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Buscamos ler documentos e mônadas, de modo a nos aproximar de regimes de verdade presentes nessas manifestações que são prenhes de sentidos a serem colocados em confronto, sem buscar reconhecer certos e errados, mas relações. Estas estariam colocadas em evidência a partir das lentes que buscamos construir no trabalho, seja através do olhar histórico sobre o qual nos inserimos ou através dos referênciais teóricos e autores nos quais nos apoiamos.

Recapitulamos o conceito de noção de disciplina escolar que articulamos nas análises do capítulo anterior: ela é uma tecnologia de organização curricular escolar, construída histórica e politicamente em mecanismos interescalares de recontextualização e hibridização. Ao colocarmos em diálogo documentos e narrativas, essas propriedades aparecem nos discursos, entre brechas, ressignificações, regimes de verdades, memórias e perspectivas.

As narrativas sustentam as memórias de sujeitos que olham para suas lembranças a partir de suas sensibilidades e esquecimentos, mas sempre na perspectiva do presente, permeados pelas questões de vidas individuais e coletivas. Elas ultrapassam as fronteiras temporais delimitadas por nós, mas nos permitiram nos aproximar de um contexto mais amplo em que eventos, opiniões, ações e discursos estão inseridos.

A Física escolar se apresenta nas narrativas inseridas em redes discursivas complexas, marcada por entrecruzamentos de diversas naturezas. Nelas os narradores se colocam e produzem regimes de verdades dentro de suas histórias e opiniões, e que dialogam com um contexto social maior de instabilidade na disciplina escolar. Sem produzir deslocamentos em uma direção única, o que observamos é um conjunto de vozes que mantém intersecções, mas que produz uma potencialidade maior se observada em sua heterogeneidade.

Elas nos remetem à questão apresentada por Michael Young em seus trabalhos mais recentes, que motivaram desde o início essa investigação: a disciplina fragmentada, alheia à experiência comum, por vezes matematizada e mnemônica, não seria uma das formas de poder capacitar os jovens a se desprender da sua realidade imediata e poder estabelecer conexões com mundos antes inteligíveis, inacessíveis e inimagináveis? Ou ela seria uma égide da reprodução de uma estrutura escolar sob a qual o conhecimento escolar exotérico e científico solidifica relações nas quais uns são capazes e outros não?

Os processos de disputa em que se inserem as disciplinas não se vinculam apenas aos objetivos da educação, mas como projetos políticos ressignificam em diversas esferas sociais,

textos e discursos na busca por estabilidade e espaço, deslocando sentidos sustentados a priori sobre as disciplinas, estabelecendo novas configurações prenhes de intenções e efeitos.

A questão que desde 1971 tem sido abordada por Michael Young e que ainda o mobiliza em deslocamentos não poderá ser definitivamente respondida através desse estudo. Entretanto, acreditamos que as articulações presentes no meio discursivo abordadas são capazes de nos fazer pensar de forma mais ampla como esta questão pode ser vista em algumas perspectivas.

A complexidade das relações sociais que se envolvem nessa questão ultrapassa como vimos o meio educacional e se emaranha em uma pluralidade de espaços de significação. Estes não se conectam em torno de consensos, mas sim a uma constante disputa pela construção de jogos de verdades, nas quais o duelo em direção à construção de um “verdadeiro” é permanente e a vitória é sempre parcial.

Vemos essa questão sendo construída por esse jogo no qual não existem aqueles que fazem as regras e os outros apenas se adaptam e as consomem. A pluralidade de práticas de dizer se estende entre instituições, documentos, professores, pais, alunos, reposicionando-os nas relações em que se inserem, mas sempre como sujeitos participantes no jogo da significação. Isso não quer dizer que eles participam com as mesmas condições: o que não existe é uma construção que seja sustentada sobre eles, sem tocá-los, mas sim, por eles, com eles, nas práticas discursivas e que faz parte deles de forma caótica e multifacetada.

Dessa maneira, retomo a questão de Young de outra maneira: a disciplina escolar fragmentada, alheia à experiência comum, matematizada e mnemônica é capaz de produzir que sujeitos? Acredito que tal questão se inclui nessa formulação e evidencio o permanente diálogo que o capítulo anterior manteve com esta temática de forma mais alargada e ao mesmo tempo, mais específica. Investir na discussão sobre o que as nossas construções humanas são capazes de construir em nós, humanos, é uma emergência da ótica da Educação que não pode ser relevada se nos interessamos em questionar o que temos feito de nós mesmos.

Incapazes de responder univocamente à questão de pesquisa inicial, reconhecemos a pluralidade de discursos que disputam legitimidade na significação entorno da disciplina escolar Física. Em uma construção histórica de brechas e deslocamentos vemos uma disciplina escolar que busca, na sombra de uma Ciência Natural de indiscutível participação na história da humanidade, sobreviver às disputas do currículo no meio discursivo.

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