas que adot ar a m est a nova atit ude, “ aceit ar am a r esponsabili dade a mbi ent al co mo u ma condi ção do pr ossegui ment o de suas oper ações e competiti vi dade.”

Fi gur a 7 – Rel aci ona ment o ext er no da empr esa Font e: Vall e ( 1996 p. 57)

Ent r et ant o, o concei to de sust ent abili dade nas or gani zações pr oduti vas é abor dado de f or ma di ver sa pel os dif er ent es aut or es:

Sachs ( 1993), defi ne ci nco di mensões da sust ent abili dade que deve m ser l evadas e m cont a por t odo o pr ocesso de o pl anej a ment o que al mej e ser sust ent ável :

a sust ent abili dade soci al : que se ent ende co mo a cri ação de um pr ocesso de desenvol vi ment o sust ent ado por u ma ci vili zação co m mai or eqüi dade na di stri bui ção de r enda e de bens, de modo a r eduzi r o abi s mo ent r e os padr ões de vi da dos ri cos e dos pobr es;

a sust ent abili dade econô mi ca: que deve ser al cançada at r avés do ger enci a ment o e al ocação mai s ef i ci ent es dos r ecur sos e de u m fl uxo const ant e de i nvesti ment os públi cos e pri vados;

CONT ROL E

AMBI ENTAL MERCADO

TECNOL OGI A SOCI EDADE

ESTÍ MUL OS E PENALI DADES