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Conflito com Kellogg

No documento Tratado de Teologia Adventista (páginas 39-44)

Nancy J Vyhmeister

H. Reorganização da Igreja

I. Conflito com Kellogg

A primeira década do século 20 foi parti­

cularmente difícil para a Igreja Adventista. Ellen White advertira repetidas vezes para que as instituições da igreja não se concen­ trassem em Battle Creek. Alguns enxergaram no incêndio do sanatório e da casa publica- dora, em 1902, um castigo pela desconside­ ração desse conselho. Mais grave, porém, do que os incêndios que empurraram a Associa­ ção Geral e a Review and Herald para Wa­ shington, DC, foi o conflito entre os líderes da igreja e o Dr. John H. Kellogg.

Médico competente e famoso cirurgião, John Harvey Kellogg escreveu mais de 50 livros, a maioria sobre temas médicos. Dirigiu o Sanitarium Battle Creek desde 1876 até sua morte, em 1943. Na qualidade de ardoroso defensor da reforma de saúde, Kellogg advogava a hidroterapia, o exercício físico e a dieta vegetariana, Como inventor, projetou máquinas fisioterápicas, criou os primeiros substitutos da carne e fabricou

TRATADO DE TEOLOGIA

os primeiros flocos de milho, depois comercializados por seu irmão W. K. Kellogg. De 1895 a 1910, presidiu o American Medicai Missionary Gollege, em Chicago. Suas atividades médicas naquela cidade incluíam um albergue para operários, com comida e alojamento a baixo custo; um asilo para mães solteiras pobres; diversas clínicas; uma agência de emprego para ex-presidiários; e uma loja de vendas pelo correio.

Em 1894, os funcionários de Battle Creek abriram, no México, a Clínica Guadalajara, a primeira das empresas médicas adventistas fora dos Estados Unidos. Os esforços iniciais converteram-se depois em uma escola missionária e um sanatório. Essa instituição, bem como as localizadas em Battle Creek e Chicago, pertenciam à Sociedade Beneficente e Médico-Missionária Internacional, de propriedade do Dr. Kellogg, e não à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

II. A Igreja Adventista do Na época da morte de Ellen White, em 1915, a organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia estava onde deveria estar. Pos­ suía escolas e faculdades funcionando ao redor do mundo. Hospitais e clínicas pro­ moviam cura e educação sanitária a mul­ tidões. Eram numerosos os batismos em lugares remotos. A igreja estava entrando em sua fase adulta. Havia, contudo, de­ safios a serem enfrentados, tanto dentro como fora da igreja.

As guerras trouxeram grande estorvo para a Igreja Adventista. A Primeira Guerra Mundial foi especialmente difícil para os ad­ ventistas europeus e as missões que eles pa­ trocinavam na África e na América do Sul. A reconstrução e a reorganização do pós- guerra foram lentas. Ao que parece, mal a igreja se havia recuperado totalmente do con­ flito, e uma nova tempestade de guerra já es­ tava se formando sobre a Europa. A Segunda

Kellogg agia independentemente do conselho dos líderes da igreja. Repetidas vezes Ellen White lhe suplicou que seguisse as instruções. Quando o Sanatório de Battle Creek pegou fogo, os líderes da igreja insis­ tiram com ele para que reconstruísse ape­ nas um edifício, e que este não excedesse a altura de cinco andares e 137 metros de comprimento. Quando a construção teve início, ficou evidente que Kellogg havia se­ guido seu próprio projeto para uma estru­ tura maior e mais luxuosa, em vez daquele com o qual todos haviam concordado. Um livro de Kellogg, The Living Temple, publi­ cado em 1903, continha elementos de pan- teísmo. Ao ser repreendido por Ellen White devido ao conteúdo não ortodoxo do livro, Kellogg se separou da igreja. As institui­ ções mantidas por sua Sociedade Benefi­ cente e Médico-Missionária Internacional ficaram com ele.

Sétimo Dia — Século 20

Guerra Mundial obrigou muitas missões a fe­ char as portas e exigiu enorme desembolso de fundos para ajudar a socorrer e reconstruir o continente europeu. Apesar de tudo, a Igreja Adventista conseguiu crescerno mundo todo.

A. O Crescimento da Igreja O crescimento, junto com as dores que o acompanham, assinalou o processo de ma­ turidade. O numero de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia passou de 5.440 membros em 1870 para 10.163.414 em 1998, e mais de 16 milhões em 2010. Em 1900, somente 17% dos membros da igreja viviam fora da América do Norte. A partir de 1998, 91,23% do total de membros vi­ viam em países fora da América do Norte. Apesar disso, 81,82% de todos os obreiros evangelistas adventistas do sétimo dia tra­ balhavam em outras divisões que não a da América do Norte.

QUEM SÃO OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA? O programa adventista de missões, inicia­

do em 1874 com o envio de J. N. Andrews à Suíça, recebeu grande impulso durante a pre­ sidência de A. G. Daniells (1901-1922), Acredi- tava-se que voluntários norte-americanos, bem municiados de literatura, podiam realizar traba­ lho missionário na pátria, para que os pastores e o dízimo para sustentá-los pudessem ser en­ viados para o estrangeiro. Somente em 1902 — quando havia menos de 60 mil membros nos Estados Unidos — 60 missionários e suas res­ pectivas famílias deixaram o país. Concentra­ ram seus esforços primeiramente na Inglaterra, Alemanha e Austrália, países que podiam tam­ bém, por sua vez, enviar missionários. Por meio dos relatórios missionários da Escola Sabatina, a igreja se mantinha informada sobre os pro­ gressos obtidos em terras distantes.

A obra missionária flui hoje em muitas dire­ ções. Os missionários já não são todos enviados da América do Norte, da Europa e da Austrá­ lia. Em 1960, por exemplo, a América do Norte enviou 156 novos missionários, em compara­ ção com 114 que deixaram seus lares em ou­ tras divisões que não a norte-americana. Em 1998,1.071 obreiros trabalhavam para a igreja em outras divisões que não as suas próprias. Os missionários adventistas do sétimo dia saem de toda parte e vão a toda parte. Filipinos ad­ ministram instituições da igreja ou cuidam de doentes na África; argentinos praticam medi­ cina missionária no Nepal; um indiano edita um periódico adventista nos Estados Unidos; um ganense presta serviços na Associação Ge­ ral; professores de quase 20 nações ensinam no Seminário Teológico da Andrews University. Além desses obreiros interdivisão, muitos ou­ tros trabalham em nações vizinhas ou até em regiões diferentes do seu próprio país.

A igreja utiliza muitos e variados métodos para alcançar as pessoas com a mensagem do evangelho. Esses podem ser tão discretos como uma visita ao vizinho ou tão públicos quanto uma campanha evangelística assisti­ da por milhares de ouvintes. Alguns dos mé­

todos ou movimentos mais espetaculares são descritos a seguir:

1. Publicações

A importância da obra de publicação para os primeiros adventistas já foi comen­ tada. Tratados, folhetos e periódicos eram os veículos da “verdade presente” conforme des­ coberta pelos pioneiros (ver II.F.l).

Cumpre destacar também a importân­ cia da página impressa na propagação do adventismo ao redor do mundo. A primei­ ra publicação estrangeira a sair do prelo, em 1876, em Basiléia, na Suíça, foi a revis­ ta Francesa Les Signes des Temps. Foram li­ vros e periódicos os meios que levaram a muitas terras as primeiras boas-novas do adventismo. Algumas publicações eram simplesmente entregues a um capitão de navio para que as distribuísse num porto distante; outras eram expedidas pelo correio a pessoas específicas. Em 1879, por exem­ plo, a mensagem chegou a colonos alemães de Santa Catarina, Brasil, através dos exem­ plares do Díe Stimme der Wahrheit [A Voz da Verdade], postado desde Battle Creek. Golportores distribuíam livros e revistas ao redor do mundo. La Rue, por exemplo, foi a Hong Kong (1888); Arnold, a Antigua

(1889 ou 1890); Lenker e Stroup, a Madras, na índia (1893); Davis e Bíshop, ao Chile

(1894); Caldwell, às Filipinas (1905).

A partir de 2008, as publicações adven­ tistas do sétimo dia — inclusive livros, revis­ tas e folhetos destinados a membros da igreja ou para fins evangelísticos — passaram a ser impressas em 369 línguas e dialetos. Nes­ se mesmo ano, 61 casas publicadoras ao re­ dor do mundo editavam 435 periódicos, e a venda total de literatura foi de mais de 185

milhões de dólares. Dos mais de 43.148 col- portores evangelistas que venderam literatu­ ra adventista no fim de 2008, 17.109 eram estudantes ganhando recursos para pagar as mensalidades escolares.

TRATADO DE TEOLOGIA 2. Rádio e Televisão

Em 1926, o evangelista adventista H. M. S. Richards estreou no rádio, produ­ zindo programas radiofônicos ocasionais em estações da região central da Califórnia. Convencido de que podia alcançar milhões de pessoas por esse veículo, Richards iniciou em 1930 um programa semanal em Los Angeles. Em 1936, um quarteto masculino se juntou a ele. Esse conjunto vocal recebeu, em 1937, o nome de Kings Heralds; e o pro- 2► grama passou a se chamar Voice ofProphecy. No dia 4 de janeiro de 1942, o programa foi ouvido pela primeira vez em cadeia nacional. Naquele mesmo ano a Voice ofProphecy fun­ dou sua Escola Bíblica por Correspondência, matriculando mais de 2 mil ouvintes só no primeiro mês.

Até mesmo durante a Segunda Guerra Mundial, foram lançados programas adven- tistas de rádio em outros países (Austrália, 1943) e em outras línguas (espanhol e portu­ guês, 1943). Locutores nativos comunicavam a mensagem do evangelho em suas próprias línguas. O fundador e orador de A Voz da

Profecia no Brasil foi o pastor Roberto Ra-

bello. Em países de fala espanhola, o pro­ grama recebeu o nome de Voz da Esperança. Em alguns lugares, músicos locais abrilhan­ tavam a programação com seu talento. O quarteto Kings Heralds cantava em cerca de 20 línguas. Prepararam-se novos cur­ sos por correspondência em inglês e em outras línguas.

Em 1992, no 50° aniversário da primeira transmissão em cadeia nacional do progx*ama radiofônico Voice of Prophecy, 133 escolasbí- blicas ao redor do mundo disponibilizaram cursos em 66 diferentes idiomas e dialetos. Cerca de 2 mil emissoras de rádio levavam ao ar programas em 36 línguas.

A Rádio Adventista Mundial foi ao ar pela primeira vez em 1971, usando instala­ ções arrendadas em Portugal. Vinte e dois programas radiofônicos semanais utilizaram

13 línguas na primeira semana de transmis­ são. Surgiram depois outras estações: Malta,

1975; Sri Lanka, 1976; Andorra, 1980; Ga- bão, África, 1983. Desde 1987, a KSDA, da Rádio Adventista Mundial, em Guam, vem fazendo transmissões para a Ásia e o Pacífi­ co. A programação inclui mais do que a Voice

of Prophecy. Reações favoráveis de diferen­

tes partes da China mostram que o evange­ lho está sendo ouvido, independentemente das barreiras nacionais.

Em 1950, William Fagal e sua equipe lan­ çaram ao vivo nos Estados Unidos, a partir de uma estação de Nova York, Faithfor To­

day, o primeiro programa religioso para te­

levisão genuinamente nacional. Em 1963, o

Faithfor Today se tornou o primeiro progra­

ma religioso a ser transmitido em cores. Em 1985, o programa mudou seu nome para Li-

festyle Magazine, tendo como apresentador

Dan Matthews. Ao longo dos anos, Faithfor

Today tem oferecido a seus telespectadores

cursos bíblicos, material de leitura e conta­ to com pastores locais.

Dois adventistas apresentadores de televi­ são merecem ser mencionados. George Van- deman começou seu programa It Is Written em 1956. Vandeman e sua equipe ofereceram milhares de seminários, especialmente so­ bre o livro do Apocalipse, aos telespectadores que desejavam estudos adicionais. Em 1973, G. D. Brooks iniciou Breath ofLife, um pro­ grama de TV dirigido especificamente para afro-americanos. Música e pregação carac­ terizam esse programa. Atualmente, a igreja opera outros meios de comunicação, como o Hope Channel (nos Estados Unidos) e a TV Novo Tempo (no Brasil).

3. Lanchas e Aviões Missionários

Em 1921, Leo e Jessie Hallivvell rece­ beram o convite para trabalhar como mis­ sionários no Brasil. Numa viagem de barco pelo Rio Amazonas, Hallivvell ficou pasmo com o isolamento, a pobreza e as doenças 16

QUEM SÃO OS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA? das populações ribeirinhas. Convenceu-se

de que o meio mais eficiente de alcançar as pessoas que moravam ao longo dos quase 65 mil quilômetros dos rios navegáveis da bacia amazônica era uma lancha ou um pequeno barco. Os jovens adventistas das Américas do Norte e do Sul, sensibilizados, contribuí­ ram com fundos suficientes para a compra da lancha missionária. Durante o tempo em que esteve de licença em 1930, Halliwell fez um curso sobre medicina tropical. Quando voltou ao Brasil, não somente elaborou o pro­ jeto para seu barco, mas também ajudou a

construí-lo. Durante os 28 anos que se segui­ ram, o casal Halliwell viajou pelo Amazonas e seus afluentes, cobrindo cerca de 19 mil quilômetros por ano, na lancha Luzeiro, levando esperança e saúde aos moradores da região. Houve uma ocasião em que não menos de sete barcos dessa natureza cruza­ vam os rios da bacia amazônica. Ao longo dos anos, os barcos mantiveram o mesmo nome. Antes de 1992, a contagem já subira para 23: a Luzeiro XXIII operava a partir de Manaus.

Os aviões missionários, que percorriam quilômetros de terreno inóspito em minu­ tos, entraram em cena depois da Segunda Guerra Mundial. Bornéu e África foram as primeiras áreas a se beneficiar com esse serviço. Em 1960, a Associação Geral vo­ tou uma diretriz sobre aviação. O primeiro avião oficial da denominação, o Fernando

Stahl, começou a trabalhar em 1963 na re­ gião da Amazônia peruana. Outros aviões foram depois anexados a essa frota, na Amé­ rica do Sul, na África e na Australásia [re­ gião que inclui a Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas menores da parte oriental da Indonésia]. Transportan­ do pessoas e suprimentos, esses aviões pe­ quenos, pilotados por intrépidos e corajosos missionários, aterrissavam em minúsculas pistas de pouso em regiões a dias de distân­ cia de cidades e vilas e que só poderíam ser 2> alcançadas a pé.

O programa de aviação missionária chegou a seu ponto máximo em 1981, quando se relatou a utilização de 32 aeroplanos. Antes de 1998, o programa havia enfraquecido a olhos vistos, principalmente por causa da abertura de estradas nas regiões isoladas, do aumento no custo das operações e da colocação de responsabilidade financeira da operação nas mãos dos campos locais, que dispõem de menos recursos financeiros do que as missões estrangeiras.

4. Missão Intencional

Com a reorganização de 1901, a missão de alcançar o mundo todo, inclusive cris­ tãos e não cristãos, tornou-se uma priori­ dade. Desde 1950, a igreja tem se dedicado vigorosamente a um trabalho missionário sis­ temático em todas as partes do mundo. De­ dicou-se especial atenção às religiões não cristãs. Para alcançar os não alcançados, desenvolveram-se estratégias missionárias intencionais.

O estudo e a pesquisa sobre maneiras de alcançar os muçulmanos com o evange­ lho teve seu início em 1950, com a publi­ cação do livro de Erich Bethman, Bridge

to Islam. Na década de 1960, realizaram-

se diversas conferências sobre o islamismo. O Centro Adventista Global para Estudos Islâmicos, situado no Newbold CoIIege, na Inglaterra, foi fundado em 1989, com o ob­ jetivo de estudar métodos apropriados de

alcançar os muçulmanos para Cristo, trei­ nar obreiros nesses métodos e servir como centro internacional de recursos. No iní­ cio da década de 1990, também começou a funcionar, nas Filipinas, no Adventist In­ ternational Institute of Advanced Studies, o Centro para Estudos Religiosos da Divi­ são do Extremo Oriente.

Em 1992, estabeleceu-se na índia um instituto específico para estudar meios de alcançar os hindus. Uma organização si­ milar, dedicada ao estudo do budismo e da

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evangelização dos budistas, passou a funcio­ nar na Tailândia no mesmo ano.

A Associação da Escritura Hebraica, criada em 1955, tinha o propósito de apre­ sentar o evangelho de forma atrativa para os judeus. Em 1959 foi aberto um centro evangelístico para judeus na cidade de Nova York. Publica-se com regularidade o jornal

Sabbath Skalom voltado para leitores judeus.

Em 1966, o departamento de Missões Mundiais se tornou o sexto departamen­ to do Seminário Teológico da Andrews University (em Berriens Springs, Michi- gan). Seu propósito era não apenas ofere­ cer aulas sobre missões aos estudantes do seminário, mas também dirigir cursos in­ tensivos para missionários em vias de as­ sumir seu posto. Essa segunda tarefa foi posteriormente assumida pelo Instituto de Missões Mundiais, situado no campus da Andrews University e administrado pela Associação Geral.

O primeiro estudante missionário saiu do Columbia Union College, em Washington, DC, para o México, em 1959. Em 1998, 317 jovens norte-americanos trabalharam como voluntários em 10 divisões no mundo; em nível mundial, as cifras superam a casa dos 1.200. Em troca de um pequeno estipêndio e uma grande satisfação, estudantes missio­ nários prolongam por mais de um ano a car­ ga horária da faculdade para participar de alguma forma de atividade missionária fora de seu país. Seus relatórios têm despertado o interesse de outros leigos para as missões. Muitos antigos missionários estudantes via­ jam depois para o estrangeiro como missio­ nários de tempo integral.

Para acompanhar o progresso das mis­ sões intencionais, os líderes começaram a planejar programas quinquenais de evange- lismo e crescimento da igreja. A campanha “Mil Dias de Colheita" teve como resultado um formidável total de 1.171.390 pessoas batizadas, relatado em uma dramatização

missionária na assembléia da Associação Geral de 1985. Nesse mesmo encontro foi. lançada a campanha “Colheita 90”. Seu obje­ tivo era dobrar o número de adesões alcan­ çadas durante os Mil Dias de Colheita e "dobrar o número de membros equipados para atividades ganhadoras de pessoas, de acordo com seus dons espirituais, fazendo de cada igreja adventista do sétimo dia um cen­ tro de treinamento para o serviço" (“Harvest 90 Objectives”, 18). No fim do quinquênio, foram relatadas 2.490.105 adesões. Em áreas do mundo em que as cifras ficaram inalteradas, o número de membros da igreja envolvidos em ganhar pessoas subiu 76,4%.

Com o objetivo de criar uma consciên­ cia a respeito da magnitude da tarefa ainda por fazer, lançou-se, na assembléia da Asso­ ciação Geral de 1990, a estratégia “Missão Global". Essa campanha dividiu a popula-« ção do mundo em 5 mil unidades geográficas de aproximadamente 1 milhão de habitan­ tes. Havia na época cerca de 2.300 agru­ pamentos humanos sem qualquer presença adventista. A partir de agosto de 1999, o nú­ mero de grupos não alcançados havia de­ caído para 1.700, a maioria deles na Ásia. Apesar disso, a Missão Global informou que, a cada dia, estavam sendo fundadas 4,5 no­ vas congregações adventistas.

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