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CAPÍ TULO

ESTÍ MUL OS E PENALI DADES SOBRE PRODUT OS

EMPRESA - LEI S - NORMAS - TRADI ÇÃO CULTURAL - SUSTENTABI LI DADE -I MAGE M - QUALI DADE - SEGURANÇA - CONFI ANÇA EXI GÊNCI A DE QUALI DADE DE VI DA - COMPETI TI VI DADE - PREÇO - QUALI DADE

- RECURSOS X SOL UÇÕES - DESEJ OS DO CONSUMI DOR - LEGI SLAÇÃO DE DEFESA DO CONSUMI DOR - AÇÕES DOS CONCORRENTES -I MPOSI ÇÕES - RESTRI ÇÕES - CONTROLES - TECNOL OGI AS COMERCI AI S - DESENVOL VI MENT O TECNOL ÓGI CO AÇÕES / PRESSÕES I NTERAÇÕES

a sust ent abili dade ecol ógi ca: que pode ser al cançada at r avés do au ment o da capaci dade de utili zação dos r ecur sos, li mitação do consu mo de co mbustí vei s f óssei s e de out r os r ecur sos e pr odut os que são f acil ment e esgot ávei s, r edução da ger ação de r esí duos e de pol ui ção, atr avés da conser vação de ener gi a, de r ecur sos e da r eci cl age m;

a sust ent abili dade espaci al: que deve ser di ri gi da par a a obt enção de u ma confi gur ação r ur al - ur bana mai s equili br ada e u ma mel hor di stri bui ção t errit ori al dos assent a ment os humanos e das ati vi dades econô mi cas;

a sust ent abili dade cul t ur al: i ncl ui ndo a pr ocur a por r aí zes endógenas de pr ocessos de moder ni zação e de si st emas agrí col as i nt egr ados, que f acilit em a ger ação de sol uções específi cas par a o l ocal , o ecossi st ema, a cul t ur a e a ár ea.

Lerí pi o ( 2001, p. 18) afir ma que:

[...] no que di z r espei t o à pr ot eção do mei o a mbi ent e, mui t o se t e m usado a expr essão sust ent ável quando se quer r ef eri r a u m c onj unt o de car act erí sti cas desej ávei s sob vári os aspect os. O pri nci pal f at or moti vaci onal par a as e mpr esas mudar e m sua per cepção a r espei t o de r esí duos é a busca da Sust ent abili dade do Negóci o.

Lerí pi o ( 2001, p. 19) , f az u ma i nt er pr et ação li vr e das ci nco di mensões apr esent adas por Sachs, sob u ma óti ca e mpr esari al, est abel ecendo i ncl usi ve u ma sext a per cepção de sust ent abili dade nos negóci os:

- sust ent abili dade soci al: o negóci o t e m que ser ger ador de e mpr ego e r enda, be m co mo pr oporci onar a mel hori a da quali dade de vi da da co muni dade;

- sust ent abili dade econô mica: os negóci os t ê m que ser l ucr ati vos;

- sust ent abili dade ecol ógi ca: o negóci o t e m que est ar i nseri do de f or ma equili br ada no ecossi st e ma;

- sust ent abili dade espaci al: o negóci o t e m que utilizar r aci onal ment e os r ecur sos nat ur ai s exi st ent es e di sponí vei s;

- sust ent abili dade cul t ur al: os negóci os t ê m que ser , ent r e out r as coi sas, i ndependent es de t ecnol ogi as de pr odução i mport adas e de monopól i os de f or neci ment o.

Co mo sext a di mensão Lerí pi o ( 2001, p. 20) apont a a sust ent abili dade t empor al , segundo o aut or "i mpl í cit a nas col ocações do soci ól ogo f r ancês", e que pode ser adapt ada em t er mos de or gani zações pr oduti vas co mo: “ o negóci o pode ser manti do ao l ongo do t e mpo, se m r estri ções ou escassez de i nsu mos e mat éri as pri mas.”

Mari nho ( 2001) di z que Wel f or d ( 1996) enu mer a o que el e consi der a el e ment os chave da sust ent abili dade, a saber:

a) equi dade ( estí mul o à parti ci pação dos i nt eressados e pr opor ci onando poder de deci são aos mes mos);

b) f ut uri dade ( pr ecaução e uso consci ent e dos recur sos); c) pr eser vação da bi odi ver si dade,

d) r espei t o aos di r eit os hu manos;

e) i ncor por ação do conceit o de ci cl o de vi da e r esponsabili dade sobr e os pr odut os. Zador sky ( 2001, p. 3) afir ma que “ a experiênci a mundi al t est emunha que a pri nci pal t endênci a par a a manut enção de u m desenvol vi ment o i ndustri al sust ent ável , é o desenvol vi ment o de r egi ões i ndustri ai s baseadas e m pr ocessos t ecnol ógi cos e equi pament os de bai xo desper dí ci o”.

3. 2. 1 Abor dage m tradi ci onal x abor dage m consci ent e ou l ógi ca

At ual ment e na busca de u ma mel hor abor dage m da vari ável a mbi ent al,, mui t as or gani zações utili zam pr áti cas que absol ut ament e não evi denci a m pr oati vi dade e m r el ação à quest ão, ou mai s estrit ament e não se enquadr a m e m pr áti cas sust ent ávei s co mo defi ni do aci ma. É f ácil const at ar que no mei o i ndustri al, a abor dage m de “fi m de t ubo” ai nda é utili zada na mai or part e dos casos. Est a abor dage m t e m por pri ncí pi o a r eati vi dade a padr ões, r egul a ment ações e l ei s, co m o tr at ament o ou di sposi ção dos efl uent es l í qui dos, e mi ssões gasosas e r esí duos sóli dos, post eri or ment e à sua ger ação no pr ocesso pr oduti vo. Ki nl aw ( 1997) ci t a que li xo e pol ui ção u ma vez pr oduzi dos não desapar ece m, apenas muda m de f or ma ou l ugar. Oli vei r a Fil ho ( 2001), ci t ando Pnu ma ( 1993) di z que quando se utili za m t ecnol ogi as do ti po fi m de t ubo, e m u m pr ocesso i ndustri al, os i mpact os se r eduze m i medi at ament e, por é m os aspect os que os ger ar a m conti nua m exi sti ndo, poi s não houve pr evenção e si m u ma ação pali ati va, de car át er corr eti vo, el evando os cust os soci ai s e pri vados. Gonçal ves ( 1998, p. 2), afir ma que “ as t ecnol ogi as end- of- pi pe (fi m de t ubo) tr ansf ere m cust os di r et ament e par a o pr odut o, sej a pel a adoção de

acessóri os que os t or ne m menos pol uent es, sej a pel o r epasse do cust o de mi ni mização dos r ej eitos do seu pr ocesso produti vo.”

A utili zação de t ecnol ogi as de fi m de t ubo, e mbor a r esponda às pr essões r egul ament ar es, não cont e mpl a a busca por u ma r el ação equili br ada ent r e a i ndústri a e o mei o a mbi ent e, u ma vez que não muda fil osofi ca ment e os padr ões de utili zação dos mei os nat ur ai s, sej am el es nos i nput s utili zados ( ener gi a não r enovável , i nsu mos e mat éri as pri mas pot enci al ment e pol ui dor es, desper dí ci os), ou nos out put s ger ados e l ançados no mei o ( pr odut os não r eci cl ávei s, ou co m vi da curt a, excesso de e mbal agens, r esí duos de pr ocesso).

Fi gur a 8 - Mudanças na e mpr esa atr avés da consci enti zação a mbi ent al. Font e: Vall e ( 1996, p. 17)

A- Assegur ar l ucr o tr ansf eri ndo i nefi ci ênci as par a o pr eço do pr odut o

ABORDAGE M