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Problemas do ano - Mundanismo

João Ninguém que vaga o dia inteiro, o dia inteiro pensa. Pensa e olha o mundo: o turbilhão da cidade, o céu, o rio. O céu tão seco, o rio tão seco, as almas secas também.

Ainda há pouco, havia promessas, faixas, cartazes, política embaralhada a sujar as ruas largas. Agora há política e há cartazes; comentários e comentaristas.

- Jonjoca perdeu. Ventura ganhou. - Não! Não ganhou, nada!

- Ganhou, sim! Ganhou por perder!...

João Ninguém não entende essa gente. Nem ele mesmo se entende porque é ninguém e ninguém não pode entender alguém: principalmente quando alguém lhe bate hoje nas costas, amanhã não o conhece; quando hoje o acaricia e amanhã lhe gospe e franze o nariz de nojo.

- Mundo gozado! Pensa e coça a cabeça. Ninguém percebe que o povo está embrutecido: os brutos não se fazem mesmo entender, são incapazes e ineptos.

A humanidade é inepta e incapaz. O homem vai desaparecer: não é auto- suficiente para subsistir ao próprio homem.

As lutas de classe grassam todos os campos sociais. Os partidarismos apaixonados destroem o lar, esboroam a fraternidade. Os complexos raciais separam irmãos; com contendas destrói-se familiares e ergue-se um holocausto ao Deus da Guerra.

João Ninguém olha o dedão furado aparecendo no sapato furado.

- Dizem que o mundo é uma bola. Deve estar como o sapato. Furado. Um balão de borracha furado, que se encolhe porque sua consistência se esvai. Assim é o mundo, assim é o homem. Sua consistência moral, seus ideais, vão desaparecendo e ele terminará como o balão vazio, enrugado e disforme. - Este mundo é uma bola! Uma boa bola!

João Ninguém olha o céu sem nuvens, sêco, como o rio sêco e como as almas secas. João Ninguém olha o céu e um arrepio lhe corre pelas espinhas. Ele sente a felicidade de ser ninguém em meio dos que lutam por ser alguém. Alguém emproado, que não atende ninguém, que não ajuda ninguém.

E João vaga o dia inteiro, sorri, se apiada... e um traço de tristeza corre no seu rosto de Ninguém.

Aluno Amador Pedroso de Barros, Jornal O Sud Mennucci, novembro de 1954.

Trabalhar com a metodologia da história oral apresenta dificuldades e variações que têm de ser levadas em consideração numa pesquisa histórica. Um ponto que já foi abordado

na presente pesquisa diz respeito à trajetória de vida de cada um dos entrevistados: Luiz de Almeida Mendonça e Gustavo Jacques Dias Alvim, alunos que participaram diretamente do empreendimento de produzir o jornal escolar, e Marly Therezinha Germano Perecin, aluna do Sud Mennucci à época de sua publicação. Deve-se observar que os entrevistados não apresentaram uma memória de grupo sobre o jornal escolar Sud Mennucci, mas sim, memórias individuais do empreendimento, de acordo com suas trajetórias de vida. As visões do empreendimento se mostraram diferenciadas.

De acordo com Clarice Nunes (2003), as memórias dos alunos e dos professores sobre a “realidade” da escola e os sentimentos e opiniões que foram construídos sobre ela estão em constante mudança. É neste movimento que aparecem múltiplas percepções do espaço escolar, “percepções que se reenviam incessantemente umas às outras e que enlaçam também imagens do espaço urbano, constituindo um estoque de informações criticamente trabalháveis” (NUNES, 2003, p. 12). A história do Instituto de Educação Sud Mennucci, principalmente aquela construída pelos ex-alunos e pelos jornais locais da cidade, inculcada na memória coletiva como local de seletividade e excelência, contrasta com a situação atual da escola, e é distante dos sujeitos que lá estão atualmente. Essa imagem da instituição ficou no passado e na memória dos habitantes da cidade. Hoje estudam na escola estadual alunos de diferentes localidades da cidade.

Cada depoimento coletado mostra uma memória individual sobre o passado, uma visão de mundo que atua de acordo com a trajetória profissional de cada entrevistado. Talvez aí resida a dificuldade de “enquadrar as memórias”, como ressaltou Pollack (1999), visto que as memórias individuais problematizaram as questões colocadas e ao mesmo tempo, em certo ponto, desconstruíram uma memória idealizada da instituição, mesmo mantendo um discurso que se refere à mesma, ponto que mostra certa contradição. Gustavo Jacques Dias Alvim, hoje professor e reitor de uma universidade piracicabana, esclareceu ter tido uma relação estreita com o jornalismo desde a sua infância, e na entrevista apresentou um posicionamento de pesquisador, tendo consultado seu arquivo pessoal de jornais para responder às perguntas que foram colocadas durante a entrevista. Os textos de sua autoria presentes no impresso tratam de questões relacionadas a melhorias no espaço do Instituto de Educação. Questões sobre o cotidiano também aparecem em seus textos.

Luiz de Almeida Mendonça se formou advogado depois de alta idade. Apresentou uma memória individual técnica e operacional sobre o empreendimento do jornal, visto que era o responsável pela impressão e circulação do impresso. Suas respostas foram mais

objetivas e sem uma análise aprofundada das questões que foram levantadas. Marly Therezinha Germano Perecin - professora e historiadora - foi uma das responsáveis pela construção da memória coletiva da instituição como espaço de excelência. Sua memória individual apresentou seu olhar, sua sensibilidade de historiadora e sua relação mais íntima com a instituição pesquisada. Seu relato foi muito rico, visto que falou sobre aspectos do processo formativo da escola e sobre a construção da memória da mesma, com a formação da associação de ex-alunos do Sud Mennucci.

Desse modo, as memórias individuais de cada entrevistado – como foi exposto no capítulo terceiro – não mostram uma perspectiva de conjunto, ideológica sobre o empreendimento de produzir o jornal escolar, mas sim, visões de mundo diferenciadas sobre o passado. Outros alunos que fizeram parte deste grupo que produziu o jornal não foram encontrados para contar suas memórias individuais. Essa é uma das peculiaridades do registro memorialístico e demonstra que a operação de enquadramento da memória é problemática, pois, nestes registros, aparecem os desvios e as contradições, inclusive, em alguns pontos, com o registro escrito, o jornal escolar.

Alguns textos presentes no impresso destoaram dos outros, demonstrando a heterogeneidade do grupo que organizou o jornal, como o texto que inaugura estas considerações, de autoria de Amador Pedroso de Barro, aluno que fez parte do grupo que compunha a organização do jornal. No primeiro exemplar, é ele quem apresenta o jornal ao leitor, com suas finalidades e objetivos. Neste artigo citado acima, aparece uma visão individual do aluno sobre o cotidiano que o cercava, sobre a política e a sociedade de seu tempo.

É neste ponto que aparece uma dificuldade – já discutida ao longo da dissertação – de “enquadrar” as práticas escolares deste grupo de alunos que compôs o jornal em categorias conceituais, como movimento ou associativismo estudantil. O primeiro remete à união de alunos para contestação da ordem estabelecida, aspecto não verificado neste agrupamento de alunos. A segunda definição diz respeito à união de alunos para um objetivo prático, como financiar estudos de alunos carentes, como também já foi discutido no capítulo segundo.

Este grupo de alunos do Instituto de Educação Sud Mennucci se organizou e se articulou para produzir um impresso no espaço escolar com um ideal de ver seus textos publicados em uma via impressa, o jornal. A visão empreendedora dos três irmãos Mendonça mostra uma originalidade e particularidade neste empreendimento. Ideia que teve origem no espaço escolar e alargou sua atuação para o espaço da cidade de Piracicaba. Desta forma, este

grupo de alunos contou com a contribuição de vários sujeitos que compunham aquele ambiente de sociabilidade, como os comerciantes e empresários que tinham estabelecimentos localizados perto do Instituto de Educação e se tornaram anunciantes do impresso.

Tal qual uma imprensa corrente, os alunos que publicavam textos no jornal escolar passaram a ser porta-vozes das mudanças e melhorias que ocorriam na instituição, desde a melhoria da quadra até as transformações institucionais. Discorriam sobre as questões urbanas locais e denunciavam problemas coletivos. Assuntos cotidianos do espaço do educandário também estavam presentes no impresso, como a relação entre alunos e professores e as formas de conduta moral envolvida na instituição.

É por essas particularidades envolvidas nesta imprensa estudantil, pela importância da instituição para a cidade à época de sua publicação, que este agrupamento de alunos e sua atuação podem ser inseridos dentro da noção de rede de sociabilidade. Nesta perspectiva, o Instituto de Educação Sud Mennucci, com seus alunos, emerge como parte dessa rede dentro do contexto da cidade. Sua articulação com outras instituições da cidade, assim como a atuação no espaço escolar de sujeitos que poderíamos denominar de intelectuais, ainda precisa ser melhor investigada. No entanto, é nítida a associação desses alunos a essa rede, por meio do impresso, que contava com a participação de empresários, comerciantes e políticos locais.

No que diz respeito aos usos feito pelos alunos em relação às prescrições que vigoravam na época, e com o respaldo teórico de Roger Chartier, é necessário ressalvar, novamente, que a obra Jornais Escolares, de Guerino Casasanta, foi indicada no capítulo segundo como a principal prescrição referente à produção de jornais escolares na época. A obra inclusive nos serviu de guia analítico para entender a atuação dos alunos por meio do impresso, visto as semelhanças materiais que apresentaram. Apesar de o processo de apropriação não ter sido comprovado pelas entrevistas, é necessário considerar que a ideia de produzir jornais escolares estava em voga na época, de acordo com as análises que foram feitas, inclusive em relação às fontes impressas, como os jornais escolares e as pesquisas que foram encontradas sobre o tema. A própria análise dessa prescrição representa contribuição significativa para posteriores pesquisas que venham a utilizar como fonte a imprensa escolar produzida por alunos, seara ainda pouco considerada nas pesquisas em história da educação que tratam da temática. Remetendo a Carvalho (2003), é relevante considerar a importância da materialidade dos dispositivos inseridos no universo educacional, como também dar atenção para os usos que os agentes fizeram desses modelos.

Importante também considerar que ao longo deste trabalho foram encontradas inúmeras pesquisas que localizaram a presença de jornais escolares produzidos por alunos nas instituições de ensino ao longo do século XX. Pesquisas que trataram da cultura escolar das instituições e de suas práticas, como as de Amaral (2003), Silva (2009) e Camargo (2000). Entretanto, os jornais nestas pesquisas não tinham centralidade na abordagem, sendo considerados como parte da cultura escolar das instituições pesquisadas.

Atentar para os jornais produzidos por alunos como práticas escolares e como parte da cultura escolar das instituições resulta em dar voz a esses sujeitos pouco considerados nas pesquisas atuais. A delimitação das pesquisas que utilizaram a imprensa escolar produzida por alunos como fonte também contribui para enriquecimento do debate e abertura para novas pesquisas que tratem desta temática.

Alguns pontos que foram tratados nesta pesquisa abrem variados caminhos para posteriores aprofundamentos em relação à história e à memória desta instituição de ensino e do grupo de alunos que fez parte direta ou indiretamente da elaboração do jornal O Sud

Mennucci. Faltam pesquisas que nos contem aspectos da cultura escolar desta instituição pesquisada em diferentes momentos históricos. Na escola encontra-se um arquivo administrativo muito rico de informações sobre os alunos que passaram pela instituição; encontra-se também uma sala com uma gama da materialidade didática da escola, que foi usada em épocas posteriores. Dentro de caixas desorganizadas, encontram-se inúmeras fotografias de diversos momentos da história da escola Sud Mennucci. Toda essa documentação ainda está por ser considerada e analisada em futuras pesquisas.

Uma análise mais aprofundada sobre os componentes curriculares presentes nos textos que os alunos publicavam no jornal escolar entre os anos de 1952 e 1954 merece atenção. Os históricos escolares presentes no “arquivo morto” da escola nos dão informações sobre as disciplinas que eram cursadas pelos alunos nos diferentes cursos, como o curso normal e o secundário, não só na década de 1950. Entender como os alunos se apropriaram dos conteúdos prescritos por órgãos ligados às políticas públicas para a educação também se faz necessário, como se pode ver no estudo de Bittencourt (1990).

Outro apontamento referente a possíveis posteriores análises utilizando o jornal escolar O Sud Mennucci como fonte está em verificar, por meio do impresso, as tradições nacionais e as festas cívicas que estão noticiadas no impresso. Uma investigação que examinasse os textos contidos no jornal dentro desse direcionamento e utilizando as

fotografias que mostram a representação dessas festas resultariam em análises interessantes sobre aspectos da cultura escolar, como, novamente, aponta Bittencourt (1990).

Outra ideia, a qual não teve tempo nem forma para ser realizada, está em situar a atual intelectualidade piracicabana – composta por sujeitos que de alguma forma foram apresentados nesta pesquisa, como ex-alunos da instituição, pesquisadores, escritores, jornalistas, membros da política local – como membros de uma rede de sociabilidade, envolvidos nos chamados microclimas, espaços de sociabilidade, descritos por Gomes (1999), dentro da cidade de Piracicaba. Intelectuais como Gustavo Jacques Dias Alvim, Marly Therezinha Germano Perecin, Cecílio Elias Neto, João Chaddad (vice-prefeito da cidade) que atuam no ambiente da cidade atualmente, são membros do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba e discutem aspectos da história da cidade até os dias de hoje. Essa hipótese é apresentada pelo ex-aluno Gustavo Jacques Dias Alvim, em sua entrevista, na qual ele fala sobre essa relação:

Tem um grupinho que a gente se reúne: tá o Cecílio Elias Neto (diretor de A Província), tá o Evaldo Vicente (diretor da Tribuna Piracicabana), o Chaddad (que é vice-prefeito da cidade). Um grupo que conhece muito da história de Piracicaba, sabe. E a gente costuma encontrar, uma vez por mês, à noite, pra falar da história de Piracicaba. E a gente começa a ver como a gente tem conhecimento das famílias, das pessoas. Muitos já foram, mas as famílias ficam. (Gustavo Jacques Dias Alvim, entrevistado.)

Outro aspecto emblemático da fala do entrevistado é o vínculo familiar como um dos componentes mais fortes que agrega e garante continuidade a essa rede. Parece ser esse vínculo uma particularidade a ser considerada e investigada em pesquisas que tratem de redes de intelectuais em Piracicaba e em outras cidades do interior.

Vale observar, também, que os jornais locais fazem até hoje parte dessa rede que envolve esses intelectuais que atuam por meio dela para expor suas ideias e para fazê-las circular no espaço da cidade. Essa relação é outro tema que merece uma investigação mais aprofundada. Na época em que os jornais escolares eram publicados, estes jornais locais já existiam e foram responsáveis também pela construção de uma memória sobre a instituição, como foi tratado ao longo da dissertação. A própria formação da Associação de ex-alunos do Sud Mennucci contou com o apoio da imprensa corrente, visto que a historiadora Marly Therezinha Germano Perecin utilizou o recurso da imprensa para denunciar a questão do restauro na instituição, por meio de textos que publicou no jornal. Enfim, estas questões ficaram abertas, por desvendar, e podem ser retomadas em ocasião posterior.

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