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85 tentativa de morrer servindo a Demiurgo Esse

anjo ainda não pecou, mas os grandes senhores das leis sabem que ele está perto disso. Há algo no coração desse celestial que o fará cair ou corromper outros. Essa fraqueza inerente faz os outros anjos convidá-lo a se retirar da Cidade de Prata. Assim ele toma o manto branco com a listra vermelha nas costas e nas barras, cobre o rosto com o capuz e parte.

Nenhum Exilado pode pisar na Cidade de Prata sem permissão expressa do Conselho. Eles devem viver em suas bases nos confins de Paradísia, Spiritum e do Abismo, vigiando, aprendendo e orando. São uma defesa dos anjos, um posto de vigília que não fará falta se perdido, mas que será vantajoso se der certo. Eles compreendem que não são essenciais e que vivem uma chance de aprenderem sobre si mesmo e suas fraquezas, distanciados dos puros para salvá-los e também tentar salvar a si mesmo.

Filosofia: Um Distante vive a filosofia de

que tem uma fraqueza dentro de si. Ele sabe que dia a mais dia a menos ela se manifestará e tentará engoli-lo. Melhor que leve apenas si mesmo ou outras maçãs podres para esse buraco. A introspecção e o silêncio ajudam-nos a aprender, ganhando um conhecimento profundo de si mesmos. O aqueles mais fortes de coração podem até procurar o Eremita, mas ele não os procura. Prefere se manter afastado de tudo para estudar seus deveres e suas fraquezas.

O Exilado aprende magia na solidão e convive com rituais e encantamentos que devem ser utilizados longe da Cidade de Prata. Ele é o mago que convive com o perigo nas bordas da existência, contemplando a própria queda e o giro da Roda dos Mundos.

Graus: Os Exilados não possuem graus.

Alguns deles, quando se unem em uma base, podem formar seus grupos como quiserem, desde que tenham um representante e os mensageiros. Assim, cada base costuma ter os próprios títulos, organizando-se como achar melhor.

Aprimoramento:

1 Ponto: Todo exilado recebe, além do

manto, um lampião para seguir sua jornada fora da luz da Cidade de Prata. Esse lampião é um item mágico capaz de produzir luz (como

resultado de uma magia de Foco 2). Essa luz pode ser ativa para outras pessoas ou apenas para o Exilado que segura o lampião. Uma vez por dia, também pode tornar uma área silenciosa em um raio de 10 metros durante 1d6 + 1 rodadas (equivale a uma magia de Foco 2).

Filhos da Inocência

Alcunhas: Inocentes, Cegos, Sorridentes,

Casa do Sol

Símbolo: Um sol com um par de olhos no

centro e um sorriso sardônico

Caminhos: Humanos, Fogo, Luz, Spiritum

Objetivos: Manter a Inocência, Incentivar a Expansão da Cidade de Prata

A Casa da Inocência e da Luz é uma fonte de otimismo na Cidade de Prata. É composta de anjos sorridentes que auxiliam qualquer dificuldade com belas palavras e um incentivo que reaviva o coração de qualquer um. Eles fazem as pessoas se esquecerem das dúvidas e alcançarem os objetivos, encontrando a consciência em um universo torpe.

A ordem ficou conhecida por incentivar a Guerra das Ordens Divinas, auxiliando as casas que estavam a ponto de desistir e se render e as forçando para o combate até que a resolução final fosse dada. Então, inocentemente, se esquivaram de todos os julgamentos, batalhas e disputas políticas, alegando que pretendiam apresentar-se diante do Conselho, revelando as identidades secretas de todos os seus membros e apoiando a expansão da Cidade de Prata. Dois séculos depois, ninguém mais sabia quem eram os Inocentes. Eles haviam desaparecido. Anjos, almas e santos haviam se esquecido quem eram os Cegos e o sol sorridente tornou-se apenas o símbolo de uma lenda.

A ordem passou a se ocultar de novo, tornando-se uma sombra por trás da Cidade de Prata, agindo sob uma forma peculiar. Disfarçados dentro de outras sociedades, desde a Inquisição às falanges, atuavam incentivando a política que mais apetecia os líderes dos Inocentes. Assim continuou, sem um local certo de reuniões, mas agindo como um grupo secreto dentro de grupos secretos.

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Filosofia: Os Inocentes são aqueles anjos

iluminados que abençoam as pessoas. São as criaturas que tocam aqueles a ponto de se matarem e os iluminam com novos pensamentos, fazendo com que se esqueçam das impiedades do mundo e sejam otimistas, esperando pacientemente o julgamento divino. Surgem tanto como anjos belos com halos solares nas cabeças quanto como figuras quase imperceptíveis, fáceis de serem esquecidas. São os amigos que aparecem subitamente para ajudar a se superar qualquer situação.

Acima de tudo, os Cegos ajudam as pessoas a esquecerem seus problemas. Eles apagam mentes, evitam mentiras, limpam as almas dos pecados, dão vitalidade aos doentes e, acima de tudo, com tanta bondade, evitam a crítica. Eles aprendem a incentivar as pessoas a um só caminho, conduzindo-as para o fim do túnel antes que olhem para trás ou procurem outras passagens na escuridão.

Os Nimbus são particularmente abundantes na ordem. Auxiliados por Seraphim, Bene Elohim, Dominações e Querubins, coordenam as posições mais otimistas da Cidade de Prata. Seu objetivo é tornar o local sempre belo aos olhos daqueles que não precisam conhecer a política. E no meio disso tudo, se tornam amigos de todos.

Os aspectos mágicos dos Filhos da Inocência envolvem criar rituais arcanos poderosos que, mesmo afetando a Roda dos Mundos, possam ser maquiados a ponto de parecerem divinos. Incentivam novas pesquisas e o desenvolvimento de qualquer sociedade arcana, fazendo com que se esqueçam de seus erros ou medos para seguirem caminhos tortuosos que os próprios anjos não gostariam de trilhar.

Graus: Os Inocentes se definem pelos

chamados Graus de Inocência que vão do Primeiro Puro ao Décimo Nono Inocente. Os nomes das posições variam bastante conforme a época ou como o anjo pretende se chamar. Geralmente eles apenas se apresentam por título e nunca se comparam em termos de superioridade. Chamam-se de iguais e consideram que os graus apenas medem a pureza de cada um e o quanto estão prontos para auxiliar outros a seguirem o caminho de Demiurgo. Alardeiam entre si que

pretendem evitar que as trevas sussurrem nos ouvidos dos mais fracos e é a força perante esses sussurros que define a posição.

Do primeiro ao sexto grau, os Inocente agem apenas na Terra. Eles não interferem na política da Cidade de Prata. Tudo o que fazem é auxiliar os mortais a se esquecerem dos problemas, a culparem o demônio pelos próprios erros ou pelos pecados que cometem e a seguirem o caminho bíblico. Colaboram para retirar pessoas da depressão, das drogas e do mal caminho, afirmando que sua única salvação é sob a luz divina.

Um Inocente do sétimo grau deve se filiar a outra ordem secreta, em que agirá como agente duplo, incentivando-a em seus planos quando esses favorecerem a Casa do Sol. Sobem de posição conforme também aumentam a influência política dentro das outras ordens. Atuam dessa maneira até o décimo sexto grau, quando então passam a gerir comandos políticos dentro dos Distritos ou até mesmo o relacionamento com o Conselho.

Ainda não se sabe qual é o grau de autonomia da Casa dos Inocentes. Alguns dizem que há uma relação entre ela e a Inquisição ou que não é nada disso, que a ordem está na liderança da Cidade de Prata. Seja como for, são poucos os que sabem sobre esses boatos e não os esquecem em pouco tempo... para o seu próprio bem e sorriso de seus amigos.

Aprimoramento:

1 Ponto: O anjo aprende um poder

especial. Ele pode usar a arte do Esquecimento em outros celestiais, não apenas em humanos.

2 Pontos: O anjo pode pedir ajuda a

ordem para que algum registro sob sua existência ou contra sua imagem seja apagado. Uma vez por mês, ele tem direito ao auxílio que vai apagar da mente de 5d6 mortais e de um grupo de 2d6 anjos tudo o que o celestial disse ou fez. Ele parecerá apenas um desconhecido ou, se quiser, um completo inocente. Esses mortais e celestiais nunca devem ser de poder superior ao anjo. Esses acontecimentos precisam ser recentes e deve haver um excelente motivo para que o anjo faça o pedido.

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