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Constelação Familiar é amor

No documento CONSTELAÇÃO FAMILIAR (páginas 44-51)

Parece que não temos direito à felicidade, não podemos viver plenos. Segundo Bert Hellinger, criador da abordagem sistêmica e principal nome no campo das Constelações Familiares, o nosso conceito de felicidade está ligado a sentimento de culpa e inocência. Ou seja, nos sentimos culpados por estarmos felizes quando em nosso sistema familiar há situações difíceis. E ainda diz:

“Não existe nada melhor do que aquilo que é.

Não existem pais melhores do que aqueles que temos. Futuro melhor do que aquele que se encontra diante de nós. Aquilo que existe é o que há de maior.

Neste sentido, felicidade significa que acolho tudo em meu coração, do modo que é e me alegro.

É este o máximo da felicidade: quando nos alegramos com a realidade da forma que é, e quando nos alegramos com os nossos pais da forma que são, com o nosso passado assim como foi, com o nosso parceiro, da forma que ele ou ela é, com os filhos da forma que são, exatamente da forma que são.

É a melhor coisa que existe.

Esta alegria é o máximo da felicidade. Ela vem do coração. É ampla e irradia luz.

Em torno dela, outros se sentem bem, ela inclui muitos. É satisfeita e grata, toma e dá.”

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Analisando a felicidade na visão de Bert Hellinger, podemos compreender que o caminho para a nossa felicidade é ter coragem de assumir essa culpa. Tentar assumir as rédeas da nossa própria vida, a vida que recebemos através de nossos pais e nossos antepassados, pode trazer esse sentimento de culpa. Ao agirmos em prol da felicidade pode nos fazer sentir que estamos fazendo diferente de nossos pais, e esse diferente pode significar sermos mais felizes do que eles puderam ser.

De forma muitas vezes não consciente isso pode nos trazer culpa, a culpa por estar e ser feliz!

Assim permanecemos no problema, na dor, na dificuldade de superar algo, porque é com esse estado que estamos familiarizados, acompanhados, unidos e fiéis aos nossos antepassados.

A não aceitação dos destinos difíceis da nossa família é como uma pedra que bloqueia a passagem da água em um riacho, fazendo que ela pare de correr e fique represada.

A Constelação Familiar ensina que pertencemos a nosso sistema familiar e isso não pode ser mudado, entretanto não precisamos ficar presos ao mesmo destino daqueles que fazem parte desse sistema.

Quando reconhecemos e honramos nossos antepassados e todas as suas dificuldades, aceitamos a vida como foi e é.

Ao aceitarmos esse destino e compreendermos que podemos fazer diferente, sem culpa, esse bloqueio é retirado e as águas voltam a seu curso natural. Ou seja, nos libertamos dessa culpa e compreendemos que podemos sim, sermos verdadeiramente felizes.

A aceitação do destino é um ponto chave para os movimentos internos de mudança.

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Para que você consiga isso criamos esse exercício que tem um poder imenso e transforma vidas. Você deve praticar todos os dias e em especial todas as vezes que não se sentir merecedor da felicidade ou quando bater aquela culpa por estar feliz.

Respire calmamente algumas vezes, deixe seu corpo relaxar e repita para si mesmo, algumas vezes, se possível em voz alta, feche então os olhos e permita que as palavras ecoem em sua mente. Mantenha esse exercício, ao menos durante 21 dias. Eu sou merecedor de toda a felicidade e amor que me cerca. Tenho o direito de viver a minha própria vida da forma que escolher. Reconheço as dificuldades de meus familiares e as minhas também.

Me permito construir, ser e fazer o melhor de mim em busca da minha felicidade e daqueles a quem eu amo. Eu Sou a manifestação de todos os anseios e vontades de meus antepassados e ao ser feliz, manifesto essa felicidade para todo o meu sistema, sou assim o elemento transformador de nosso sistema para a felicidade a que somos destinados.

Esse exercício que parece simples irá ampliar sua consciência e ressignificar informações que estavam te impedindo de manifestar a felicidade de forma plena.

Lembre-se: Seus pais viveram a vida que foi possível para eles e através de sua existência permitiram a continuidade da família, com certeza honramos aos nossos pais sendo felizes por nós e de certa forma em sua homenagem.

Agora o responsável pela sua vida e felicidade é VOCÊ.

Quando o inconsciente se torna consciente se cura. Temos padrão repetitivo. Emaranhamento familiar. Quando excluímos pessoas geram padrão repetitivos de raiva, ódio que vai gerar conflito familiar, a cura acontece quando entra em ordem no seu lugar.

Há fala de cura no campo mórfico com a fala do constelador e com o recebimento verdadeiro acontece transformação.

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Um conhecimento um tanto quanto novo, e por exigir uma reflexão um pouco mais “ousada”

Sheldrake descortina novos entendimentos.

A possibilidade de se olhar para fora da caixa, para além. O que nos ensina a constelação. A possibilidade de se olhar para fora da caixa, para além. O que nos ensina a constelação.

É maravilhoso perceber que há forças. Abrir os olhos espirituais.

O nosso corpo é um sistema. Quando eu sou devedor eu fujo. Equilíbrio entre dar e receber.

Quando eu dou demais tiro a dignidade.

Haja a troca. Se a nossa família prejudicou há mortes. Campo mórfico.

A informação, sugerindo como organizar a energia.

Para esse autor, a ressonância mórfica implica uma espécie de ação à distância no espaço e no tempo.

Na teoria morfo genética, o passado influi no presente.

Os ancestrais influem na geração atual por um efeito de ressonância. Implica uma espécie de ação à distância no espaço e no tempo. Na teoria morfo genética, o passado influi no presente

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Uma teoria criada pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake, denominada teoria dos campos morfogenéticos, que ajuda a compreender como os organismos adotam as suas formas e comportamentos característicos.

A mudança do hábito cria um novo campo. Há uma memória também para novos hábitos

Eu posso dizer; hoje acordei, caíram véus que cobriam o meu entendimento, Eu vou criar uma nova história

Eu vou criar um novo hábito. Eu vou criar uma nova trilha Essa é a estrutura dessa Ciência.

Constelação é uma técnica terapêutica que torna visíveis as dinâmicas ocultas dos sistemas e gera movimento para que a vida flua.

Usa o corpo ele tem mecanismo como a sensação, percepção, respiração é um portal consciente e trabalha padrões que estão gravados em nosso corpo, É uma linha, corpo e mente, é um sistema.

Como são afetados, como funciono, como respiro, desenvolvimento desde o ventre, a memória e a biografia começam aí.

O nascimento é uma experiencia diferente.

A força criadora, a energia vem de lá, do criador, se conecto na raiz ficamos mais fortes.

Constelação traz o sistema, é algo maior. Todos são afetados pela origem

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Você no corpo humano é um sistema, ela é dinâmica. Alquimia e a ideia.

Relacionamento do casal. Princípios Ordem do amor

Da observação fenomenológica do processo das constelações nos sistemas familiares, Bert Hellinger compreendeu que o sistema familiar tem uma consciência que exige que o sistema se encontre em ordem.

Também descobriu os princípios que determinam como isto acontece:

1 VÍNCULO/PERTINÊNCIA: todos tem um mesmo direito a pertencer ao seu sistema familiar.

2) ORDEM: existe uma hierarquia temporal

3) DAR E RECEBER: que nos trazem experiências de culpa e inocência, se refere ao equilíbrio entre dar e receber.

O amor, além do amor, está vários elementos. Dar e receber, isto atua no relacionamento.

Quando olho para os meus pais, acho que vou fazer melhor, saio da ordem, grande ou pequeno.

A diferença é a grande riqueza.

Quando o casal concorda com a diferença do outro é uma soma Quando não existe hierarquia, é o mais crítico.

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“Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará bem. (...) para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele.”

É necessário que haja o conhecimento e o reconhecimento de uma ordem oculta do amor.

” Bert Hellinger”

O RELACIONAMENTO OBEDECE ÀS 3 LEIS.

1ª LEI: PERTINÊNCIA / VÍNCULO

Todos tem o igual direito de pertencer. O que isso quer dizer?

Quer dizer que não importa o que uma pessoa faça de “condenável”, “pecaminoso”, “reprovável” ou “errado” ela continua tendo o direito de pertencer ao sistema familiar. Isso não quer dizer que ela esteja isenta de repreensões, restrições e até punições legais, mas apesar de tudo ela continua tendo o mesmo direito de pertencer a um sistema familiar.

Suas atitudes podem diminuir sua credibilidade, confiabilidade e até sua proximidade, mas não tiram seu pertencimento.

Quando esses membros da família são reconhecidos é possível haver uma reconciliação pacífica entre todos. Esses momentos demandam uma grande coragem pois exige dos membros de uma família que superem seus julgamentos morais em favor da reinclusão daquele membro excluído.

Pelo bem maior da família que transcende a condenação moral os membros incluídos ganham um espaço precioso no coração de seus membros.

Dessa forma, todos devem voltar a sentir a paz que lhe foi interrompida pelo acontecimento doloroso do passado.

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O resultado individual é que um dos membros que carregava a sensação de não se sentir aceito em nenhum lugar acaba.

A “sensação de voltar para casa” dentro de si é incrivelmente libertadora e a felicidade é possível.

A Exclusão Podemos excluir membros de nosso coração de muitas maneiras. Podemos evitar o luto ou simplesmente esquecer quem morreu jovem.

Podemos negar abortos, crianças que tenha sido entregues para a doção, relações extraconjugais ou relações anteriores.

No documento CONSTELAÇÃO FAMILIAR (páginas 44-51)