• Nenhum resultado encontrado

Assim como Jung (1916 [2011a]) é questionado pelo amor, as participantes desta pesquisa mergulharam nos seus próprios dilemas. Os relatos e imagens das entrevistas e dos desenhos evidenciam que elas também vivem experiências tecidas por conflitos e ideais. Como jovens que habitam uma cidade moderna, elas expressam suas contradições constituídas por frustações e desejos, e pelas influencias coletivas e familiares que definiram suas historias individuais amorosas. São Paulo representa um palco que mistura tradições românticas e as possibilidades das urbes contemporâneas, mostrando que é possível sonhar com o amor ideal dos contos de fada, mas aceitando os novos personagens e papéis sexuais que entram nas cenas das relações íntimas.

A análise realizada na pesquisa permite interpretar que as fantasias e ideais das participantes estão habitadas por uma nova personagem, uma heroína disposta a viver seus sentimentos e a correr atrás da sua realização individual. O ideal amoroso dessa heroína enfatiza um relacionamento psicológico baseado no reconhecimento de opostos como união-separação, afinidade-diferenças, partilha-liberdade, e sexo-amor. As almas gêmeas não existem, diz Pio na sua entrevista, mas para ela é possível o encaixe e o modelamento de expectativas quando se deseja encontrar um “par”. No fundo, o ideal de união do amor romântico se mantém, mas a mulher moderna descobre outras formas de realizá-lo e sente que essa escolha é própria e lhe permite expressar sua singularidade.

Como responsáveis por definir o que desejam, as participantes avaliam o amor como um processo criativo, apesar de caótico e doloroso. As heroínas que desejam realizar seus novos ideais se encontram com homens que, segundo elas, podem amá-las e cuidá-las como os príncipes dos seus sonhos. No entanto, esses homens podem se transformar em vilões ou desconhecidos, quando elas percebem que eles também estão redefinindo sua história e que ambos podem escolher livremente entre amar ou “ficar”. Esta pesquisa não tem elementos para descrever as expectativas masculinas ou saber se as avaliações das participantes se encaixam com os homens reais. Porém, é possível interpretar essas novas mitologias como dilemas que vivem as mulheres contemporâneas na sua busca por compreender sua identidade as relações, o amor próprio e o amor pelo companheiro.

O encontro amoroso protagonizado pelas participantes lhes trouxe uma experiência de dissolução, perda e reencontro do ser íntimo, destacando na análise as projeções no parceiro e a identificação com os novos papéis sexuais a serem integrados. Pensando nas implicações que esses dilemas têm para a psicoterapia e a psicologia clínica, é fundamental considerar a diferenciação que as jovens poderiam estabelecer entre sua experiência real e seus ideais, reconhecendo as fantasias, as motivações e os temores que unem e separam os parceiros. Os ideais não são elementos negativos; fundamentados na projeção, eles trazem as aspirações mais profundas daquela psique, mas a jovens precisam perceber os limites desses ideais, confrontando-se com uma realidade plural, na qual existem as diferenças, as transformações e os múltiplos caminhos de realização.

Nos caminhos de redefinição do ideal, os conflitos e as perdas emergentes estão mostrando os elementos pessoais descuidados, ignorados ou reprimidos. A integração desses aspectos possibilita uma iniciação no mistério próprio, reconhecendo que a projeção revela os conteúdos sombrios e opostos que podem ser simbolizados na experiência amorosa com o parceiro. Nesse processo, ocorre uma passagem que revela essências, forças, segredos e destinos, mas que implica enfrentar provas, sacrifícios e dores que as participantes desta pesquisa identificam, embora não saibam como elaborá- las. As entrevistadas tendem a colocar ênfase no desejo de união e percebem menos claramente a necessidade de aprofundamento da individualidade que, no entanto, também aparece nas falas e desenhos. Levar em conta ambos os aspectos poderia reforçar a capacidade de amar e a liberdade criadora das mulheres, descobrindo suas identificações e os papéis sexuais para escolher conscientemente mudar sua história.

Embora as entrevistadas relatem fortes contradições entre seus ideais e as experiências nesse processo de mudança e transição, elas não querem deixar essa busca. Esse é um ganho trazido pelos papéis sexuais da terceira mulher descrita por sociólogos e da heroína: ela não desiste e não abandona seus novos caminhos. O amor tem um significado profundo para essas mulheres, porque ele se apresenta como uma possibilidade de encontro, de parceria e afinidade em um mundo em que foram enfatizadas cada vez mais as diferenças. Como explicou a participante Alfa, o amor é uma chave que abre portas fechadas e revela segredos sobre a intimidade. Esse ideal moderno do amor traz aprendizados que dificilmente podem ser vividos com outras experiências, porque ele

envolve ao mesmo tempo a possibilidade de “ser e realizar-se” separada do parceiro e a de “estar” acompanhada e acolhida pela pessoa amada.

Na sociedade dos relacionamentos puros e líquidos, as escolhas que as mulheres realizam quando se envolvem sexual e/ou afetivamente trazem aspectos diferentes e opostos. Elas podem conscientizar essas polaridades como metáforas e linguagens simbólicas que lhes permitiriam compreender e configurar suas jornadas pessoais. Na presente pesquisa, os conceitos da psicologia analítica como sombra, persona, animus e projeção, mostraram sua pertinência para construir uma compreensão da dinâmica psíquica e das relações amorosas, que é coerente com as perspectivas de psicólogos e sociólogos interessados nos vínculos humanos na modernidade. Os conteúdos associados com a sombra e com o animus confrontam a persona e o ego nesse novo ideal do encontro amoroso, que foi definido aqui pelo conceito de relacionamento psicológico. Nesse modelo afetivo, amar implica criar, desafiar e integrar os opostos, questionando os valores, os papéis sexuais e as expectativas tradicionais e modernas com as experiências pessoais.

Uma sugestão para futuras pesquisas seria a de ampliar a amostra ou incluir outras populações no Brasil, em outros países e em ambiente diversificados. Outro estudo poderia ser feito com homens que moram em repúblicas para compreender suas perspectivas sobre as mulheres e as relações íntimas. Os casais que moram em repúblicas também poderiam ser entrevistados para identificar os valores, as expectativas, os ganhos, os conflitos, os sentimentos e as imagens que definem seus vínculos. Os dados dessas pesquisas poderiam ser comparados e ampliados com os dados do pressente estudo.

Questionando modelos e papéis novos e antigos, o ato heroico das mulheres entrevistadas que moram em repúblicas envolve a escolha de viver um novo ideal amoroso e os dilemas que o caracterizam. Nesse processo, as participantes se orientaram por uma fantasia de realização afetiva e individual. A república pode constituir um contexto de encontro que possibilite o conhecimento próprio, do companheiro e dos diferentes modelos de relacionamento, assim como o reconhecimento dos conteúdos sombrios e opostos da psique e o reconhecimento da alteridade vislumbrada no parceiro.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Helena. O encontro na paixão e no amor: algumas reflexões.

Junguiana. São Paulo, n. 7, p. 123 – 144, 1989.

ALCANTARA, Acaci. Dolls. Cadernos Junguianos. São Paulo, v. 1, p. 142-144, 2005. ALMEIDA, Vanessa Ponstinnicoff de; GOMES, Antonio Maspoli de Araújo. O Mito de Lilith e a Integração do Feminino na Sociedade Contemporânea. Âncora: Revista digital de estudos em religião. São Paulo, v. 2, Jun. 2007. Disponível em: <http://www.revistaancora.com.br/revista_2/01.pdf>. Acesso em: 25 set. 2013.

ALVARENGA, Maria Zelia de. Paixões míticas. Junguiana. São Paulo, v. 28, n. 2. p. 16-22, 2010b.

________ A dinâmica do coração: do herói-dever, heroína-acolhimento para herói- heroína amante-amado. Junguiana. São Paulo, n. 18, p. 133-151, 2000.

ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Paradigmas qualitativos. O método nas ciências sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

ARAÚJO, Maria de Fátima. Amor, casamento e sexualidade: velhas e novas configurações. Psicologia: Cien. Pro. Brasília, v. 22, n.2, Jun. 2002. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932002000200009&script=sci_arttext > Acesso em: 25 set. 2013.

ARMELIN, Ana Maria Tytko. Desenredo: um mito revisado (O mito de Tristão e Isolda como paradigma de leitura de um conto roseano). São Paulo, 1992. Dissertação [Mestrado Comunicação e Semiótica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

AZEVEDO, Lúcia. Problemas (pouco) familiares. Junguiana. São Paulo, v. 11, n. 11, p. 30-42, 1993.

BARBOSA, Livia. Afinal, o que querem as mulheres? Psicologia Clinica. Rio de Janeiro, v. 23, n.1, p. 33-46, 2011. Disponível em <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id= 29102 2026003> Acesso em: 25 set. 2013.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BAUMAN, Zygmunt. Amor liquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

BENEDITO, Vanda Lucia Di Yorio. Amor conjugal e terapia de casal: uma leitura arquetípica. São Paulo: Summus, 1996.

BOGADO, Ana Patricia Chagas. Maria Madalena: de pecadora a iniciada: um estado psicológico do feminino a partir dos Evangelhos. São Paulo, 2003. Dissertação [Mestrado em Ciências da Religião] – Faculdade de Ciências da Religião – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. BONILLA-CASTRO, Elsy; RODRIGUEZ SEHK, Penelope. Más allá del dilema de los

métodos: la investigación en ciencias sociales. Bogotá: Uniandes, 1995.

BORBA, Daniela. Individuação e expatriação: resiliência da esposa acompanhante. São Paulo, 2008. Dissertação [Mestrado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia

– Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

BYINGTON, Carlos Amadeu Botelho. Ternura, sexo, dignidade e amor: um estudo das funções estruturantes pela psicologia analítica. Junguiana. São Paulo, v. 19, n. 1. p. 79- 91, 2001.

CHAVES, Leonor Ramos. A mulher urbana no Santo Daime: entre o modelo arcaico e o moderno de feminino. Rio de Janeiro, 2003. Dissertação [Mestrado em Psicosociologia de Comunidades e Ecologia Social] Universidade Federal do Rio de Janeiro.

CARVALHO, Carmen Silvia. Mulher: um encontro com o feminino. São Paulo, 2005. Monografia [Especialização em Abordagem Junguiana] – Cogeage-PUCSP, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

CHILLEMI, Margaret María. Tirando a poeira da palavra amor: experimentações no cinema e na clinica. São Paulo, 2003. Tese [Doutorado em Psicologia Clínica] – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

COELHO, Vera Lucia Decnop; MORI, Maria Elizabeth. Mulheres de Corpo e Alma: Aspectos Biopsicossociais da Meia-Idade Feminina. Psicologia: reflexão e critica. Brasil. v.17, n. 2, p. 177-187, 2004.

ERIKSON, Erik H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. FLAISZMAN, Fabián. Consideraciones acerca del amor. ADEPAC, Bogotá, jun. 2006. Disponível em <http://www.adepac.org/consideraciones-acerca-del-amor/> Acesso em: 25 set. 2013.

FERNANDES, Roberto Rosa. O outro lado da paixão: Narcisismo defensivo e relações fusionais. Junguiana. São Paulo, v. 28, n.1, p. 18 – 24, 2010.

FROMM, Erich. A arte de amar. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Limitada, 1988. FURTH, Gregg M. O mundo secreto dos desenhos: uma abordagem junguiana da cura pela arte. São Paulo: Paulus, 2004.

GASKELL, George. Entrevistas individuais e grupais. Pesquisa qualitativa com texto,

imagem e som: um manual prático. Petropolis: Vozes, 2004.

GIDDENS, Antonhy. A transformação da intimidade. São Paulo: Unesp, 1992.

GARCIA, Ana Carolina Falcone. Da relação Pai-filha: a profissional mulher. São Paulo, 2006. Dissertação [Mestrado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

GRAUBART, Silvia. A ética do provisório. Cadernos Junguianos. São Paulo, v. 2, p. 61-68, 2006.

GROSS, Neil; SIMMONS, Solon. Intimacy as a Double-Edged Phenomenon? An Empirical Test of Giddens. Social Forces. The University of North Carolina Press, v. 81, n. 2, p. 531 – 555, December 2002.

HIME, Flavia Arantes. A biografia feminina e a história das relações amorosas: “o vôo da fênix”. São Paulo, 2004. Tese [Doutorado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

________ A biografia feminina e a história das relações amorosas. Fazendo Gênero: Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, v. 8, 2008. Disponível em <http://www.fazendogenero.ufsc.br/8/sts/ST34/Flavia_Arantes_Hime_34.pdf> Acesso em: 25 set. 2013.

HIME, Flavia Arantes; ANDRADE, Gustavo Monteiro Pessoa De. Relacionamentos e individuação na sociedade pós-moderna. Psic. Rev. São Paulo, v. 18, n.2, p. 165-187, 2009.

HOPCKE, Robert H. Persona: where the sacred meet the profane. Boston e London: Shambhalam, 1995.

HUMBERT, Elie G. Figuras do outro. In: Jung. Sao Paulo: Summus, 1985.

JONES, Jennette e MATTON, Mary Ann. Is the animus obsolete? Quadrant, v. 20, n.1, p. 5-21, 1987.

JONHSON, Robert A. She: A chave do entendimento da psicologia feminina. São Paulo: Novo tempo, 2009.

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1964. ________ Adaptação, individuação e coletividade [1916]. In: A vida simbólica. C.W. 18/2. Petrópolis: Vozes, 2011a.

________ O problema amoroso do estudante [1924]. In: Civilização em transição. C.W. 10/3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011b.

________ O casamento como relacionamento psíquico [1925]. In: O desenvolvimento

da personalidade. C.W. 17. Petrópolis: Vozes, 2011c.

________ A mulher na Europa [1927]. In: Civilização em transição. C.W. 10/3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011d.

________ Considerações gerais sobre a teoria dos complexos [1934]. C.W. 8/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984.

________ Anima e Animus [1928]. In: O eu e o inconsciente, C.W. 7/2. Petropolis, RJ: Vozes, 2011e.

________ A psicologia da transferência [1946]. In: Ab-reação, análise dos sonhos e

transferência. C.W. 16/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011f.

________ O si-mesmo [1948]. In: Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. C.W. 9/2. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011g.

________ A sombra [1948]. In: Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo, C.W 9/2. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011h.

________ Sizigia: Anima e Animus [1948]. In: Aion: estudo sobre o simbolismo do si- mesmo, C.W 9/2. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011i.

JUNG, Emma. Uma contribuição ao problema do animus [1931]. In: Anima e Animus. São Paulo: Cultrix, 2006.

KOLTUV, Barbara Black. A tecelã: ensaios sobre a psicologia feminina extraídos dos diários de uma analista junguiana. São Paulo: Cultrix, 1996.

KONICHI, Izildinha. Bruxas na virada do milênio: a bruxaria Wicca no Brasil, história, símbolos, rituais, visão do mundo e resgate do feminino. São Paulo, 2001. Dissertação [Mestrado em Ciências da Religião] – Faculdade de Ciências da Religião – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

________ A persistência das deusas: representações simbólicas do feminino na atualidade. São Paulo, 2011. Tese [Doutorado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

LAUTER, Estela; RUPPRECHT, Carol Schreier. Feminist Archetypal Theory: A proposal. In: Feminist Archetypal Theory. The University of Tennessee Prees: Knoxville, 1985.

LÁZAR, André. Amor: do mito ao mercado. Petrópolis: Vozes, 1996.

LINDAU, Stacy Tessler; et al. (Ed.). Communication about sexuality and íntimacy in couples affected by lung cancer and their clinical-care providers. Psycho-Oncology, Estados Unidos, n. 20, p. 179–185, 2011.

LIOTTA, Elena. Animus and creativity in psychotherapy: a position statement. In:

Journal of Analytical Psychology. Italy, v. 42, n. 2, p. 317- 324, 1997.

LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher: permanência e revolução feminina. São Paulo: Companhia das letras, 2000.

LOPES, Claudio Bartolomeu. Trabalho feminino em contexto angolano: um possível caminho na construção de autonomia. São Paulo, 2010. Dissertação [Mestrado em Serviço Social] – Faculdade de Ciências da Religião – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

LÓPEZ-PEDRAZA, Rafael. Sobre eros e psique. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010

MECOZZI, Beatriz. A insensatez de Medéia. Junguiana. São Paulo, n. 11, p. 20-29, 1993.

MENDES, André. O outro na diversidade. Junguiana. São Paulo, v. 30, n.1. p. 5-12, 2012.

MERONI, Fabrizio. Identidade sexual e ideologia de gênero. In: Sexualidade, gênero e

desafios bioéticos. Amazonas: CBMA – Centro de Bioética da Amazonas, 2011. MOORE, Thomas. O que são almas gêmeas? Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.

MORAES VICALVI, Noely Montes. A integração do feminino e do masculino na

vivencia da mulher: uma análise de depoimentos de profissionais de nível superior. São

Paulo, 1987. Dissertação [Mestrado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

________ “Sapos não viram príncipes”: uma abordagem das perspectivas amorosas das

mulheres contemporâneas. São Paulo, 1994. Tese [Doutorado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

MORAES, Noely Montes; BOCCALANDRO, Marina Pereira Rojas. Uma relação

amorosa e sua análise psicológica. São Paulo: Editora Plêiade, 2009.

MORAES, Noely Montes et al. (Ed.). Eros e Narciso: A Ebulição das forças anímicas.

Psicologia Argumento. Paraná, v. 30 n. 69, p. 219-227, Abr-Jun 2012. Disponível em

<http://www2.pucpr.br/reol/index.php/pa?dd1=5968&dd99=view> Acesso em: 25 set. 2013.

MORAIS, Rita de Cassia Cunha. A mulher executiva brasileira e seus aspectos

– Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

MOSER, Mildred E.; RUSSELL-CHAPIN, Lori A.; RYBAK; Christopher J. Jung and Theories of Gender Development. In: Journal of Humanistic Counseling, Education

And Development. n. 38, p. 152 – 161, 2000.

MURARO, Rose Marie. A mulher na construção do mundo futuro. Petrópolis, RJ: Vozes, 1971.

MURARO, Rose Marie; MUSZKAT, Malvina e SEABRAL, Zelita. Identidade

feminina. Petrópolis: Vozes, 1985.

NEUMANN, Erich. O medo do feminino. Paulus: São Paulo, 2000.

________. Amor e Psiquê: Uma contribuição para o desenvolvimento da psique feminina. São Paulo: Cultrix, 1995.

NEVES, Ana Sofia Antunes das. As mulheres e os discursos genderizados sobre o amor: a caminho do "amor confluente" ou o retorno ao mito do "amor romântico"? Revista

Estudos Feminista. Florianópolis, v.15, n.3, p. 609-627, set. - dez. 2007. Disponível em

<http://www.scielo.br/pdf/ref/v15n3/a06v15n3.pdf> Acesso em: 09 set. 2013.

PENNA, Eloisa Marques Damasco. Processamento simbólico arquetípico: uma proposta de método de pesquisa na psicologia analítica. São Paulo, 2009. Tese [Doutorado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós- Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PORTER, Eleanor H. Pollyana. Golfinho: O portal da PNL no Brasil. Porto Alegre: Golfinho, 1912. Disponível em <http://www.golfinho.com.br/download/pollyanna.pdf> Acesso em: 24 maio 2014.

REIS, Marfiza Ramalho. Crises conjugais: riscos e oportunidades. Junguiana. São Paulo, v. 25. n.1, p. 93 – 101, 2007.

ROMERO, Maytê. Relacionamento Amoroso e o Processo de Individuação. IJRS, Porto Alegre. Disponível em <http://www.ijrs.org.br/?secao=conteudo&cont=36> Acesso em: 25 set. 2013.

RODRIGUES, Marcia Maria Marchi Agostinho. Reencontrando o ser mulher. São Paulo, 2003. Dissertação [Mestrado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

SALDÍVIA, Laudeci Amoêdo. Eros e a alma ferida. IJRS, Porto Alegre. Disponível em <http://www.ijrs.org.br/?secao=conteudo&cont=36> Acesso em: 25 set. 2013.

SALLA, Maria Lucia. Desfeminilizacão cultural e saúde: um estudo em mulheres executivas na ótica da psicologia analítica. São Paulo, 2005. Dissertação [Mestrado em Psicologia Clínica] – Faculdade de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

SAMUELS, Andrew. Beyond the feminine principle. In: The Plural Psyche: Personality, Morality and the Father. London: Routledge, 1989.

SANFORD, Jhon A. Os parceiros invisíveis: o masculino e o feminino dentro de cada um de nos. São Paulo: Paulus, 2002.

SEABRAL, Zelita. O mito do amor impossível. Junguiana. São Paulo, v. 6, n. 1,. p. 137- 147, 1988.

SCHIESS, Marianne. Sobre o amor. Aparecida, SP: Ideias Letras, 2005.

SHARP, Daryl. Conhecendo a si mesmo: o avesso do relacionamento. São Paulo: Paulus, 1995.

SILVA, Reginaldo de Abreu Araujo da. Cânticos dos Cânticos e o amor humano: um estudo a partir da psicologia junguiana. São Paulo, 2007. Dissertação [Mestrado em Ciências da Religião] – Faculdade de Ciências da Religião – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

TACEY, David. Archetypes, Gods, Men and Women. In: Remarking Men: Jung, Spirituality and Social Change. London: Routlede, 1997.

TANAS, Beatriz Elena Cerqueira de. Jovens mulheres re-significando o feminino. São Paulo, 2003. Monografia [Especialização em Abordagem Junguiana] – Cogeae-PUCSP, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

TRINCA, Walter. Formas de investigação clínica em psicologia: procedimento de desenhos-estórias: procedimento de desenho de família com estória. São Paulo: Vetor, 1997.

________ Investigação clinica da personalidade: O desenho livre como estimulo de apercepção temática. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1987.

ULSON, Glauco. Amor, dor e criatividade. Cadernos Junguianos. São Paulo, n. 6, p. 58-70, 2010.

VON KOSS, Monika. Feminino + Masculino: uma nova coreografa para a eterna dança das polaridades. São Paulo: Escrituras, 2000.

WOLF, Steve e ZWEIG, Connie. Un romance con la sombra. España: Plaza & Janés Editores, S.A., 1999.

YOUNG-EISENDRATH, Polly. Bruxas e heróis: Uma imagem feminista na terapia junguina de casais. São Paulo: Summus: 1995.

________ Gender, Contrasexuality, and Self. In: Gender and Desire. Texas and M. University Press: College Station, 1997.

________ Contrasexuality and the dialectic of desire. In: Post-Jungians Today. Routledg: London end New York, 1998.

________ Gênero e contra-sexualidade: a contribuição de Jung e além. In: Manual de

ANEXOS Anexo A

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUCSP) COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, ________________________________________________, concordo em participar da pesquisa “Mulheres adultas que moram em repúblicas e seus relacionamentos

íntimos amorosos – um enfoque junguiano” realizada pela psicóloga Gladys Janeth

Rios Palacio, a qual tem como objetivo investigar as relações íntimas amorosas de

mulheres adultas que moram em repúblicas. A pesquisa é parte da elaboração da dissertação de mestrado junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clinica da