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51 O Conselho chamou Tsadkiel para uma

audiência recentemente. Foram seis dias de debate entre o Príncipe da Justiça e os governantes da Cidade de Prata. No fim, o vento leste soprou com tanta força que os anjos precisaram segurar para não serem levados. Quem não fechou suas asas, sentiu os ossos se partindo perante a fúria de Tsadkiel. Gabriel voou atrás dele logo depois, enquanto Metraton exigiu que novos nomes fossem apresentados para que não houvesse mais apenas um Príncipe da Justiça.

Poderes:

2 Pontos: Os anjos da justiça nunca

mentem e também nunca são tendenciosos quando julgam. Eles podem perceber facilmente os verdadeiros sentimentos e intenções de quem lhes testemunha. Ao conversar com uma pessoa, o Juiz pode saber plenamente qual o verdadeiro sentimento em relação ao assunto do que fala. Esse poder não trata apenas de saber se o alvo está mentindo, mas de conhecer as intenções por trás de sua manifestação.

3 Pontos: O anjo pode afetar o

testemunho alheio. Ele toca o alvo com sua aura (alcance de 1 metro por bônus de Percepção) e retira todo o sentimento em relação ao objeto de testemunho. Sem os sentimentos, a testemunha tende a contar a verdade e a reconhecer os problemas em relação à disputa. Com esse poder, outros fatores que atrapalham o testemunho tornam-se irrelevantes. Mudos podem falar, memórias são trazidas de volta e manipulações mentais são desfeitas. Pode ser usado uma vez por dia, a não ser que um tribunal seja montado, o que lhe permite usar o poder sobre todas as testemunhas uma vez que jurem contar a verdade tocando a mão do anjo ou algum objeto sagrado.

4 Pontos: Quando o anjo assume a

posição de Juiz, Acusador ou Defensor, torna-se protegido pela força divina enquanto o tribunal está em sessão. Nesse momento, qualquer ataque direcionado a ele volta na mesma quantidade para o atacante (funciona apenas nas primeiras 3d6 rodadas). Um outro uso desse poder é para que o Acusador ou Defensor procure evidências. Enquanto as procura fora do tribunal, recebe um bônus de +3 no IP (somente quando está trabalhando no caso).

5 Pontos: O Anjo da Justiça condena os

criminosos, permitindo que outras criaturas possam caçá-los. Ele seleciona os executores da sentença, conferindo-lhes o poder divino de se certificar que a pena será cumprida. O Juiz pode beneficiar 1d6 indivíduos com esse poder, abençoando-os com um bônus de 20% nas Perícias de Ataque, Defesa e Rastreio contra o criminoso, além de um bônus de +4 no dano.

6 Pontos: O Juiz agora facilita ainda mais

a punição do criminoso. Seus poderes de ocultação não funcionarão e as pessoas por quem passar sempre responderão prontamente para onde ele foi assim que perguntadas. Esse poder só funciona sobre um indivíduo que tenha sido justamente julgado pelas leis universais.

Luz

Príncipes: Shamshiel, Uriel Títulos: Arautos

Símbolos: Um disco solar, uma vela

O Anjo da Luz é uma criatura de muitas funções. É um arauto, quando chega primeiro para revelar a luz divina e trazer calor e claridade para os necessitados. Ele leva a palavra aos locais mais distantes e ajuda a mantê-la. Também é o andarilho dos locais perigosos, o batedor que desafia as trevas e parte em frente, desafiando e rompendo as forças tenebrosas que se opõem a Demiurgo. Além disso, o anjo da luz conforta. Ele ilumina e ajuda a encontrar o caminho, abraça os necessitados com seus raios quentes e os coloca na segurança do verdadeiro caminho.

A Luz pode ter variadas funções na Cidade de Prata e os Anjos da Luz assumem essas características. Sua personalidade raramente é a de alguém que se esconde. Esses anjos agem como reveladores do que está oculto, mesmo que tenham que revelar o mal à força e com danos. Mas também podem ser aqueles que ocultam, ao ofuscar certos fatos com luz demasiada. Esses anjos podem ser tanto o alívio quanto a desgraça dos mortais. Assim como todo homem espera o nascer do sol, sabe muito bem que aquele disco de fogo no céu pode ser inclemente, matando com a mesma luz que mantém a vida.

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Organização: Os Anjos da Luz não

possuem nenhuma organização pré-definida. Grupos deles podem se unir para algumas missões ou se juntarem a sociedades secretas, mas não existe uma união entre aqueles que seguem essa palavra. Até os Príncipes costumam ser liberais, permitindo que seus anjos vaguem como quiserem, desde que sempre espalhem a iluminação divina pelo Universo.

O único grupo de organização mais extensa de Anjos da Luz são as 365 falanges de Shamshiel, o Sol Poderoso do Senhor. Esse poderoso anjo é um dos Príncipes Solares, mas, oposto a Uriel, age com amor e despreza a arte de causar o medo. Shamshiel é um anjo bondoso, apesar do poder bruto que carrega. Sendo um dos grandes guerreiros de Demiurgo, prefere agir com cuidado com os humanos, aquecê-los e protegê- los, mantendo-os sob a luz e guardando a violência para as Trevas. Mesmo quando os anjos sob sua ordem agem, são uma força coordenada e graciosa, diferente da sanguinolência frequente nas falanges de Uriel.

Poderes:

2 Pontos: O Anjo da Luz recebe 2 Pontos

de Foco em Luz e dois Pontos de Magia extra.

3 Pontos: O Anjo da Luz pode usar seus

Pontos de Fé para carregar as magias em que usa exclusivamente o Caminho da Luz. Cada 2 Pontos de Fé equivalem a 1 Ponto de Magia.

4 Pontos: As magias que envolvam o

Caminho da Luz passam a ter o foco aumentado em dois. Esse aumento vale apenas para o valor do efeito da magia, mas não para cobrir requisitos mínimos de Pontos de Foco para se realizar um ritual.

5 Pontos: A aura de luz do anjo o protege

contra forças das Trevas. Ele soma seu nível de Anjo da Luz no IP para resistir a dano por poderes demoníacos ou abissais ou baseados no Caminho de Trevas e Arkanun.

6 Pontos: O anjo pode usar a energia da

luz para recuperar seus ferimentos. Enquanto sob a luz do sol ou na Cidade de Prata, ele recebe um bônus de +3 no poder Regeneração ou já o recebe

em nível 3. Uma vez por dia, ele pode absorver o efeito de uma magia ou poder baseado na luz e ao invés de receber dano, recuperar Pontos de Vida. Os Pontos de Vida que ultrapassem seu total durarão apenas 3d6 rodadas.

Morte

Príncipes: Gabriel, Izra´il, Kafziel, Mashhit,

Kezef

Títulos: Ceifadores, Impassíveis Símbolos: Ossos, Crânios, Foices

A missão dos Anjos da Morte é separar o corpo da alma ou levar ao falecimento aqueles que Demiurgo ou o Conselho julgam não ter mais o direito de viver na Terra. Eles descem dos Céus para eliminar as vidas dos mortais ou controlar as faces da morte. São os únicos cujo toque pode ser fatal a uma criatura com alma.

Os Ceifadores não matam por prazer ou quando precisam, mas apenas quando são ordenados. Uma vez que tenham recebido a mensagem divina, são enviados para eliminar algum mortal ou um grupo deles. É uma mensagem para que os fiéis sigam os dogmas.

As artes da Morte costumam ser sutis. Não possuem fogos ou explosões como as ações de Fúria e Destruição. O trabalho aqui é retirar a alma do corpo de um indivíduo ou simplesmente eliminá-lo. Também lhes cabe cuidar do chamado Dever da Morte no mundo. Eles analisam os casos de morte, escolhem quem não deve morrer e também cuidam para que os mortos-vivos sejam eliminados, controlando-os ou caçando-os. Por serem também os melhores e mais silenciosos assassinos da Cidade de Prata, raramente há boatos do quão bom são nisso.

Organização: Existem muitas organizações de Anjos da Morte no céu. Algumas são pequenas guildas especializadas em artes como a morte por doença, por eliminar as graças divinas ou a separação forçada da alma do corpo, jogando os espíritos pecadores no Inferno. Essas guildas são lideradas por anjos antigos que raramente se ligam a uma religião ou outra. Seus dogmas são fundamentados em questões básicas como a crença em Demiurgo e a atitude perante a

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