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Além disso, é valido esclarecer que, no Brasil, a abertura econômica ocorrida a partir dos anos 1990 foi acompanhada de reformas econômicas estruturais, a compreender programas amplos de desregulamentação econômica e de privatização, expõem Chu e Wood (2008), que salientam que o processo também provocou um aumento dos investimentos estrangeiros no país e levou as empresas locais a buscarem iniciativas de consolidação (por meio de processos de fusão e aquisição) e a implementação de programas de atualização tecnológica e de modernização da gestão.

Para os autores, tal processo foi ainda acompanhado pelo aumento do fluxo de profissionais expatriados (do exterior para o Brasil e do Brasil para o exterior) e pela difusão de novas práticas de gestão disseminadas pela mídia de negócios, pelas empresas de consultoria e pelas escolas de gestão. De forma geral, Chu e Wood analisam que o país se mostrou receptivo à importação de novas práticas de gestão, que

foram adaptadas e adotadas. “[...] Para os gestores locais, o desafio que se colocou foi responder às pressões pela adoção dessas práticas internacionais e, simultaneamente, respeitar as peculiaridades culturais e institucionais locais [...]” (CHU e WOOD, 2008, p. 970-971).

Seguindo esta linha de raciocínio, os autores passam a refletir sobre a cultura nacional brasileira, por eles compreendida como de elevada distância de poder, com comportamentos mais coletivistas do que individualistas e com alta necessidade de evitar incertezas. Para Chu e Wood, seria também uma cultura levemente inclinada a valores femininos, com baixa orientação à performance, orientação ao curto prazo e policrônica (Kabasal e Bodur, 2004; Hofstede, 1997, 2001 apud CHU e WOOD, 2008, p. 972).

Convenientemente, os autores definiram alguns traços essenciais e centrais da cultura organizacional brasileira, que julgamos relevantes para o entendimento do sujeito estudado na presente pesquisa, o empresariado calçadista paulista.

Um dos traços especificados por Chu e Wood é o “jeitinho”, que resume a desigualdade de poder e hierarquia, flexibilidade, plasticidade, personalismo, formalismo (CHU e WOOD, 2008, p. 972-974). Neste sentido, os autores afirmam que a orientação para ação e planejamento organizacional é reduzida, assim como o tempo é gerido com ineficiência e a orientação predominante é para o curto prazo. Outro traço evidenciado é o autoritarismo — excesso de respeito e submissão à figura de um detentor de algum tipo de poder. Adicionalmente, os autores afirmam que o Brasil é visto como um país cujos indivíduos e organizações apresentam frequentemente comportamentos cordiais, ou seja, comportamentos permeados pela aparência afetiva, mas não necessariamente sinceros ou profundos. “[...] Traduz-se na reduzida capacidade de dizer ‘não’ [...]” (Costa, 1997 apud CHU e WOOD, 2008, p. 974-975).

Além disso, segundo Chu e Wood, a busca por inserção e participação na economia mundial introduziu ao contexto de gestão local referências, modelos e práticas de gestão estrangeiros que impactaram a cultura organizacional brasileira e a forma como a gestão passou a ser feita no país. Esses referenciais e modelos estrangeiros permearam as organizações misturando-se e fundindo-se com os valores, práticas e ferramentais originariamente brasileiros. O contexto de gestão local foi, portanto, nas últimas décadas, fortemente exposto a referenciais estrangeiros de gestão que permearam e influenciaram a prática da gestão no país (Caldas, 1997 apud CHU e WOOD, 2008, p. 975).

Com estas observações Chu e Wood (2008) concluíram que a comparação entre os estudos anteriores sobre cultura organizacional brasileira e os resultados do presente estudo revelou um quadro híbrido, típico de um período de transição, e caracterizado pela convivência entre traços culturais pré-globalização e pós-globalização.

Nesta configuração econômica internacional, Arraes (2010) considera que o Brasil não sabia propriamente como tirar vantagem das oportunidades disponíveis, indo ao encontro do que Chu e Wood (2008) defendem em seus argumentos por nós expostos. Segundo Arraes (2010), do início de 1997 ao final de 1999, o Brasil pôde financiar a maior parte dos seus déficits em conta corrente para a chegada de US$100 bilhões do FDI - Foreign Direct Investment. Dando continuidade a esta questão, Arraes considera que uma das consequências para a indústria local foi a de se adaptar a novos padrões de produção. Sem estes novos padrões não teria sido possível criar uma concorrência interna.

A reboque das informações anteriores, Arraes (2010) comenta que existem, basicamente, dois efeitos prejudiciais para as empresas nacionais relacionados às altas taxas de juros:

[...] the difficulty of raising capital, thus hampering the decisionmaking

process and the expansion of activities, and the over-valuing of the local currency that prevents the increase of exports, especially in the industrial sector. Well-established traditional sectors of Brazilian industry such as textiles and shoe production have suffered due to the over-valued currency. Even the sectors that were relatively advanced in terms of technology, such as the automobile or chemical industries, have not been able to compete […] (ARRAES, 2010, p. 204)8.

O autor também aborda a questão das cotas de imposto aplicadas sobre os produtos de exportação. Segundo ele, o setor empresarial reclama cada vez mais sobre tais cotas, que consequentemente reduz a competitividade em vários mercados, especialmente os de países em desenvolvimento. Por isso, Arraes (2010) salienta que uma das maneiras de reduzir a vulnerabilidade seria o contínuo investimento em aprimoramento tecnológico, o desenvolvimento de infraestrutura, capacitação e qualificação de mão de obra, permitindo assim a produtividade para aumentar e garantir as condições necessárias para competir de forma justa nos mercados globais.

8 Tradução: [...] a dificuldade de levantar capital, o que dificulta o processo de tomada de decisão e à expansão das atividades, e o excesso de valorização da moeda local, que impede o aumento das exportações, especialmente no setor industrial. Bem estabelecidos, setores tradicionais da indústria brasileira, como têxteis e de produção de calçados sofreram devido à moeda sobrevalorizada. Mesmo os setores que foram relativamente avançados, em termos de tecnologia, como a indústria automobilística ou química, não têm sido capazes de competir [...] (ARRAES, 2010, p. 204).

Não é à toa que desde o início da década de 1990, as empresas brasileiras foram expostas aos padrões de competitividade internacional como as barreiras alfandegárias e não-alfandegárias, gradualmente eliminadas, como expõe o autor.

[…] During this time, it has been found that many of these firms were not

capable of entering the global market insertion because of their technological and managerial backwardness when compared to the similar ones of the North Atlantic axis and China. Two basic means of renovation would ensure the country’s international presence: exports (considering the abundance of raw materials and low labor costs) and foreign direct investments, when profiting from sophisticated technology, highly qualified labor, the country’s own financial resources or the capacity of obtaining them, and from a trademark or a special product […] (ARRAES, 2010, p.212)9.

Por fim, Arraes faz uma avaliação de como o Brasil poderá se tornar mais “visível” nos próximos 20 anos:

[…] First, compared to the Unites States, Germany, China, France or Great

Britain, Brazil would have a specific advantage more concentrated in access to raw materials than in terms of methods of production and technology generation and more efficient commercialization (ARRAES, 2010, p.212)10.

Complementando as discussões feitas por Arraes (2010), analisamos a perspectiva de Matteo e Tapia (2002), que fazem um parêntese à questão da indústria metropolitana paulista, nos anos 1990. Segundo eles, neste período, ela passou por um intenso processo de transformação, que se uniu com as mudanças decorrentes das características do capitalismo contemporâneo. Matteo e Tapia explicam que houve uma reestruturação industrial, baseada em novos paradigmas de produtividade e competividade, que fazem com que a indústria da região metropolitana de São Paulo, continue sendo o fator dinâmico da indústria paulista e nacional.

Outro ponto crucial, objeto da discussão dos autores, refere-se aos impactos do processo de globalização capitalista na dinâmica inter-regional brasileira, incluindo-se as mudanças em curso no núcleo industrial mais dinâmico, no estado de São Paulo.

Não foi por acaso que a implementação de reformas estruturais e a revisão do

9 Tradução: [...] Durante este tempo, verificou-se que muitas dessas empresas não foram capazes de entrar na inserção no mercado global por causa do seu atraso tecnológico e de gestão, quando comparado com os similares do Atlântico Norte e eixo China. Dois meios básicos de renovação seria garantir a presença internacional do país: as exportações (considerando a abundância de matérias primas e os custos trabalhistas mais baixos) e os investimentos diretos estrangeiros, quando lucrando com tecnologia sofisticada, mão de obra altamente qualificada, o país de recursos financeiros próprios ou sua capacidade de obtenção, e a partir da marca ou um produto especial [...] (ARRAES, 2010, p.212).

10 Tradução: [...] Primeiro, em relação aos Estados Unites, Alemanha, China, França e Grã-Bretanha, o Brasil teria uma vantagem específica, mais concentrada no acesso às matérias-primas do que em termos de métodos de produção e tecnologia de geração e comercialização mais eficiente [...] (ARRAES, 2010, p.212).

modelo de desenvolvimento econômico e tecnológico nacional exigiram da indústria de transformação brasileira, nos últimos anos, esforços substanciais para adaptação ao novo ambiente regulatório e concorrencial, salientam Matteo e Tapia (2002). “Para a indústria paulista em particular, caracterizada pelo seu elevado grau de integração produtiva e avançado parque tecnológico instalado, o processo de ajuste deu-se de maneira mais intensa que para outras regiões do país”(MATTEO e TAPIA, 2002, p.80).

Embora as informações econômicas mais recentes apontem para a manutenção da importância da indústria paulista no cenário nacional, houve mudanças quantitativas e qualitativas que exigem um esforço de detalhamento, porque esse foi um período de mudanças organizacionais, tecnológicas e de condução da política macroeconômica, como citam os autores.

[...] Grosso modo, em termos qualitativos cresceu o peso relativo dos setores intensivos em conhecimento e tecnologia em São Paulo (muito embora longe de expressar o virtuosismo do modelo das city regions), enquanto foram os setores intensivos em mão-de-obra os que sofreram os efeitos desse processo com maior impacto. (MATTEO e TAPIA, 2002, p.80).

Conforme analisam os autores, com o respaldo das reflexões de Cano (1997), a indústria brasileira vem passando, nos últimos 30 anos, por um processo de desconcentração regional de suas atividades, diminuindo a importância do eixo Rio-São Paulo, e expandindo seus limites para outros estados da federação.

No caso do calçado, os autores citam o deslocamento para o Nordeste, como vimos anteriormente. Segundo Matteo e Tapia, no início dos anos 1990 a indústria paulista apresentava, basicamente, os mesmos níveis de produção do início da década anterior.

[...] O novo ambiente macroeconômico marcado, de um lado, por uma rápida e pouco coordenada abertura e desregulamentação e, de outro lado, pelo comportamento errático da economia, aos quais se acoplou um movimento de reestruturação produtiva, estabeleceu novos parâmetros de funcionamento para as empresas industriais, implicando a racionalização das suas estruturas e a introdução de novas formas de gestão, com fortes impactos no emprego industrial [...] (MATTEO e TAPIA, 2002, p.80).

Nos últimos anos da década de 1990, com a consolidação do processo de abertura econômica, os autores demonstram que diferentes impactos puderam ser notados. Afirmam que estabilização econômica trouxe um novo alento à atividade produtiva, especialmente nos setores produtores de bens de consumo duráveis e não- duráveis, mas também alguns segmentos passaram a sofrer acirrada concorrência com produtos importados, o que promoveu retrações na sua produção física total e,

consequentemente, refletiu-se em menores participações na estrutura produtiva paulista. Por outro lado, os autores ponderam que a concorrência interestadual por novos investimentos industriais, com a outorga de incentivos, também conhecida como guerra fiscal, vinha promovendo algumas alterações no quadro da distribuição espacial da indústria no território brasileiro.

Segundo Matteo e Tapia (2002), no grupo dos setores da indústria que sofreu perdas expressivas na sua participação estão fumo, calçados, metalurgia básica, fabricação de produtos de metal, máquinas e equipamentos, fabricação de material eletrônico, veículos automotores e móveis e indústrias diversas. Eles acrescentam que mesmo indústrias de corte tradicional, como a têxtil, foram atingidas pelas mudanças estruturais por que a indústria vem passando nos últimos anos, dando origem a setores extremamente avançados, intensivos em capital. Matteo e Tapia ponderam que em contraste com seu perfil tradicional, uma indústria intensiva em trabalho, surgiram segmentos com grande difusão tecnológica e dependentes de mão de obra qualificada e que, por isso mesmo, permanecem ativos, e não só na região metropolitana de São Paulo, mas mesmo nos países e regiões mais avançadas do mundo (MATTEO e TAPIA, 2002, p.89).

Por sua vez, os autores Hilsdorf, Rotondaro e Pires (2009), abordam a questão da indústria calçadista mundial que tem se polarizado entre dois extremos. Eles citam Costa (2002) que considera que de um lado tem-se a consolidação da China como grande exportador de calçados de baixo preço e com grande volume de produção. No outro extremo, tem-se o mercado representado pelo consumidor de maior poder aquisitivo, no qual a Itália aparece como a principal fonte fornecedora, devido principalmente à sua tradicional capacidade de criação e de design.

No Brasil, eles revelam que a indústria calçadista representa um setor importante da economia, sendo fortemente geradora de empregos e de divisas para o país, uma vez que ocupa o 11º lugar no ranking das exportações segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio – SECEX/MDIC (2006). Segundo dados por eles trazidos, a indústria calçadista de Franca sempre foi muito representativa nesse setor, especialmente no que se refere à produção de calçados masculinos, sendo formada por cerca de 760 empresas e com capacidade instalada para produzir 37 milhões de pares por ano, conforme dados do Sindicato das Indústrias de Calçados de Franca – SINDIFRANCA (2006). Entretanto, com o crescimento da indústria calçadista chinesa, a indústria francana foi e tem sido desafiada a buscar novas

fontes de vantagens competitivas que não estejam mais ligadas apenas ao baixo custo produtivo. “A opção mais natural é a busca pelo reposicionamento no mercado global com produtos mais diferenciados e de maior valor agregado, espelhado no caso italiano. Para tanto, a melhoria do desempenho do serviço ao cliente é peça fundamental” (HILSDORF, ROTONDARO e PIRES, 2009, p.233).

Prova disso é o comentário feito pelo ex-presidente do SindiFranca, Jorge Felix Donedelli acerca dos dois extremos de concorrência da indústria calçadista do Brasil.

[...] A globalização não começou aqui, atacando o nosso mercado, começou a ser nosso concorrente no exterior. Um sapato nosso, vendido na faixa de US$ 18, US$ 19, nos Estados Unidos, começaram a descobrir que tinha uma “tal” de China que vendia por US$ 14, US$ 15, US$ 10, e de repente, aquelas indústrias que pegavam pedidos de 80 a 100 mil pares de calçados, para um único cliente nos Estados Unidos, começaram a não ter mais estes pedidos. Eles começaram a ser mais raros, e descobrimos que tínhamos que fazer um sapato melhor, tipo de sapatos como os italianos. De um lado com os preços não concorríamos com a China, que era muito mais poderosa naquela época. Se fôssemos fazer um sapato melhor, concorríamos com a Itália que tinha um sapato melhor, mais famoso. Nós ficamos numa espécie de “sanduíche”, no meio destes dois grandes concorrentes. A sorte é que a Itália também deve ter sofrido coisa parecida, e começou a deixar o mercado. E, para quem produzia um sapato de altíssima qualidade, o Brasil sofreu menos. Para quem tinha um sapato popular, não aguentou a concorrência com a China [...] (Jorge Felix Donadelli, Anexo VIII, p. 5).

Neste sentido, Hilsdorf, Rotondaro e Pires concluem que os novos parâmetros de competitividade na economia globalizada fizeram com que as empresas tivessem de desenvolver novas competências para manterem-se no mercado.

[...] Uma dessas competências é o estabelecimento de vínculos mais fortes e duradouros com seus clientes e fornecedores, de forma a estabelecer uma cadeia capaz de fazer frente a esses novos parâmetros e obter vantagens para todos os seus componentes [...] (HILSDORF, ROTONDARO e PIRES, 2009, p. 242).

O gerenciamento ambiental é mais um dos temas que vem a reboque da globalização. Desde o início da década de 1990, ele se tornou uma ferramenta de competitividade. De acordo com as autoras Veigas e Fracasso (1998), isto tem ocorrido no contexto da globalização dos mercados, cujas regulamentações de comércio influenciam, de modo determinante, as vantagens competitivas ligadas à diferenciação de produto e à redução de custos. Segundo elas, as empresas que se preocupam com a melhoria de seu nível de competitividade, aumentando continuamente sua capacidade tecnológica – vista como a soma dos conhecimentos e habilidades de seus trabalhadores e gerentes – tendem a adotar gerenciamento ambiental, sugerindo a existência de vínculos entre capacidade tecnológica e gestão ambiental.

Para desenvolver esta questão, Veigas e Fracasso dedicaram-se a uma pesquisa que propôs um modelo de análise de capacidade tecnológica e de gestão de resíduos sólidos para a indústria calçadista do Vale do Sinos, maior aglomerado brasileiro de produção de calçados. As autoras afirmam que os altos índices de geração de resíduos sólidos industriais, em consequência dos elevados níveis de perda de matérias-primas no processo produtivo, são um problema econômico e ecológico para as empresas da região.

Segundo as autoras, a capacidade tecnológica está ancorada também nos conhecimentos e habilidades internos que a empresa pode gerar ou incorporar para atender exigências de competitividade impostas externamente, como no caso da gestão ambiental que é regida por preceitos como os das chamadas resoluções verdes da OMC e a série de normas ISO 14000. Como indicam as autoras, isto figura, pelo menos em princípio, como uma exigência externa ou fator sistêmico de competitividade, dependendo do desempenho em termos de capacidade tecnológica, especialmente válido para setores exportadores, que são hoje os mais visados em termos de exigências no comércio. “É o caso da indústria calçadista brasileira, em especial a do Rio Grande do Sul e, particularmente, a do Vale do Sinos, que se destaca por sua forte participação no comércio exterior do Brasil” (VEIGAS e FRACASSO, 1998, p.43).

Ao longo dos anos, porém, este desempenho vem sendo abalado devido a fatores como as políticas governamentais de câmbio e de abertura do mercado às importações, que geraram, respectivamente, defasagem nos ganhos dos exportadores e aumento da concorrência do Brasil com países asiáticos na venda do manufaturado ao exterior, conforme indicam as autoras que complementam que a crise de competitividade, especialmente da indústria calçadista, representa o estabelecimento de estratégias para novos ganhos de competitividade em busca não só da recuperação das fatias de mercado perdidas, mas da conquista de novos compradores.

1.4 Breves comentários sobre os reflexos do mundo globalizado na indústria