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Caminhos distintos foram percorridos por esta pesquisa, subsidiados sob a justificativa de compreender o processo de concentração da posse da terra em um assentamento, implementado dentro de um perímetro irrigado, Etapa I do Projeto Jaíba. Manifesto o interesse pelo tema, o problema de pesquisa tratou do seguinte questionamento: apesar de legalmente ser impossível a venda de lotes, por que há um processo de concentração da posse da terra em assentamentos rurais de perímetros irrigados? A hipótese apresentada estava baseada na afirmação de que permaneceram na terra alguns poucos produtores bem-sucedidos que encontraram oportunidades em um determinado nicho de mercado, incorrendo estes na compra de lotes vizinhos daqueles que optaram em deixar a parcela de terra recebida.

O processo para encontrar as respostas para tais questionamentos ultrapassou por diferentes fases de pesquisa e análises, confirmando que de fato, ocorre na Etapa I do Projeto Jaíba, um movimento de concentração da terra, sem referência ao termo propriedade, pois foi concentrada a posse da terra, ou ainda, o domínio dos lotes irrigados, uma vez que os assentados não detinham do título de propriedade dos lotes agrícolas e a alienação era proibida nesta condição. A via principal de concentração não foi administrativa, muito menos pela violência, mas sim, através do desenvolvimento de um mercado de terras próprio, específico para operar naquela região, em que a negociação de lotes ocorrera com uma atmosfera de formalização por meio de contratos de compra de venda com registro em cartório de notas, logo, mínima segurança jurídica e nula condição de formalidade das transações de direito sob o lote.

Contudo, a pesquisa de campo foi primordial para conferir evidências de que este movimento de concentração da posse da terra não surgiu de forma aleatória, mas que foi delineado ao longo de um processo falho de assentamento das famílias selecionadas, pautado em um perfil de colonos que não atendiam aos requisitos necessários para o cultivo irrigado, endividamento e ingerência da infraestrutura necessária para permanência dos assentados (assistência técnica, escolas, postos de saúde, mobilidade, dentre outros) e primordialmente, a definição prévia do cultivo a ser empreendido pelos colonos, a fruticultura, fato que submeteu os assentados a uma situação análoga a uma camisa de força, pois grande parte não detinha de conhecimentos na lida da terra, e aqueles que dispunham da experiência para com o cultivo agrícola, estavam pautados pela lógica de sequeiro, exercida no semiárido mineiro.

Logo, o projeto inicial da Etapa I do Jaíba, de transformar as famílias assentadas em produtores agrícolas da fruticultura, não se concretizou da maneira prevista e comprovou que apenas o acesso à terra e a à irrigação não foram suficientes para o sucesso do assentamento dos colonos.

E como resultado da pesquisa de campo executada no perímetro irrigado, conforme pautou-se os parágrafos anteriores, obtivemos respostas que foram além do imbróglio de que o problema de pesquisa pode se pautar. Através das entrevistas, foi possível perceber que não foram apenas colonos assentados que ao longo do tempo capitalizados por conta do sucesso de seus cultivos, compraram lotes agrícolas de vizinhos ou outros assentados; em grande maioria, as negociações dos lotes foram realizadas entre colonos assentados e produtores agrícolas provenientes das áreas de sequeiro da região, motivados pelo aumento da oferta da terra irrigada, negociadas a um preço abaixo do mercado em situações de endividamento, em crise de preços (quebra do preço da banana), perda de safra, falta de aptidão ou desinteresse pelo cultivo agrícola. Por consequência, as expectativas por negócios, oriundas dos agricultores da região de sequeiro, encontraram na Etapa I um conjunto de determinantes favoráveis para a efetivação da compra dos lotes: poder de barganha reduzido por parte dos colonos e esperança de um cultivo produtivo, explicado pelo acesso a água em uma região de baixos índices pluviométricos. Logo, a hipótese da pesquisa se confirmou: ocorrera/ocorre no perímetro irrigado um processo de concentração da posse da terra, pois as observações da pesquisa (questionários aplicados) proporcionaram um conjunto de informações suficientes para determinar que cada comprador adquiriu em média de 05 a 10 lotes na Etapa I, sendo a observação com menor número de 02 lotes e a maior de 20 lotes. Assim sendo, a distribuição da posse da terra foi reconfigurada na Etapa I, tornando-se mais restrita a uma parcela de agricultores52 e justificada pelas causas que motivaram a evasão dos lotes; evasão impulsionada pelo florescimento de um mercado de terras específico, capaz de viabilizar as negociações informais da posse da terra.

E durante toda a pesquisa, desde o entendimento acerca do arcabouço legal e institucional da criação dos perímetros irrigados até a pesquisa de campo, percepções foram auferidas e, portanto, compreendeu-se a importância da reflexão, que passo a tratar.

O interesse pelo tema do acesso à terra no semiárido, era preexistente ao projeto de pesquisa, bem como, o conhecimento acerca do Projeto Jaíba era superficial por parte

52 - Alegações constituídas mediante as entrevistas de negócios e de opinião realizadas no Projeto Jaíba, como demonstrado nos capítulos anteriores.

da pesquisadora. Algumas deduções faziam parte do conjunto de motivações que levaram ao desenho da pesquisa, como o fato de que o acesso à terra no Brasil, alcançado por aqueles denominados como agricultores familiares tradicionais ou campesinos, é motivo de conquista e pode contribuir para que as condições e qualidade de vida deste grupo. Por consequência, a criação de um assentamento marca, ou deveria marcar, uma transição da luta pela terra à luta na terra (MITIDIERO JR., 2011; CARTER e CARVALHO, 2010; DINIZ, 2008) e ser uma forma de promover a melhoria da qualidade de vida das famílias assentadas, acesso a políticas públicas de incentivo à produção agrícola e garantias de reprodução cultural, social e econômica (LEITE et al., 2004).

Porém, o objeto desta pesquisa centrava em uma questão mais ampla, que era o fato da presença de um assentamento de colonização em um perímetro irrigado no semiárido. Logo era necessário compreender a conjuntura em que eram criados os perímetros irrigados e a lógica ao qual obedeciam, visto que este modelo de irrigação, previa a combinação de diferentes grupos sociais em meio ao mesmo espaço de reprodução, porém, dotada de condições internas, próprias as atividades que desenvolvem, totalmente diferentes, logo estamos tratando da interação das famílias assentadas e as empresas que teriam acesso à terra irrigada do perímetro por meio da aquisição formal.

E através da revisão bibliográfica foi possível compreender que muitas são as dificuldades a serem superadas para que a agricultura irrigada venha prosperar no semiárido, já que este, em condição adversa do restante do país, como já foi tratado anteriormente, o Polígono da Secas, padece com os baixos índices pluviométricos, sendo que a economia do polígono não passa desapercebida pelo fenômeno das secas, mas como se trata de uma matéria de caráter financeiro, e de forma predominante, administrada pelos detentores do capital, restando então, uma região marcada pelas secas, elevados índices de pobreza e uma economia regida pelas leis do capital. Logo, seria esta a melhor condição para se dizer que vence o mais forte? O mais forte, já sabemos quem são e onde estão.

No entanto, me preservo ao estudo da agricultura irrigada e os seus desafios, que são inúmeros e perpassam pelo interesse do Estado em conferir um caráter social em um ambiente de ampla concorrência e interesse pela posse da terra. A irrigação, é colocada para os colonos como um instrumento de transição da condição da produção de subsistência, para uma produção de mercado. E durante o processo de transição, a ausência de uma tradição de irrigação no semiárido merece o destaque, pois segundo

Hirschman (1963), é provável que a possibilidade de chuvas, mesmo que baixa, a priori, tenha impedido que os produtores do semiárido gerassem inovações para se proteger contra a seca. Porém, May (1990:150), destaca que tal afirmação não seria suficiente para explicar a inexistência da tradição da irrigação no semiárido, pois estaria o controle dos recursos hídricos atrelado ao controle da propriedade/posse da terra. E ao vislumbrar a concentrada estrutura fundiária do semiárido, dantes tratada neste trabalho, verifica-se que tal premissa também se coloca como restrição ao uso do crédito, que se torna disponível para aos que dispõem da propriedade da terra, o que não é o caso da maioria dos pequenos produtores e minifundiários do semiárido, e que em suma seria capaz de elevar o potencial de investimento no cultivo agrícola.

Destarte, foi tratada neste trabalho a especificidade do Projeto Jaíba enquanto projeto público de irrigação e a exigência do Banco Mundial em constituir no perímetro irrigado, o assentamento de famílias pertencentes ao grupo-alvo de combate à pobreza no perímetro irrigado, como condição primordial para a liberação do investimento. E a lógica do assentamento das famílias seguiu a estratégia da transformação dos irrigantes ao longo do tempo, em produtor agrícola, condicionando ao recebimento do lote, o pagamento dos valores referentes a taxa de amortização do lote e infraestrutura de irrigação, conforme exigência do ente financiador.

Contudo, o assentamento das famílias no perímetro irrigado foi realizado mediante a uma lógica contraditória a realidade regional e do perímetro irrigado, em que impera a tendência a concentração fundiária, pois enquanto, o limite para o acesso à terra pelos irrigantes se limita a 20 hectares, divididos em lotes de 5 hectares, não há limite da área total a ser adquirida pelos empresários agrícolas da Etapa II, sendo que os lotes menores possuem 10 hectares e os maiores 90 hectares. E se analisada a distribuição total da estrutura fundiária prevista para o Projeto Jaíba, é possível perceber que apenas 25% da área total é destinada a agricultura familiar, e o restante, Etapa II, Etapa III e IV (em fase de conclusão as duas últimas) é destinada a empreendimentos agrícolas contrariando as disposições da Lei de Irrigação, que no artigo 14, permite a destinação de 20% de pequenas, médias e grandes empresas nos perímetros irrigados públicos em área total de 20% daquela destinada ao perímetro irrigado

Logo, desde o início deste trabalho, entendemos que em momento algum o assentamento dos irrigantes na Etapa I do Projeto Jaíba foi realizado para tratar da concentração fundiária histórica instaurada na região, porém, percebeu-se que em meio as condições monetárias e expectativas dos agentes que operam na estrutura fundiária da

região, seria inevitável o interesse pelas terras irrigadas – consideradas por muitos entrevistados como um oásis em meio ao semiárido – ainda mais em um contexto de elevada vulnerabilidade do processo de seleção, que contribuiu para a evasão das famílias assentadas na Etapa I.

Portanto, foram inúmeros os desafios propostos aos irrigantes assentados no Projeto Jaíba, em que a presunção do acesso à terra irrigada não foi suficiente para assegurar a permanência do assentado e percebeu-se, para além das conclusões referente a concentração da posse da terra da Etapa I, que o processo de democratização do acesso à terra será eficiente, na medida em que a formulação do modelo que institui este acesso estiver coerente com a realidade social, econômica e cultural daqueles selecionados para o recebimento da parcela de terra. Garantias de vinculação e de permanência devem ser buscadas como fontes de manutenção do homem do campo ao campo, sendo que métodos superficiais de transferência das populações carentes da cidade ao campo não deveriam ser realizados, pois ali não se faz presente os recursos necessários para a sua reprodução.

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