• Nenhum resultado encontrado

82 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os adolescentes entrevistados, matriculados na EJA. da rede pública municipal e estadual, demonstraram um posicionamento, considerado por nós como satisfatório frente ao contexto psicossocial em que vivem,as manifestações da sexualidade e as habilidades de vida frente à mesma, numa perspectiva interfaceada entre o ato sexual e o seu script sexual e social. Portanto, reconhecem a necessidade do uso de métodos contraceptivos, a camisinha para o homem, e para a mulher o anticoncepcional, ou simplesmente o remédio. Dessa escolha, existe um código, um segredo, ou ainda uma situação não dita, pois depende da reputação no contexto social em que está inserido. Ao gênero masculino cabe a execução do ato e o uso da camisinha, como sendo um compromisso deste, pois a parceira não pode e não deve, ainda, comprar na farmácia ou adquirir nos serviços de saúde, quer seja os preservativos, quer os anticoncepcionais, sob o risco de julgamento público e descrédito moral, até mesmo estigmatização e atitudes preconceituosas por declarar sua saúde sexual.

Conjugam atributos e informações sobre a sexualidade e as habilidades de vida que combinam e assemelham-se à maioria dos estudos usados nesta pesquisa, embora o contexto social, geopolítico e econômico seja considerado desfavorável.

Essa visão constatada nas três principais dimensões que ancoram e objetivam as representações sociais sobre a sexualidade e as habilidades de vida dos adolescentes pesquisados, tais como: DIMENSÃO 1 - O saber comum sobre a sexualidade; DIMENSÃO 2 - O saber compartilhado sobre a sexualidade; DIMENSÃO 3 - Tomada de posição frente a sexualidade. Estas configuram as regras e as práticas, assim como as condições em que momento eles podem falar, usar métodos contraceptivos e obter informações sobre a sua sexualidade e o sentido e orientação que atribuem ao ato sexual na esfera do pertencimento social, estabelecendo um domínio público da sua opção e escolha sexual, quando solteira, quando casada. Assim, atende ao script social e sexual de sua condição.

Nesse sentido, as representações sociais sobre a sexualidade e as habilidades de vida dos adolescentes se apoiam sobre um pensamento social no qual se imbrica num nível mais profundo e determinante da realidade, porque ambos os enfoques são complementares na perspectiva dos processos sociocognitvos, ou seja, a ancoragem e a objetivação que conferem aos adolescentes um saber prático sobre si e as manifestações da sexualidade.

Inferimos que sobre esta temática em particular, assim como as representações sociais se particularizam em torno de um dado objeto, criando redes explicativas e amplas de

83

sentido que se adensam e se renovam pela filtragem que o sujeito faz das informações circulantes, quer da experiência e da troca de informações cotidianas, quer das mensagens midiáticas que abordam a questão no transcurso das etapas da vida. Dessa articulação, as habilidades de vida, fortalecem ou fragilizam, pois levam em conta a heterogeneidade social, assim como a variabilidade e vulnerabilidade dos sujeitos frente ao seu projeto de vida.

Atrelado a isto, verificamos a escassez de discussões e do desenvolvimento de conteúdos programáticos nas escolas investigadas sobre sexualidade. Na maioria, quando realizada alguma atividade nesta temática, esta ocorreu de forma pontual, sob uma ótica biologicista, particularizando algumas orientações sobre sexualidade e padrões de comportamento. Associado a isto, identificamos o distanciamento dos adolescentes do profissional e dos serviços de saúde, demonstrado nas entrevistas pela ausência de conteúdo que indicasse o uso desses recursos como fonte de informação tampouco nos casos em que havia necessidade desses serviços. Também não identificamos nenhuma ação educativa realizada por profissionais de saúde sobre a sexualidade.

Esta realidade sobre saúde não é exclusiva do Município de Jandaíra, mas de muitos outros. Para superar essa problemática, o MS vem incentivando a implantação do Programa Saúde nas Escolas (PSE), que tem o objetivo de favorecer a integração dos setores de saúde e educação, de forma a produzir ações intersetoriais, com vistas à minimização das situações de vulnerabilidade. Neste sentido, no transcurso da presente pesquisa, elaborou-se conjuntamente com a equipe intersetorial dos profissionais da SMS e SME de Jandaíra o projeto do PSE. Este fato por si, reflete uma das primeiras contribuições do presente estudo, já aprovado pelo MS, com início previsto para 2009.

Quando da elaboração do PSE de Jandaíra, utilizamos os resultados preliminares que identificaram a realidade dos adolescentes, com destaque para a coexistência de diversas dúvidas sobre sexualidade, ocorrência de gravidez devido ao uso inadequado de pílulas anticoncepcionais, conhecimento mínimo sobre os métodos contraceptivos, pouca ou nenhuma procura aos serviços de saúde, possivelmente devido a tabus culturais, escassez ou inexistência do dialogo intrafamiliar sobre questões referentes à sexualidade, déficit de autocuidado, dentre outros fatores. Preocupantemente, além desses fatores, os adolescentes de ambos os gêneros demonstraram pouco conhecimento sobre DSTs, apesar de reconhecerem a importância da camisinha na prevenção da gonorreia e aids.

A pesquisa realizada nas duas escolas favoreceu a formação de um elo entre o setor saúde e o setor educação a partir da visibilidade dada à problemática sobre os adolescentes do Município de Jandaíra. Por ser de pequeno porte, facilita a circulação e o

84

compartilhamento de toda e qualquer ação, adquirindo notoriedade no espaço cotidiano dos seus munícipes. Assim, favorece a difusão, engajamento e a propagação da informação como dimensões constitutivas das representações sociais, bem como da necessidade premente de ações intersetoriais para o desenvolvimento de atividades que promovam a saúde do adolescente frente às habilidades de vida e particularmente sobre a saúde sexual.

No que concerne às habilidades, apreendemos que merecem um enfoque quando forem trabalhadas nos programas que atendam à demanda dos adolescentes. Percebemos que a habilidade cognitiva pode ser intensificada por intermédio da disponibilidade de mais informações a partir da visão que o adolescente tem sobre seu próprio corpo para, então, discutir questões quanto a DSTs e aids, uso de métodos contraceptivos, dentre outros. Quanto à habilidade social, é fundamental a participação dos pais no contexto escolar, para que juntos aos professores e profissionais de saúde possam construir ressignificações sobre fatores de proteção para a saúde dos adolescentes, fortalecendo assim o dialogo familiar, o qual exerce forte influência na tomada de posição dos adolescentes. Dessa articulação, fortalece, por fim, a habilidade no controle de emoções que deve ser reforçada quando da participação dos adolescentes através do envolvimento dos mesmos em ações comunitárias, tornando-os multiplicadores de informações e participação em ações junto ao setor saúde e educação.

No contexto da atenção básica, o profissional enfermeiro exerce forte influência nas atividades educativas. No município de Jandaíra, este apresenta-se sempre presente quando da realização de atividades de mobilização social, rodas de conversa e reuniões com a comunidade. Com as informações oriundas desse estudo, bem como com a implantação do PSE, almejamos que, os adolescentes estejam presentes no cotidiano dos serviços de saúde no contato com os profissionais, seja no contexto das unidades básicas, seja nas escolas. Este último espaço configura uma forte estratégia para atividades intersetoriais e intergeracionais, envolvendo não somente os adolescentes, mas os pais e professores, tendo em vista a importante troca de conhecimentos entre os atores envolvidos.

Quanto à importância da imagem de enfermeiro vinculada a de professor ocorreu de um jeito singular, por ocasião da realização do grupo focal, onde os adolescentes identificaram a pesquisadora como professora, demonstrando a identificação do profissional enfermeiro como facilitador de conhecimentos.

Diante de todos os desdobramentos positivos que aconteceram no decorrer da realização da pesquisa, acreditamos que muitos serão os frutos a ser colhidos a partir desse estudo e que este não é o fim, mas o inicio de uma transformação a ser realizada no contexto do adolescer.

85

86 REFERÊNCIAS

ABRIC, J. C. A abordagem estrutural das representações socais. In: MOREIRA, A.S.P.; OLIVEIRA, D. C. (Orgs.) Estudos interdisciplinares de representação social, 2. ed. Goiânia: AB Ed, 2000. p. 27-38.

ALFERES, V. R. Atração Interpessoal, sexualidade e relações intimas. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. Psicologia Social. 6 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. 625p. p.125-158.

ARILHA, M. Homens: entre a zoeira e a responsabilidade. In: ARILHA, M., R., Sandra G. U., MEDRADO, Benedito (Org.) Homens e masculinidade : outras palavras. São Paulo: Ecos:Gesmap:Editora 34, 1998, p. 51-77.

ARRUDA, A. Representações sociais: emergência e conflito na psicologia social. Anuário do Laboratório de Subjetividade e Política. Rio de Janeiro, UFF, v. 1, n. 2, 1997.

ARRUDA, A. Despertando do pesadelo: a interpretação. In: MOREIRA, A.S.P et al. Perspectivas teórica-metodológicas em representações sociais. João Pessoa: Ed. UFPB, 2005.

ASSIS, S.G.; et al. A representação social do ser adolescente: um passo decisivo na promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, n. 3, p.669-680, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Adolescer: compreender, atuar, acolher: Projeto Acolher , Brasília: Aben: Ministério da Saúde. 2001.

ATKINSON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de Enfermagem : introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1989.

AYRES, J. R. C. Adolescência e saúde coletiva: aspectos epistemológicos da abordagem programática. In: Schraiber, L. B. (Org.) Programação em saúde hoje. São Paulo, Editora Hucitec, 1993 p. 139-182.

AYRES, J. R. C. Vulnerabilidade e avaliação de ações preventivas. São Paulo: Editora Eletrônica Casa de Edição, 1996. p. 4-9.

AZEVEDO, R. L. W. et al. Representações sociais da adolescente feminina acerca da sexualidade em tempo de AIDS. DST- Jornal Brasileiro Doenças Sexualmente Transmissíveis, v.18, n.03, p.204-210, 2006.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1977.

BERTOLDO, R.B.; CAMARGO, B.V. Comparação da vulnerabilidade de estudantes da escola pública e particular em relação ao HIV. Estudos de Psicologia. Campinas, 2006.

BIASOLI-ALVES, Z. M. M.. Discutindo o desenvolvimento psicológico em condições adversas. In: COSTA, M. C. S.; SOUZA, M. C. B. M.. (Org.) Saúde mental numa sociedade em mudança, Ribeirão Preto: Legis Summa:FIERP, 2005. p.75-94.

87

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº/196, de 10 de outubro de 1996 - dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 1996.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Promulgada em 5 de outubro de 1988 - capítulo II. Art. 7º. 7-8. (4a ed.). Brasília, DF.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n.º 8069 de 13-07-1990. 10: ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.Despacho do Ministro em 7 jun.2000. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 jun. 2000. Seção 1e, p. 15.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000 Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos. Relator: Francisco Aparecido Cordão.

BRASIL. Ministério da Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens. Brasília, 2006a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. (Série B. Textos Básicos de Saúde)

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde e prevenção nas escolas: guia para a formação de profissionais de saúde e de educação Brasília : Ministério da Saúde, 2006c.160 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tendências demográficas: uma análise dos resultados da amostra do censo demográfico 2000. (Estudos & Pesquisas, Informação Demográfica Socioeconômica, n. 13)

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Resultados da Amostra do Censo Demográfico 2000 - Malha municipal digital do Brasil: situação em 2001. Rio de Janeiro: IBGE, 2004. Disponível em < www.ibge.gov.br/cidades>. Acesso em : 10 jul 2007.

BRASIL.Programa de Saúde do Adolescente : Portaria nº 980 de 1989. Brasília: Ministério da Saúde,1993.

BESERRA, E.C. P., PINHEIRO, P. N. C., BARROSO, M. G. T. Ação educativa do enfermeiro na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis: uma investigação a partir das adolescentes. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem da UFRJ, Rio de Janeiro, v.12, n.3, p. 522-528, set. 2008.

BENFAM. (Brasil). Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde, 1996. Rio de Janeiro, 1997.

88

BRÊTAS, J. R. S.; et al Estudo comparativo do comportamento sexual entre adolescentes de segmentos sociais diferentes. Acta Paulista Enfermagem, São Paulo, v.16, n.1, p.30-40, 2002.

CANO, M. A. T.; FERRIANI, M. G. C. A Família frente a sexualidade dos adolescentes. Acta Paulista Enfermagem. São Paulo, v.13, n.13, n.01, p.38-46, jan/abr. 2000.

CARTANA, M. H. F.; RAMOS, F. R. S. O adolescente e o jovem brasileiros : elementos para uma atenção integral. In: VERDI, M.; BOEHS, A. E.; ZAMPIERI, M. F. M. (Org.).

Enfermagem na atenção primária de saúde: textos fundamentais. Florianópolis: UFSC:NFR/SBP, 2005. v. 1, p. 330-351.

CARVALHO, Q. C. M.; et al. Violência contra criança e adolescente: reflexão sobre políticas públicas. Revista René, Fortaleza, v.9, n.2. p. 157-164, abr/jun, 2008.

CAVALVANTI, R. C. Alguns aspectos da história da sexologia no Brasil. Revista Brasileira de Sexualidade, v. 3, n.1, 1992.

DIAS, A; BUENO, S. M. V. Programa educativo sobre sexualidade, DST/Aids e sexo seguro, desenvolvimento junto ao aluno do curso técnico de enfermagem: um relato de experiência. Revista Nursing, São Paulo, v.90, n.6, p.14-21, 2003.

DIB, S. C. S. Contracepção na adolescência: conhecimento sobre métodos

anticoncepcionais entre alunos de escolas públicas municipais de Ribeirão Preto. 2007.137f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Comunidade)- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007.

DINIZ, D. G.; FADEL, C. B; YARID, S. D. Saúde da Família: o desafio de uma atenção coletiva. Revista Ciência & Saúde Coletiva. v. -, p. -, 2008. Disponível em :

http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=2497. Acessado em:06 dez. 2008.

ERIKSON, E.H. Infância e Sociedade. 2.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

FERREIRA, M. A.; et al .Inserção da saúde do adolescente na formação do enfermeiro: uma questão de cidadania. In: RAMOS, F. R. S., MONTICELLI, M.; NITSCHKE, R. G. (Org.). Projeto acolher: um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro. 2000. p. 68-72.

FLAMENT, C. Estrutura e dinâmica das representações sociais. In: JODELET, D. (Org). As representações sociais. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.

FONSECA, J. C. F.. Adolescência e trabalho. São Paulo: Summus, 2003.

FONSECA, A. Prevenção às DST/AIDS no ambiente escolar. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 6, n.11, p. 71-88, ago 2002

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA . Voz dos adolescentes: relatório da situação da adolescência brasileira. Brasília, 2002.

89

GAUDERER, C. A vida sem receitas. 2. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1994.

GHERPELLI, M. H. B. V.; BURALLI, K. O.; ROSENBURG, C. P. Proposta de um Programa de Orientação Sexual para Escolas de 1 e 2º Graus. Revista Brasileira de Sexualidade. v. 3, n. 1, p. 46-55, jan./jun. 1992.

GIFFIN, K. Violência de gênero, sexualidade e saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.10, p. 146-156, 1994. Suplemento 1.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GONÇALVES, B. D.; GODOI, C. M. B. Sexualidade e Afetividade: O que é isto? In. : CARVALHO; SALLES; GUIMARÃES, (Org.). Adolescência. Belo Horizonte: UFMG, 2002. p.60-82.

GORAYEB, R; NETTO, J.R.C; BUGLIANI, M.A.P. Habilidades de vida: estratégias para enfrentamento de condições adversas. In: SOUZA, M.C.B.M; COSTA, M.C.S. Saúde mental numa sociedade em mudança. Ribeirão Preto: Legis Summa/Fierp, 2005.

GORAYEB, R. O ensino de Habilidades de Vida em Escolas no Brasil. Psicologia, Saúde e Doenças, Lisboa, Portugal, v. 3, n. 2, p.213-217, 2002.

HADDAD, S.; PIERRO, M.C. Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 14, p.108-130, maio/ago. 2000.

HEILBORN M. L. Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1999.

HIRATA, M. C. Proposta de intervenção sobre o problema de gravidez na adolescência: contribuição do enfoque estratégico-situacional do planejamento. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v.7, n.1/2, p.133 – 152, 1994.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Departamento de População e Indicadores Sociais. População jovem no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. 55 p. - Disponível em:

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/populacao_jovem_brasil/populacaojovem. pdf. Acessado em 19 jun de 2008.

JODELET, D. Representações sociais: um domínio em expansão. In: JODELET, D. As representações sociais. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.

_________. Imbricações entre representações sociais e intervenção. In: MOREIA, A.S.P.; CAMARGO, B.V. (Org). Contribuições para a teoria e o método de estudo das representações sociais. João Pessoa: Ed. UFPB, 2007.

KRUEGER, R A. Focus group: a pratical guide for applied research. London: Newbury Park, 1988.

90

LEITE, I. C; RODRIGUES, R. N.; FONSECA, M. C. Fatores associados com o

comportamento sexual e reprodutivo entre adolescentes das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Cad. Saúde Pública , Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, 2004 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

311X2004000200015&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 abr 2008.

LUZ, M. T. M.; SILVA, R. C.. Vulnerabilidade e adolescências. IN.: SCHOR, N.; MOTA, M. S. F. T.; BRANCO, V. C., (Org.). Cadernos juventude, saúde e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 1999. p. 93-96.

MADEIRA, M. C. Representações sociais e processo discursivo. In: MOREIRA, A.S.P.; et al. (Orgs). Perspectivas teórica-metodológicas em representações sociais. João Pessoa: Ed. UFPB, 2005.

MANDÚ, E. N. T. Adolescência: Saúde, sexualidade e reprodução. In: Associação Brasileira de Enfermagem. Projeto Acolher: adolescer, compreender, atuar, acolher. Brasília: ABEn, 2001. p. 61 – 76.

MANGRULKAR, L.; WHITMAN, C. V.; POSNER, M. Enfoque de habilidades para la vida para um desarrollo saludabe de niños y adolescentes. Washington D.C.: OPS, 2001.

MARKOVÁ, I. Dialogicidade e representações sociais : as dinâmicas da mente. Petrópolis: Vozes, 2006.

MARQUES, S. C.; TYRREL, M. A. R. ; OLIVEIRA, D. C. A. A produção cientifica da enfermagem na perspectiva da representação social. Brasil, 1975-2001. Revista Latino- americana Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 14, n. 15, p. 120-129, set/out. 2006.

MENEGAZZO, C. M.; TOMASINI, M. A; ZURETTI, M. M. Dicionário de Psicodrama e Sociodrama. Tradução São Paulo: A’gora, 1995. 232 p.

MERHY, E. E.; ONOCKO, R. Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.

MINAYO, M. C. S. (Org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 13. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

MIRANDA, F.A.N. Doente mental: sexualidade negada? Ribeirão Preto, 1996. 290f. Dissertação Mestrado, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1996.

MIRANDA, F. A. N.; FUREGATO, A. R. F. Percepção da sexualidade do doente mental pelo enfermeiro. Rev. Latino-am Enfermagem, v. 10 n.2 mar/abr. 2002.

MIRANDA, F. A. N.; FUREGATO, A. R. F. Instrumento projetivo para estudos de representações sociais na saúde mental. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool Drogas, Ribeirão Preto, v.2, n.1, p. 1-14, fev. 2006.

91

MIRANDA, F. A. N. ; et al. Conteúdos simbólicos, crenças e representações sociais para um grupo de portadores de hiv. In: I Colóquio Luso-Brasileiro sobre Saúde, Educação e

Representações Sociais, 2008, Évora:Portugal : Universidade de Évora, 2008.

MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1994.

MOSCOVICI, S. La Psychanalyse, son image et son public. Paris: Presses Universitaires de France, 1976.

MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MOSCOVICI, S. The phenomenon of social representations. In: FARR, R. M.; MOSCOVICI. S. Social representations. Cambridge: Cambridge University , 1984. p.3-69.

MOSCOVICI, S. Answers and questions. Journal for the Theory of Social Behavior. USA: Middletown, v. 17, p. 513-529, 1987.

MOSCOVICI, S. Prefácio. In: MOREIRA, A.S.P.; et al (Orgs). Perspectivas teórica- metodológicas em representações sociais. João Pessoa: Ed. UFPB, 2005.

NÓBREGA, L.L.R. Prática do enfermeiro do Programa Saúde da Família : PSF na promoção da saúde do adolescente. Natal, 2007. 163f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.

OKAWARA, H. Educação Sexual In: HALBE, H. W.(Org.) Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. p.154-170.

OLIVEIRA, E. R. B. Sexualidade, maternidade e gênero: experiências de socialização de mulheres jovens de estratos populares. 2007. 232 f. Dissertação (Mestrado em Educação)- Faculdade de Educação de São Paulo, São Paulo, 2007

OLIVEIRA, D.C.; et al. A positividade e a negatividade do trabalho nas representações sociais de adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.18, n.1, p.125-133, 2005.

OSÓRIO, L. C. Adolescência hoje. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. División de Promoción y Protección de la Salud Programa de Salud Familiar y Población Unidad Técnica de Adolescencia. Enfoque de habilidades para la vida para um desarrollo saludable de niños y adolescentes, 2001.

PATRÍCIO, Z. M. O cuidado com a qualidade de vida dos adolescentes: um movimento ético e estético de “Koans e Triksters”. In: RAMOS, F. R. S., MONTICELLI, M.; NITSCHKE, R. G. (Org.). Projeto acolher: um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro. Brasília: ABEn, 2000. p. 121-143.

POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P.; Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: Métodos, avaliação e utilização 5.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

92

RAMOS, F.R.S. Bases para uma re-significação do trabalho de enfermagem junto ao adolescente. In: Associação Brasileira de Enfermagem. Projeto Acolher: adolescer, compreender, atuar, acolher. Brasília: ABEn, 2001. p. 11-18.

RAMOS, F.R.S.; PEREIRA, S. M.;ROCHA, C.R.M.. Viver e Adolescer com Qualidade. In: Associação Brasileira de Enfermagem. Projeto Acolher: Adolescer, compreender, atuar, acolher. Brasília: ABEn, 2001. 304p. p. 19-32.

RASPANTI, L. M. P. S. Trabalho com grupo de adolescentes através da abordagem sociodramática. 2002. 112f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002.

RIOS, R. Genero, salud y desarrollo: un enfoque en construccion. In: GOMEZ, E. G, Ed. Genero, mujer y salud en las Americas. Washington ; DC: 1993. (OPS-Publicación Científica, 541).

SÁ, C. P. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In: SPINK, M.J. O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1993. p.19-45.

SAITO, M. I. Atenção integral à saúde do adolescente: perspectiva histórica e atual. In: JUNIOR, F. A.; KUCZYNSKI, E. Adolescência. São Paulo: Lemos ,1998. p.15-25 (Série Temas de psicologia na infância e na adolescência).

SAMPAIO, A. T. L. O conhecimento transversal da sexualidade: o pensamento e a tradução do discurso. Natal, 2005. 160 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal-RN, 2005.

SANTANNA, M. J. C.; COATES, V. Atenção integral à adolescente grávida. Revista Pediatria Moderna, 2001. n.37 (edição especial).

SILVA, C. V.; ZEITOUNE, R. C. G. A prática de cuidar/cuidado à saúde dos adolescentes