• Nenhum resultado encontrado

No presente trabalho foram abordados os aspectos biojurídicos da cessão temporária de útero, iniciando pelo capítulo de apresentação sobre os diversos métodos de reprodução humana assistida, foram demonstradas as regulamentações sobre o tema, desde a Constituição Federal do Brasil de 1988 até os Provimentos e Resoluções que asseguram os direitos aos que recorrem às técnicas, com foco na cessão temporária de útero. Além disso, foram analisados quem são as pessoas que estão inclusas no rol de autorização para uso dessa modalidade de procedimentos, também foram examinados os possíveis conflitos de filiação que podem surgir diante do uso da técnica e, para isso, foram usados jurisprudências a fim de pesquisar sobre como o Judiciário está solucionando as demandas que chegam.

Foi observado que a falta de legislação deixa o tema com lacunas em certos aspectos, principalmente daqueles decorrente de filiação, uma vez que os dispositivos não suprem essa obscuridade. Apesar dos inúmeros Projetos de Lei que tramitam pelo Congresso Nacional, nenhum foi aprovado até agora, ou seja, desde que as técnicas começaram a ser utilizadas, só foram normatizadas por Resoluções do Conselho Federal de Medicina, as quais só têm obrigatoriedade perante a classe médica, mas não ao Judiciário, e por uso da analogia em legislações que têm similaridades com as técnicas de reprodução assistida ou quando a Lei tem dispositivos que interessam ao assunto.

Em tópico próprio, houve a exposição da autorização da Resolução 2.198/2017 do CFM para que casais homossexuais e pessoas solteiras tivessem acesso ao procedimento de cessão temporária de útero, sobretudo, depois da reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal da união homoafetiva, depois do julgamento da ADI e ADPF, dando-lhes maior segurança jurídica para seus direitos civis, em especial, os de ordem de Direito de Família.

Foi demonstrado que, no Código Civil de 2002, há a presunção de paternidade na constância do casamento quando há o uso das técnicas, inclusive, em caso de inseminação heteróloga quando houver autorização do marido.

No entanto, em relação à presunção de maternidade, foi apresentado a teoria de que essa se dá pelo parto, o que caracteriza um obstáculo ao procedimento de cessão temporária de útero, uma vez que aquela que será a gestante não será a mãe; Além disso, também teria a situação de pessoas solteiras e casais homossexuais, no qual não é certo ter o nome da gestante na certidão de nascimento. O registro de nascimento da criança

pela pessoa ou casal idealizador se tornou mais complexo depois que a Declaração de Nascido Vivo fora considerado documento oficial do recém-nascido, pois há conflito direto entre o nome da parturiente constado na Declaração e o nome daqueles que registrarão em cartório, uma vez que seria necessário retirar o nome da parturiente.

Diante disso, o Provimento nº 63/2017 determinou que é possível o registro da criança em nome dos pais idealizadores, desde que apresentados documentos que comprovassem o uso do procedimento, visa à desnecessidade de buscar no judiciário a autorização de para o registro e veda ao escrivão que negue esse registro sem justa causa.

O estudo tinha como objetivosfalar das leis que normatizam a cessão temporária de útero no contexto brasileiro, passando pelas situações autorizadas a usarem desse procedimento. Além desse, conceituar os tipos de maternidades que existem em decorrência da técnica e explicar os motivos dos conflitos nesses aspectos. Ademais, foi abordado a possibilidade de contrato oneroso para a relação jurídica dos envolvidos e, por fim, apresentar as decisões jurisprudencial acerca das demandas que chegam ao judiciário e observar se há discrepância entre essas e o que a Resolução propõe.

Com relação ao primeiro objetivo, foi alcançado ao apresentar os dispositivos constitucionais que dão direitos àqueles que desejam formar família em buscar auxílio da biotecnologia para conseguirem alcançar as suas vontades, respeitando-se os princípios da Constituição Federal com relação ao direito de Família. Além do mais, com a Lei de Transplante, foi demonstrado ser feita uma interpretação extensiva à cessão temporária de útero por fazer parte do corpo humano e não poder ser disponibilizado de outra forma que não gratuita, apesar de opiniões divergentes entre alguns autores, que entendem que a essa cessão está fora do modelo de transplante. Também foi falada da Lei do Planejamento Familiar que, assim como a Constituição Federal, dá segurança jurídica aos interessados a buscarem a ajuda dos métodos. Além disso, foi verificado ponto a ponto da Resolução que está prevista essa modalidade de reprodução e a quem é permitido.

Outro objetivo que foi possível apresentar a conceituação das mães que podem surgir da relação entre a gestante, a doadora de material genética e da idealizadora. Houve a compreensão de que o maior problema se dá entre a que gestará e aquela que “encomendou”, uma vez que a doadora é anônima e dificilmente entrará em conflito para ter a maternidade reconhecida.

Em decorrência desse assunto, foi proposto como objetivo também analisar os contratos que seriam formados dessa relação, principalmente os de forma onerosa.

Todavia, é um assunto que alguns trazem de forma teórica, nos quais se tem a opinião de ser possível ou não, pois o objeto do contrato ainda é confuso, se esse seria a criança ou o útero. Diante disso, a análise somente se deu por estudos de doutrinas, artigos ou teses, pois há vedação em relação ao contrato oneroso, logo não houve exemplos práticos de como isso é posto na realidade, pois quem o faz, age de maneira ilegal, não ocorreu a análise de pareceres, tampouco de jurisprudência que decidiu sobre a questão.

Com relação às demandas que chegam ao Judiciário para apreciação e julgamento, em razão da matéria ser de sigilo processual, poucas decisões se tornam públicas, logo, houve dificuldades de fazer comparações ao longo dos anos entre as decisões dos Tribunais e as mudanças das Resoluções. Contudo, foi possível perceber que, embora a Resolução do Conselho Federal de Medicina não obrigue os magistrados a seguirem as previsões, as decisões judiciais analisadas no presente trabalho demonstram que elementos obrigatórios da Resolução são considerados ao tomarem uma decisão, de forma que serve até mesmo para a fundamentação das sentenças na ausência de lei específica. Portanto, pelos casos concretos analisados não há divergência entre o entendimento jurisprudencial e o conteúdo disposto na Resolução.

Diante do exposto, conclui-se que a Constituição Federal de 1988 tutela o direito de constituir e proteger a família, assim como o Código Civil de 2002 e as leis esparsas. Por isso, as normas e aplicações jurídicas devem buscar sempre, principalmente nesses casos, resguardar o melhor interesse da criança. Embora a resolução do Conselho Federal de Medicina procura disciplinar a matéria do esclarecimento de filiação, permanece com lacunas com relação à matéria. Durante as pesquisas, também foi possível perceber que outros documentos e entendimentos também compõem o cenário para a proteção desse menor e da família. Porém, a ausência de lei que aborde sobre o assunto de modo exclusivo, de forma que estabeleça parâmetros para evitar abusos pelos envolvidos ou lacunas no direito, é prejudicial, pois não dá segurança jurídica aos que se utilizam da técnica.

REFERÊNCIAS

AMARAL, Adelino. 2017 marcou a história da reprodução assistida no Brasil. Conselho Federal de Medicina, Brasil, p. N/I, 5 fev. 2018. Disponível em: http://portal.cfm.org.br/ index.php?option=com_content&view=article&id=27422:2018-02-05-12-19-59&catid= 46. Acesso em: 5 jul. 2020.

BARBOSA, Rafaella Tortoriello et al. AVANÇOS TECNOLÓGICOS DA CRIOPRESERVAÇÃO DE OVÓCITOS. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais -, [S.I], v. 1, n. 4, p.32-35, out. 2009. Disponível em: <https://periodicos.u fjf.br/index.php/riee/article/view/23930>. Acesso em: 15 nov. 2019.

BARROS, Eliane Oliveira. Principais efeitos jurídicos da inseminação artificial heteróloga. In: BARROS, Eliane Oliveira. Aspectos Jurídicos da Inseminação Artificial Heteróloga. Orientador: Maria Helena Diniz. 2007. Dissertação (Mestrado em Direito Civil Comparado) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2007. Disponível em: <https://leto.pucsp.br/bitstream/handle/7793/1/Eliane%20Oliveira%20Barros.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2020.

BARTH, Wilmar Luiz. Engenharia genética e bioética. Revistas Eletrônicas- PUCRS, Porto Alegre, v. 35, n. 149, p. 361-391, 1 set. 2009.

BATISTOLLE, João. Bebês sob medida. In Revista Ser Médico, em debate a escolha do sexo dos bebês por métodos de reprodução assistida. Revista Ser Médico. 30ª ed., jan./fev./mar. 2015. Disponível em: < https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&i d=170>. Acesso em 06 mar. 2020.

BOYADJIAN, Beatriz. Quanto custam os tratamentos de reprodução assistida. Forbes, 27 maio 2019. Disponível em: < https://forbes.com.br/colunas/2019/05/quanto-custam-os-tratamentos-de-reproducao-assistida/>. Acesso em 10 out. 2019.

BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Noções Introdutórias. In MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 37 - 100.

BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Resolução Normativa nº 338, de 21 out. 2013. Ementa: Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 Diário Oficial da União: 22 out. 2013. Disponível em: <http://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/

content/id/31080465/do1-2013-10-22-Resolucao-normativa-rn-n-338-de-21-de-outubro-de-201331080461> Acesso em 26 fev.2020.

_______. Ascom/Anvisa. Reprodução humana assistida cresce 18, 7% em 2018. In_____(GOV). 17 jul. 2019. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/inseminacao-artificial-cresce-18-7-em2018/21 9201/pop_up?inheritRedirect=false>. Acesso em 11 nov. 2019.

_______. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 3.638 de 29 mar. 1993. Ementa:

<http://imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD30MAR1993.pdf#page=35>. Acesso em 16 maio 2020.

_______. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 3.977 de 2012. Ementa: Dispõe sobre o acesso às técnicas de preservação de gametas e Reprodução Assistida aos pacientes em idade reprodutiva submetidos a tratamento de câncer, de 30 maio 2012. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=DC5E92F 04E2BAD0FCDEDCDC5538A4D72.proposicoesWebExterno2?codteor=996949&filen ame=PL+3977/2012>. Acesso em 10 out. 2019.

_______. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 4.892, 19 dez. 2012. Ementa: Institui o Estatuto da Reprodução Assistida, para regular a aplicação e utilização das técnicas de reprodução humana assistida e seus efeitos no âmbito das relações civis sociais. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idPro posicao=564022>. Acesso em 26 fev. 2020.

_______. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 1184/2003. Ementa: Dispõe sobre a Reprodução Assistida.Brasília, 30 jun. 2003. Disponível em: <https://www.camara.leg .br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=118275>. Acesso em: 2 mar. 2020. _______. Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Disponível em: < https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=92F5CECF 1DEA8E5BDDDAC69574920DD0.node1?codteor=366599&filename=PRL+1+CCJC+ %3D%3E+PL+1184/2003>. Acesso em 16 maio 2020.

_______. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada em 05 de outubro de 1988, Brasília. Diário Oficial da União: 05 out. 1988, nº 191-A, p.1.

_______. Conselho da Justiça Federal. Enunciados. Disponível em: < https://www.cjf.j us.br/enunciados/. Acesso em 20. jul. 2020.

_______. Conselho Nacional de Justiça. Enunciados da I, II e III Jornadas e Direito da Saúde: enunciados aprovados. Disponível em: <https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream /tjmg/9560/1/ENUCIADOS%20APROVADOS%20E%20CONSOLIDADOS%20III%2 0JORNADA%20DA%20SA%C3%9ADE.%20%C3%9ALTIMA%20VERS%C3%83O .pdf>. Acesso em 11 jul. 2020.

_______. Conselho Nacional de Justiça. Provimento nº 63 de 14 nov. 2017. Ementa:

Institui modelos únicos de certidão de nascimento, de casamento e de óbito, a serem adotadas pelos ofícios de registro civil das pessoas naturais, e dispõe sobre o reconhecimento voluntário e a averbação da paternidade e maternidade socioafetiva no Livro “A” e sobre o registro de nascimento e emissão da respectiva certidão dos filhos havidos por reprodução assistida. Disponível em: <https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2 525>. Acesso em 06 jun. 2020.

_______. Decreto-Lei nº 2.848 de7 dez. 1940. Ementa: Instituiu o Código Penal. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.

_______. Lei da Biossegurança, nº 11.105 de 24 mar. 2005. Diário Oficial da União: 28 mar. 2008. Ementa: Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados. 24 mar. 2005. Disponível em: <http://

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm>. Acesso em 01 mar. 2020.

_______. Lei nº 3.071de 1º de janeiro de 1916 (Revogado). Ementa: Instituiu o Código Civil. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em 06 jun. 2020.

_______. Lei nº 9.263/1996, de 12 de janeiro de 1996. Ementa: Regula o Planejamento Familiar. Diário Oficial da União: 15 de janeiro de 1996, Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9263.htm> Acesso em 19 out 2019.

_______. Lei nº 9.656, de 3 jun. 1998. Ementa: Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l9656.htm>. Acesso em 26 de fev. 2020.

_______. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Ementa: Instituiu o Código Civil. Diário Oficial da União: 11 de janeiro de 2002, Brasília, DF.

_______. Lei nº 12.662 de 5 junho de 2012. Ementa: Assegura validade nacional à Declaração de Nascido Vivo - DNV, regula sua expedição, altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto .gov.br/CCIVIl_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12662.htm>. Acesso em 16 maio 2020. _______. Ministério de Estado e de Saúde. Regulamento do Sistema Único de Saúde nº 2.048, de 3 de setembro de 2009. Ementa: Considerando a necessidade de promover o processo de conhecimento, identificação e valorização do Sistema Único de Saúde, por meio da normatização infralegal pelo Ministério da Saúde, gestor nacional do Sistema, resolve. PORTARIA Nº 2.048, Brasília, 3 set. 2009. Disponível em: <http://bvsms.saud e.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/anexos/anexo_prt2048_03_09_2009.pdf.>. Acesso em 2 mar. 2020.

_______. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica à saúde: saúde sexual e saúde reprodutiva. nº 26, 1. ed. 2013. p. 248. (Apud Organização Mundial da Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprod utiva.pdf>. Acesso em 09 jul. 2020.

_______; Ministério da Saúde; Ministério da Educação. Orientações Gerais sobre as ações de Direitos Sexual e Direito Reprodutivo e Prevenção das IST/AIDS e Hepatites Virais no Programa Saúde na Escola.Disponível em: <http://189.28.128 .100/dab/docs/portaldab/documentos/pse/orientacao_geral_dsdr_ists_e_aids.pdf>.Acess o em: 15 nov. 2019.

_______. Senado Federa. Projeto de Lei nº 90, 24 fev. 1999. Ementa: Dispõe sobre a Reprodução Assistida. Disponível em: < https://www25.senado.leg.br/web/atividade/ma terias/-/materia/1304>. Acesso em: 04 mar. 2020.

_______. SisEmbrio. 12º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões. In_____(GOV). 2018. p. 5. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/4 048533/4994015/12%C2%BA+Relat%C3%B3rio+do+Sistema+Nacional+de+Produ% C3%A7%C3%A3o+de+Embri%C3%B5es+-+SisEmbrio.pdf/29f37c42-803d-4fe9-8f 16-cf6cfc70f40e>. Acesso em 11 nov. 2019.

_______. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.608.005 – SC (2016/01607-4). 21 de maio de 2019. Lex: jurisprudência do STJ. Disponível em: <https://ww2.stj.jus .br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1823898&nu m_registro=201601607664&data=20190521&formato=PDF.>Acesso em: 10 de abr. 2020.

_______. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.692.179- SP. Brasília, 05 dez. 2017, Diário Oficial Eletrônico em 15 dez. 2017. Lex: jurisprudência do STJ. Disponível em: <https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/532988949/recurso-especial-resp-1692179-sp-2017-0203592-6/inteiro-teor-532988964>. Acesso em 26 fev. 2020. _______. Superior Tribunal de Justiça, 3º Turma. Recurso Especial nº 1.608.005/SC. Brasília, DF, 14 maio 2019. Diário da Justiça Eletrônico em 21 maio 2019. Lex:

jurisprudência STJ. Disponível em: < https://ww2.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletron ica/stj-revista-eletronica-2019_255_2_capTerceiraTurma.pdf> Acesso em 06 mar. 2020 _______. Superior Tribunal de Justiça. 3º Turma. Recurso Especial nº 1.815.796 – RJ, 20 de maio de 2020. Diário da Justiça Eletrônico: 09 de junho de 2020. Lex: jurisprudência STJ. Disponível em: <https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?comp onente=ATC&sequencial=108444743&num_registro=201901504401&data=20200609 &tipo=91&formato=PDF>. Acesso em 29 jul. 2020.

_______. Supremo Tribunal Federal. ADI nº 3510. Brasília, 29 maio 2008. Diário da Justiça Eletrônico-096, 28 maio 2008. Lex: jurisprudência STF. Disponível em: < http:// www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28ADI%2ESCLA% 2E+E+3510%2ENUME%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/yctd5h3 k>. Acesso em: 19 jul. 2020.

_______. Supremo Tribunal Federal. ADPF 54. Lex: jurisprudência SFT. 11 abr. 2012. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticianoticiastf/anexo/adpf54.pdf>. Acesso em 06 mar. 2020.

BRASÍLIA. Conselho Federal de Medicina (CFM). Parecer nº 50/2003, 07 dez. 2003.

Ementa: Não é permitida a utilização de técnica de separação de espermatozóides com finalidade de escolha de sexo, a menos que hajam indicações específicas relacionadas e transmissão de doenças genéticas relacionadas ao sexo. Disponível em: <https://portal. cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=985:&catid=3>. Acesso em 15 jul. 2020.

_______. Resolução CFM nº 1.957 (Revogada pela Resolução CFM nº 2013 de 16 abr. 2013). Ementa: Adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida. Diário Oficial da União: 06 jan. 2011, Seção I, p. 79. Disponível em: < https://w ww.legisweb.com.br/legislacao/?id=112446>. Acesso em 26 fev. 2020.

_______. Resolução CFM nº 2.013 (Revogada pela Resolução CFM nº 2.121 de 24 set. 2015). Ementa: Adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida. Diário Oficial da União: 09 maio 2013, Seção I, p. 119. Disponível em: < https:/ /portal.cfm.org.br/images/PDF/resoluocfm%202013.2013.pdf>. Acesso em 26 fev. 2020. _______. Resolução CFM nº 2.168. Ementa: Adota as normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida. Diário Oficial da União: 10 nov. 2017, Seção I, p.

73. Disponível em: < https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resoluções/BR/2017/ 2168> Acesso em 07 out. 2019.

BRUNA, Maria Helena Varella. Incompatibilidade sanguínea. In Drauzio Varella, doenças e sintomas, [20--], [S.I]. Disponível em: < https://drauziovarella.uol.com.br/doe ncas-e-sintomas/incompatibilidadesanguinea/#:~:text=Eritroblastose%20fetal%20%C3 %A9%20uma%20doen%C3%A7a,e%20o%20do%20feto%2C%20positivo.>Acesso em 14 jul. 2020.

BULOS, Uadi Lammêgo. Capítulo 12-Princípios Fundamentais. Curso de Direito Constitucional. 10ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. cap. 12, p. 505-525.

CANAL PRÓ-CRIAR. Criopreservação de óvulos. Pró- Criar medicina reprodutiva.

[20-]. Disponível em: <https://www.procriar.com.br/criopreservacao>. Acesso em 11 jul. 2020.

CARVALHO, Eduardo. Número de fertilizações mais que dobra no Brasil em quatro anos. G1. 23 maio 2015. disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015 /05/numero-de-fertilizacoes-vitro-mais-que-dobra-no-brasil-em-quatro-anos.html>. Acesso em 11 nov. 2019

CONFINA MEDIA. Primeiro bebé-proveta do mundo faz 40 anos. Confina Media. Lisboa, 24 jul. 2018. Disponível em: <https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/primeiro -bebe-proveta-do-mundo-faz-40-anos>. Acesso em 18 jun. 2020.

CHEDID, Silvana. LOUISE BROWN. Chedid Grieco: medicina reprodutiva. São Paulo, 25 jul. 2018. Disponível em: <https://chedidgrieco.com.br/blog/louise-brown/>. Acesso em: 5 jul. 2020.

CLÍNICA FERTIVIE Injeção Intracitoplasmática dos Espermatozoides. São Paulo, [201-]. Disponível em: < http://fertivie.com.br/injecao-intracitoplasmatica-dosespermat ozoides-icsi/>. Acesso em 15 nov. 2019.

CORLETA, Helena von Eye; FRANJDLICH, Renato. Gestação após os 35. In______. Disponível em: <https://www.abcdasaude.com.br/ginecologia-e-obstetricia/gestacaoapo s-os-35-anos>. Acesso em 15 nov. 2019.

CORRÊA, Marilena V. Novas tecnologias reprodutivas: doação de óvulos. O que pode ser novo nesse campo? Caderno Saúde Pública. vol. 6, nº.3, Rio de Janeiro, jun./set. 2000. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2000000300 036&script=sci_arttext>. Acesso em 15 nov. 2019.

DANTAS, Ana Carolina Lessa. Sub-rogação de útero: entre a esperança e a exploração. In Publica Direito, artigos. Disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/artigos/ ?cod=9c2eb29b86c2f787>. Acesso em 04 ago. 2020.

DANTAS, Eduardo; CHAVES, Marianna. Aspectos Jurídicos da Reprodução