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Após a análise dos dados observa-se que o tema/ sentido da sobrecarga no trabalho

docente está presente na intervenção Clínica e pode afetar a saúde dos professores no momento

em que estes perdem o poder de ação sobre sua própria atividade de trabalho.

O termo sobrecarga, no entanto, é citado apenas pelo professor Cândido e apenas uma

vez. Nos demais momentos em que o termo sobrecarga surge nas sessões de autoconfrontação,

ele advém da fala das pesquisadoras, mas não dos professores. Os problemas apontados por

eles estão bastante atrelados às questões estruturais das salas de aula, atualização constante de

legislações que embasam a atuação da área contábil, administração de papéis, dentre outros

fatores que impactam na sala de aula. Além disso, também consideram aspectos de saúde, mas

uma saúde muito voltado, à concepção de saúde física, como se somente o corpo pudesse

adoecer.

Ambos os professores exercem funções extras, além da específica da docência. Um

deles é coordenador do curso e precisa, portanto, equilibrar a atuação docente com aspectos

burocráticos e administrativos, enquanto que o outro, além de atuar 20 horas como docente, tem

uma atuação no mundo contábil, em suas empresas.

Enquanto um dos professores tenta naturalizar a sobrecarga, demonstrando a

dificuldade e capacidade de lidar bem com elas; o outro revela que a sobrecarga tem exercido

influências negativas em sua vida, uma vez que afirma estar cansado e cogitando a possibilidade

de desistir da atuação docente.

A construção dos sentidos a respeito de algo, nesse estudo da sobrecarga, decorre de

uma construção histórica de vida, do contexto social, político, econômico, cultural em que cada

um está inserido e que isso tudo afeta a vida de cada um. Nas autoconfrontações notamos uma

tensão na fala dos professores com as pesquisadoras quando o assunto da sobrecarga está

presente, é como se eles tentassem evitar falar de dificuldades, pois o assunto logo é encerrado,

evitando aprofundá-lo.

Nos relatos, observa-se que o professor Boaventura, apesar das dificuldades, busca

caminhos alternativos, outras formas de atuação, ou busca reduzir os impactos, com relação aos

fatores sobre os quais não tem controle e que conturbam seu trabalho.

O professor Cândido, por sua vez, tem uma posição mais rígida em sala de aula,

demonstra descontentamento com fatores estruturais, utilização de tecnologias em aula, dentre

outros. Ele também não demonstra entusiasmo para construir novas formas de atuação sobre os

aspectos que não estão funcionando bem, nem mesmo demonstra grande expectativa quanto à

intervenção em questão. Pelo contrário, revela, inclusive, um certo incômodo, desconforto, nas

sessões de autoconfrontação, uma vez que se movimenta muito e demonstra ansiedade para

encerrar a atividade. No entanto, ao final das autoconfrontações ele aponta a intervenção como

sendo algo que o fez refletir, e de certa forma contribuiu para repensar sua atuação na docência.

A partir dos sentidos construídos em suas vivências, eles podem agir sobre a sua

atividade. Ambos revelam pontos que refletem na saúde, mas também apontam movimento em

busca de ação sobre suas vidas, seja nas alterações constantes (ou certa compreensão como as

apontadas por Boaventura), ou seja, na reflexão sobre se realmente vale a pena permanecer

atuando da forma como Cândido está, pois não possui tempo para se dedicar à docência e nem

mesmo para se dedicar a si próprio fora do ambiente de trabalho.

Desse modo, a intervenção da Clínica da Atividade oportunizou a reconstrução de

sentidos da sobrecarga para esses professores ao revelar que cada um a visualizava de forma

diferente, e ambos tiveram a oportunidade de ressignificar a construção que já existia neles,

pois vivenciaram o olhar diferente, o olhar do outro sobre a sobrecarga.

O professor Cândido que demonstrava estar sobrecarregado e, ao mesmo tempo

sentindo-se sem poder de ação, o que afetava sua saúde, mesmo sem ele perceber, pediu

exoneração do cargo de Professor do Magistério Superior em meados do ano 2015. Não é

possível afirmar que a intervenção tenha sido responsável pela mudança ocorrida em sua vida,

entretanto, pode-se considerar que ela tenha contribuído para que ele refletisse mais sobre sua

atividade profissional, que olhasse para sua saúde e conseguisse encontrar uma nova forma de

agir, de buscar saúde.

Observa-se que os professores vivenciam a sobrecarga de maneiras diferentes e isso,

certamente, afeta a saúde destes de formas também muito distintas. O professor Cândido cita a

família nas autoconfrontações, porém isso não ocorre com Boaventura, uma vez que a vida fora

do ambiente da Universidade não aparece na intervenção dele. Boaventura, por sua posição de

coordenador, talvez tente passar uma imagem de maior neutralidade, autocontrole, até mesmo

por estar diante de um colega de profissão, que ao mesmo tempo em que compartilha da

profissão, é também por ele liderado. Afinal ele é o coordenador do curso.

Assim, ao resgatar o problema que foi levantado nesse trabalho, verifica-se que a

resposta está muito atrelada aos aspectos estruturais da Instituição, ao acúmulo de funções e

atividades que os professores exercem. Portanto, merece uma reflexão dentro do contexto da

Universidade e das demais Instituições de Ensino, uma vez que esses fatores se repetem nelas,

pelo que demonstram estudos como os que foram analisados para essa pesquisa.

O ponto de avanço é perceber que existe a possibilidade de ação sobre a saúde dos

professores no próprio ambiente de trabalho, por meio do diálogo entre os próprios professores,

na troca de experiências, na visualização externa do seu trabalho pelo outro, na própria

visualização do seu trabalho como se fosse um outro, na construção e reconstrução de sentidos,

não apenas da sobrecarga, mas na do próprio trabalho, dentre tantos outros sentidos que

norteiam a atuação profissional.

Os resultados apontam que a mudança é constante e conjunta, que nunca terá fim, que

nunca terá uma única alternativa, e que alia professores aos profissionais preocupados com a

saúde docente, que vão desde os seus pares, os demais docentes, os médicos, enfermeiros,

psicólogos, nutricionistas e também, os linguístas, que pelas relações dialógicas apresentam

muitas possibilidades de atuação e prevenção na saúde.

Como proposta resultante desse trabalho, espera-se que seja avaliado o sentido de se

atentar mais para a saúde docente, de se atuar na sua prevenção dentro do próprio ambiente de

trabalho para que a saúde não seja vista apenas como fator a ser avaliado em consultório médico

e/ou hospital, ou para que seja apenas visualizado como um registro no âmbito do Subsistema

Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS).

Sendo assim, acredita-se que seja possível viabilizar intervenções, como esta, dentro

dos departamentos, coordenações de cursos, ou apenas com os professores que estejam

dispostos e necessitando falar, observar, repensar, reconstruir não só a sua ação, mas a dos

demais e, ao mesmo tempo, pensar a sua saúde, o seu poder de ação diante do trabalho. Vamos

além, considera-se esse tipo de intervenção válido para qualquer profissão, seja ela na educação,

na indústria, no âmbito privado ou público, em qualquer ambiente de trabalho, que tenha como

preocupação o trabalhador e que este possa encontrar formas de atuar com saúde, em meio às

inúmeras cobranças, que o mundo do trabalho tem exigido.

Tendo sido isso levantado, nos estudos, considera-se importante apontar, de maneira

criteriosa, como a sobrecarga tem afetado a saúde docente, a ponto de afastar esses profissionais

do trabalho, levando-os a necessitar de afastamentos para tratamento de saúde, algumas vezes

até mesmo afastando-os definitivamente, como nos casos de aposentadoria por invalidez.

Portanto, se o problema foi detectado, é preciso agir de maneira preventiva o mais rápido

possível.

Por fim, enfatizamos as contribuições que esse trabalho trouxe para a formação e

atuação desta pesquisadora. No início, sabíamos da importância da linguagem para a atuação

como psicóloga, hoje sabemos o quanto ainda é necessário aprender e buscar o diálogo entre as

diferentes áreas do conhecimento, entre outros profissionais. Assim sendo, já podemos

visualizar novas formas de atuação.

Sabemos o quão difícil é a implementação de intervenções como essa que ora

apresentamos, o quão difícil é se falar em sobrecarga, em um mundo onde se percebe uma

necessidade vital de se suportar mais carga para poder sobreviver, para garantir o emprego, para

se sobressair numa sociedade tão competitiva. Também sabemos o quão difícil é se admitir que

o trabalho tem influência sobre a saúde do trabalhador, sobre como existe nexo entre as

vivências no trabalho e a saúde do trabalhador. Mas, acima de tudo, é reconfortante saber que

existem muitas pessoas preocupadas com essa questão, e que novas intervenções, como a que

ora apresentamos, certamente surgirão, não somente nas Universidades, mas também nas

Escolas, como já pude vivenciar junto ao Grupo de Pesquisa LAD´ Humano, e em outros

âmbitos do trabalho.

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