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sua performance – como se de uma máquina se tratasse. Este constrangimento do corpo sobre o sujeito, leva o último a tentar ganhar liberdade sobre o primeiro. Paradoxalmente, essa conquista de liberdade resulta numa perda da mesma, subjugando-se cada vez mais ao domínio da técnica – Tecnocosmos. Para além da perda da materialidade e relação com o real (num processo geral de virtualização), ocorre também uma perda de características fundamentais que conferem sentido à vida: se excluíssemos a dor e a infelicidade, não haveria o seu inverso como prazer e felicidade. Sem morte não existiria a vida que conhecemos até agora. Num mundo de hibridização o que vai definir humano? O que vai significar estar vivo; ser sujeito; ser indivíduo? Não será possível parar o desenvolvimento tecnológico no plano da construção do humano. Mas é possível, e necessário,avaliar que tecnologias são realmente positivas e as que são/poderão ser nocivas para a humanidade, ponderando-se devidamente as implicações morais e éticas envolvidas. Discernir o que será ganho e o que será perda humanitária é uma proposta e condição que se coloca ao longo deste relatório e cujas expressões escultóricas pretendem questionar na tentativa de exprimir mas também de apelar à reflexão de todos nós.

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Figura 16 Bárbara Rosário

Sem Título, 2017

Contraplacado, vidro, leds, pilha 9v, dinamómetro, comprimidos/remédios e carne

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Representação da coexistência da mente como espaço indefinido

e abstrato e do corpo como algo concreto e visceral. Se a mente é entendida como uma dimensão de existência mais indeterminada, ainda com processos e campos desconhecidos e enigmáticos, sobre o corpo crê-se que pertença a uma realidade mais objetiva e observável, o que o torna mais compreensível e aparentemente mais dominável. Sobre uma dimensão sabemos o fim que tem, sobre a outra não – crença ou descrença.

A relação da mente com o corpo mediada por fatores exteriores absorvidos, incorporados. Elementos externos ao corpo que são ingeridos pelo mesmo e entram na sua composição, construindo-o e pertencendo-lhe.

O corpo físico como carne que apodrece, que é perecível e que morre. A

ação do tempo e dos fatores naturais que transformam e degeneram a carne e a decompõem. A luz que eletrifica o corpo como vida e presença.

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Figura 17 Bárbara Rosário

Sem Título, 2018

Ferro, alumínio, látex, contraplacado, abraçadeiras, tubos de pressão de ar, terra e material elétrico diverso 22 x 40 x 12 cm

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As questões intrínsecas ao corpo e à sua relação com o exterior. Numa

referência ao interior e ao exterior do corpo e às suas condições, represento o corpo na sua vertente mais física e material (aparência, se quisermos) e a menos visível e os seus processos internos biológicos e químicos, como também a parte mais imaterial e abstrata que constitui um ser de uma forma simplificada. É este corpo que represento que se organiza e desenvolve em volta de uma outra “entidade”, o seu entorno físico, com o qual se relaciona e que se constroem mutuamente (interdependência natural).

Num sentido bem amplo, há uma representação das interações entre

corpo e entorno físico material e imaterial, sendo que ambos estabelecem condições próprias. É em oposição a esta questão que se pode introduzir já a questão de um corpo não biológico poder vir a pertencer a esta realidade, de que maneira se iria relacionar com os corpos existentes e com o entorno de mundo ‘real’? Que diferenças na constituição de um corpo biológico o valorizam e desvalorizam perante estes outros corpos emergentes na sua relação com o mundo?

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Figura 18 Bárbara Rosário

Sublimação II , 2017

Cimento, vidro, tubos de PVC, material elétrico diverso e água com corante

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Procuro uma simulação de funções do corpo humano e processos

de tentativas para o representar. A transformação da matéria corporal. Uma referência à morte e à transformação de matéria (não só matéria humana, como todo o tipo de matéria física), de mudança de estados físicos reais, palpáveis com expressão e espaço para um outro tipo de matéria que não é assim tao percetível (por exemplo passagem do estado líquido para o estado gasoso – o estado gasoso pode não ser visível a olho nu, mas é matéria física constituída na mesma por partículas que tem presença física). Luz como matéria imaterial. Pode ser vista como uma “drenagem”, um corpo que desaparece e sobra transformando-se noutra matéria?

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Figura 19 Bárbara Rosário

Sem Título, 2017

Cimento, vidro, ferro, cadeira de rodas sanitária e material elétrico diverso

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Este objeto, maioritariamente horizontal, encontra-se mais próximo do

chão e de uma ideia de estabilidade.

Será uma estação ou extensão para um corpo? Uma infraestrutura ou

uma estrutura? Em oposição a outros objetos que formam ou mimetizam a organização de corpos, este é mais uma estrutura que se refere a um corpo mas tem uma ausência. Ou pode ser visto como prótese por ser um acessório/objeto auxiliar ao corpo? Uma matéria compositiva a que pertence uma cadeira (cadeira de rodas sanitária) destituída da sua função e contexto original. Representa uma necessidade de um objeto de auxílio à existência de um corpo (ausente). Também se refere a uma falta de independência e autossuficiência (uma falha?) esperadas normalmente num corpo – o corpo funcional é visto como norma. Ao mesmo tempo também pode referir, positivamente, a existência de desenvolvimentos tecnológicos e avanços gerais que tornam acessível estes objetos de apoio para que um corpo se possa manter e sobreviver por mais tempo em melhores condições – potenciado por desenvolvimentos cientifico- tecnológicos e socioeconómicos.

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Figura 20 Bárbara Rosário

Sem Título, 2018 (exercício experimental)

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Tentar fazer uma linha reta com o corpo em suspensão, em tensão.

Atingir uma forma específica numa posição não natural tensionada, que requer esforço físico e causa desconforto (podendo causar dor física se prolongado). A tentativa de controlo e restrição sobre o próprio corpo recorrendo a objetos usados no quotidiano como auxílio motriz do mesmo. Os limites do corpo físico- controlo limitado. O corpo submetido a uma “regra” pré-estabelecida. Pensar sobre o controlo limitado que temos sobre o nosso próprio corpo leva à reflexão sobre as condições intrínsecas do corpo físico sendo que as suas leis se organizam independentemente da nossa mente e pensamento. Irreversibilidade da degeneração progressiva motora do corpo, do controlo sobre o mesmo, do envelhecimento, da doença e da morte.

Prótese e relação corpo-objeto: nestes ensaios estão presentes objetos

que no quotidiano servem de próteses como auxiliares do corpo, permitindo a recuperação do corpo e/ou permitindo que o corpo disfuncional possa realizar as suas funções básicas necessárias. Estas próteses, retiradas do seu contexto original, adquirem aqui um propósito disfuncional e fictício. A sua função seria (ao contrário do esperado) obrigar o corpo a estabelecer uma relação consigo de uma maneira desconfortável e insustentável, aprisionando-o e/ou causando- lhe vários riscos e desafios físicos. Imobilidade e incapacidade/ reabilitação e regeneração.

O meu corpo é usado como corpo-cobaia, como objeto para ensaio e

experimentação. Serve como objeto para testar e simular possibilidades do corpo físico num contexto ficcional, manipulado e registado através da fotografia.

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Figura 21 Bárbara Rosário

Sem Título, 2018 (exercício experimental)

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Nesta imagem de um exercício experimental (figura 21), de reflexão

identica à da imagem anterior (figura 20), acrescenta-se uma particulariedade: O objeto-prótese que aprisiona o corpo (Tala Depuy), encontra-se fixado à parede, como se fosse uma extensão do espaço. Assim, obriga o corpo a anexar- se ao mesmo de forma insustentável e não natural. É o corpo que se molda e cede às contingências do espaço, sendo forçado a adequar-se a ele.

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Figura 22 Bárbara Rosário

Sem Título, 2017

Cimento, látex, suporte de metal e material elétrico diverso 190 x 55x 30 cm

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Uma ‘pele’ - um corpo, na sua aparência superficial, representado pela

sua parte que estabelece o maior contacto com o seu entorno- é essencialmente através da pele que o corpo toca e é tocado. Esta pele apresenta-se tensionada entre dois elementos: está em volta de um suporte que a eleva e fixa, enquanto outro elemento a puxa noutra direção como se fosse um peso para a afundar. A resistência da pele elástica. A “queda” ou força para baixo pode remeter para um conteúdo negativo se associado à gravidade como uma das forças naturais incontornáveis, como por exemplo a morte. O que morre vai para baixo e é imóvel – imobilização, cair ao chão, estar sujeito apenas a forças naturais em que prevalece a gravidade e não as forças próprias (movimento próprio). Será a queda inevitável? A luz como algo que vem de dentro do corpo, como algo que está a relacionar-se com o ele ou que o alimenta?

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Figura 23 Bárbara Rosário

Sem Título, 2018

Cimento, ferro, mangueira plástica, farmácia e material elétrico diverso

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Uma máquina não funcional que deixa em aberto o que realmente faz. Sugere apenas que poderiam ocorrer trocas entre os elementos que a compõem- não se percebendo o seu propósito e intenção.

Esta construção parte de uma vontade de tentar pensar uma “máquina”

de criação de matéria que pudesse substituir a matéria biológica humana. Como se fosse um processador de algo que vem de fora e, juntando matérias exteriores, fosse capaz de criar uma outra matéria, artificial. Daí a vontade de estabelecer uma relação maior com o espaço. O que foi realizado através do posicionamento da origem da luz vermelha, que procura atribuir-lhe essa ligação/relação (seja por um compartimento anexo que emana a luz, seja pela apropriação de um candeeiro pré-existente no espaço).

Inicialmente pensado como uma máquina também pode ser visto

como um corpo, na sua relação de processamento e incorporação de “alimento” exterior que é posteriormente exteriorizado. Esse “alimento” que entra, circula pelo corpo, transforma-o e é por ele transformado e finalmente sai novamente para o entorno. Um alimento que pode ser de várias ordens: do espiritual, do social/interação com outros corpos, do alimento comida, etc. (corpo-máquina ) uma outra forma de percecionar esta composição no contexto do meu trabalho, não muito distante das anteriores, poderia ser um corpo (bloco paralelepípedo central) que existe com o auxílio do objeto em ferro – que o alimenta através de tubos e possivelmente lhe faria chegar a luz exterior (luz vermelha), que remeteria para um contexto de enfermidade do corpo e necessidade de assistência.

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Figura 24 Bárbara Rosário

Sem Título, 2018

Vidro soprado, ferro, tubo de pressão de ar, alumínio e material elétrico diverso

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Uma forma ou um corpo em formação. Como se um corpo estivesse a “nascer” e a ser criado por algo de cima para baixo, numa direção descendente. Esse “algo” criador tem origem elétrica (?) e alimenta o recém-nascido como que uma incubadora. Um corpo a ser criado não por outro corpo semelhante, mas por algo diferente de si. Algo que constitui uma oposição às formas de reprodução naturais dos seres vivos. Embora o corpo seja de vidro, um material inorgânico, a sua morfologia mais orgânica e quase antropomórfica indicia o contrário. O que pode ser este corpo, pouco orgânico que aparentemente está a ser formado? Que outros corpos poderão ser criados? Como, em que matéria poderão ser criados e que potencial ou perigos poderão trazer à nossa existência?

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Figura 25 Bárbara Rosário

Ensaio para um Corpo Feliz II (objeto bola), 2019

Ferro, látex, ventoínha e material elétrico diverso 180 x 60 x60 cm

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Uma tentativa de inversão às aparentes forças físicas ‘naturais’. A força

gravitacional contrariada. Um corpo-esfera que se movimenta por duas forças contrárias que lhe estão a ser exercidas: uma força natural, uma outra força “artificial” criada por um dispositivo elétrico (ventoinha).

Gravidade - a força inexorável (no contexto em que vivemos) que traz os corpos para baixo. Que provoca a queda, mas somos para existir assim, senão não andaríamos, não nos movíamos como nos movemos. Os nossos corpos foram feitos e desenvolveram-se para existirem com gravidade.

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Figura 26 Bárbara Rosário

Ensaio para um Corpo Feliz I, 2019

Cimento, ferro, tubo de gás, plástico, acrílico, mdf, compressor de ar e material elétrico

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Uma máquina ‘funcional’. A ação vital de respirar- mimetização de

funções orgânicas do corpo; funções necessárias à vida produzidas de forma artificial. Tanto pode ser visto como uma situação de recuperação, manutenção, tentativa de “manter” vida ou como uma criação de vida nova.

O que podem ser estes objetos maleáveis que respiram? Podem ser

uma mimetização ficcional de partes do corpo humano e das suas funções ou podem ser a materialização de um outro tipo de órgão artificial? Este último passível de substituir os nossos órgãos humanos ou de pertencer a um ser artificial.

Experiência/ensaio/ tentativas/estudos

Hospitalar/cama/ corpo em recuperação em criação, ou ambas. Espaço médico/laboratório/ sala de cirurgia

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Como complemento do momento expositivo da defesa da prova, serão enviados em PDF registos fotográficos realizados no dia da apresentação.

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