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O reconhecimento público do mérito, foi, como já anteriormente o referimos, entendido como uma função imperial e mais tarde estatal. Esse reconhecimento gerou todo um percurso histórico diverso, repleto de expressões estética de grande riqueza, não só nas primeiras insígnias, mas também, como pudemos observar, na própria iconografia.

Com este trabalho, pretendeu-se dar a conhecer a joalharia honorífica, tipicamente masculina, através de um Study case de uma das Ordens que mais se destacou em Portugal, a de Cristo. Esta Ordem, foi de todas a mais reconhecida e representativa do povo luso, remetendo-nos através de uma cruz latina (pátea) vermelha carregada de outra cruz branca, para os templos gloriosos dos Descobrimentos portugueses.

O acervo falerístico do MNAA, que abrange os séculos XVII a XIX, revelou-se precioso na compreensão histórica e estilística deste tipo de joalharia, evidenciando uma grande quantidade e diversidade de peças, de suma importância para o estudo de influências artísticas, costumes e modos de vida, dos grupos mais abastados da sociedade barroca portuguesa.

A cronologia central do trabalho corresponde, grosso modo, aos séculos XVII e XVIII, um tempo particular da história nacional no qual se reconhecem períodos marcados pela guerra (com Espanha), bem como fases de abundância, sobretudo por via da chegada de riquezas ultramarinas, capazes de proporcionar o desenvolvimento económico e que permitiram e inspiraram uma intensa renovação cultural e artística particularmente ligada à propaganda e ao poder, tendo as artes assumido em tal contexto um relevante papel.

Um dos aspetos mais relevantes da relação entre a joalharia barroca e a corte, residiu desde sempre numa constante ostentação de riqueza e poder, umas das formas mais importantes de expressão, num ambiente profundamente protocolar, seletivo e estratificado.

É neste contexto exuberante e simbólico, muito à semelhança do que acontecia com as damas da corte, que a joalharia masculina de setecentos a oitocentos ganha especial relevância. Através do uso de valiosas insígnias, os membros das Ordens Militares, conseguiram expressar simbolicamente a sua posição e importância na corte.

94 Apesar do percurso da história de joalharia portuguesa das centúrias de Setecentos e Oitocentos, já ter sido por abordado por diversos autores nacionais, mencionados no longo da nossa dissertação, verificamos a inexistência de um estudo concreto e totalmente focado na joalharia honorífica da Ordem Militar de Cristo e nas suas origens.

Todos os textos e obras analisadas sobre esta temática, permitiram-nos validar o significado especial – simbólico, político e sociológico, das insígnias das Ordens Militares, da qual resultaram magníficas peças de joalharia, desde a centúria de Seiscentos até aos finais de Oitocentos. Esta tipologia de objetos, apesar de não se encontrar ligada à temática religiosa, destaca-se pela sua forma, em Cruz, que sendo o âmago das peças, explica a abrangência que este tipo de adorno teve no período em estudo e nas suas diversas composições.

Para além de analisarmos a simbologia das insígnias, tentamos de igual forma explorar a importância da abundância das gemas e do ouro oriundos do Brasil e do Ciclo do Ouro, na realização de importantes obras de ourivesaria e joalharia. Essa abundância de pedrarias, especialmente vistosas pelo seu brilho, nem sempre tinham grande valor económico e abriram caminho para um novo conceito de joalharia, revestido ainda de aparato, mas onde se recorria ao uso de pedras menos valiosas.

Os objetos de estudo que elegemos são disso exemplo: peças de aparato, compostas na sua maioria por cristais de rocha, granadas e topázios, com base em prata, substancialmente mais económicos, mas que representavam realística e soberbamente a coloração da Ordem de Cristo.

Esta Ordem, foi de todas a mais reconhecida e representativa da Lusitanidade. O seu singelo, mas imponente distintivo, remete-nos a tempos gloriosos da nossa nacionalidade, em especial na época dos Descobrimentos.

Não é por isso de estranhar, que até à reforma das Ordens Militares, iniciada por D.

Maria I, com a carta de 1789, todos os monarcas portugueses fossem quase sempre retratados, usando uma insígnia da Ordem de Cristo.

Com a análise efetuada ao longo deste estudo, procurámos evidenciar, que era recorrente para os membros da nobreza da Corte, deterem peças de grande e outras de menor valor, cujo uso variava consoante o tipo de cerimónias em que eram usadas. A

95 mensagem de posse e exibição dessas joias, tinha essencialmente duas finalidades:

primeiramente, a de evidenciar o estatuto económico e social do seu detentor, em segundo lugar a de entesouramento.

A maior abundância de matérias-primas e o aumento de mestres de ourivesaria na Corte, permitiu, desde os finais de Setecentos, uma maior complexidade estilística da joalharia honorífica, e o aumento do poder económico, favoreceu a proliferação destes objetos.

Ao longo desta dissertação, tentámos facultar, não só um vislumbre da destacada presença da joalharia no contexto da faustosa sociedade barroca portuguesa, desde logo pelas condições económicas que Portugal beneficiou pelo afluxo de ouro e gemas oriundas do Brasil, mas também por um desenvolvimento decorativo e estilístico, eminentemente simbólico, ao serviço de uma sociedade honorífica e enobrecida.

Não obstante todas as influências internacionais, a joalharia em Portugal, tentou também criar, com sucesso, as suas próprias formas e composições, tornando-as únicas no panorama artístico da época.

A joalharia honorífica barroca, constituiu, desde sempre, um instrumento de visibilidade da ascensão social, transversal a todas as classes sociais, pelo que a sua posse era indício de reconhecimento social e económico entre as elites, não podendo ser, todavia, dissociado dos ditames da moda da época, espelhando-se nos tamanhos, natureza e qualidade de pedrarias usadas.

A perpetuação desta tipologia de joalharia ficou registada, não só através de alguns exemplares que se encontram ainda em Museus (MNAA, MNSR, Museu dos Biscainhos, etc.) e coleções particulares, mas também pelas representações iconográficas, que nos permitem apreciar as suas mais diversas tipologias. O retrato masculino barroco, um dos géneros artísticos mais frequentemente analisado e diversificado, devido aos seus múltiplos suportes, tipologias e funções sociais e ao qual dedicamos um pequeno subcapítulo, privilegiou, desde sempre, a presença e figuração dos hábitos das Ordens Militares,

A escolha de três retratos em miniatura do acervo do MNAA, permitiu-nos abordar e mostrar uma tipologia de retrato mais intimista e de quotidiano, uma outra variante do retrato de aparato tão típico do barroco.

96 Ao falarmos de joalharia honorífica barroca, temos de compreender que esta se destaca pela sua especificidade e por um certo prazer de fruição, não só pela sua beleza, mas pela sua simbologia de poder e reconhecimento social, que conjuntamente se revelam ser os motivos mais importantes desta tipologia de joias.

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