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Dor de cabeça, minha cabeça, tô sem a cabeça.

CONSIDERAÇÕES: PULSÕES DE VIDA

Aqui trato das considerações a partir das expectativas relacionadas com a pesquisa. Inauguro tais considerações com questões que permeiam todo o seu ladrilhar e que compartilho: Para quem importam idosas que dançam? Como isso é propagado no mundo?

Este estudo, desenvolvido por meio desta escrita dissertativa, representa e se apresenta como parte dos processos de ensino/aprendizagem em dança que se propagam com a intenção de se tornar um difusor nuclear de ações de empoderamento e emancipação com um grupo de idosas.

Muitas questões ainda estão em processos de desenvolvimento e em construção, uma vez que ladrilhar uma rua que sempre foi pertencente à pessoa que envelhece, requer trabalho árduo mesmo ao corpo construído e constituído de empoderamento e emancipado. Esta dissertação se colocou como formas do pensar e do fazer em dança, na construção social de grupos da terceira idade, em especial de mulheres.

Quando me refiro a processos englobo as possibilidades destas senhoras com suas (an)danças, de existirem e resistirem no mundo e sem, contudo, restringir, delimitar, concluir, ou mesmo instalar respostas prontas para estes processos.

Por isso, compreendo que o fato de idosas dançarem seja interesse de todas(os)... “Eu envelheço, tu envelheces, nós envelhecemos, juntos, com o nosso fazer/pensar/agindo assim, podemos muito mais, sempre!”

Pois é, aqui proponho a busca constante por espaços de produção e propagação de conhecimentos corponectados e entrelaçados pelas correlações de amor, cuidado em perspectiva de futuro para a pessoa idosa.

As escolhas feitas por mim e apresentadas pelo cenário atual da pesquisa, propiciaram vislumbrar frutos que nutrem o solo fértil do conhecer para a visibilização e identificação dessas mulheres por meio de reflexão acerca das ações que as provocam e incitam as práticas em dança desenvolvidas em grupo, lugar onde surgem novas dúvidas e outras possibilidades do fazer em arte.

A constatação da ressonância de sabedorias infinitas compartilhadas entre as idosas do GPG, como processos de vida e do não padecer dessas pessoas enquanto legado cultural em dança, pulverizam o pensar e o fazer viver com/para essas idosas.

Além disso, esta capilarização pode proporcionar e promover ações outras de empoderamento e emancipação a partir do ladrilhar e das trilhas e caminhos ainda não percorridos enquanto processos de futuro da pessoa que envelhece.

Reconheço que as idosas fazem parte de uma parcela da população por vezes, esquecida e marginalizada e esse grupo permite a elas a possibilidade de fomentar resistências por meio da dança e com a dança enquanto manifesto artístico em seus processos de ensino e aprendizagem, como micropolítica de (re)existência garantidas pelas leis que as amparam.

Trago as leis que as amparam a (Constituição Federal do Brasil e Estatuto do Idoso) não apenas como direitos concedidos aos idosos(as), mas como dispositivos que procriem ações de empoderamento a serem apontadas e desenvolvidas para pensar idosas que dançam.

Essas leis compreendidas (agidas pelo procedimento metafórico do corpo) as empoderam e as emancipam em processos continuados de aprender/ensinar coletivamente, quando não suprimidas e reprimidas no mundo.

Tendo como inquietações os questionamentos que partiram das minhas experiências e vivências com as idosas do GPG, nestes 14 anos, envolvendo processos de ensino/aprendizagem em dança, este estudo propiciou a continuidade aos iniciados em 2016 na Especialização em Estudos Contemporâneos em Dança, do programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia.

Nesse ínterim e ao longo desta pesquisa, procurei identificar, refletir sobre o uso de metáforas nos processos artístico-educativos em dança com as idosas que pertencem ao GPG, com a proposta de indicar possíveis ações de empoderamento que contribuam com o processo de autorreconhecimento do envelhecer.

O empoderamento e a emancipação social dentro de um grupo de idosos torna-se possível através de uma integração participativa nas atividades ao longo da vida, fortalecendo assim, os ideais de pertencimento no mundo deflagrado por essas pessoas.

É nesse contexto que a dança deva surgir com a premissa de desafios para fomentar espaços de pensamento coletivos (os grupos) nos quais o acesso ao conhecimento surja com a função de intervir nos efeitos da chamada exclusão social para a pessoa idosa.

Cabe ainda destacar que quando um determinado grupo ou parcela da sociedade é, de alguma forma, excluído dos seus direitos, ou ainda, tem seu acesso

negado por ausência de informação, por estar fora, dos ditos contextos sociais, um dos efeitos mais impactantes é a da exclusão.

[...] antes do grupo eu ficava em casa, me sentia tão triste vivia fora da sociedade, me sentia excluída...

Ágata.

Portanto, vale lembrar que a inclusão, significa fazer parte deste contexto, nos mais diferentes aspectos, sentir-se pertencente em sua condição da vida e da humanidade.

Convém destacar que esse grupo de idosas passa por um mo(vi)mento que representa ainda, uma pequena parcela da sociedade e que necessita ser compreendida, principalmente porque a sua gênese constitutiva adveio de uma que passou de uma estrutura embrionária de apoio público para o privado.

Esta estrutura de apoio, que conta com sala ampla, recursos, materiais de infraestrutura e teatro, possibilitou ao grupo a posterior realização de um projeto criando uma dinâmica de ações positivas e exitosas com dança e arte.

Neste sentido, as idosas vêm sendo vistas como agentes de transformação social, entrecruzam-se, sobrepõem-se, misturam-se, entram em composição umas com as outras, atravessam-se em ressonâncias e propiciam tantas intervenções que sugerem modos operantes e visibilizadas no cenário social.

No que se refere ao questionamento sobre a não existência e participação de homens no GPG, uma das respostas estaria ligada à possibilidade de se tratar de um grupo constituído, eminentemente, por mulheres idosas e cujo empoderamento é identificado por meio de ações em dança.

Talvez esta configuração de grupo composto por mulheres idosas possa confrontar o protagonismo destes homens, que histórica e socialmente, têm traços regidos por um patriarcado dominante ao qual eles não se projetam e se encontram.

Também é notório que a partir do momento em que não se olha “para dentro”, a fim de enxergar especificidades presentes no grupo e que muitas vezes propõe engendrar modelos de projetos e atividades, lhes é negligenciado a ausculta de uma realidade apresentada.

Quanto ao processo de dança envolvendo as idosas no GPG, nota-se que há uma preocupação por parte dessas senhoras em propor ações em dança que contextualizem as necessidades e discursos que elucidem problemáticas sociais

promovendo espaços onde possam dialogar, expressar-se e, inclusive, possam executar manifestações de partilha de conhecimentos com a dança que foram contidos e que foram reprimidos ao longo do tempo.

Porém, para a efetividade de ações em dança e o desenvolvimento de projetos em benefício a grupos de idosas(os), há uma necessidade latente de que haja outros atores para promover, desenvolver, apoiar e sustentar estas ações, a exemplo de instituições filantrópicas, ONGs, universidades e, principalmente, do Estado.

No discurso das entrevistadas é implícita a importância do grupo e da existência do projeto Teatro médico didático: dialogando com a dança e arte na terceira idade para a execução das diversas ações de empoderamento do grupo. Por meio do projeto, muitas ações em dança e com uso de metáforas foram desenvolvidas, fomentando as várias apresentações artísticas do grupo em diferentes espaços da cidade de Salvador.

Todavia, nota-se que o desenvolvimento dessas mulheres empoderadas com as ações propostas pelos processos de ensino/aprendizagem em dança, com uso de metáforas colaboram e proporcionam uma aproximação entre elas, seus familiares e da sociedade com os autorreconhecimentos do processo de envelhecer.

A partir do momento em que as idosas do GPG se percebem como atrizes de sua vida, conquistam um espaço mais respeitado no cenário familiar e social. Pois, que o próprio corpo realiza em simbiose sutil e constante que nos possibilita sermos afetados com as próprias ações do tempo, que nos modifica e que faz com que afetemos uns aos outros. Envelhecer é um processo e faz necessário percebê-lo a fim de que possamos vivenciá-lo como oportunidade pertencente ao ciclo da vida.

Muitas questões ainda estão em processos de desenvolvimento e construção, uma vez que ladrilhar uma rua que sempre foi pertencente ao ser humano, em especial, a estas idosas, requer trabalho árduo e continuado, mesmo em se tratando de um grupo construído e constituído de empoderamento e emancipação.

No decorrer da pesquisa, confrontei-me com número diminuto e escassa produção literária e acadêmica específica que discutisse acerca de grupos de idosas(os) envolvendo processos de ensino/aprendizagem em dança, emancipação e empoderamento. Contudo, junto à fundamentação teórica e à elaboração deste estudo buscou-se trazer reflexões julgadas relevantes, colhidas no processo da pesquisa.

Esta pesquisa aproxima a temática acerca do uso de metáforas em processo de ensino/aprendizagem em dança, como abordagem de procedimento metodológico, e se constitui em produção relevante que possa contribuir para consulta e posteriores estudos que abordem tal tema.

Foi possível, no tanger desta pesquisa, levantar questões e possibilidades de reflexão sobre aspectos referentes ao empoderamento e emancipação do Grupo Poder Grisalho, relacionando aos processos de dança, atreladas aos ladrilhos do corpo como construção de um autorreconhecer do processo de envelhecer.

Outro fator que também responde ao objetivo geral, identificado nesta pesquisa, a partir da análise das entrevistas, foi a fase atual enfrentada pelo GPG, principalmente quanto ao que concerne ao empoderamento.

Com relação ao empoderamento e à emancipação das idosas participantes desse grupo, pode expressar coinfluências em todas as dimensões do conviver e na vida e que se alicerçam no sentimento de serem capazes de alcançar novos desafios para que possam compartilhar seus conhecimentos e atingir o maior número de idosas participantes ou não de outros grupos.

Sendo assim, este estudo aponta (i)limitações, poéticas de (re)existir e perspectivas enfrentadas por essas idosas indicando relevâncias sociais, acadêmicas, a fim de contribuir na continuidade de futuros aprofundamentos que abordem ações de arte e da dança desenvolvidas com grupo de idosas.

Este trabalho oportuniza discutir um segmento de pessoas (idosas) cuja bibliografia e estudos ainda são incipientes. Neste sentido, também se torna fundamental para a comunidade acadêmica e científica, uma vez que disporá de um estudo científico acerca das ações de empoderamento empreendidas por esse grupo em evidência.

Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram, por meio dos discursos, ações executadas e presentes nas falas de idosas pertencentes a um grupo, as possibilidades de existência e de resistência com a premissa de relacionar o uso de metáforas nos processos de dança como procedimento metodológico de ensino/aprendizagem e educação continuada.

Podemos entender que com estas ações em dança por meio do uso de metáforas, geradoras de processos de empoderamento e a emancipação, são exercitadas e executadas por estas senhoras.

Com a perspectiva das contribuições de empoderamento e afirmação do grupo em suas participações e apresentações, os valores expressos pela dança e o que ela diz, transparecem e reafirmam suas integrantes como agentes sociais determinadas com seus posicionamentos no mundo em constante transformação, amparadas pelas conquistas e acumuladas ao longo da vida.

Este fomento indica a importância do uso de metáforas como procedimento metodológico e da sua contribuição em grupos de convivência que entendam essas ações em dança voltadas para a construção e realização de projetos de vida em coletivos.

Convém ressaltar que existem outras questões, que permeiam e que impulsionam a pesquisa, as quais não foram indicadas e não constituíram e ladrilharam a complexidade deste estudo.

Contudo, podemos ressaltar a indicação para outros estudos que contemplem a dança a partir de análise e reflexão de outros aspectos, tais como os de movimento, processos de composição, coreográficas, mapeamentos de grupos de idosas, dentre outros.

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APÊNDICE A

- Projeto Teatro Médico Didático: dialogando com o corpo, a arte e

a educação na terceira idade