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Os mecanismos de garantia de direitos e enfrentamentos das violações são elementos importantes na perspectiva de promover atendimento, promoção, proteção e defesa do segmento infanto-juvenil, como se observa a partir dos serviços que já existem, da rede que, mesmo a passos lentos, se processa, e dos marcos legais já formulados e que dão valoroso suporte às práticas em construção, fruto de engajamento, lutas, avanços e diálogos profundos em diversas esferas da gestão e do poder público.

No entanto, a pesquisa realizada para este trabalho sugere que esse é um cenário que ainda não está consolidado, permanecendo em constante construção. Isso porque o discurso se mantém sendo mais idealizado que a prática e, apesar de termos uma rede que se considera timidamente formada, com respostas pontuais ao invés de mais abrangentes, não é possível perceber, ainda, mudanças mais subjetivas na conjuntura de vida dos sujeitos que têm seus direitos violados.

Tem-se, então, um quadro que pressupõe uma necessária ampliação da rede, dos espaços, programas, ações e projetos dedicados ao propósito de assegurar direitos de sujeitos em condições peculiares de desenvolvimento, gerando impactos mais positivos e de longo prazo na trajetória dos indivíduos inseridos em contextos de negação de direitos.

Para tanto, é preciso que haja maior articulação, comunicação, intersetorialidade, um intercâmbio de fato entre as instituições e serviços existentes, que pautem o incremento de suas práticas e a melhoria das condições de vida desses indivíduos, consolidando o trabalho em rede e os ganhos oriundos desse processo que podem vir a ser mais animadores do que aqueles que temos acompanhado no cenário atual.

O aprimoramento dessas vertentes é capaz de formar agentes multiplicadores de uma cultura de cidadania e direitos humanos que ainda não está construída no país, favorecendo o nosso rompimento com a corriqueira prática de tratarmos das violações após o seu acontecimento. Em linhas gerais, há muito tempo permitimos que violações sistemáticas ocorram para depois buscarmos formas de lidarmos com elas, de maneira que se acaba por atuar paliativamente sobre uma prática histórica,

ao invés de pautar-se a universalidade englobando, também, a questão da prevenção que perpassa a formação e o trabalho direto de conscientização dos sujeitos e seus grupos.

Avalia-se, portanto, que estamos em um processo de tentativa da retomada de uma efervescência do movimento em torno da garantia de direitos e proteção de crianças e adolescentes. Esse foi, sem dúvida, um movimento fundamental para a construção do Sistema de Garantia de Direitos, de políticas para a infância e adolescência, dos dispositivos legais e normativos, dentre diversas outras conquistas nesse âmbito, mas que atualmente encontra-se enfraquecido, tornando ainda mais difícil o alcance das propostas empreendidas anteriormente, assim como o estabelecimentos de outras e novas metas.

Essas constatações se apresentam no contexto de apreensões obtidas a partir dos objetivos desse estudo, sobretudo, no que se refere à análise e apresentação da rede, de sua composição e principais desafios vivenciados pelos sujeitos que dela fazem parte, dentro de um Sistema de Garantia de Direitos onde também se dá o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Natal/RN e as fragilidades identificadas.

Nesse sentido, destaca-se que o trato da temática da exploração sexual é algo difícil, dotado de juízos de valor, estereótipos e polarizações. Quando buscamos congregar essa noção juntamente com o trabalho na rede de enfrentamento, apresenta-se um desafio ainda maior. Em Natal/RN, não foi possível destacar uma rede que atue especificamente com a exploração sexual. No município, essa vertente ocorre inserida na rede de serviços públicos e instituições do Terceiro Setor que, lamentavelmente, sofre diversas limitações, na tentativa de assegurar a proteção e os direitos infanto-juvenis com os mecanismos que dispõe.

A conjuntura da exploração sexual já é tema de estudo da pesquisadora desde o ano de 2012 e, em meio a esse percurso, buscava-se um trabalho sobre a rede de enfrentamento na perspectiva de que essa rede e a contrapartida do Estado fossem mais otimistas do que o próprio crescimento do mercado em torno da exploração sexual, acreditando que os elementos de resistência e proteção social poderiam criar uma frente de luta animadora.

Porém, nota-se que a rede permanece fragmentada, desarticulada e fragilizada. Não foram significativas as alterações observadas desde 2012 e essas traduzem um cenário desanimador, de modo que não oferece, na grande maioria de

suas instituições públicas, uma ressignificação de vida e trajetória, sendo essa uma proposta ainda distante de concretização. Não se tem uma busca desses jovens que estão na exploração sexual em Natal/RN, eles continuam sendo cooptados para atividades exploratórias e há ausência de uma busca ativa no município, ao passo em que os sujeitos nem mesmo chegam até o conhecimento da rede com a frequência que deveriam.

Acrescenta-se, além disso, que vivenciamos, na contemporaneidade, um cenário de barbarização social, de naturalização da violência em suas diversas formas, o que se soma à banalização e erotização histórica do corpo da mulher pela sociedade machista e patriarcal que temos, que ajudam a disseminar intensas violações de direitos humanos e a própria exploração sexual das crianças e adolescentes no país. Isso se dá ao mesmo tempo em que deveríamos lidar com a natureza criminosa dessas ações, freando seus rebatimentos em nossa formação societária.

O que parece é que estamos punindo os indivíduos errados, justamente os que mais necessitam ser protegidos. Quando não garantimos os direitos e permitimos os abusos cometidos contra crianças e adolescentes, estamos permitindo que sejam violados e desprotegidos, isso os faz sofrer consequências e agravos que não os pertencem e não deveriam estar, de modo algum, presentes cotidianamente em seus contextos de vida. Não há como esses indivíduos oferecerem resistência aos agravos que sofrem quando não lhes damos condições para isso.

Na mesma direção, deixamos também de responsabilizar aqueles que verdadeiramente são culpados e não medem esforços para assegurar seus padrões de acumulação e lucro, uma vez que o mercado do sexo dispõe da articulação e dos meios de cooptação que não temos, com os quais não oferecemos formas de competir.

Dispomos de um ideal de promoção, proteção e defesa de direitos, legitimado por nossos marcos legais, mas que, contraditoriamente, não funciona na prática como deveria, caracterizando o paradoxo apontado neste estudo. Assim, ressalta-se que não atingimos ainda de forma massiva a materialização do ECA, da doutrina de proteção integral e a noção de prioridade absoluta, amplamente defendidos pelo marco legal desde a sua formulação.

Esse quadro demonstra um dos principais nexos onde temos falhado e sugere, portanto, de onde devemos partir para a melhoria das condições de vida das crianças,

adolescentes e jovens que temos formado continuadamente, observando principalmente o fortalecimento e ampliação da rede que construímos à curto, médio e longo prazo.

Apesar dos limites e da fragmentação que temos enfrentado, dispomos de um arcabouço de legislações e iniciativas que têm potencial significativo para se transformarem em políticas públicas, essenciais à construção de um olhar mais universal para a garantia de direitos e distintas condições de vida para os sujeitos violados. Esses marcos legais se configuram como elementos de suma importância para que se possa buscar romper com o ciclo das violações que, ao longo da história, se instala de modo persistente.

Dado esse quadro, o que precisamos de modo massivo é de cooperação, engajamento de todas as esferas do poder público e um investimento real, com foco na superação da forma contraditória com a qual vemos e implementamos nossas políticas e serviços, a ponto de estarmos garantindo direitos apenas residualmente e não de forma sólida e universal.

Espera-se que este estudo seja capaz de conceder maior visibilidade a esses aspectos e conduzir-nos à reflexão de que o que temos ofertado na prática para nossas crianças, adolescentes e jovens não tem sido suficiente, sobretudo, se considerarmos a vigência da exploração sexual, mesmo com os ganhos que já conquistamos.

Salienta-se que o trabalho desenvolvido não objetivou o esgotamento do debate aqui apresentado. Essa construção buscou a apresentação da rede disponível e também sinais, tendências e possíveis elementos propulsores de encaminhamentos para os entraves identificados no âmbito de fragilidades na rede e no próprio tratamento insuficiente que temos dado quando se trata da violência sexual. A partir das análises empreendidas neste espaço surgem apontamentos para que se dê continuidade ao trabalho em outros percursos, acadêmicos ou não, assim como traz componentes e subsídios para a ampliação da discussão exposta com a pesquisa.

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