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A primeira questão que tanto o trabalho teórico conceitual como o trabalho de campo da construção desta tese permitiu ao pesquisador foi compreender que a rua é um abrigo para a população fabular, no sentido objetivo de dialogar, conversar, debater, como no sentido figurado, de construir fábulas, como as interpretações sobre o papel da Pedra de Xangô, localizada na avenida Assis Valente, em Cajazeiras, na estruturação das relações sociais dos grupos estabelecidos sobre esse recorte do espaço urbano na periferia de Salvador.

Outro aspecto que merece destaque diz respeito à elaboração de um complexo de categorias de análise que se imbricam: religião, religiosidade, cultura e território e valor. A tese traz uma abordagem sobre as religiões denominadas de matrizes africanas, conhecidas como candomblés, e que no caso têm pelo menos três classes principais e que são abordadas na tese, os candomblés chamados de “nação Ketu”, que têm como língua referencial o Yorubá; os candomblés denominados de “nação Jêje”, que usam a língua Fon e os candomblés de “nação Angola”, que recorrem ao uso da língua Bantu. Todas elas cultuam as forças da natureza que se expressam no espaço urbano, as ruas das cidades. Cada uma com um valor cultural específico.

A tese traz ainda um debate interessante, proposto por uma liderança religiosa e por uma liderança ambiental nas entrevistas semiestruturadas, no sentido de que, em relação à preservação da Pedra de Xangô como totem icônico, é importante construir no território usado para o “culto” a essa pedra, uma relação de religiosidade ecumênica, envolvendo todas as manifestações religiosas expressas no recorte do espaço que envolve o entorno da Pedra de Xangô. Essa colocação evidencia uma ruptura do que pode ser considerado numa interpretação mais engessada das religiões, como alienação pela religião, porque ela permite que cada religioso veja o outro e respeite a diferença. E, em especial, veja que a manifestação religiosa em relação á natureza é comum a todas as formas de religiosidade.

Essa interpretação colabora no cumprimento de um dos objetivos específicos da tese que é questionar sobre a ruptura do processo de alienação de si e da natureza (enquanto espaço urbano) nas práticas dos adeptos do culto à Pedra de Xangô como totem relacionado às culturas de matrizes africanas.

Nesse sentido o território usado aqui é visto, ele próprio, como uma fábula que as pessoas fabulam. A fábula da religiosidade como definidora de práticas de cidadania, práticas sustentáveis em relação à natureza, práticas de respeito à manifestação de opiniões que se contradizem. É evidente que isso não acontece como um passe de mágica e há muito conflito de caráter religioso na área da pesquisa, em especial entre os adeptos do candomblé e os cristãos neopentecostais. Por isso mesmo, um dos pares de opostos analisados na tese é consenso x conflito.

A tese registra, também, a importância de haver diálogo entre as diferentes instâncias de poder dos entes representativos do Estado, envolvidos com as relações sociais estabelecidas no recorte pesquisado, a saber, a Prefeitura Municipal de Salvador e o Governo do Estado da Bahia, já que o trabalho de campo identificou que esse diálogo não está ocorrendo. Essa, diga-se criticamente, “omissão” dos entes representativos do Estado permite que a especulação imobiliária e a ocupação irregular de terrenos entorno da Pedra de Xangô ocorram de forma intensa. No contexto da categoria valor.

Há, portanto, uma questão relativa à relação entre esses entes governamentais e setores do capital, como as empreiteiras, ávidas de estabelecer na área empreendimentos imobiliários, por se tratar de espaço de expansão da ocupação urbana. Esses acontecimentos mostram a correção do par de opostos analisado na pesquisa sobre mercado urbano x território urbano. E contempla o equacionamento de outro objetivo específico da pesquisa que diz respeito à tese revelar o caráter identitário na gestão dos bens culturais, ecológicos e patrimoniais no recorte do espaço urbano de Salvador adotado para a pesquisa.

Esse caráter identitário manifestado pelos setores da população ligados às culturas de matrizes africanas foi o elemento impulsionador do estabelecimento de uma política pública para a área, tanto com a criação de uma APA e de um Parque municipais, como o próprio tombamento do entorno da Pedra de Xangô.

Todos esses aspectos trazem para esta tese características das relações transdisciplinares da Geografia com a Antropologia, a Sociologia, o Urbanismo, entre outros campos de conhecimento, para a construção do foco principal da pesquisa que é a rua dentro do espaço urbano, por isso mesmo trata-se de uma Geografia da Rua, como o título da tese evidencia.

Como política pública realizada por um dos entes representativos do Estado no espaço urbano, portanto, na rua, política essa motivada pela mobilização de amplos setores da população local de origem negra e mestiça, os atos governamentais em relação à Pedra de Xangô, revelam a gestão de bens territoriais nesse recorte adotado para a pesquisa da tese, como alias preceitua o título da mesma. Evidenciando mais um par de opostos analisado na construção da tese, cooperação x competição.

Os poderes públicos, ao mesmo tempo em que estabelecem uma cooperação com esse segmento da população, tentam criar estratégias para competir com o mesmo segmento, no sentido de impor a ele uma forma hegemônica de fazer a gestão da área. Como ocorreu na tentativa de escrever em parceria com a sociedade o estatuto da APA, que fracassou, com posterior decisão unilateral e hegemônica de criar um GT com representantes da gestão pública municipal para dar continuidade a esse processo.

No trabalho de campo o que o pesquisador constatou foi um amplo desconhecimento de setores, digamos, mais esclarecidos da população local, da área da educação pública, em relação a diversos desses atos do ente municipal, como a criação da APA, do Parque e o tombamento da área. Não foi possível perceber uma ação estruturada em relação à educação com base no patrimônio cultural, urbanístico, paisagístico e natural que a Pedra congrega. Bem como a relação que se estabelece entre a rua onde a Pedra está localizada, a avenida Assis Valente, e as outras ruas da área do polígono estabelecido na definição da APA.

Cumprindo outro objetivo específico da tese, o resultado da pesquisa caracteriza as ruas mais representativas da área em estudo e como elas espelham a relação entre a sociedade, sua cultura e o elemento natural. Assim são definidas ruas consideradas ruas estruturantes, ruas transversais e ruas locais, com construção de cartografia específica sobre elas além de trazer uma cartografia social participativa ou cartografia afetiva, construída pelos estudantes que participaram da aplicação do questionário da pesquisa.

A participação de estudantes declaradamente evangélicos nessas entrevistas, às quais eles aderiram por livre decisão a partir de um estímulo do pesquisador, em relação à construção de redações no formato de um concurso, apoiado pelas direções de dois colégios estaduais estabelecidos nas proximidades da área tombada pelo decreto municipal, foi um fato surpreendente e revelador para o pesquisador. Mostrou a importância de se caracterizar a Pedra de Xangô e sua preservação como monumento natural independente de religiões.

Como indicações desta tese para a área do recorte destaque-se a questão relativa aos transportes públicos na região de Cajazeiras, que precisam ser reestruturados, em especial na área de Fazenda Grande I, II, III, IV e Boca da Mata, recorte adotado para a implantação da APA. Tanto pode ser equacionada a criação de um anel viário permitindo entradas e saídas mais ágeis entre as ruas locais, as transversais e as estruturantes, como a possibilidade de um modal do tipo BRT, interligado ao Metrô de Salvador/ Lauro de Freitas.

Também a tese indica o estabelecimento de um programa de educação sobre o patrimônio cultural urbano a ser implantado nas escolas públicas e particulares estabelecidas na área da APA, em relação à evidência de que a geografia da rua dessa área precisa ser melhor equacionada pela sociedade civil e pelos governos do estado e do município.

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