• Nenhum resultado encontrado

Diante dos dados coletados e tratados sobre cada atividade nas entrevistas, grupo focal e análise documental, foi possível detalhar e descrever o atual funcionamento do setor almoxarifado do IFS- C. Aracaju (adquirindo um profundo conhecimento das atividades e processos da gestão de materiais), atingindo assim o primeiro objetivo específico definido para este projeto.

A partir daí, com as informações colhidas, foi possível analisar e confrontar os dados com o referencial teórico, para consecução do segundo objetivo específico. Sendo assim, foi diagnosticado que o IFS possui deficiência em diversos procedimentos específicos para recebimento, armazenagem e distribuição dos materiais do almoxarifado. Foram identificados no modelo atual, problemas indiretos que levam à falta de acuracidade e confiabilidade nas informações, consequentemente, impactam negativamente no gerenciamento e controle dos materiais. Tais problemas girão em torno de procedimentos falhos no recebimento (recepção, descarga, acolhimento e conferência), armazenamento (estocagem) e distribuição (separação e expedição).

Já os gargalos ligados como direto ao gerenciamento e controle de estoque no modelo atual, encontraram-se na falta de utilização de métodos científicos para reposição de materiais e classificação gerencial, levando ao desbalanceamento (excesso ou falta) dos estoques e desconhecimento de informações importante sobre os itens estocados.

Baseado nisso, foi diagnosticado também as principais causas que produzem esses efeitos negativos nas atividades do setor de almoxarifado. A primeira, é que o setor carece de falta de espaço físico e estrutura. O espaço físico é inadequado e sua estrutura precária. Desta forma, os materiais do setor ficam armazenados em locais impróprios e de forma inadequada em todas as atividades, comprometendo a qualidade física dos bens, e gerando conflito de espaços, podendo causar perdas e aumentar o desbalanceamento de estoque. Somados a isto, a falta de equipamentos individuais e de movimentação, comprometem a saúde dos funcionários e segurança dos materiais.

A segunda causa está na baixa capacitação e treinamento dos funcionários, levando a um baixo conhecimento sobre técnicas e boas práticas de gestão, ocasionando um alto grau de empirismo, impactando negativamente para um adequado armazenamento e eficiente gerenciamento e controle dos materiais. A falta de qualificação e conhecimento técnico dos funcionários do setor, dificultam uma armazenagem e gerenciamento adequado dos itens. Além disso, a experiência empírica é

repassada a um novo integrante quando o mesmo ingressa no setor, sem um prévio treinamento com profissional habilitado sobre as ferramentas de gestão de logística e estoques.

Outro fator constata-se no quantitativo de pessoal, no qual as atribuições são distribuídas de maneira desigual causados pelo déficit de funcionários no setor. Desta forma, gera uma sobrecarga muito grande no coordenador do almoxarifado, ocasionando desconforto, atrasos, dificuldade nos procedimentos, e acúmulos de serviço.

Mais um ponto crucial é causado por um contexto diferente do gerencial, por se tratar de uma organização pública. Tais dificuldades giram em torno do contexto complexo e rígido da licitação pública, e na morosidade dos processos em diversas fases da gestão dos materiais. Desta forma, ocorre a impossibilidade da criação de parcerias e dificuldades na condução de projetos que contribuam para funcionalidade dos

procedimentos no setor. Somados a isto, a questão cultural também reduz ações de

melhorias, devido à instabilidade da alta administração, e a desmotivação e falta de comprometimento dos servidores para área dos estoques.

Finalizado assim o modelo atual, foi elaborado um novo modelo para o gerenciamento dos materiais do setor com base nas características e particularidades do seu contexto organizacional. Nesse novo modelo, as ações viabilizadas buscaram o objetivo de propor melhorias nos procedimentos identificados que afetam o gerenciamento de controle dos materiais de consumo do IFS-Campus Aracaju estocados no setor de almoxarifado. De início, foram propostas ações que ajudassem a potencializar o gerenciamento de estoque, e logo depois, demonstrou-se a aplicabilidade de um sistema de reposição de estoque e classificação gerencial dos itens em estoque do setor para início de implantação, atingindo assim em conjunto, a execução dos últimos três objetivos específicos deste projeto. Ou seja, a utilização de controles precisos para o planejamento das atividades do setor na busca por programações de fornecimentos que mais se aproximem da realidade necessária, deve passar pela adoção métodos científicos no gerenciamento de estoque e classificação gerencial, e mais ainda, procedimentos adequados nas atividades de recebimento, armazenamento e distribuição, para que auxiliem no fornecimento de informações reais e confiáveis.

Desta forma, o modelo proposto atingiu o objetivo geral deste projeto, buscando viabilizar ações viáveis e possíveis de implementação para o IFS-C. Aracaju, que garantam informações precisas e acuradas de estoque, como também proteção aos materiais e funcionários. Para isso, o espaço físico e estrutura tornará fator decisivo para

promoção da proteção e qualidade do armazenamento dos materiais, recursos de equipamentos e pessoal para um aumento da eficácia operacional do setor, e aplicação de métodos gerenciais para eficiência da política de gestão de estoques.

No que tange a demonstração da aplicabilidade dos métodos de gerenciamento de estoque, foram escolhidos para a classificação de materiais ABC no modelo proposto, os materiais de maior importância operacional da organização, que necessitam de grande controle por parte do almoxarifado durante todo o exercício. Logo após, efetuou-se a aplicação do método ABC, onde foi possível separar os materiais nos grupos A, B e C conforme sua relevância econômica.

A classificação dos materiais em diferentes grupos permitiu gerenciar adequadamente os estoques de posse de um conhecimento mais amplo e profundo dos materiais. Desta forma, direciona uma atenção especial aos itens que juntos possuem um grande valor econômico e representam grande parte da imobilização do capital em estoque dos materiais considerados mais importantes operacionalmente (73,63%). Com isso, tais materiais podem ser conduzidos a controles mais apurados de inventário, reposição de materiais e desfazimento de bens.

Já no controle e reposição de estoque, toda quantidade de compra de material no IFS é estimada em palpites, percepções e experiência. Isso gera um grave problema, porque um sistema de gerenciamento de estoques necessita de informações reais de consumo e planejamento, para que as compras de material sejam precisas de acordo com a realidade.

Em virtude do contexto organizacional do setor público, devido ao seu rígido e complexo sistema de compras e para início de uma implantação, o sistema de reposição aqui sugerido utilizou parâmetros de estoque segurança altos, e períodos de ressuprimento e aquisição elevados. Mesmo assim, de acordo com a metodologia proposta neste trabalho, com base nos parâmetros utilizados, observou-se a possibilidade de uma redução de custos totais da ordem de R$ 149.270,76 nos 115 itens do grupo A. Ou seja, o valor total de estoque real em 2017 era de R$ 219.609,28 e o valor de estoque máximo ideal estimado após a aplicação dos cálculos no sistema de reposição de estoque foi de R$ 70.338,52, representando assim, uma economia estimada de cerca de 67,97% dos custos reais do ano de 2017.

Vale destacar que apesar dos parâmetros elevados, esses valores estariam em condições hipotéticas ideais muito boas. A extrema redução dos custos se deveu a valores muito altos imobilizados que estavam sem ou pouca saída no almoxarifado, ou seja,

seriam reduzidos a zero ou valores muito próximos. Além disso, todos os estoques reais que foram comprados na época para vários anos, foram reduzidos ao uso de um ano, em virtude do parâmetro de intervalo de compras na licitação para 12 meses. Por fim, valores altos de saída mensal que foram estimados de compras no passado, estariam também reduzidos de acordo com a nova demanda utilizada no sistema de reposição de estoque.

Sendo assim, diante da aplicação dos procedimentos do sistema de reposição, percebeu-se que a falta desse controle rígido tem ocasionado principalmente, o grande excesso de material em estoque, devido as discrepâncias se comparado com seu valor real pelo ideal, como também muita incidência de valores zerados no consumo médio, ou seja, muitos materiais sem saída. Apenas no grupo dos itens A, foi possível identificar um total de 30 itens sem movimentação desde 2016. Ou seja, existe um valor total de R$ 72.404,82 de estoque imobilizado sem saída, ocupando espaço e gerando custos para união. Esses excessos de estoques e falhas de desfazimento agravam a perda por obsolescência, danificação, altos valores imobilizados e conflitos de espaços.

Sendo assim, diante do exposto, foi possível identificar um minucioso conhecimento dos materiais mantidos em estoque pelo setor. Ou seja, os métodos propostos (aplicação da classificação ABC em conjunto com sistema de reposição de estoque) além de permitir um controle efetivo e real para compra dos materiais, tem grande importância no gerenciamento para redução das quantidades e valores dos materiais armazenados. Além disso, as informações fornecidas para análise gerencial de processo para desfazimento dos materiais sem uso, em excesso, ou próximo de vencer, contribuem com outros campis que necessitam de material, principalmente os novos.

Os métodos de gerenciamento de estoque aqui recomendado demonstrou-se viável de aplicação, em virtude da redução dos custos, consequentemente, menor imobilização do capital. Classificar os produtos e gerenciar os itens “A”, permite um adequado dimensionamento dos estoques, prazos e quantidades de compras, níveis de atendimentos desejados e análises gerenciais como de itens sem saída, itens em excesso, materiais a vencer e mudanças substanciais de demanda. Além disso, tais métodos gerenciais propostos, não implicam em custos para sua implementação, já que o sistema informatizado utilizado pelo setor, o SIPAC, disponibiliza a função de reposição e manutenção de estoques, necessitando apenas complementar com planilhas eletrônicas elaboradas pelo autor deste projeto.

Sendo assim, a classificação gerencial obtida e aplicação dos parâmetros e métodos científicos para reposição dos estoques, mostrou-se uma ferramenta eficaz e

eficiente, contribuindo para o início de implantação no setor de almoxarifado do IFS- Campus Aracaju e impactando positivamente no gerenciamento e controle dos materiais em organizações públicas para União.

REFERÊNCIAS BÁSICAS

AMBE, M.; BADENHORST-WEISS, J. A. Managing and Controlling Public Sector

Supply Chains. Supply Chain Management, 2011. Disponível em:

<http://cdn.intechweb.org/pdfs/15532.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2017.

ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.

BRASIL. Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Três exemplos de

mudanças na gestão de suprimentos na administração pública federal: UFSM,

GHC e 4o RCC. Brasília: Enap, 2002. (Cadernos para discussão, 47).

CAMPOS, A. A. Proposta de um modelo de gestão de materiais em hospitais

universitários federais de ensino: o caso do HU-UFAL. 386 f. Tese (Doutorado em

Engenharia de Produção)-Universidade Federal da Paraíba, Paraíba, 2010.

CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supplychain. São Paulo: Atlas, 1999.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisas em ciências humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

CRUZ, J. T.; PEREIRA, L. Rotinas de estoque e almoxarifado. São Paulo: Senac, 2015.

CUNHA, F. L. S. A aplicação da aliança logística: estudo de caso em hospitais da Universidade Federal do Ceará. Revista do Centro de Ciências Administrativas, Fortaleza, v. 9, n. 2, p. 132-151, dez. 2003.

DIAS, M. A. P. Administração de Materiais: Princípios, conceitos e gestão. 6. edição. São Paulo: Atlas, 2014.

DIAS, M. A. P. Administração de Materiais:uma abordagem logística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

DENZIN, N. K. The Research Act. Chicago: Aldine, 1970.

DIEHL, A. A.; TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

FENILI, Renato Ribeiro. Gestão de Materiais. Brasília: Enap, 2016.

FILHO, Emílio Kerber. Metodologia para implementação de um Sistema de Gestão

de estoques: Estudo de Caso do Almoxarifado da Base Área de Canoas. 122 f.

Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2004.

FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de Materiais e do

Patrimônio. 2. edição. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

FLICK, Uwe. Qualidade da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. GATTI, B. A. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro, 2012.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GONÇALVES, P. S. Administração de Materiais. 5. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

HARA, C. M. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Campinas: Alínea, 2012.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS). Regimento

Geral. Aracaju: IFS,2011. Disponível em:

<http://www.ifs.edu.br/antigo/images/reitoria/2013/conselho_superior/estatuto/Regimen to_Geral_atualizado_conforme_termo_de_audi%C3%AAncia.pdf>. Acesso em: 11 out. 2016.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS). Plano de

Desenvolvimento Institucional: 2014 – 2019 (revisado em 2015). Aracaju: IFS, 2014.

Disponível em: <http://www.ifs.edu.br/prodin/images/2016/PDI_IFS-2014-2019- REVISADO_FINAL.pdf>. Acesso em: 11 out. 2016.

JACOBSEN, M. (Org.). Administração de Materiais: Um enfoque logístico. 2. ed. rev. e ampl. Itajaí: Univali, 2016.

KAUARK, F. da S.; MANHÃES, F. C.; MEDEIROS, C. H. Metodologia da pesquisa: um guia prático. Itabuna: Vialitterarum, 2010.

MARCONI, M.de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARINHO, R.; BEGNON, W. Técnicas de almoxarifado: práticas eficazes para o dia a dia. São Paulo: Viena, 2015.

MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de Materiais e Recursos

MAYER, N. L. Proposta do uso de ferramentas de controle de estoque no Hospital

Thomé de Medeiros Raposo na região metropolitana de Manaus. Dissertação

(Mestrado em engenharia de produção)-, Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, 2010.

MEDEIROS, Saulo Emmanuel Rocha de. Logística Hospitalar: Um estudo sobre as atividades do setor de almoxarifado desenvolvidas em um hospital público. 130 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Pública)-Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2008.

MELLO, Paulo Cesar Nunes de Souza e. Reestruturação organizacional da

coordenação de almoxarifado do departamento de materiais da Universidade Federal do Amazonas. 177 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) -

Universidade Federal do Amazonas, Amazonas, 2011.

MIGIRO, S. O.; AMBE, I. M. Evaluation of the implementation of public sector supply chain management and challenges: A case study of the central district municipality, North west province, African Journal of Business Management, South Africa, v..2, n.12, pp. 230-242, 2008.

OFFICE OF GOVERNMENT OF COMMERCE. (OGC). Supply Chain Management

in Public Sector Procurement: A Guide. June, 2006. Disponível em: <

http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/20110822131357/http:/www.ogc.gov.uk/doc uments/SupplyChainManagementGuide.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2017.

PAOLESCHI, B. Almoxarifado e Gestão de Estoques. 2. ed. São Paulo: Erica, 2013. PAOLESCHI, B. Estoques e Armazenagem. São Paulo: Erica, 2014.

PASCHOAL, Maria Lucia Habib. Estudo do consumo de materiais de um centro

cirúrgico após implementação de um sistema de gestão informatizado. 190 f. Tese

(Doutorado em Enfermagem )-Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

PASCHOAL, M. L. H; CASTILHO, V. Implementação do sistema de gestão de materiais informatizado do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo.

Revista Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v.44 n.4, p. 984-988, 2010.

Portal da Transparência: Governo Federal. Gastos Diretos do Governo. Disponível em: <http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasPrincipal2.asp>. Acesso em: 18 dez. 2016.

Portal da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Expansão

da Rede Federal. Disponível em: <http://redefederal.mec.gov.br/expansao-da-rede-

federal>. Acesso em: 05 Jun. 2017.

POZO, HAMILTON. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma abordagem logística. 7. edição. São Paulo: Atlas, 2016.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho cientifico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

REPUBLIC OF SOUTH AFRICA (RSA). National Treasury. Public Sector Supply

chain management review, 2015. Disponível em: <

http://www.treasury.gov.za/publications/other/SCMR%20REPORT%202015.pdf >. Acesso em: 10 jun. 2017.

SCHEIDEGGER, Anna Paula Galvão. Sistematização do processo de reposição de

estoques no setor público: pesquisa-ação no almoxarifado da Universidade Federal de

Itajubá. 150 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)-Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais, 2014.

SOUZA, Paulo Teixeira. Logística interna: modelo de reposição semi-automático de

materiais e suprimentos: um estudo de caso no SESC. 104f. Dissertação (Mestrado em

Engenharia de Produção)-Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2002. STARKS, G. The evolution and adoption of a supply chain focus in public

organizations. Contract Management, May 2006. Disponível em:

<http://staging.ncmahq.rd.net/docs/default-source/default-document-

library/classificationspeciman/39_84db5_cm_may06_fea4>. Acesso em: 10 jun. 2017. TRIDAPALLI, J. P.; FERNANDES, E.; MACHADO, W. V. Gestão da cadeia de suprimento do setor público: uma alternativa para controle de gastos correntes no Brasil.

Revista de administração pública, Rio de Janeiro, v. 45, n. 2, p. 401-433, mar./abr.

2011.

VAZ, J. C.; LOTTA, G. S. A contribuição da logística integrada às decisões de gestão das políticas públicas no Brasil. Revista de Administração Pública – RAP, Rio de Janeiro, v.1, n.45, pg. 107-39, jan./fev. 2011.

VIANA, J. J. Administração de materiais: Um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística aplicada: Suprimento e distribuição física. 3. edição. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.

BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização

da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 14 ago. 2016.

______. Decreto nº 99658, de 30 de outubro de 1990. Regulamenta, no âmbito da

Administração Pública Federal, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e outras formas de desfazimento de material. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/D99658.htm>. Acesso em: 11 ago. 2016.

______. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui normas gerais de Direito

Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm>. Acesso em: 12 ago. 2016. ______. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos

servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm>.

Acesso em: 15 out. 2016.

_______. Presidência da República. Instrução Normativa nº 205, de 08 de abril de 1988.

Objetiva a racionalização, com minimização de custos, do uso de material no âmbito do SISG. Disponível em:

<http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm>. Acesso em: 05 ago. 2016. BIRAORI, O. E.; NYAMASEGE, O. J.; JOSEPH, B. N. Information technology and the effectiveness of supply chain management in the kenya public sector. International

Journal of Information, Business and Management, v. 7, n.3, 2015

BORGES, D. A. H.; ROMANIELLO, M. M.; BRITO, M. J. Empreendedorismo no setor público: a influência das características organizacionais. Revista de

Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v.5, n.1, 2016.

CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhorias dos serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.

DONK, D. P. V. Challenges in relating supply chain management and information and communication technology: An introduction. International Journal of Operations &

Production Management, v. 28, n. 4, 2008.

GUERREIRO, M. Melhoria da gestão da cadeida de suprimentos utilizando o qfd

em uma instituição pública de ensino. 128 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia

mecânica)-Universidade de Taubaté, São Paulo, 2007.

KIM, Y. Stimulating entrepreneurial practices in the public sector: The Roles of Organizational Characteristics. Administration & Society, p. 780-814, 2010. MOURA, R. A. Manual de logística: armazenagem e distribuição física. Volume 2. São Paulo: IMAM, 1997.

SANTOS, G. Q. Aplicação de uma metodologia de lógica fuzzy à gestão de

estoques: um estudo de caso em uma instituição pública. 102 f. Dissertação

(Mestrado em Engenharia elétrica)-Universidade Federal do Pará, Pará, 2011. SOUZA, G., CARVALHO, M.; LIBOEIRO, M. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 40, n. 4, jul./ago. 2006.

WANKE, P. Quadro conceitual para gestão de estoques: enfoque nos itens. Gestão &

APÊNDICE A – INSTRUMENTOS DE PESQUISA PARA COLETA DE DADOS

Quadro 14 - Roteiro de perguntas para entrevista semiestruturada na área de recebimento

CATEGORIAS RECEBIMENTO

RECEPÇÃO Como é feita a recepção dos fornecedores?

DESCARGA

Existe uma área específica para estacionamento dos veículos transportadores e descarga dos itens?

CONFERÊNCIA De que forma é realizada as conferências qualitativas e quantitativas?

REGULAÇÃO

Como são feitos os tramites burocráticos em toda atividade de

recebimento, desde a recepção dos veículos até envio para pagamento da nota fiscal ou devolução/aceite parcial dos itens?

SEGURANÇA

Os funcionários do setor receberam treinamentos de segurança? O setor possui estrutura, instalações e preparo para evitar situações de perigo nessa atividade?

EQUIPAMENTOS

O setor utiliza de equipamentos de movimentação e segurança para receber e encaminhar os materiais para estoque? Como são

movimentados?

TECNOLOGIA

O setor utiliza sistemas informatizados e equipamentos tecnológicos

Documentos relacionados