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A política brasileira é um espaço, predominantemente, ocupado e dominado pelos homens. Com uma estrutura definida para possibilitar a reprodução de um patriarcalismo institucionalizado, eles foram alocados nos cargos mais importantes de decisão política, enquanto as mulheres se encontram em posição de sub-representatividade.

Há, portanto, uma tendência da sociedade em conceber como normal a ínfima representação das mulheres na política brasileira. E isso, é resultado de direitos renegados, baseados em leis discriminatórias que serviram de instrumento para a consolidação da desigualdade na relação entre homens e mulheres.

No início dos movimentos de direitos humanos era ignorada a luta pela participação política da mulher, dentre outras reinvindicações, dando a elas, um tratamento secundário. Essa discriminação histórica contra a mulher causou impacto negativo em relação aos direitos políticos delas, tanto que o direito ao sufrágio feminino no Brasil só foi conquistado há menos de um século.

A conquista do voto feminino só ocorreu em 1932, porém, não se traduziu imediatamente nas mudanças substanciais na sociedade da época, uma vez que a estrutura patriarcal conservadora destinava o espaço público aos homens.

Da conquista do voto feminino aos dias atuais, o Brasil passou por dois períodos ditatoriais, o que dificultou de certa forma, a inclusão da mulher na política. Após o período de redemocratização, com a promulgação da Constituição Federal Brasileira de 1988, as mulheres foram colocadas no mesmo patamar jurídico que os homens, constituindo-se como cidadãs de direito.

Atualmente, as mulheres têm um desenvolvimento na área social mais elevado do que em relação à política. Educação, mercado de trabalho, movimentos sociais e em outras organizações da sociedade civil, elas se mostram bastante atuantes. A atuação feminina nos movimentos sociais auxilia no reconhecimento social da imprescindibilidade da representação política da mulher, com a eliminação da discriminação de gênero.

As mulheres foram excluídas do campo político no passado, e hoje, esse fato contribui para a difícil inclusão delas na política institucional. Diante dessa situação, há necessidade do estabelecimento de ações afirmativas que visem reverter a desigualdade e a exclusão. A instituição da lei de cotas deve ter uma recepção positiva por parte da sociedade civil, como forma de fortalecer a sua efetividade.

em termos de participação política, foram criadas as cotas eleitorais de gênero, destinadas a incentivar a participação feminina na política. A implementação da política de cotas no Brasil é muito recente, mas a sua contribuição para a visibilidade feminina na política é incontestável, visto as desigualdades entre homens e mulheres no campo político.

De fato, o sistema de cotas tem incrementado substancialmente o número de mulheres em postos de tomada de decisões em todos os lugares onde foram aplicadas, como por exemplo, Bolívia, Argentina e Ruanda.

Desta forma, deve ser considerada a importância do sistema de cotas eleitorais de gênero como uma ferramenta de promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres no ambiente político, permitindo uma maior presença feminina no legislativo e, consequentemente, contribuindo para o amadurecimento da democracia brasileira. No entanto, mesmo com essa política afirmativa, as mulheres brasileiras permanecem sub-representadas em comparação ao número de homens em situação de poder.

Dentre os principais motivos apontados pelos autores pesquisados, para a inexpressiva participação da mulher na política brasileira, mesmo após a promulgação da Constituição Federal de 1988, estão a herança cultural do patriarcado, o machismo enraizado na sociedade, a domesticalidade da mulher, a educação restritiva, a criminalização da política, o entrave dos próprios partidos políticos, o ambiente marcado pela hegemonia masculina e pelo poder econômico, a necessidade de um apadrinhamento com patrocinadores para investimento financeiro nas campanhas, exclusão do eleitorado, etc.

Nessa perspectiva, percebeu-se que o número maior de candidaturas não implicou necessariamente na eleição de mais mulheres, deixando claro os limites da lei de cotas de gênero brasileira na qual abrange apenas as candidaturas, deixando de lado todos os outros fatores que dificultam as eleições femininas.

Percebe-se que no Brasil, as mulheres conseguem lançar mais candidaturas para os cargos que compõem o sistema proporcional, pelo fato de poder ser apresentado um número maior de candidaturas nesse tipo de sistema.

No sistema proporcional, há a aplicação da lei de cotas, porém o que se verifica é o descompromisso dos partidos políticos. Eles não se mostram interessados em investir nas campanhas femininas, e, portanto, promovem candidaturas de mulheres sem qualquer capital político, apenas com o propósito de incluí-las na cota de 30% estabelecida pela legislação eleitoral. Desse fato, nasceu as chamadas “candidaturas laranjas”, nas quais as mulheres são colocadas no processo eleitoral sem chances reais de concorrer a uma vaga.

capazes de aumentar a disputa feminina, pois nessa modalidade, apenas um candidato é escolhido por cada partido político ou coligação, e na maioria das vezes, os homens saem ganhando nessa seleção, uma vez que o partido tende a indicar um nome que possua maior potencial para ser eleito, segundo os seus critérios.

A ausência das mulheres nas esferas de poder por muito tempo, sem um histórico de atuação na política, impediu que elas criassem laços para a formação de bases de apoio para ocupação desses espaços, representando ainda mais dificuldades para as mulheres ocuparem cargos de influência no legislativo.

Em algumas situações, as mulheres compõem as listas partidárias apenas para preencher a cota legal, e também existem casos, em que elas disponibilizam os seus nomes para que os partidos preencham as listas partidárias, mas sem nenhum interesse em realizar campanhas, e em outros, elas nem sequer têm conhecimento de suas candidaturas.

Portanto, diante dessa infeliz realidade, surge a imposição da criação de mecanismos que dificultem esse tipo de ação, estabelecendo punições aos partidos políticos que não estiverem de acordo com os objetivos legislativos da lei de cotas, assim como a criação de incentivos que estimulem líderes partidários a elegerem mais mulheres.

Mesmo com a presença dessas deficiências, o sistema de cotas de representação tem mostrado um bom resultado, contando com uma maior atuação política dos grupos de mulheres. A aprovação desta e outras políticas afirmativas representou um grande ganho político para as mulheres, considerando a estrutura da sociedade onde elas representam um pouco mais da metade da população, traduzindo-se no reconhecimento da desproporção política entre os gêneros, e possibilitando a abertura dos espaços de poder formal.

Consequentemente, não se pode imaginar que uma modificação no sistema político com a alteração das cotas de gênero seria o mais apropriado para resolver a insuficiência desse sistema, se não houver alteração na estrutura política brasileira.

A reserva de assentos no parlamento, como realizado na Bolívia, é um instrumento de ação afirmativa eleitoral. Desse modo, a criação de cotas de assento para as mulheres no Brasil, tendo em vista os atuais nuances do princípio da igualdade e a fragilidade da reserva de candidaturas constantes do art. 10§3º da Lei nº 9.504, alterada pela Reforma Eleitoral de 2009, poderiam alterar o ambiente político de forma mais complexa, mas sem instrumentos que desconstruam a cultura patriarcal que foi fortemente enraizada em prol do afastamento da mulher das decisões políticas. Esse mecanismo também se mostraria ineficaz, visto que a aceitação das mulheres no cenário político ainda é um dos motivos para a sua sub- representação.

As cotas de assento “forçariam” a ocupação das mulheres, no entanto poderiam criar uma discriminação ainda maior, se não houver um embasamento constitucional que fundamentasse a sua instituição. Antes de qualquer mudança nesse sentido, é necessário um debate de aspecto cultural, que busque uma transformação no pensamento da sociedade brasileira, e não apenas uma imposição legal que obrigue uma mudança.

Em um primeiro momento, a intenção das cotas de gênero era a de corrigir as desigualdades entre os homens e as mulheres na política brasileira e ampliar o número delas nos cargos políticos.

Dessa maneira, a política de cotas de gênero não pode ser considerada como o único instrumento para a efetiva participação das mulheres no campo político institucionalizado, e sim, uma das medidas a serem utilizadas em conjunto com outras ações afirmativas voltadas para a educação de gênero.

Essas ações, podem ser iniciadas com a elaboração de projetos educacionais que destaquem temas femininos com seminários e cursos que tenham como objetivo a inclusão política, com campanhas de conscientização, incentivando a participação política e a capacitação das mulheres, conjuntamente, com o auxílio de outras medidas como: o compromisso partidário, a troca de experiencias internacionais, as mudanças no processo eleitoral e o financiamento público. Todos esses instrumentos, são formas de dar espaço para a discussão do papel exercido pela mulher na sociedade brasileira com a criação de uma autonomia política feminina.

Observa-se que, uma política nacional de gênero, com uma reforma institucional abordando o desenvolvimento político das mulheres é imprescindível para compensar os desafios enfrentados pelas cotas eleitorais. O Brasil já deu um grande passo nesse sentido, o momento agora é de publicizar as questões de interesse das mulheres.

A realização de uma reforma política fundamentada na igualdade de gênero nas representações para os cargos eletivos, com a adoção de mecanismos eficientes que possam de fato garantir uma maior participação das mulheres nas listas partidárias e o acesso aos fundos públicos de financiamento das campanhas seria uma forma de incrementar a efetividade da lei de cotas de gênero.

Sendo assim, conclui-se que as cotas eleitorais de gênero não podem ser vistas como um mecanismo isolado, sem a efetividade que objetiva a legislação e sem um sistema de sanções com punições imediatas para o fenômeno das “candidaturas laranjas”, mas sim como um primeiro passo para que a sociedade reveja as desigualdades nela existente.

Tal como já mencionado, somente uma ação conjunta, com diversos mecanismos que auxiliem o aperfeiçoamento do sistema de cotas, com a colaboração das organizações de mulheres e com um projeto de educação política de gênero, será possível mitigar essas desigualdades e transformar o quadro de sub-representação feminina. Uma vez no poder, as mulheres devem ultrapassar diversos obstáculos, para que possam realmente instituir mudanças para criar uma legislação que favoreça a abertura política, assegurando uma participação proporcional em relação aos homens. É preciso desconstruir toda uma cultura patriarcal que foi alicerçada, de modo a refletir os avanços que as mulheres conquistaram na sociedade ao longo dos séculos, para que elas se estabeleçam de forma efetiva na política institucional.

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