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A dimensão do tempo cotidiano e das relações imbricadas é onde essencialmente despontam os enfrentamentos das convenções, os desmembramentos das hierarquias, as nuanças da heterogeneidade social e política. Nesse sentido, um espaço de pouca manutenção pode tornar-se um lugar esquecido pelo convívio público. Gradualmente, este mesmo espaço pode perder qualidade espacial e trazer insegurança, de forma que possa ser ocupado organicamente por quem o demanda, recorrentemente criando estigmas e distanciando a escala da rua como principal expressão do convívio urbano.

O conceito de potência social sugere reais possibilidades de qualificação e transformação do espaço a partir da ação dos movimentos sociais urbanos ou qualquer outro tipo de articulação civil. Cabe destacar a importância da reflexão sobre o papel que a presença social desempenha e de que maneira contribui para a qualidade dos espaços, distante de minimizar a importância do planejamento e do desenho urbano, pelo contrário, mas sim associar sua atuação com as diferentes forças que atuam nas situações cotidianas. Nesse sentido, o “fazer com” de Certeau (1998, p. 91-109) insere-se evidenciando sobretudo as maneiras de utilização cotidiana do espaço.

Diferentes lugares necessitam de operações e táticas específicas, baseadas na leitura dessas forças a partir do uso do espaço enquanto prática significativa de reconhecimento e identidade com o urbano. Foi possível observar que a condição espontânea de atuação dos movimentos sociais urbanos permite a ação colaborativa de coletivos que, ainda que efêmera, são capazes de reinventar novos sentidos ao espaço e suscitar novas percepções das pessoas em relação à cidade.

Se hoje não observam-se boas referências de espaços públicos que representem efetivamente um símbolo de civilidade e convívio, significa que os agentes são pouco críticos ou pouco atuantes quando o assunto é vivenciá-los. Ou seja, também é responsabilidade do cidadão criar a condição urbana para proporcionar o encontro e a coexistência. Observou-se que a produção e aprendizagem de caráter político-social em espaços não institucionalizados representam grande potencial de instrumentalização dos cidadãos, fundamentada em um projeto de vida e de sociedade efetivamente coletivo.

A criação desse entendimento comum busca pelo respeito incondicional de seus direitos e representa a potencialização da força de resistência popular, evidenciando primeiramente a consolidação de uma consciência de cidadania. Ciente de que pequenas ações cotidianas ou apropriações pontuais decerto não promovem transformações urbanas

imediatas, nada impede que sejam parte do descolamento da realidade contemporânea; que impulsionem a criação de um coletivo de imaginários sociais; ou que desencadeiem processos de transformação a longo prazo.

A atuação de ambas as unidades do estudo de caso estão localizadas em regiões da cidade de São Paulo em que as parcerias público-privadas, através do instrumento urbanístico da Operação Urbana Consorciada, tiveram importante participação no desenvolvimento urbano. Observou-se, em ambos os casos, que o instrumento urbanístico contribuiu para o fortalecimento de uma lógica excludente do privilégio, que concentra os recursos urbanos em parcelas específicas do território e da sociedade. Isso porque as operações urbanas são mais do que instrumentos urbanos utilizados para uma construção não democrática da cidade: elas representam a contradição entre a produção capitalista do espaço e o viver coletivamente de forma ampla e acessível.

Os movimentos sociais urbanos partem eles próprios de contradições análogas: os movimentos sociais de ocupação de edifícios vazios na cidade surgem da contradição de uma ausência de políticas públicas que regulem de fato a relação entre o alto preço da terra e os baixos salários; assim como os movimentos sociais de supervivência atuam como reação da contradição entre a lógica capitalista de construção das cidades e a qualidade dos espaços urbanos públicos que são produzidos.

A iniciativa do concurso de projeto urbano no Largo da Batata, apesar de se basear de forma geral em uma qualidade propositiva e de desenho urbano, sua estruturação de viabilidade dentro da lógica da Operação Urbana, se demonstrou muito abrangente e com grande capacidade de impactar as dinâmicas urbanas das áreas em que é implantada em diversas escalas: da vida cotidiana, da economia local e da morfologia urbana, evidentemente. Ou seja, o processo de construção das cidades ainda é pautado por projetos de larga escala, sem consulta pública ou participação popular em seu projeto e implementação.

A reflexão crítica do momento político com abertura neoliberal que as cidades contemporâneas enfrentam é substancial. Porém, na escala dos movimentos sociais urbanos, se torna possível encará-lo como uma pressão real que deve ser conduzida conscientemente, de forma a agir em benefício da vida urbana, e não o contrário. É preciso atentar-se aos reais impactos que as grandes obras urbanas representam nas dinâmicas urbanas locais. A renda da terra, por exemplo, mesmo não sendo atribuída diretamente ao espaço público, é influenciada na perda ou ganho de valor relativo das propriedades de seu entorno imediato, como no caso do Minhocão e do Largo da Batata, respectivamente. Por

exemplo, incorporar a forma como o mercado imobiliário enxerga as transformações urbanas e estabelecer um diálogo para compreender que parte da produção social das cidades lhes caberia.

Quanto mais abrangentes forem as decisões de projeto para empecilhos ou percalços dos processos políticos como o empenho do próprio profissional de arquitetura e urbanismo na busca de financiamento privado para a viabilização da obra, mais próximas serão as realizações seguras das propostas. A intermediação ou acompanhamento do processo com mais clareza estratégica se faz necessário para que o desenho urbano, a instância síntese de todo o trabalho, seja realizada e respeitada.

Talvez uma das tarefas mais importantes atualmente seja recuperar o sentido do público, que impõe reformar o Estado, dotando-o de transparência, mecanismos de gestão participativa e descentralizada e do reforço dos instrumentos de regulação da economia e do mercado. Para tanto, a democratização e o criativo uso do espaço digital para desenvolver inovações tecnológicas a serem compartilhadas em escalas territoriais cada vez mais abrangentes, assim como atingir dinâmicas progressões orientada a articular grandes mobilizações, afiguram-se imprescindíveis.

O rumo que os acontecimentos tomarão continuará dependendo da energia dos grupos de pressão social e do poder de influência dos interesses permanentes da humanidade. Assim, observou-se claramente em ambos os casos, a demanda pela revisão do processo de construção das cidades, envolvendo e criando espaços de participação ampliada onde a responsabilidade e consciência cidadã passam a ser cada vez mais presentes e envolvidas com a vida urbana.

Em relação ao posicionamento do Estado acerca da atuação dos movimentos sociais urbanos de supervivência, fica evidente o recurso à criminalização dos atos insistentemente utilizado. Neste sentido, há uma importância latente de se elaborar aparatos jurídicos de proteção à ocupação urbana e seus realizadores. A cidade de São Paulo passou por uma gestão municipal progressista durante o período de 2013-2016, onde se construiu um legado de memória coletiva que permite a luta e a livre ocupação da cidade. No entanto, não houve um legado jurídico, que garantisse o direito de existir da ocupação dos espaços públicos independentemente da gestão, para que isso fosse de fato um processo evolutivo, e não simples ações pontuais. É possível observar que rapidamente uma gestão conservadora pode ainda se impor apagando muros, a memória de apropriação urbana e borrando a perspectiva de produção imaterial do espaço.

As ferramentas tradicionais do campo do urbanismo nem sempre são suficientes para analisar a complexidade das formas de apreensão da experiência urbana contemporânea. Muitas vezes é possível observar projetos que não conseguem dar repostas bem-sucedidas às necessidades urbanas e coletivas. A compreensão desses processos que envolvem a construção das cidades é essencial para que se reverta a lógica de produção do espaço a favor de um desenho urbano efetivamente democrático, catalizador de intensidade de uso e livre apropriação.

Neste sentido, interessa ao campo da arquitetura e urbanismo a continuidade de estudos sobre a articulação e mobilização dos movimentos sociais urbanos, não só na cidade de São Paulo, como em outras regiões do país, para apoiar a transversalidade de lutas e ações contemporâneas e desenvolver novas hipóteses de transformação dos espaços urbanos que aproximem as pessoas de uma memória coletiva de grande escala de cidade, como um lugar de acolhimento, acima de tudo. Interessa principalmente como a formação dos novos profissionais de arquitetura e urbanismo deve e pode ser orientada para uma consciência crítica que enfrente de fato as imposições do sistema neoliberal para a cidade contemporânea.

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