• Nenhum resultado encontrado

35 deveriam descer para o Orco O motivo da

retomada da atividade e do despertar deles foi a reação de Laoviah. Desde que o Serafim da Destruição e do Castigo Final revoltou-se contra a Cidade de Prata para fazer valer as antigas ordens do Senhor, seus irmãos Apocriphae começaram a se movimentar. É uma reação lenta, mas indignada com a punição recebida por um de seus líderes mais importantes.

Graças a Uriel e outros Apocriphae que ainda vivem na Cidade de Prata e opinam no Conselho, novos anjos Apocriphae ainda são criados, ainda que esse seja um fenômeno muito raro. São versões mais terríveis das castas já existentes. Ao contrário dos outros anjos, transformados a partir de almas humanas, eles nascem diretamente do sopro divino. Suas energias são puras, retiradas da Criação e moldadas para representarem a face furiosa do Senhor. Eles não seguem as leis da religião, mas as ordens de seus mestres.

Campanhas: Se um Apocriphae é enviado para a Terra, nada se pode esperar além de destruição, batalhas, conspirações e morte. Se eles existem é para demonstrar a ira divina e fazer o equilíbrio pender para a Cidade de Prata, nada mais. Seus guerreiros portam espadas que não escolhem vítimas, seus magos utilizam magias que não poupam aliados ou inimigos, seus conspiradores são ao mesmo tempo espiões, assassinos e políticos.

Os novos Apocriphae vivem lutando ativamente para coletar as almas que deveriam ir para o Inferno ou assegurar que os portais para o Abismo e para o Inferno estão fechados. Para eles não existe nenhum tratado ou guerra fria entre a Cidade de Prata e as terras de Shaitan. Sua luta é ativa e seu objetivo é impedir que os demônios pisem na Terra. Inimigos nunca faltam. Se os aliados não forem apócrifos, precisarão conviver com os métodos violentos e impiedosos da fúria de Demiurgo.

Alguns Apocriphae seguem missões parecidas com a de outros anjos, até assumindo aspectos ou se disfarçando entre eles. Como um Captare, o apócrifo persegue suas vítimas como um cão raivoso. Como um Nimbus destroem as mentes dos inimigos deixando apenas corpos catatônicos. Como Recípere são banqueiros e negociantes de almas surdos aos apelos dos espíritos; enviam para o Inferno ou para o deserto de Dudael qualquer criatura que seja indigna de viver sob a luz do Senhor.

Poderes: Asas, Armas, Aumento de

Atributos, Aumento de Atributos Aprimorado, Camuflagem, Castigo, Combate, Comunhão, Controle Mental, Defesa, Defesas Especiais, Glifo, Maldições, Regeneração, Telecinésia

Fraquezas (escolha 5): Atributo Limitado, Fúria, Obediência, Ponto Vulnerável, Segredo, Sensibilidade a Elemento, Verdade

36

“Eu sou aquele homem que viu a aflição pela vara do seu furor. Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz. Deveras fez virar e revirar a sua mão contra mim o dia todo. Fez envelhecer a minha carne e a minha pele, quebrou os meus ossos. Edificou contra mim, e me cercou de fel e trabalho. Assentou- me em lugares tenebrosos, como os que estavam mortos há muito. Cercou-me de uma sebe, e não posso sair; agravou os meus grilhões. Ainda quando clamo e grito, ele exclui a minha oração. Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas. Fez-se-me como urso de emboscada, um leão em esconderijos.”

Lamentações 3:1-10, A Bíblia

Alcunhas: B’nei Ha-'elohim, Causadores

da Queda

Os anjos deveriam ser castos. Nunca poderiam se deitar com as mulheres dos homens e com elas procriar. Eles são o sangue de Deus e o tal sangue espalhado na Terra é um convite para a destruição e o caos. Muitos dos filhos do Senhor nunca imaginaram a inconsequência do ato e o enxergaram apenas como uma proibição de um pai por demais autoritário. Cobiçosos e irresponsáveis, eles desceram à Terra e quebraram a Lei. O resultado foi guerra, sangue e morte por paixões passageiras que levaram a uma danação eterna.

O produto da união pecaminosa de anjos e mortais foram criaturas impedidas de deixarem a Terra por um motivo desconhecido, mas especulado como o mais puro temor de que um dia um ser como esse pudesse alcançar o Céu. Estando ali, formariam a profecia do medo de Lúcifer, a desgraça das mãos de Christos e a irritação mais plena e pura do Criador. Profecias, ameaças e medos foram o que os filhos dos anjos relataram sem nenhuma conclusão quando viram que as almas dos rebentos de seus irmãos deveriam reencarnar eternamente nos corpos dos mortais. Os santos choraram quando viram o primeiro renascimento desses seres e tempestades caíram do céu cada vez que uma dessas almas voltava para a carne e a nova vida se iniciava com o choro de um bebê.

Desde então, os anjos não puderam mais localizar os Nephalim. Nada que pudessem tentar seria possível para identificar um deles, a não ser

a atitudes e a sabedoria além de seus anos. A luta para encontrá-los e capturá-los se tornou árdua e as batalhas com as sociedades secretas se intensificaram até os celestiais perceberem uma coisa. Cada vez mais os Nephalim percebiam que era uma desgraça e uma dádiva essa nova vida e os mais antigos, os primeiros entre eles, viram que deveriam estar ali, presos naquele mundo até que ele se encerrasse. Os mais frios entre os anjos riram disso depois de tantos anos de derrotas, principalmente quando a Lei da Cidade de Prata se impôs plenamente entre os homens.

Aparência: O nephalim não difere de um

ser humano normal em nenhuma característica, a não ser nas versões mais profundas de sua alma. É impossível diferenciá-lo por quaisquer métodos mágicos ou poderes. Ele é normal em toda aparência e mesmo seu espírito é indecifrável. O Nephalim pode ser notado por seus modos ou pelas memórias que colaboram para um desenvolvimento mais rápido da mente. Suas atitudes perante o mundo mudam muito rapidamente quando as primeiras memórias afloram, fazendo-o se adaptar de maneiras diversas para conhecer o que viverá e encaixar tudo isso com o que já viveu.

Personalidade: O primeiro pensamento

que se tem do que é ser um Nephalim são as memórias e os segredos que a alma guarda. Esse é o grande tesouro e a grande desgraça desse ser. Quando as memórias afloram pela primeira vez, ocorre uma crise interna. O corpo, a mente e a alma são entidades separadas dentro do Nephalim.

37