• Nenhum resultado encontrado

No decorrer desse trabalho foi possível perceber que fazer comunicação voltada para o público feminino vai muito além do que simplesmente contratar a modelo mais bonita com o corpo mais sexy. É preciso escutar as mulheres e saber como elas querem ser vistas e representadas nas campanhas publicitárias. Por muitos anos, elas foram oprimidas pela sociedade patriarcal imposta desde o tempo colonial e até hoje, sofrendo com o machismo, além de serem vítimas de injustiças causadas pelo por esta sociedade.

Por essa razão, a utilização de femvertising como estratégia de comunicação das marcas se configura como algo benéfico, mesmo que se trate de apenas uma construção discursiva. Isso se dá uma vez que a publicidade deve ser entendida como um instrumento social, capaz de levar valores, reiterar e combater estereótipos, representar corretamente homens, mulheres, refletir sobre gênero. É através de estratégias de femvertising que o empoderamento feminino é alimentado, apesar de condicionado ao consumo do produto e da marca. Mulheres, que durante anos foram submetidas à dominação masculina, podem encontrar anúncios e campanhas publicitárias que dizem que elas podem ser quem elas quiserem, podem usar o que quiserem, podem realizar as atividades que quiserem.

Contudo, como falamos em todo o trabalho é importante entender e pensar criticamente a estratégia de femvertising e as formas pelas quais o empoderamento feminino são utilizados. A lógica capitalista e mercantil não podem ser desassociadas destes tipos de estratégias, sobretudo por marcas que têm o público feminino como prioritário. Em país, como o Brasil, no qual as mulheres são maioria da população, é um nicho de consumo bastante rentável. Dessa forma, é fundamental dialogar com tal nicho e principalmente, convergindo com as pautas e demandas sociais, para que assim, seja proposta uma estratégia de comunicação assertiva.

A femvertising e o empoderamento feminino como estratégias, nesta perspectiva, configuram-se em formas de diferenciação e de manutenção da lucratividade das marcas. Querendo ou não, o objetivo das marcas está diretamente ligado ao lucro. Afinal, se uma marca não é consumida por seus/suas consumidores/as, como ela se mantém viva no mercado? Além disso, tomando como base Rocha (1995, apud Chacel, 2012), dentro do

sistema capitalista, na esfera do consumo, os produtos ainda são fabricados por máquinas de uma maneira impessoal e sequenciada. Somente quando se chega à esfera do consumo é que eles são consumidos por pessoas, com rostos, identidades, valores. Daí porque a publicidade funciona como uma ponte entre essas duas esferas, visto que é ela que vai atribuir significados para os produtos e atingir os consumidores na esfera do consumo (ROCHA, 1995 apud CHACEL, 2012).

A publicidade se torna, desse modo, uma retórica recorrente das marcas, para, levando em conta Rocha (2010), representar os caminhos para que a empresa consiga se conectar e estabelecer um vínculo com o consumidor. Por isso, dentro das retóricas discursivas utilizadas pela publicidade estão temas como cultura, lazer, meio-ambiente, responsabilidade social e principalmente, o feminismo. Essa estratégia é uma maneira da marca se apresentar como engajada na tarefa de se destacar no mercado cheio de concorrentes. Dessa forma, as retóricas do capital observam a mudança de valores da sociedade brasileira, reproduz esses valores em forma de argumento de venda e incentivo ao consumo.

O fato é que as marcas, como objetos de comunicação (SEMPRINI, 2010), comunicam algo para alguém, ou seja, como destinadores, pensam nas suas mensagens para destinatários. Inseridas no cenário atual, essa comunicação, assume uma dimensão contratual, de maneira que é preciso que a marca honre as promessas que faz para seus consumidores. Ao mesmo tempo, a marca presta atenção ao comportamento do seu consumidor e evolui junto com ele, para conseguir dialogar com o mesmo, gerando identificação e credibilidade. Dessa forma, a publicidade desempenha um importante papel neste contrato marca-consumidor Isso porque, como vimos com Chacel (2012), a principal característica da publicidade é a busca pelo convencimento que utiliza técnicas como a sedução e a persuasão para conquistar o consumidor a efetuar a compra.

No entanto, quando falamos de consumidoras, a publicidade sempre às representou de forma equivocada. Alicerçada no sistema patriarcal, a publicidade continua reforçando estereótipos do que é ser mulher, além de reafirmar constantemente o padrão de beleza, invisibilizando as mulheres que não fazem parte dele. Embora, como vimos nas campanhas de femvertising há

uma mudança da representação da mulher na publicidade, o caminho ainda é bastante longo para que, de fato, as mulheres se reconheçam nos anúncios e nas campanhas das marcas.

No passado, era bastante comum a imagem da mulher feminina e delicada que era devotada para a casa, o marido e os filhos ou então a mulher sexy, com uma beleza estonteante e o corpo escultural. Essas duas imagens da mulher trabalhadas na publicidade reforçam cada vez mais a cultura machista e violava os direitos conquistados pelo movimento feminista. Hoje, a mulher pode ter uma carreira, decidir se quer casar, se quer ter filhos. A mulher conquistou o direito ao voto, a liberdade de se expressar, a sua independência financeira e a escolha de usar as roupas que quiserem. Então por que os anúncios publicitários ainda tratam o sexo feminino como frágil e dependente?

Esse tipo de publicidade não está sendo tão eficaz como antes. Dentre outros fatores, graças aos espaços digitais provenientes das tecnologias, redes sociais digitais e da cultura participativa, as mulheres encontraram um meio para se expressarem e fazerem ser ouvidas. Através do ciberfeminismo, as mulheres conseguem no ambiente digital lutar pelas suas causas e criar mobilizações de grande repercussão, conseguindo atingir as marcas diretamente. São por meio destas mobilizações, que as mulheres não permitem mais anúncios que denigrem a sua imagem, nem serem tratadas como objetos sexuais ou serem ofuscadas e minimizadas pela figura do homem.

Por isso, muitas marcas aderiram a femvertising como uma estratégia de comunicação, pois perceberam que se não ocorresse essa mudança, o consumo das mulheres iriam diminuir e prejudicar o lucro da empresa, visto que elas são um público de alto potencial de consumo. Contudo, embora consigamos notar uma mudança de discurso na publicidade feminina ainda é importante levar em consideração se a marca está sendo realmente verdadeira com a mensagem que está sendo passada para o público.

É muito importante ver marcas trabalhando com a diversidade de corpos, de raça, de belezas. Essa diversidade e inclusão acabam gerando um sentimento de pertencimento e reconhecimento da consumidora para com aquela marca, e assim, a empresa ganha a simpatia, o respeito e principalmente o dinheiro das mulheres. No entanto, é preciso levar em consideração se o discurso apresentado realmente é posto em prática dentro

da própria marca através do tratamento das suas funcionárias, se há mulheres em cargo de poder, se a empresa não é acusada de assédio ou racismo. Somente assim, com mudanças internas é que se pode criar uma comunicação externa para os consumidores e a marca ter a credibilidade no mercado (BARRETO JANUÁRIO, e CHACEL, 2017).

Portanto, esperamos que este trabalho contribua para a reflexão sobre a relação entre marcas e consumidoras, dentro de uma sociedade de consumo, alicerçada pelo sistema capitalista. Somado a isso, acreditamos que a pesquisa monográfica desenvolvida neste trabalho não se esgota, servindo de pontapé para outros estudos. Ao mesmo tempo, é um trabalho que apesar de enxergar como positiva a utilização da femvertising e do empoderamento feminino como estratégias de comunicação, buscou refletir de forma crítica, sem deixar de vincular o interesse comercial das marcas em desenvolver uma comunicação voltada para as mulheres.

Não é errado utilizar a femvertising e o empoderamento feminino como retóricas, como estratégias que visam o consumo. No mundo ideal, as marcas empregariam tais estratégias para além de discursos publicitários, promovendo reconfigurações e transformações internas, especialmente no que diz respeito às políticas organizacionais, como já pontuamos aqui. Assim, esperamos que, a femvertising e o empoderamento feminino se tornem condições sine qua non de qualquer marca, de qualquer empresa para que assim, não tenhamos apenas campanhas publicitárias que representam as mulheres de forma correta, mas especialmente, um mercado cada vez mais diverso, no qual mulheres, sejam cis ou não, sejam percebidas, de fato, a partir da equidade de gênero.

REFERÊNCIAS

1NEWS BRASIL. 5 Campanhas Publicitárias que deram MUITO errado, a 5 impressiona. 1News Brasil, 2018. Disponível em:< https://www.1news.com.br/noticia/510486/humor/5-campanhas-publicitarias- que-deram-muito-errado-a-5-impressiona-4903-30052018>. Acesso em: 29 de setembro de 2019.

99. Vamos Juntas de 99?. 99, 13 de abril de 2017. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=mosXu44ehRE>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

ADNEWS. Ação da Skol refaz antigos pôsteres machistas da marca. Marketing.

Exame, 09 de março de 2017. Disponível em:<

https://exame.abril.com.br/marketing/acao-da-skol-refaz-antigos-posteres- machistas-da-marca/>. Acesso em: 26 de setembro de 2019.

ALMEIDA, Marco Antonio de; GANZERT, Christian Carvalho. Informação e mudanças sociais no capitalismo informacional. Achegas.net, Rio de Janeiro,

n. 40, p. 44-57, 2008. Disponível em: <

http://www.achegas.net/numero/40/ganzert_40.pdf >. Acesso em: 28 de outubro de 2019.

ALVES, Soraia. Pesquisa sobre diversidade na publicidade mostra que Brasil ainda precisa quebrar estereótipos. Criatividade. B9, 12 de dezembro de 2019. Disponível em:< https://www.b9.com.br/101008/pesquisa-sobre-diversidade-na- publicidade-mostra-que-mercado-brasileiro-ainda-precisa-quebrar-

estereotipos/>. Acesso em: 28 de setembro de 2019.

_______. Natura questiona rótulos em mulheres e propõe movimento #SouMaisQueUmRótulo. Criatividade. B9, 29 de agosto de 2019. Disponível em:< https://www.b9.com.br/113333/natura-questiona-rotulos-em-mulheres-e- propoe-movimento-soumaisqueumrotulo/>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

ALVINO, André. Lei 13.718/2018: Divulgar foto, vídeo de nudez ou cena de sexo passou a ser crime no Código Penal Brasileiro. Jusbrasil, 2018. Disponível em:< https://andrealvino.jusbrasil.com.br/artigos/637227748/lei- 13718-2018-divulgar-foto-video-de-nudez-ou-cena-de-sexo-passou-a-ser- crime-no-codigo-penal-brasileiro>. Acesso em: 03 de novembro de 2019.

AVON. Beleza que faz sentido. Avon, 2016. Disponível em:< http://belezaquefazsentido.com.br/avon-lanca-a-belezaquefazsentido/>. Acesso em: 29 de setembro de 2019.

AVON BR. Ultramatte em seis novas cores. Avon, 30 de setembro de 2016. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=TkIKz9OMFek>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

AZZELLlNI, Érica Camillo; MARTINO, Luís Mauro Sá. Os significados de “ciberfeminismo”: construções de sentido de um feminismo nas mídias digitais.

Anais. Intercom Júnior – XIII Jornada de Iniciação Científica em Comunicação, evento componente do 40º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Curitiba, 04 a 09/09/2017.

BARBOSA, Lívia. Sociedade de Consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.

BARRETO JANUÁRIO, CHACEL. Soraya, Marcela. Femvertising: Uma tendência publicitária. Anais. Encontro Nacional de Pesquisadores em Publicidade e Propaganda, Pró-Pesq, VIII, 2017, Recife.

BBC NEWS. 9 vezes em que a publicidade falhou em entender as mulheres em pleno século 21. Brasil. BBC News, 8 de março de 2018. Disponível em:< https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-43310941>. Acesso em: 23 de setembro de 2019.

BUSCOFEM BRASIL. Minha Dor Importa 2018 .Buscofem Brasil, 06 de março de 2018. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=v7Gme0EhEDg>. Acesso em: 22 de setembro de 2019.

CARVALHO, Talita de. A origem do sistema capitalista. POLITIZE, 05 de dezembro de 2018. Disponível em:<https://www.politize.com.br/sistema- capitalista-origem/#toggle-id-1>. Acesso em: 03 de setembro de 2019.

CARNEIRO, Jéssica de Souza. Feminismo como marca de sucesso na

publicidade: empowertisign nas campanhas da Avon. Anais. Encontro Nacional de Pesquisadores em Publicidade e Propaganda, Pró-Pesq, VIII, 2017, Recife. CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1996. CATRACA LIVRE. O lado sombrio do Carnaval. Catraca Livre, 2017. Disponível em:< https://catracalivre.com.br/especiais/carnaval-sem-assedio- 2017/>. Acesso em: 27 de setembro de 2019.

CAVALCANTI, Gabriela Pereira. A representação do corpo gordo feminino na publicidade de marcas de moda: Um estudo exploratório com jovens mulheres gordas de Natal. 2019, 98f. Trabalho de conclusão de curso – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019.

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE E ÁLCOOL - CISA. Álcool e a saúde dos brasileiros: panorama 2019. CISA, 02 de abril de 2019. Disponível em:< http://www.cisa.org.br/artigo/10467/como-as-mulheres-estao- bebendo.php>. Acesso em: 03 de novembro de 2019.

CERVEJA PROIBIDA. Família Proibida Puro Malte. Cerveja Proibida, 30 de

janeiro de 2017. Disponível em:<

https://www.youtube.com/watch?v=OvweXs7HZWY&has_verified=1%3E>. Acesso em: 03 de novembro de 2019.

CHACEL, Marcela Costa da Cunha. Narrativas transmidiáticas como estratégias publicitárias. 2012, 131f. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.

________. A TV transmídia e a emergência de uma nova audiência. Anais. XVIII Congresso de Ciência da Comunicação na Região Nordeste – Caruaru - PE – 07 a 09/07/2016.

_______., Marcas e branding. Natal: 2019 (67 slides).

CLUBE DE CRIAÇÃO. É pra mim! Internet. Clube de Criação, 08 de setembro de 2015. Disponível em:< https://www.clubedecriacao.com.br/ultimas/e-pra- mim/>. Acesso em: 22 de setembro de 2019.

COCA-COLA PORTUGAL. Coca-Cola: leva o teu corpo para onde está a tua cabeça. Coca-Cola Portugal, 15 de julho de 2019. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=S5Fqy_2cnoE>. Acesso em: 03 de outubro de 2019.

CONTE, Juliana. Estresse pode desencadear e agravar vitiligo. Dermatologia.

Portal Drauzio Varella, 2019. Disponível em:<

https://drauziovarella.uol.com.br/dermatologia/estresse-pode-desencadear-e- agravar-vitiligo/>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

CRISTALLI, Susana. O lançamento da cerveja proibida mulher enfureceu uma galera. Buzzfeed, 04 de janeiro de 2017. Disponível em <https://www.buzzfeed.com/br/susanacristalli/o-lancamento-da-cerveja-

proibida-mulher-enfureceu-uma-galera>. Acesso em: 10 de outubro 2019. DOVE BRASIL. Dove Brasil, 2019. Disponível em:< https://www.youtube.com/user/CanalDoveBrasil/videos>. Acesso em: 01 de outubro de 2019.

FERREIRA, Matheus. 99 lança campanha contra o assédio em parceria com movimento Vamos Juntas? Geek Publicitário, 13 de abril de 2017. Disponível em:< https://geekpublicitario.com.br/19563/vamos-juntas-de-99/>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

_______. Zaxy apresenta novo posicionamento e foca no empoderamento. Publicitário, 25 de maio de 2017. Disponível em:< https://geekpublicitario.com.br/20449/zaxy-empoderamento>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

FRANCISCHI, Artur. Campanha da Always com Sabrina Sato peca pela irresponsabilidade. Internet. Prosa Livre, 04 de março de 2015. Disponível em:< http://prosalivre.com/campanha-da-always-com-sabrina-sato-peca-pela- irresponsabilidade/>. Acesso em: 18 de outubro de 2019.

FRANCO, Luiza. IDOETA, Paula Adamo. Como a desigualdade no pagamento entre homens e mulheres prejudica a economia brasileira. BBC News Brasil, 06 de janeiro de 2019. Disponível em:< https://www.bbc.com/portuguese/brasil- 46655125>. Acesso em: 03 de novembro de 2019.

G1. Skol irá trocar campanha após acusação de 'apologia ao estupro’. Economia, Mídia e marketing, G1, 11 de fevereiro de 2015. Disponível em:< http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2015/02/acusada-de- apologia-ao-estupro-skol-ira-trocar-frases-de-campanha.html>. Acesso em: 18 de outubro de 2019.

_______. Feminismo é eleita a palavra do ano pelo dicionário americano. Educação. G1, 13 de dezembro de 2017. Disponível em:< https://g1.globo.com/educacao/noticia/feminismo-e-eleita-a-palavra-do-ano- pelo-dicionario-americano.ghtml>. Acesso em: 03 de novembro de 2019.

G1 SP. 97% das mulheres dizem que já sofreram assédio no transporte público e privado no Brasil, diz pesquisa. São Paulo. G1, 18 de junho de 2019.

Disponível em:< https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/06/18/97percent-das-mulheres-dizem-ja-ter-sido-vitima-de- assedio-no-transporte-publico-e-privado-no-brasil-diz-pesquisa.ghtml>. Acesso em: 01 de outubro de 2019.

GELEDÉS. O movimento “Black LivesMatter” organiza-se e procura definir-se politicamente. GELEDÉS, 31 de março de 2015. Disponível em <https://www.geledes.org.br/o-movimento-black-lives-matter-organiza-se-e- procura-definir-se-politicamente/>Acessado em 03 novembro de 2019.

GOFFMAN. Ervin. Gender advertisements. United States of America: Harper andRowPublishers, 1979.

GRAFF, Mateus. 7 propagandas que foram tiradas do ar por serem consideradas machistas. Entretenimento, Fatos curiosos, 07 de fevereiro de 2017. Disponível em:< https://fatosdesconhecidos.ig.com.br/7-propagandas- que-foram-tiradas-do-ar-por-serem-consideradas-machistas/>. Acesso em: 18 de outubro de 2019.

GRANDES NOMES DA PROPAGANDA. Sabrina Sato e Always se unem contra o vazamento de informação na web. Grandes Nomes da Propaganda,

04 de março de 2015. Disponível em:<

https://grandesnomesdapropaganda.com.br/anunciantes/sabrina-sato-e-

always-se-unem-contra-o-vazamento-de-informacao-na-web/>. Acesso em: 18 de outubro de 2019.

_______. Zaxy reúne influenciadoras para cocriar música inédita de sua nova ação. Grandes Nomes da Propaganda, 04 de março de 2015. Disponível em:< https://grandesnomesdapropaganda.com.br/anunciantes/zaxy-reune- influenciadoras-para-cocriar-musica-inedita-de-sua-nova-acao/>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

IBARRA, Pedro. Marca de roupas Reserva é acusada de machismo em campanha no Instagram. Poder 360, 17 de maio de 2018. Disponível em:< https://www.poder360.com.br/brasil/marca-de-roupas-reserva-e-acusada-de- machismo-em-campanha-no-instagram/>. Acesso em: 23 de setembro de 2019.

DELAS. Empoderamento é a palavra mais buscada em dicionário em 2016. Comportamento. Delas, 24 de dezembro de 2016. Disponível em:<https://delas.ig.com.br/comportamento/2016-12-24/empoderamento-

dicionario.html>.Acesso em: 03 de novembro de 2019.

FERNANDES, Taize dos Santos; LOPES, Gisele Silveira Coelho; WATANABE, Melissa; YAMAGUCI, Cristina Keiko; GODOI, Christiane Kleinubing. Dimensões do empoderamento feminino: autonomia ou dependência? Revista Alcance, Eletrônica, vol. 23, n. 3, jul./set. 2016.

INFO MONEY. Campanha #MinhaDorImporta volta com videoclipe manifesto na Semana Internacional da Mulher. Ciência & Saúde. Info Money, 08 de

março de 2018. Disponível em:<

https://www.infomoney.com.br/patrocinados/noticias-corporativas/campanha- minhadorimporta-volta-com-videoclipe-manifesto-na-semana-internacional-da- mulher/>. Acesso em: 30 de setembro de 2019.

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. – trad. Susana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2008.

KANG. Mee-Eun. The portrayal of women's images in magazine advertisements: Gofftnan's gender analysis revisited. Sex Roles, vol 37, n. 11/12, 1997.

KOTLER. Philip. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: GMT Editores Ltda, 2017.

MARX, Karl. O Capital: Crítica da economia política. Livro I: O processo de produção do capital. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.

MAKING OF. Tiago Leifert estrela campanha Verão Claro 4.5G. Propaganda.

Makingof, 30 de janeiro de 2019. Disponível em:<

http://portalmakingof.com.br/tiago-leifert-estrela-campanha-verao-claro-45g>. Acesso em: 03 de outubro de 2019.

MELHOR CONTEÚDO DIGITAL. Adidas Originals e Pharrell Williams trazem nova campanha sem gênero focada no empoderamento feminino. Moda masculina. Melhor conteúdo digital, 21 de agosto de 2019. Disponível em:< http://melhor-conteudo-digital.com.br/moda-masculina/adidas-originals-e-

pharrell-williams-trazem-nova-campanha-sem-genero-focada-no- empoderamento-feminino/>. Acesso em: 23 de setembro de 2019.

NIELSEN. Panorama do comportamento de consumo e estilo de vida das mulheres brasileiras. Dados demográficos. Nielsen, 08 de março de 2019. Disponível em:< https://www.nielsen.com/br/pt/insights/article/2019/panorama- do-comportamento-de-consumo-e-estilo-de-vida-das-mulheres-brasileiras/>. Acesso em: 03 de setembro de 2019.

_______. Nielsen cria perfis inéditos de hábitos de consumo para acompanhar os novos paradigmas do consumidor brasileiro. Imprensa. Nielsen, 25 de junho de 2019. Disponível em:< https://www.nielsen.com/br/pt/press- releases/2019/nielsen-cria-perfis-ineditos-de-habitos-de-consumo-para-

acompanhar-os-novos-paradigmas-do-consumidor-brasileiro/>. Acesso em: 03 de setembro de 2019.

OLIVEIRA Mariana. A construção da “mulher passiva” nas campanhas da cerveja Skol. Anais. XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Belo Horizonte - MG – 7 a 9/6/2018.

OLIVEIRA, Adriana. Influência da geração millennials para o futuro dos negócios. Cliente. E-commerce Brasil, 01 de março de 2018. Disponível em:< https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/influencia-geracao-millennials- negocios/>. Acesso em: 28 de setembro de 2019.

OLIVEIRA, Nielmar. Mulher ganha em média 79,5% do salário do homem, diz