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Diante desses resultados, podemos inferir que o ensino por projetos, ou pedagogia de projetos tem sido utilizado em larga escala nas escolas públicas estaduais, sendo, inclusive, muito incentivados pela Secretaria Estadual de Educação. É possível verificar respostas satisfatórias nos quesitos investimentos e espaços adequados para a realização de feiras de ciências e eventos correlatos. O que também pode ser evidenciado pelo grande número de projetos apresentados, 50 (cinquenta) na primeira edição e 60 (sessenta) na segunda, lembrado que o número de projetos submetidos à avaliação foi 190 (cento e noventa) e 189 (cento e oitenta e nove) respectivamente, e a expressiva visitação principalmente de estudantes de escolas públicas e privadas de todo o estado nas 1ª e 2ª FECEES.

A análise das quatro entrevistas semi-estruturadas com os professores orientadores dos trabalhos que selecionamos para a investigação específica da pesquisa mostraram a importância da pedagogia de projetos no cotidiano escolar. São muitos os aspectos apontados pelos mesmos acerca dos benefícios dos projetos para a construção do conhecimento. Corroborando com o referencial teórico utilizado no trabalho a criatividade, motivação, responsabilidade, contextualização, formação para a cidadania, alfabetização científica, desenvolvimento da autonomia e criticidade tanto por parte dos alunos quanto dos professores, além de outros aspectos foram os mais ressaltados pelos professores, confirmando nossa hipótese da importância da pedagogia de projetos como ferramenta a ser utilizada a serviço da educação científica.

Ressaltamos que, inicialmente, iríamos tabular os dados obtidos a partir da entrevista semi-estruturada com os alunos. No entanto, no decorrer da pesquisa verificamos que a utilização destes dados no momento não seria adequada tendo em vista grande número de quadros que teríamos que inserir no texto, o que poderia torná-lo cansativo. Ademais, em análise preliminar, verificamos que as respostas dos alunos vão ao encontro das respostas dos professores orientadores. Logo, a inclusão de tais dados não promoverá qualquer alteração nos resultados do estudo.

Quanto à interdisciplinaridade, também está presente em grande parte das respostas ao questionário, 74% dos 38 professores/orientadores que responderam ao questionário confirmam a presença das relações interdisciplinares no processo de desenvolvimento do projeto. Também pudemos extrair essas informações, bem como registrá-las durante a observação participante realizada nas duas edições do evento, em inúmeras conversas com professores de várias cidades do estado, é possível verificar que ocorre a interdisciplinaridade de maneira geral e também existem casos em que os professores trabalham com projetos envolvendo temas amplos e, no entanto, não existe uma articulação em conjunto para o desenvolvimento do mesmo, cada um trabalha no seu “nicho”, na sua área delimitada, restrita para o desenvolvimento do mesmo projeto.

Podemos observar no quadro 2, o aumento expressivo do número de projetos selecionados para apresentação a partir de 2011, em especial, nos anos de 2012 e 2013. De acordo com Brasil (2013), com a qual concordamos e pudemos verificar isso na observação participante, uma justificativa para esse crescimento é a utilização, pelas escolas, de recursos do Programa Estadual Dinheiro Direto na Escola (PEDDE), programa que a partir de 2011 passou a ser utilizado em maior escala pelas escolas estaduais para desenvolvimento de projetos para apresentação em feiras de Ciência, Cultura e Tecnologia (FCCT), sendo que a partir de 2013, mediante aprovação dos projetos pela SEDU/ES, poderão destinar seus recursos à locação de ônibus para visitação e exposição de trabalhos na 2ª Feira Estadual de Ciência e Engenharia, que aconteceu durante a 10ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia no mês de outubro de 2013. Podemos destacar ainda, o apoio da Secretaria Estadual de Educação para o transporte, alimentação e hospedagem de expositores e orientadores, além do aumento na oferta do número de estandes na SECTES de 25 no ano de 2010, para 60 em 2013.

Outro fator que acreditamos contribuir para esse incremento refere-se a uma ampliação dos temas, possibilitando que a pesquisa história e social se faça presente, e não apenas os projetos de engenharia e robótica, por exemplo. Apesar de consumirmos uma quantidade enorme de tecnologia, somos humanos, históricos e sociais e também pelo fato de que quando falamos em ciência, falamos tanto das naturais quanto das humanas. Essa ampliação dos temas poderá favorecer a

superação da ideia de que ciência é algo de outro mundo, ou algo que só é possível em laboratórios de última geração.

Verificamos, em especial na 2ª FECEES, participação positiva de projetos de caráter histórico e social. Como exemplo, citamos o projeto “Trilhos Perdidos” apresentado por alunos do ensino fundamental de uma escola do município de Cariacica/ES que expuseram, por meio de pesquisa histórica, os reflexos das ferrovias que cortam o município, para o seu desenvolvimento urbano, crescimento populacional, empregos, problemas decorrentes desse crescimento entre outros. Outro projeto que podemos citar é o “Na Rua: Pesquisando os moradores de rua de Vitória/ES”, pesquisa de caráter eminentemente social, implementado por uma escola de ensino fundamental de Vitória/ES, cujo objetivo foi o de identificar quem são os moradores de rua de Vitória, visando levantar as motivações que o levaram à rua. Isso fez com que o foco dos projetos apresentados nas FECEES não ficasse restrito exclusivamente aos projetos de tecnologia, muito importantes e bastante apreciados nestes eventos. É exatamente isso que a abordagem movimento CTSA preconiza: a interdisciplinaridade e a abordagem de assuntos sócio-científicos de forma intergral, global. Verificamos a presença das quatro características básicas para serem declarados projetos de abordagem CTSA em 16 projetos na primeira edição e 10 na segunda.

Ao final da pesquisa podemos constatar que a pedagogia de projetos pode refletir de forma benéfica no processo de ensino e aprendizagem, possibilitando aos alunos uma apreensão do conhecimento contextualizado e crítico, criativo e interdisciplinar, sem deixar de lado os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Ao observarmos com o rigor necessário o cotidiano das FECEES e as muitas variáveis no decorrer de cada dia de apresentação, os resultados da tabulação dos dados e do checklist estamos, de certo modo, confirmando nossa hipótese inicial de que a pedagogia de projetos, essencial para as feiras de ciências, especificamente, as 1ª e 2ª FECEES contribuem com o processo de ensino-aprendizagem mostrando-se ferramentas excelentes para a educação científica.

Essa inferência se fortalece na medida em que se observa na fala, na expressão, no entusiasmo, na curiosidade e na motivação dos alunos, tanto dos apresentadores de

trabalhos, quanto dos visitantes. Outra característica importante que detectamos, principalmente na observação participante, foi o crescimento pessoal dos alunos. Alguns moradores do interior do estado, não conheciam a capital. Outros ainda, até pela pouca idade, não haviam saído de casa sem a presença dos pais. Isso de acordo com as referências citadas no estudo propicia ao aluno, entre outras, a responsabilidade. Não raro, ouvia-se um aluno e aluna dizer: “ano que vem eu é que estarei aqui apresentado trabalho”.

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APÊNDICE A – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA NA INSTITUIÇÃO

Autorizo, por meio deste documento, o pesquisador Carlos Alberto Nascimento Filho, entrevistar, caso tenham interesse, professores, alunos e demais envolvidos no projeto apresentado na FECEES, para a realização da pesquisa: “UM OLHAR SOBRE AS 1ª e 2ª FEIRAS DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO ESPÍRITO SANTO: A PEDAGOGIA DE PROJETOS A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA”. Estou ciente de que o pesquisador está regularmente matriculado no Programa de Pós- graduação em Educação em Ciências e Matemática-EDUCIMAT, do Instituto Federal do Espírito Santo-IFES, sob orientação do professor Antonio Donizetti Sgarbi. Vale citar que os procedimentos adotados pelo pesquisador garantem sigilo da identidade dos participantes e que os dados serão utilizados para realização de relatórios internos e publicações científicas.

________________-ES, de de 2013.

APÊNDICE B – CESSÃO DE DIREITOS SOBRE DEPOIMENTO ORAL.

Pelo presente documento eu,

_____________________________________________, RG______________, CPF__________________, Nacionalidade_____________________, Profissão________________________, Residente e domiciliado na

Rua________________________, Nº___________,

Bairro_________________________,

Cidade_____________________,Estado___________________,CEP___________ _____, declaro ceder ao pesquisador Carlos Alberto Nascimento Filho/Programa de Pós-graduação – Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática (EDUCIMAT) do Instituto Federal do Espírito Santo, a plena propriedade e os direitos autorais do depoimento de caráter histórico e documental que prestei ao mesmo na EEEFM ___________________, na cidade de ____________________, na data_________________, num total de________horas gravadas, sob orientação do professor Antonio Donizetti Sgarbi.

Fica, assim, autorizado a utilização, divulgação e publicação, para fins educacionais, o depoimento no todo ou em parte, editado ou não, bem como permitir a terceiros o acesso para fins idênticos, ressalvada sua integridade e indicação da fonte e autor.

_____________________-ES,__________________ de__________.

Depoente:___________________________________________________________

APÊNDICE C – CHECKLIST

Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática

Mestrando: Carlos Alberto Nascimento Filho Orientador: Antonio Donizetti Sgarbi

Aplicado aos professores orientadores de trabalhos na 2ª FECEES.

Questões pedagógicas Sim Não NR

1. O trabalho com projetos está inserido no PPP da escola?

2. As feiras de ciências, mostras científicas e similares são contempladas nestes projetos?

3. Existe a proposição de um tema principal a ser abordado na feira de ciências da escola?

4. Professores de diferentes disciplinas contribuem na execução da feira de ciências?

5. O tema escolhido para a feira de ciências demonstra caráter interdisciplinar?

6. Os alunos participam da seleção dos temas?

7. Os temas escolhidos estão contextualizados com a realidade econômica e sociocultural da comunidade escolar?

8. A escola dispõe de espaço com condições adequadas para receber o público?

9. A escola dispõe de recursos necessários à produção dos materiais de apoio didático?

10. O espaço onde é realizada a feira de ciências permite é acessível ao portador de deficiência?

11. O tempo dispensado à organização da feira organização da feira de ciências é considerado suficiente? 12. A feira de ciências é apoiada por alguma instituição de ensino ou projeto científico?

apoio didático?

14. A preparação das apresentações está contida no horário regular de aulas?

15. A exposição da feira de ciências é por meio de palestras, oficinas ou exposições?

16. Existe proposta de reutilização dos materiais confeccionados para a feira de ciências?

Avaliação da experiência na II FECEES.

Questionamentos Ruim Razoável Bo

m

Excelente

1. Como você avalia o espaço utilizado para a realização da II FECEES?

2. Como você avalia o espaço para exposição na II FECEES?

3. Como você avalia a interação entre alunos expositores e o público na II FECEES? 4. Como você avalia o nível de aprendizagem dos alunos em decorrência da feira de ciências?

5. Na sua percepção, qual o grau de comprometimento dos estudantes com o evento?

6. Na sua percepção, qual o grau de comprometimento dos professores com o evento?

7 - Na sua percepção, qual o nível de participação dos alunos durante todo o processo?

8 – Qual sua avaliação em relação ao nível de interação do público externo com o evento?

APÊNDICE D – Roteiro de Entrevista semi estruturada com os professores.

Roteiro para entrevista semi-estruturada com os professores orientadores dos projetos a serem pesquisados.

1. Sua escola já desenvolve projetos visando à participação em eventos dessa natureza, isso está institucionalizado de alguma forma, no PPP, por exemplo?

2. O planejamento da feira de ciências, já está definido no início do ano letivo?

3. Existe a proposta de um tema principal a ser abordado na feira de ciências da escola, como acontece na Feira Estadual?

4. O tema do projeto para a feira de ciências possui caráter interdisciplinar? Como se dá essa interdisciplinaridade?

5. O tema do projeto está inserido no contexto sociocultural da comunidade escolar?

6. Os alunos participam da seleção dos temas?

7. Na sua opinião, qual a importância de projetos dessa natureza para o processo de ensino-aprendizagem?