• Nenhum resultado encontrado

Eu vivo debaixo das roupas, pendurado em cabides, muito prazer em conhecer você, meu nome é Cabidelim e sou um monstrinho armarento e cabidento. (ORTHOF, 2004a, p. 68)

Numa noite de insônia, eu recordava as palavras de Mirian Goldenberg aos jovens pesquisadores75. No texto Carta a um jovem pesquisador, a socióloga reflete sobre as alegrias e tristezas do mundo acadêmico, além de destacar as dificuldades que muitos pesquisadores compartilham ao desenvolver pesquisas de Pós- Graduação. Ao voltar os meus olhos para porta do meu armário, estranhei ao vê-la entreaberta. Quando fui fechá-la, vi que algo pulara dele, mas a escuridão do quarto não permitiu que eu identificasse quem, ou o que, estava à minha frente.

Aproveitei a proximidade do interruptor de luz e, após iluminar o ambiente, vi quem ali estava: o monstrinho Cabidelim76. Desinibido, o monstrinho pulou em meu colo e começou a perguntar que olheiras eram aquelas no meu rosto, qual o motivo da minha cara de sono. Quis saber se eu estava triste. Antes que eu começasse a falar, Cabidelim, mais rosado do que eu, esperava e, com a sua violeta na cabeça, me abraçou com os seus braços ouvintes. Cabidelim já fora apresentado na seção Ponto de tecer pesquisa, mas precisamos rememorar que o monstrinho tem braços encravados no lugar dos ouvidos e, para ouvir melhor, ele abraça as pessoas.

Contei a Cabidelim que o que eu sentia era o oposto da tristeza, era uma grande alegria. O monstrinho pediu que lhe fizesse o obséquio de contar, de uma maneira melhorada, aquela história. Estranhei o vocabulário de Cabidelim, mas lembrei que ele era doutor pela Escola Superior de Confidências, por fim, decidi contar.

Comecei dizendo que eu estava concluindo a textualização da minha pesquisa de Mestrado, em que eu havia estudado a alegria cultural escolar em diálogos com os escritos de Sylvia Orthof, mas não sabia bem como escrever a conclusão do texto, afinal, a história de uma pesquisa pode ser contada de mil formas (ORTHOF, 1996). Como já escrevi, Cabidelim era um monstro diplomado, doutor-formadíssimo, por isso, tentando me ajudar, ele sugeriu que eu falasse sobre a minha pesquisa. Disse que tinha contatos na Escola Superior de Confidências e que falar com monstrinhos

75 Referência ao livro Noites de insônia: cartas de uma antropóloga a um jovem pesquisador, de Mirian Goldenberg.

graduandos poderia me ajudar a concluir a minha dissertação. Aceitei a sugestão de Cabidelim e comecei a preparar a exposição da minha pesquisa para os monstrinhos da Escola Superior de Confidências.

Decidi que iniciaria a apresentação com um excerto do livro Ave Alegria, de Sylvia Orthof, visto que nele me inspiro para composição do título da minha dissertação. A leitura do excerto seria uma porta para dizer aos monstrinhos graduandos que, no curso da pesquisa, estudei as possibilidades de construção de proposições pedagógicas sobre a alegria cultural escolar com base na leitura do universo literário de Sylvia Orthof, com destaque para estes títulos: A onça de Vitalino, Sonhando Santos Dumont, Cadê a peruca do Mozart?, Papos de anjo, Quem roubou meu futuro?, Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro, Ervilina e o Princês ou Deu a louca em Ervilina e O fantasma travesti. Também diria que, com a pesquisa, objetivei inserir no debate sobre a alegria cultural escolar, proposições pedagógicas fundamentadas na leitura do universo literário de Sylvia Orthof.

Dito isso, discorreria um pouco sobre o conceito motor da minha pesquisa, a alegria cultural escolar. O conceito cunhado por Georges Snyders (1995), se refere à alegria construída através do contato entre os estudantes e o patrimônio cultural da humanidade na escola e através da escola.

Após essas falas iniciais, eu contaria que a pergunta de pesquisa me conduziu a dois caminhos que a todo instante se cruzaram. O primeiro deles me levou a mergulhar no universo literário de Sylvia Orthof, a ler os livros sob uma concepção polissêmica de leitura e a elaborar dois motes “Sylvia Orthof e o patrimônio cultural da humanidade” e “Sylvia Orthof e a política. O segundo caminho me conduziu à pesquisa empírica, ela foi desenvolvida com estudantes universitários, de Pedagogia, Letras e Bacharelados Interdisciplinares, estudantes de duas turmas de EDC 306 – Leitura e Produção de Textos, ministrada pela Profa. Lícia Beltrão, na Faculdade de Educação (FACED/UFBA), nas quais eu realizei o Estágio Docente Orientado.

Os dois caminhos foram geradores de dois ensaios. Os ensaios foram produtores de ficcionalidades, para tratar delas, como já exposto em Ponto de tecer pesquisa, recorri às formulações do filósofo alemão, Hans Vaihinger, nas quais ele reflete sobre o lugar de importância da ficção para o fazer científico.

No primeiro dos ensaios, intitulado Dos trilhos às trilhas da invenção, da música e das artes visuais: Sylvia Orthof e Tato Gost em diálogos intertextuais, eu convidei os leitores a uma viagem pelos livros que compõem o mote “Sylvia Orthof e o

Patrimônio Histórico da Humanidade”, foram eles: A Onça de Vitalino, Sonhando Santos Dumont e Cadê a peruca de Mozart?. Nesse esse ensaio, também estudei e compartilhei o processo de criação de proposições pedagógicas pelos estudantes de EDC 306 – Leitura e Produção de Textos. As proposições objetivaram o fomento da alegria cultural escolar e foram criadas pelos estudantes a partir das produções literárias de Sylvia Orthof já citadas.

No segundo ensaio, que recebeu como título Papos de anjo: conversas sobre literatura, alegrias políticas e escola, eu fiz uma leitura das obras de Sylvia Orthof que compõem o mote “Sylvia Orthof e a política”, foram elas: Papos de anjo, Quem roubou o meu futuro?,O fantasma travesti, Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro e Ervilina e o Princês ou Deu a louca em Ervilina. Nesse ensaio as obras foram lidas em diálogo com o conceito de alegrias políticas, de Georges Snyders, valorizando um acontecimento do cenário político e educacional brasileiro contemporâneo: o movimento de luta contra reorganização escolar no estado de São Paulo, que, entre as suas ações, envolveu a ocupação das escolas por parte dos estudantes. Em sua textualidade, criei um diálogo ficcional entre Sylvia Orthof e Fanny Abramovich, motivada pelas marcas de afeto encontradas nas obras das autoras, especialmente nos livros Sylvia sempre surpreendente, de Fanny Abramovich, e Livro aberto: confissões de uma inventadeira de palco e escrita, de Sylvia Orthof.

Por falar em afeto, retomaria o exposto em Ponto de tecer pesquisa, e trataria da importância do conceito de afeto na minha pesquisa. Falaria que fora importante, para compreensão da alegria cultural escolar, descobrir que Snyders, ao elaborá-lo, recorreu à filosofia de Spinoza, quando o filósofo escreve sobre as afecções. Para Spinoza (2009), a alegria é o em afeto que aumenta a potência de ação do humano. Outro conceito de afeto, importante para minha pesquisa, foi o de Luciana di Leone. Recupero a citação: “o afeto, ao mesmo tempo, ancora e mobiliza, inscreve e endereça, identifica e propicia o devir, estabelece genealogias e tira os filhos de casa” (LEONE, 2014, p. 1384) 77. Se o conceito de afeto de Spinoza colaborou com a minha compreensão da alegria cultural escolar, o conceito de Leone colaborou com a minha reflexão sobre a formação de famílias estéticas, conceito que colhi em Sant’Anna

77 Na citação “p.” corresponde à “posição”, visto que o texto foi lido em um leitor digital cujas páginas não são numeradas.

(1994), e também para pensar sobre o lugar de Sylvia Orthof e Fanny Abramovich na família estética construída por mim.

Quando eu estava a ponto de descrever a organização dos textos, senti um forte abraço de Cabidelim que sussurrava ao meu ouvido: lembre-se, você falará para monstrinhos da Escola Superior de C-O-N-F-I-D-Ê-N-C-I-A-S. Quais inquietações surgiram no correr da pesquisa? O que foi aprendido? O que não foi respondido? Comecei a pensar nas perguntas do monstrinho e mudei os rumos do texto.

Resolvi continuar o planejamento da minha exposição, contando que aprendi que a alegria cultural é uma via de mão dupla. Não é possível partilhar a alegria cultural sem vivê-la. Portanto, realizar uma pesquisa envolvendo a alegria cultural escolar, é viver a alegria cultural escolar. Como pesquisadora, assumi um compromisso com a alegria e, nesse compromisso, me dediquei a compreender as facetas da alegria, a buscar os vestígios dessa alegria.

No movimento de compreender as facetas da alegria cultural escolar, descobri as alegrias do difícil, aprendi que a alegria não é serenidade satisfeita (SNYDERS,1993). Recordo quando os amigos me perguntavam sobre a pesquisa, e eu sempre respondia que, apesar das dificuldades próprias de uma pesquisa de Mestrado, eu estava alegre. Afinal, seria um paradoxo me dedicar a pesquisar a alegria e não estar alegre. Confesso que dizia essas palavras sem ter me dedicado a uma reflexão sobre elas, porém isso mudou quando, numa reunião de orientação, fui chamada a ficar atenta aos efeitos da pesquisa na minha formação.

No constante movimento de leitura e releitura da obra de Snyders, encontrei duas formulações que foram muito caras para compreensão desses efeitos. A primeira formulação foi a seguinte: “Buscar a alegria, empenhar-se com vistas à alegria é também sentir a angústia, por certo em sua aspereza, mas igualmente em sua força criadora, que nos impede de estagnar numa dada etapa” (SNYDERS, 1995, p. 19).

Desenvolver uma pesquisa de Mestrado, para mim, se configurou uma alegria difícil. Difícil, porque os desafios me alegraram, mas também me trouxeram angústias. Angústias que ora se expressaram como estímulos, ora como asperezas. Portanto, quando eu respondia às perguntas sobre a pesquisa dizendo que, apesar das dificuldades próprias de uma pesquisa de Mestrado, eu estava alegre, eu também respondia que reconhecia que, na dificuldade, também reside a alegria.

É preciso registrar que mergulhar no universo literário de Sylvia Orthof e com ele estabelecer diálogos também foi uma alegria difícil, porém essa dificuldade não foi áspera, foi desafiante. Como valorizar a diversidade da obra de Sylvia e fazer uma seleção que atendesse aos objetivos da pesquisa e respeitasse as suas limitações? Foi com essa inquietação que viajei pelo universo literário de Sylvia Orthof. Visitei o planeta dos contos de fadas, peguei carona nos cometas-poemas, explorei as galáxias dos textos autobiográficos e autoficcionais, me perdi nas constelações dos textos dramáticos.

Na medida em que seguia pelo universo, fui fazendo escolhas dos lugares aos quais eu precisava voltar e explorar com mais vagar, observando onde havia sinais mais expressivos de alegrias culturais. Assim, os motes da pesquisa foram compostos, mas não sem dificuldade, afinal, cada livro se apresentava como possibilidade de abordagem de uma faceta distinta da alegria cultural escolar. Sabendo que outros livros também eram caros à pesquisa, embora optando por não incluí-los nos motes, eles também fizeram parte da pesquisa, seja inspirando a sua textualidade, como Ponto de tecer poesia, ou brevemente citados, como Uxa, ora fada, ora bruxa. Contaria também, como o fiz na seção introdutória da dissertação, que, após mergulhar no universo literário de Sylvia Orthof, me dediquei a buscar vestígios da alegria cultural escolar na empiria com os estudantes de EDC 306 – Leitura e Produção de Textos.

Ao buscar os vestígios da alegria cultural escolar, aprendi sobre as suas sutilezas. Entendi que a alegria cultural escolar nem sempre se apresenta como uma árvore frondosa, por isso vi que era necessário aprender a colher sementes. Comecei a colher sementes com os estudantes de EDC306 Leitura e Produção de Textos, ao observar as aulas, ao apreciar os textos escritos por eles, nas conversas durante as aulas-passeio. Dessa maneira, pude reconhecer a potência para alegria cultural escolar na curiosidade intelectual de um estudante frente à obra de um escritor e também no diálogo tecido por uma estudante entre um texto lido como clássico e um repertório contemporâneo.

Após colher as sementes, percebi que a alegria cultural escolar já se fazia presente nas turmas e comecei a mediação das aulas sobre a alegria cultural escolar. Foi durante essas aulas e no processo de construção de suas proposições, que comecei a ver a via de mão dupla da alegria cultural escolar também entre os

estudantes. Percebi que a potência para alegria cultural escolar, expressa nas proposições construídas, estava relacionada às alegrias vividas.

Ver a via de mão dupla da alegria, entre os estudantes, me fez refletir sobre o meu processo de formação e o dos estudantes. Nesse movimento de reflexão, me encontrei com a segunda formulação de Snyders que foi cara à minha compreensão sobre os efeitos da pesquisa em minha formação:

Ter confiança na alegria é também um dever para com o próximo, pois preciso de minha alegria para ficar disponível aos outros - e gostaria de poder convencê-los a participar da alegria, porque ela é inspiração a unir, a comunicar, a partilhar a desfrutar em comum. (SNYDERS, 1995, p. 17)

Percebi que a confiança na alegria colaborava com a criação de comunidades. Senti-me unida aos estudantes na alegria cultural escolar e acredito que o desejo de partilhar, comunicar e desfrutar em comum, inspirado pela alegria, me motivou a, no primeiro ensaio da dissertação, Dos trilhos às trilhas da invenção, da música e das artes visuais: Sylvia Orthof e Tato Gost em diálogos intertextuais, convidar os estudantes a viajar comigo, foi uma forma de partilhar com eles as minhas descobertas sobre os diálogos entre a alegria cultural escolar e a produção literária de Sylvia Orthof.

No desejo de partilhar a alegria cultural escolar, também conversei muito sobre o assunto com outros amigos acadêmicos e me deparei com perguntas difíceis de serem respondidas, a citar: como ser alegre na universidade? Para essa pergunta, acredito que não haja apenas uma resposta, mas muitas respostas possíveis. Pensando nos caminhos para encontrar possíveis respostas, volto à ideia de “comunidade de leitores” proposta por Jorge Larrosa (2017) no livro Pedagogia Profana, já citado no ensaio Papos de anjo: conversas sobre alegrias políticas, literatura e escola. Larrosa compreende uma comunidade de leitores como uma comunidade em que os sujeitos estão implicados na amizade de aprender juntos, considerando as singularidades, e implicados no se en-con-trar do aprender. Acredito que o encontro com o patrimônio cultural da humanidade, numa comunidade que preze o aprender a aprender na amizade, pode ser um caminho para pensarmos a construção de alegrias culturais no meio universitário.

Quando eu me preparava para discorrer sobre outra inquietação, senti um forte abraço de Cabidelim, que me fez recordar que eu preparava uma aula para os monstrinhos da Escola Superior de Confidências. Com sua franqueza singular, o doce

monstrinho me disse que eu não teria um semestre inteiro, seria apenas uma aula. Entendi que chegava a hora de concluir o planejamento da minha fala.

Por fim, quero ainda fazer duas considerações aos monstrinhos. A primeira delas é: os achados da pesquisa, resultados do diálogo entre a produção literária de Sylvia Orthof, a alegria cultural escolar e a empiria realizada com os estudantes apontam para a potência da literatura, para promoção de alegrias culturais escolares em diferentes áreas do conhecimento, como a política, as artes plásticas, a história, a música e a própria literatura.

E como segunda consideração, quero enfatizar que a alegria cultural escolar é uma conquista instável, a todo o momento deve ser cuidada. Os elementos da não- alegria, como as desigualdades sociais e os problemas educacionais, visto a sua urgência, podem nos fazer questionar a importância do encontro com o patrimônio cultural da humanidade. Mediante isso, eu me inspiro nas palavras de Antonio Candido (2011), ao pensar a literatura como um direito humano, e proponho que pensemos o encontro com o patrimônio cultural da humanidade como um bem incompreensível, algo indispensável à vida. Crendo no encontro com o patrimônio cultural da humanidade como um bem incompreensível, em meio às asperezas e às angústias, podemos encontrar potência para exclamar: ave alegria!

Ao terminar a preparação da minha apresentação na Escola Superior de Confidências, Cabidelim e eu nos olhamos e sorrimos, pois também havia encontrado uma forma de concluir o meu texto dissertativo. Meu amigo Cabidelim é uma graça de monstrinho, além de ótimo conselheiro, ele é muito abraçador (ORTHOF, 2004a).

REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fanny. Cruzando caminhos. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1998a. ABRAMOVICH, Fanny. De surpresa em surpresa. São Paulo: Atual, 2008.

ABRAMOVICH, Fanny. Dias difíceis. São Paulo: Moderna, 2002.

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1991a.

ABRAMOVICH, Fanny. O estranho mundo que se mostra às crianças. São Paulo: Summus, 1983a.

ABRAMOVICH, Fanny. O mito da infância feliz. São Paulo: Summus, 1983b. ABRAMOVICH, Fanny. O professor não duvida! Duvida?. São Paulo: Editora Gente, 1998b.

ABRAMOVICH, Fanny. Que raio de professora sou eu?. São Paulo: Editora Scipione, 1991b.

ABRAMOVICH, Fanny. Quem educa quem?. São Paulo: Summus Editorial, 1985. ABRAMOVICH, Fanny. Quem manda em mim sou eu. São Paulo: Atual, 2004. ABRAMOVICH, Fanny. Sylvia sempre surpreendente. São Paulo: Paulinas, 2007. Ilustrações de Gê Orthof

ABRAMOVICH, Fanny. Ziguezagues: andanças de uma educadora e escritora. São Paulo: Atual, 1996.

ADORNO, Theodor, O ensaio como forma. In: Adorno, W. T., Notas de Literatura I. Tradução de Jorge de Almeida, Editora 34, Coleção Espírito Crítico, 2003.p. 15-45. ALMEIDA, Natália Frizzo de. Renovação Educacional na década de 1960 e o Ginásio Israelita Brasileiro Scholem Aleichem. In: SNH2013 - XXVII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - CONHECIMENTO HISTÓRICO E DIÁLOGO SOCIAL, 27., 2013, Natal. Anais. Natal: Associação Nacional de História, 2013. p. 1 - 18. Disponível em:

<http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1372275340_ARQUIVO_Artigop araANPUH-Nataliaversaorevisadafinal.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2018.

ALMEIDA, Onildo. A feira de Caruaru. Intérprete: Luiz Gonzaga. In: GONZAGA, Luiz. Volta para curtir. São Paulo: BMG, 1972. CD. Faixa 14.

ALUNOS CANTAM CHICO BUARQUE CONTRA FECHAMENTO DE ESCOLAS POR ALCKMIN. São Paulo: Trocando em Miúdos, 2015. Son., color. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=T7MUd11laTI>. Acesso em: 27 maio 2018. ARAPIRACA, Mary. Senhor da Linguagem e Invencionices pela Paz: entrevistando Monteiro Lobato. Revista da FACED, Salvador, n. 6, p.15-23, jan./jun. 2002. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1380/1/1951.pdf>. Acesso em: 27 maio 2018.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BARROS, Rafael dos Santos. Mestre Vitalino. Disponível em:

<http://www.construirnoticias.com.br/mestre-vitalno-rafael-ds-santos-barros/>. Acesso em: 23 maio 2018.

BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 2013.

BAUMAN, Zygmunt (Org.). Arte, ¿líquido? Madrid: Ediciones Sequitur, 2007.

BEDRAN, Bia. Quem canta um conto. Intérprete: Bia Bedran. In: BEDRAN, Bia. Bia canta e conta 2.Rio de Janeiro: Rob Digital, 2004. CD. Faixa 1.

BELTRÃO, Lícia Maria Freire. A escrita do outro: anúncios de uma alegria possível. 2006. 260 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de

Educação, Salvador, 2006

BELTRÃO, Lícia. Literatura infantil: reflexões sobre o termo atrelado - infantil. In: ARAPIRACA, Mary; BELTRÃO, Lícia; SUZART, Cleverson (Orgs.). Estudos e passagens do Proinfantil na Bahia. Salvador: Edufba, 2012. p. 71-80.

Black, Dani. Trono do Estudar. Youtube, 22 dez. 2015. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=14NqOdRY_Ls>. Acesso em: 12 fev. 2018.

BORGES, Jorge Luis. Obras completas vol. 3. São Paulo: Globo, 1999.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL; IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Petrópolis (RJ). Disponível em:

<http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1513/>. Acesso em: 22 abr. 2018.

BUARQUE, Chico; GIL, Gilberto. Cálice. Chico Buarque. Brasília, Polygram, 1978. CADEMARTORI, Lígia. O professor e a literatura: para pequenos, médios e grandes. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. CAMARGO, Luís. A relação entre imagem e texto na ilustração de poesia

infantil. 1999. Disponível em:

<http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/poesiainfantilport.htm>. Acesso em: 06 jun. 2018.

CAMPOS, Antonia J. M.; MEDEIROS, Jonas; RIBEIRO, Marcio M..Escolas de Luta. São Paulo: Veneta, 2016. Coleção Baderna.

CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: CANDIDO, Antonio. Vários Escritos. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2011. p. 171-193.

COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1995.

COMPAGNON, Antoine. O Demônio da Teoria: Literatura e senso comum. Belo