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Após análise dos quarenta e dois precedentes à luz do marco teórico escolhido, conclui-se:

1. As rationes decidendi de 41 dos 42 precedentes apresentam, com clareza, repercussão geral. Na maioria dos casos a existência de repercussão geral consiste na existência de questões relevantes do ponto de vista jurídico. Em um dos precedentes (tema 54, RE 593443/SP) nem mesmo se verifica a existência de repercussão geral, uma vez que guarda respeito apenas às partes interessadas naquele processo.

2. Em raros casos se observa justificação racional acerca da admissibilidade do recurso extraordinário, à luz da repercussão geral, prevalecendo, portanto, uma subjetividade desmedida na escolha do que caracteriza ou não repercussão geral em matéria criminal. Desse modo, esse é um ponto que deve ser aperfeiçoado nas motivações judiciais para tornar claro ao jurisdicionado as razões objetivas pelas quais o seu recurso extraordinário criminal é admitido ou não pelo instituto da repercussão geral.

3. Apenas a ratio decidendi de 4 dos 42 precedentes analisados correspondem às características de um sistema de justiça responsivo, segundo Nonet/Selznick, nos quais também foi constatada inovação, nos termos do artigo 2º, inciso IV, da Lei 10973/2004 (tema 113, RE 583523/RS; tema 184, RE 593727/MG; tema 280, RE 603616/GO; tema 423, RE 641320/RS).

4. O precedente RE 641320/RS (tema 423) é paradigmático para demonstrar a responsividade do sistema de justiça no âmbito do Supremo Tribunal Federal, em sede de julgamento de mérito de repercussão geral, pois (i) o Ministro Relator do caso (Gilmar Mendes) convocou audiência pública para ouvir 28 pessoas -- especialistas de áreas distintas -- sobre o tema; (ii) o Ministro Relator admitiu a presença de amici curiae na causa; (iii) as rationes decidendi veiculadas no acórdão apresentaram um viés político criminal relacionado ao contexto do caso sub iudice, normativo constitucional, propositivo e inovador, cuja motivação levou em consideração a palavra dos especialistas ouvidos na audiência pública, demonstrando que este precedente foi criado a partir da pluralidade de intérpretes que colaboraram com o processo; (iv) o processo foi autuado em 2011 e julgado no ano de 2016, porém, o período de cinco anos está justificado pela

complexidade da causa, pelo modo que o Ministro Relator conduziu o processo e confeccionou o seu voto.

5. A partir da análise do precedente RE 641320/RS (tema 423), que revela inovação, ação estruturante e gestão penal, e para o fim de acompanhamento de impacto e resultado do precedente depois da sua publicação, é possível propor a inclusão dois indicadores para a análise dos processos à luz da Resolução CNJ 333/2020: (i) quantos presos estão cumprindo a pena em regime semiaberto; e, (ii) quantos estabelecimentos prisionais existem para o cumprimento da pena em regime semiaberto; para, então, atingir-se a quantidade de presos acima do número de vagas disponibilizadas pelo Estado para o cumprimento da pena em regime semiaberto no estabelecimento adequado. O monitoramento dos indicadores de impacto resultado dessa decisão pode ser realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, a partir do envio mensal de relatório atualizado pelos Tribunais Estaduais e Regionais, em harmonia com a avaliação interna e transparência visada pela inclusão da Agenda 2030 no Poder Judiciário e no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

6. Em vários precedentes ocorreu apenas a reafirmação de jurisprudência do STF, com o objetivo de somente chancelar um entendimento pretérito com a marca

“repercussão geral”, sem, contudo, atribuir uma ideia propositiva nas rationes decidendi, o que revela a tendência conservadora da Corte Suprema no julgamento dos casos criminais, com repercussão geral, entre os anos de 2007-2020.

7. Em raros casos se verificou um julgamento de mérito que apresenta soluções jurisdicionais realmente preocupadas com o contexto em que se dirige o comando normativo e a tese estabelecida pela Corte Suprema. À luz dos conceitos e regramentos do instituto da repercussão geral, almeja-se que as decisões em sede de recurso extraordinário com repercussão geral não resolvam apenas um conflito inter partes ou que traduzam apenas a mera reafirmação da jurisprudência da Suprema Corte, e sim que sejam responsivas, que atinjam soluções válidas e significativas para o contexto social coletivo. Afinal, as rationes decidendi das teses de repercussão geral em matéria criminal, pela via da jurisdição constitucional, devem garantir responsividade qualitativa em abrangência nacional.

8. Em apenas 5 casos a Corte Suprema, em harmonia com o princípio da colaboração no processo, valeu-se de audiências públicas e da participação de amici curiae para auxiliar na compreensão do contexto real e de temas específicos em matéria jurídico-penal. Essa abertura se deu nos precedentes: tema 150, RE 593818/SC; tema 280, RE 603616/RO; tema 423, RE 641320/RS, tema 941, RE 972598/RS; e, tema 1041, RE 1116949.

9. Dos 5 casos em que foram admitidos amici curiae, a Defensoria Pública da União teve o maior número de admissões, em manifesta concretização do princípio da colaboração no processo junto à Corte Suprema.

10. Dos 42 precedentes, foram julgados 14 casos originários do Rio Grande do Sul; 6 casos originários de São Paulo, 5 casos originários de Minas Gerais, 4 casos originários do Paraná, 3 casos originários do Distrito Federal, 3 casos originários de Santa Catarina, 1 caso originário do Acre, 1 caso originário do Mato Grosso do Sul, 1 caso originário do Rio de Janeiro, 1 caso originário do de Rondônia, 1 caso originário do Ceará, 1 caso originário de Goiás e 1 caso originário do Amazonas. Nenhum dos 42 precedentes foi originário dos Estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.

11. Dos 42 precedentes, por relator: 9 foram de relatoria do Ministro Marco Aurélio; 8 foram de relatoria do Ministro Gilmar Mendes; 6 foram de relatoria do Ministro Cezar Peluso; 5 foram de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski; 5 foram de relatoria do Ministro Luiz Fux; 3 foram de relatoria do Ministro Dias Toffoli; 3 foram de relatoria do Ministro Roberto Barroso; 2 foram de relatoria do Ministro Teori Zavascki; e, 1 foi relatoria do Ministro Edson Fachin.

12. Nenhum dos 42 precedentes teve como relatora uma Ministra mulher.

Nesse período a Corte contou com a Ministra Ellen Gracie, com a Ministra Cármen Lúcia e com a Ministra Rosa Weber.

13. Nenhum dos 42 precedentes teve como relator o Ministro Celso de Mello, decano do órgão Plenário do Supremo Tribunal Federal durante todo o período pesquisado (2007-2020).

14. Dos 42 precedentes, por ramo do direito: 23 foram classificados como de Direito Processual Penal; 18 foram classificados como de Direito Penal e 1 foi classificado como de Direito Processual Penal Militar.

15. Dos 42 precedentes, por classe processual: 35 foram admitidos diretamente como recurso extraordinário e 7 deles foram admitidos após a interposição de agravo.

Vale dizer, em 7 casos de extrema relevância que foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal em sede de repercussão geral, os Presidentes ou Vice-Presidentes dos Tribunais inferiores inadmitiram os recursos extraordinários.

16. Dos 42 precedentes, por parte autora do recurso extraordinário: apenas 10 foram interpostos por advogados particulares.

17. Dos 42 precedentes, 32 casos julgados pelo Supremo Tribunal Federal decorreram de interposição de recurso extraordinário por instituições públicas (e.g., Ministério Público Federal, Ministério Público dos Estados, Defensoria Pública da União, Defensoria Pública dos Estados), o que revela uma predisposição dos Ministros em admitir as teses advindas de agentes públicos.

18. Dos 42 precedentes, por data de autuação e data de julgamento: 15 foram julgados no mesmo ano; 5 em até 2 anos; 5 em até 3 anos; 5 em até 5 anos; 11 em até 10 anos; e, 1 acima de 10 anos.

19. Dos 42 precedentes, 26 estão em harmonia com o princípio da duração razoável do processo e 16 não estão em harmonia com o este princípio.

20. Dos 42 precedentes, apenas 3 já foram autuados com a indexação ODS da Agenda 2030: tema 486 com o ODS3; tema 907 com o ODS 16; e tema 1041 com o ODS 16.

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