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De acordo com Rezende (2010), disparidades regionais e sociais aumentam a complexidade das soluções passíveis de serem adotadas no caso brasileiro para conciliar a descentralização fiscal com o equilíbrio federativo e a eficiência da gestão pública. Ou seja, o autor fala dos desequilíbrios horizontais de recursos e o modo que esses recursos financeiros são administrados por seus governantes dificultam as soluções de problemas como a falta de investimento em educação. Realmente evidenciamos nos municípios estudados, que quanto maiores forem as disparidades socioeconômicas, maiores serão os desequilíbrios fiscais horizontais, isto é, aqueles que se manifestam por meio de diferenças na capacidade de financiamento de estados e de municípios.

Estudamos dois municípios que, apesar de estarem com os menores IDHM da Região Metropolitana de Recife, fazem parte de uma região de muitas disparidades e desigualdades quando se focaliza a produção de riquezas, como já mencionado nesta pesquisa por Azevedo e Santos (2012). O município de Ipojuca dentro dessa mesorregião detinha o maior PIB per capita em 2015, mas isto não significa que encontramos na fala dos entrevistados questões muito diferentes do município de Araçoiaba que possuiu grandes limitações tributárias.

Araçoiaba possui uma representação muito pequena de setores industrial e da agricultura o que não contribui para o aumento do seu PIB per capita e uma ampliação de responsabilidades através do PME, tendo muitas vezes que se comprometer com estratégias relacionadas ao EF que não cabe só ao município, mas ao não possuir o “aporte financeiro de estado e União” (Afonso – Araçoiaba) fica sozinho e sem estimativas de cumprimento dessas responsabilidades. Logo, Metas dos PMEs em municípios com menor renda, necessitam de maior colaboração com a União para sua execução.

Os resultados também revelaram o aligeiramento na elaboração dos planos municipais. Como foi visto, acreditamos que essa questão do tempo para elaboração do PME seja uma questão nacional. O prazo de um ano dado pelo plano nacional ao mesmo tempo que pressionou uma ação por parte dos municípios, também não pareceu suficiente para os vários processos que a elaboração de um Plano Municipal exige. É certo que uma boa parte dos municípios brasileiros carecem de pessoal técnico especializado para realização desse tipo de atividade e outros problemas técnicos e políticos que possam ter interferido nessa tarefa.

Sobre a Meta 2 referente ao Ensino Fundamental nos PMEs, percebe-se que no PME de Ipojuca faltou contemplar algumas questões da realidade do município como a questão das

comunidades canavieiras, de engenhos e a discussão de identidade de gênero e sexualidade. No entanto, comparado ao PME de Araçoiaba, realizou mais adaptações de fato em suas estratégias na perspectiva de viabilizar o cumprimento destas, como na temática da participação dos pais ou responsáveis em que propõe instituir conselhos de pais em 100% das Instituições de Ensino Fundamental, até o final de 2024. Ou seja, adequando o texto do Plano Nacional a não só a realidade local, mas também ao prazo e o modo viável de se realizar.

O PME de Araçoiaba por outro lado traz uma quantidade maior de estratégia que alcança temáticas além das sugeridas pelo PNE.

É importante ressaltar que mesmo que os PMEs não deixem claro a busca pela colaboração com a União, eles revelam uma preocupação com o Ensino Fundamental. Revelam a vontade de atingir metas de cobertura total no atendimento. Também revelam estratégias que buscam incidir sobre a qualidade da educação municipal, logo são avanços que devemos considerar e que devem ser acompanhados pela comunidade para que se possa observar até que ponto as metas estão sendo cumpridas.

Quando se analisa a Meta 2 nos Planos Municipais de Educação, o que se observa é que há uma articulação, há uma convergência entre o PNE, PEE e os PMEs, o que mostra que os entes federados estão trabalhando de forma a alcançar a Meta do Plano Nacional. Essa convergência dá indícios da necessidade de colaboração, mesmo ela não estando explícita na Meta 2 ela aparece em outras metas do plano, já que este não é especificamente do EF, e sim de toda a educação, conforme apresentamos no capítulo de análise.

Sobre a percepção dos entrevistados em relação ao regime de colaboração, não identificamos em suas falas, o alinhamento entre os planos educacionais. A colaboração intergovernamental aparece de forma muito superficial, não há uma referência direta sobre o regime de colaboração entre os municípios e a União e muito menos entre municípios e estado. O que aparece são ações colaborativas entre esses entes ou “parcerias pontuais” como denominou Amália - Araçoiaba. Já que partimos do pressuposto que os planos municipais reforçam a necessidade de colaboração entre os entes federados e que o Ensino Fundamental ainda aparece como grande preocupação no planejamento educacional em nível municipal.

Por fim, a realização dessa pesquisa foi muito importante para minha formação como pesquisadora, pois procurei entender melhor sobre o planejamento educacional, a elaboração, o acompanhamento e a relevância destes para a educação municipal.

Sobre a articulação entre municípios, estado e União, essa pesquisa proporcionou um entendimento mais claro, mais aprofundado sobre essa relação. E também me levou a elaborar

novas questões de pesquisa, por exemplo: Como fica de fato o monitoramento? Até que ponto vai ser possível colocar em ação as Estratégias nos planos municipais? O processo de monitoramento é de fato eficaz? Essas são questões que podem servir de inspiração para outras pesquisas.

Acredito que, como nação, demos um passo muito importante quando tornamos legal o Plano Nacional de Educação e por consequência os planos subnacionais. Entretanto, ainda precisamos avançar como sociedade participativa e desenvolver o que, volto a citar, Ferreira e Nogueira (2015, p. 8) denominam de “princípio do pertencimento da coisa pública” para que tenhamos sucesso em nossos planejamentos.

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APÊNDICE A

ROTEIRO DE ENTREVISTA (ARAÇOIABA)

COM SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO, REPRESENTANTES DA COMISSÃO COORDENADORA E EQUIPE TÉCNICA, DIRETOR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Eixo 1: Caracterização dos sujeitos:

Sexo:______________________________________________________________. Idade: ( ) 20-24 ( ) 25-29 ( ) 30-34 ( ) 35-39 ( ) 40-44 ( ) 45-49 ( ) 50- 54 ( ) 55- 59 ( ) Outra.

Nascido em:________________________________

Reside no município há quanto tempo?_________________________________. Formação:__________________________________________________________. Cargo/função que exerce: _____________________________________________. Há quanto tempo você está nesse(a) cargo/função?_________________________.

Eixo 2: Processo de Elaboração do Plano Municipal de Educação  Qual a sua concepção sobre o planejamento educacional?

 O que o Sr (a) pode falar do processo de elaboração do PME? O município possui Conselho Municipal de Educação? Se sim, como foi a atuação dele na elaboração do PME? Aconteceram quantas Conferências Municipais? Se não, por que razão?

 Foi realizado algum diagnóstico do município? Como foi feito? Por quem foi feito?  Sobre a realidade do Ensino Fundamental, o que foi encontrado no município? (A

oferta educacional, estrutura física das escolas, especificando necessidades de reforma ou ampliação, capacidades técnica e financeira disponíveis para a educação no município)

 Com base na análise do diagnóstico que vocês fizeram quais foram os desafios educacionais considerados prioritários para município?

 O Sr (a) considera que o PME contempla todas as necessidades educacionais dos moradores deste município?

O Sr (a) acredita que o PME do seu município tem legitimidade? Pq? (Uma premissa indispensável de trabalho é o fato de que o PME tem de ter legitimidade para ter sucesso)

 Já há uma proposta para o programa de monitoramento mencionado na estratégia 2.13 do PME?

Eixo 3: Regime de Colaboração e Ensino Fundamental

 No caso do ensino fundamental, o município e o estado têm responsabilidade direta na oferta. Portanto, o Sr (a) acredita que o Plano aponta ações de ambos para essa etapa? Quais foram as estratégias propostas que preveem ações compartilhadas entre o município e o estado para enfrentar os desafios do Ensino Fundamental? Cite exemplos!

 Quais as interfaces que o município fará com a União para viabilizar que todos tenham seu direito garantido nessa etapa do ensino?

 Como o Sr (a) vê a situação da Educação Fundamental frente a meta do PME nesse momento?

 Quais dessas estratégias do ensino fundamental já estão sendo colocadas em práticas? E quais delas exigem uma colaboração do estado...

 Como a secretaria de educação está se organizando para dar conta das estratégias referentes ao Ensino Fundamental?

Finalizando a entrevista: Estamos concluindo nossa conversa, fique à vontade se quiser acrescentar alguma coisa ao que foi dito sobre o PME, o regime de colaboração e o Ensino Fundamental...

APÊNDICE B

ROTEIRO DE ENTREVISTA (IPOJUCA)

COM SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO, REPRESENTANTES DA COMISSÃO COORDENADORA E EQUIPE TÉCNICA, DIRETOR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Eixo 1: Caracterização dos sujeitos:

Sexo:______________________________________________________________. Idade: ( ) 20-24 ( ) 25-29 ( ) 30-34 ( ) 35-39 ( ) 40-44 ( ) 45-49 ( ) 50- 54 ( ) 55- 59 ( ) Outra.

Nascido em:________________________________

Reside no município há quanto tempo?_________________________________. Formação:__________________________________________________________. Cargo/função que exerce: _____________________________________________. Há quanto tempo você está nesse (a) cargo/função?_________________________.

Eixo 2: Processo de Elaboração do Plano Municipal de Educação  Qual a sua concepção sobre o planejamento educacional?

 O que o Sr (a) pode falar do processo de elaboração do PME? O município possui Conselho Municipal de Educação? Se sim, como foi a atuação dele na elaboração do PME? Aconteceram quantas Conferências Municipais? Se não, por que razão?

 Foi realizado algum diagnóstico do município? Como foi feito? Por quem foi feito?  Sobre a realidade do Ensino Fundamental, o que foi encontrado no município? (A

oferta educacional, estrutura física das escolas, especificando necessidades de reforma ou ampliação, capacidades técnica e financeira disponíveis para a educação no município)

 Com base na análise do diagnóstico que vocês fizeram quais foram os desafios educacionais considerados prioritários para município?

 O Sr (a) considera que o PME contempla todas as necessidades educacionais dos moradores deste município?

O Sr(a) acredita que o PME do seu município tem legitimidade? Pq? (Uma premissa indispensável de trabalho é o fato de que o PME tem de ter legitimidade para ter sucesso)

 O PNE entende como importante “incentivar a participação dos profissionais da Rede Municipal de Educação nas discussões da proposta de direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento para os estudantes do Ensino Fundamental” (estratégia 2.9 – PME Ipojuca). Como seria esse incentivo a participação dos profissionais da Rede?

 A estratégia 2.10diz “Construir proposta pedagógica e curricular específica para o município, sem inclusão da Ideologia de Gênero. ” Qual o motivo desse posicionamento claro presente no PNE sobre a questão de gênero? Houve um debate sobre isso no processo de elaboração do plano? Como foi?

Eixo 3: Regime de Colaboração e Ensino Fundamental

 No caso do ensino fundamental, o município e o estado têm responsabilidade direta na oferta. Portanto, o Sr (a) acredita que o Plano aponta ações de ambos para essa etapa? Quais foram as estratégias propostas que preveem ações compartilhadas entre o