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Tal como referido anteriormente, no contexto da AAE do PERH, o Relatório de Âmbito foi submetido a consulta a um conjunto de entidades que foram seleccionadas com base: i) na abrangência do Plano; ii) nas temáticas envolvidas; e iii) no elenco de Factores Críticos e Objectivos de Avaliação delimitados na fase inicial dos trabalhos.

Foram, assim, seleccionadas um conjunto de 17 entidades consultadas como ERAE para efeitos deste processo de AAE, que se apresentam no Quadro 7. Os resultados desta consulta apresentam-se no Anexo A, onde se apresenta uma tabela com a síntese dos comentários relevantes de cada entidade/indicação das entidades que não responderam, e onde se incluíram as cópias dos respectivos pareceres. No Quadro 8 listam-se as principais questões/comentários que foram colocadas (identificadas no referido quadro como Contributos), de acordo com a lógica organizativa do Formulário que foi fornecido a estas entidades, e as considerações relevantes a retirar relativamente a essas questões (identificadas no referido quadro como Considerações).

Quadro 7 – Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas (ERAE) consultadas no âmbito da AAE do PERH

Entidades Consultadas

ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ALENTEJO, I.P. ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ALGARVE, I.P. ADMINISTRAÇÃODAREGIÃOHIDROGRÁFICADOTEJO,I.P. ADMINISTRAÇÃODAREGIÃOHIDROGRÁFICADOCENTRO,I.P. AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO (CCDR- ALENTEJO)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALGARVE (CCDR- ALGARVE)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO(CCDR-LVT)

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO CENTRO (CCDR- CENTRO)

COMISSÃODECOORDENAÇÃOEDESENVOLVIMENTOREGIONALDONORTE(CCDR-NORTE) DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE

DIRECÇÃO GERAL DE VETERINÁRIA

DIRECÇÃO REGIONAL DE AMBIENTE DOS AÇORES DIRECÇÃO REGIONAL DO AMBIENTE DA MADEIRA INSTITUTO DA ÁGUA. I.P.

Quadro 8 – Contributos da consulta das ERAE e considerações acerca dos mesmos

QUESTÃO CONTRIBUTOS CONSIDERAÇÕES

Quadro de Referência Estratégico (QRE)

- Necessidade de restringir o QRE apresentado, no sentido de focalizar a selecção dos documentos apenas naqueles cuja escala melhor se adapta ao Plano em análise.

Como se pode observar da listagem que se apresenta mais adiante, as várias entidades

consultadas, no seu todo,

solicitaram/sugeriram/recomendaram a consideração de um número apreciável de documentos adicionais a inserir no QRE da AAE do PERH, implicando, em algumas matérias, um alargamento das áreas de análise e, consequentemente, um QRE ainda mais extenso que o apresentado. Os documentos de ordem estratégica dirigidos especificamente aos resíduos hospitalares são em número reduzido e foram todos tidos em consideração no presente QRE.

O QRE que se apresenta no presente Relatório Ambiental foi reformulado no sentido de atender às questões levantadas pelas ERAE que nos pareceram mais relevantes.

- QRE muito extenso atendendo à realização, em paralelo, do Plano Nacional de Gestão de Resíduos. Necessidade de trabalhar os documentos dirigidos à produção de resíduos hospitalares

- Deverão ser avaliadas também eventuais situações onde existam discordâncias entre o Plano e o QRE e justificar/propor medidas para essas discordâncias

Considera-se que esta análise é feita, de forma indirecta, quando se avaliam os efeitos do Plano recorrendo aos objectivos estabelecidos pela AAE. Estes objectivos foram definidos de forma a incluir a generalidade das questões relevantes decorrentes do QRE.

- Solicitação de planos e diplomas legais a incluir no QRE

 Integração da Lei da Água com os Planos de Gestão da Região Hidrográfica (PGRH)  Plano Nacional de Protecção Radiológica e Segurança Nuclear – RCM 129/2004, de 14 de Setembro

 Plano Nacional de Gestão de Resíduos  Plano Sectorial da Rede Natura 2000 –

Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008 de 21 de Julho

 Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade - Decreto- Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho

 Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, republicado pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro, relativamente à transposição da Directiva Aves e Habitats  Plano de Implementação da Estratégia

Nacional de Desenvolvimento Sustentável (PIENDS)

 Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT)  Disposições legais comunitárias e

Relativamente aos planos e diplomas legais solicitados para serem integrados no QRE temos a referir o seguinte:

- Ainda não existe legislação específica publicada relativamente aos Planos de Gestão da Região Hidrográfica uma vez que os mesmos se encontram em fase de elaboração.

- A RCM 129/2004, de 14 Setembro (...) cria

um grupo de trabalho para a elaboração do Plano Nacional de Protecção Radiológica e Segurança Nuclear (...). A 23 de Fevereiro

de 2005 é elaborado o Relatório do Grupo de Trabalho para a elaboração do Plano Nacional de Protecção Radiológica e Segurança Nuclear, ao abrigo da RCM anteriormente referida. À data de elaboração do presente Relatório Ambiental não se encontraram referências à elaboração e/ou publicação do Plano. Neste contexto não se considerou relevante incluir este diploma legal no QRE. De qualquer forma no capítulo 6.1 do presente documento são tecidas algumas considerações relativamente aos resíduos radioactivos de origem hospitalar, por se considerar que é uma matéria de interesse, tal como referido no capítulo 4.5. - No âmbito da AAE do PERH foram

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QUESTÃO CONTRIBUTOS CONSIDERAÇÕES

nacionais sobre Prevenção de Acidentes Graves – Decreto-Lei n.º 254/2007  Política Integrada de Produtos/

Regulamento REACH

 Legislação aplicável a cada fluxo de resíduos (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, Pilhas e Acumuladores, Óleos Usados) e fluxos emergentes (Óleos Alimentares Usados e Fraldas Descartáveis Usadas)

 Legislação relativa à qualidade do ar e descarga de águas residuais

Diplomas legais respeitantes à Qualidade do Ar (Decreto-Lei n.º 276/99, relativo à gestão da qualidade do ar, Decreto-Lei n.º 111/2002, que estabelece os valores limite de certos poluentes atmosféricos bem como as regras de gestão da qualidade do ar a eles aplicadas, Decreto-Lei n.º 320/2003, relativo ao ozono no ar ambiente, Decreto-Lei n.º 351/2007, relativo a certos metais pesados e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos no ar ambiente, Directiva 2008/50/CE, relativa à qualidade do ar ambiente e a um ar mais limpo na Europa) e ao Ruído (Decreto-Lei n.º 9/2007 que define o regulamento geral do ruído)

analisadas as versões preliminares do Plano Nacional de Gestão de Resíduos (PNGR), que se encontra actualmente em elaboração, e foi efectuada uma avaliação

dos aspectos de

orientações/complementaridade entre os dois Planos, aspecto que se considerou bastante relevante face ao enquadramento dos mesmos em termos de gestão de resíduos. Contudo, como o referido PNGR não se encontra ainda em versão final não é possível incluir este documento no QRE. - No QRE apresentado no presente Relatório Ambiental foram introduzidos os seguintes planos e documentos legais: Plano Sectorial da Rede Natura 2000, o Regime Jurídico da Conservação da Natureza e Biodiversidade, Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável. - Foi também introduzida a referência ao Decreto-Lei n.º 254/2007 relativo à prevenção de acidentes graves, sendo que a sua aplicabilidade dependerá das características das unidades de gestão de resíduos hospitalares, nomeadamente a presença de substâncias perigosas em quantidades iguais ou superiores às quantidades estipuladas neste diploma legal. - A referência à PIP – Política Integrada de Resíduos já constava do QRE, tendo sido introduzida a referência ao Regulamento REACH (Registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos químicos).

- Foram introduzidas as referências aos diplomas legais que regulamentam a gestão dos fluxos de resíduos e fluxos emergentes. - Foram introduzidas as referências aos diplomas legais relacionados com a qualidade do ar, qualidade da água e ruído, tendo sempre em mente o carácter eminentemente estratégico do Plano. Aspectos relacionados com o Plano:

 Deverá ser equacionada a construção de mais uma unidade de incineração face ao transporte de resíduos e ao facto de existir uma dependência externa para o tratamento deste tipo de resíduos

 É referido que as fraldas descartáveis, não contaminadas e sem vestígios de sangue são encaminhadas para aterro sanitário  Abordagem à Norma Nacional EN

ISO14044 relativa à Gestão Ambiental, Avaliação do Ciclo de Vida, Requisitos e Linhas de Orientação

 O diagnóstico e avaliação do plano deverão fazer referência aos resíduos

Listam-se na coluna da esquerda os comentários das ERAE relacionados com o Plano propriamente dito.

Alguns dos aspectos mencionados

transcendem a presente AAE,

nomeadamente no que se refere à referência à construção de mais uma unidade de incineração. Salienta-se que o âmbito territorial e material da AAE está confinado necessariamente, e por definição, aos conteúdos próprios do PERH, não podendo a AAE proceder à avaliação de matérias que não constam do Plano.

Outros aspectos aqui focados encontram-se integrados no PERH, como sejam a avaliação das alternativas de gestão do fluxo das fraldas (análise de ciclo de vida) –

QUESTÃO CONTRIBUTOS CONSIDERAÇÕES

Factores de Avaliação

citotóxicos e citoestáticos de utilização em ambulatório – Medidas a tomar para garantir o destino adequado para esses resíduos

 Inclusão dos resíduos líquidos provenientes dos laboratórios

 Inclusão dos quantitativos dos grupos III e IV produzidos na RAA, considerando que os mesmos são encaminhados para Portugal Continental para tratamento

Acção AIV.2.3, a referência à implementação de Sistemas de Gestão Ambiental nas unidades de prestação de cuidados de saúde e nas unidades de tratamento de resíduos hospitalares – Acção AIV.1.1 e às recomendações relativas à segregação dos resíduos hospitalares líquidos – Acção AIV.1.2.

No PERH existe uma referência aos resíduos citotóxicos e citoestáticos, quando se identificam os resíduos do Grupo IV exportados dentre 2001 e 2006. Relativamente aos resíduos produzidos em ambulatório o PERH remete para o estudo de uma eventual rede logística para recolha destes resíduos, eventualmente recorrendo a circuitos de recolha porta-a-porta. Não existem referências expressas no PERH a resíduos citotóxicos e citoestáticos produzidos em ambulatório.

Aspectos relacionados com a AAE:

 Incluir na análise os aspectos relacionados com o ciclo do carbono e o impacte das alterações climáticas

 Revisão dos temas de sustentabilidade à luz de uma revisão do QRE, no sentido de uma redução em número

 Ter em consideração a conservação dos valores naturais protegidos, em particular das Áreas Protegidas

 Abordagem da problemática inerente ao transporte marítimo de resíduos (perigosos e não perigosos) em território nacional  Eliminação da coluna central do Quadro 2,

que identifica os Documentos do QRE, que enquadram o correspondente Tema de Sustentabilidade

Listam-se na coluna da esquerda as questões colocadas pelas ERAE relativamente aos temas de sustentabilidade identificados no Relatório de Âmbito. - Na avaliação ambiental do PERH (2010- 2016) são consideradas as alterações climáticas, através do objectivo da AAE “minimizar a emissão de gases com efeito de estufa”.

- Na avaliação ambiental do PERH (2010- 2016) é tida em devida consideração a protecção e conservação dos valores naturais protegidos através do objectivo da AAE “proteger os valores naturais e culturais”.

- A problemática do transporte marítimo de resíduos encontra-se salvaguardada na futura legislação relativa ao transporte de resíduos e não é parte integrante deste plano.

 Incluir um novo tema de sustentabilidade - Promoção da eficiência na utilização dos recursos naturais, que deverá ser integrada com a protecção do bom estado químico e ecológico das massas de água  O Factor Crítico “Sustentabilidade

ambiental e territorial” deveria dirigir-se ao ambiente e ao ordenamento do território, de modo a avaliar objectivamente as fragilidades ou as oportunidades que cada opção estratégica do Plano apresenta. Referência a questões como a água, solo, ar, biodiversidade

 São dadas sugestões para a definição de indicadores para a AAE relativamente ao descritor conservação da natureza e biodiversidade (evitar a afectação da

- No presente Relatório Ambiental foram revistos os temas de sustentabilidade, à luz dos comentários/sugestões das ERAE, bem como os objectivos da AAE e o agrupamento dos mesmos em Factores Críticos. Procurou-se clarificar as questões levantadas e especificar em maior detalhe as questões mais directamente relacionadas com o ambiente propriamente dito.

- São propostos indicadores de avaliação e de seguimento do PERH (2010-2016) tendo sempre em mente o carácter eminentemente estratégico e político do Plano.

Na referência ao “tratamento dos resíduos o mais próximo possível dos locais de produção” teve-se em devida consideração o facto de que o principal objectivo das UPCS

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QUESTÃO CONTRIBUTOS CONSIDERAÇÕES

Factores

Críticos para a Decisão

funcionalidade da Rede Fundamental de Conservação da Natureza; evitar a afectação de habitats naturais e de espécies de flora e fauna; evitar a afectação de populações de flora e fauna; minorar os impactes cumulativos

 A interpretação das 20 questões consideradas chave para este Plano não está de todo transparente e acessível  Concretizar indicadores e respectivas

fontes de informação

 Retirar ou rever a referência a “tratamento dos resíduos o mais próximo possível dos locais de produção”

consiste na prestação de cuidados de saúde.

Outras Questões

Correcção de aspectos referidos no Relatório

- O prazo para a pronúncia das entidades sobre o âmbito e alcance da informação a incluir no Relatório Ambiental é de 22 dias e não de 20 dias

- Corrigir a referência a outras unidades produtoras de resíduos hospitalares

- Corrigir as quantidades de resíduos por Grupos

- Revisão do 3.º e 4.º parágrafos da página 4 – definição de resíduo hospitalar

- Revisão dos termos técnicos utilizados no texto da página 6

- Rever o texto do quadro 4 no que respeita ao 8.º critério associado ao factor crítico “gestão sustentável de resíduos” e o 8.º critério associado ao factor crítico “sustentabilidade ambiental e territorial”

No presente Relatório Ambiental foram corrigidos/revistos os aspectos considerados relevantes identificados pelas ERAE.

Recomendação de contactar outras entidades

- IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres

- ITN - Instituto Tecnológico e Nuclear

No âmbito da presente AAE estas entidades não foram identificadas como entidades a contactar uma vez que os resíduos radioactivos não se encontram no âmbito do PERH e as questões relativas ao transporte serão abordadas em legislação específica. Questões metodológicas genéricas

- Relativamente às entidades que produzem resíduos hospitalares estão em falta os resíduos produzidos nos domicílios

- Realizar um enquadramento do Plano - O Quadro 3 apresenta uma listagem de tendências, pontos fortes e pontos fracos e refere possíveis linhas de desenvolvimento a considerar no Plano. Destas poderiam ter surgido as linhas de força críticas que teriam permitido a construção de cenários

- Poderiam ter sido identificados mais pormenorizadamente os constrangimentos,

Relativamente a este conjunto de questões de cariz mais metodológico há a referir que no presente Relatório Ambiental se procedeu a:

- Revisão do quadro da Síntese dos Principais Aspectos Relevantes no sector dos resíduos hospitalares, procurando colmatar eventuais aspectos não abordados - Integração da etapa de seguimento/ monitorização dos efeitos da implementação/execução do PERH na sequência de etapas do processo de AAE do PERH

QUESTÃO CONTRIBUTOS CONSIDERAÇÕES

oportunidades e riscos da implementação do Plano

- As etapas do procedimento da AAE deveriam considerar a fase de seguimento/monitorização dos efeitos da implementação/execução do Plano

- Teria sido interessante a apresentação prévia dos indicadores de avaliação a utilizar na fase seguinte da AAE

seguimento, tendo sempre em devida consideração o carácter não espacial do presente Plano

- Enquadramento do PERH em termos dos principais pressupostos base do Plano, metas e acções preconizadas

O elenco de contributos das ERAE permite-nos tecer algumas considerações genéricas no sentido de clarificar as linhas de desenvolvimento do presente Relatório Ambiental.

 Constata-se em primeiro lugar que das 17 entidades foram 13 as que deram resposta à solicitação de parecer relativamente ao âmbito e alcance da avaliação, correspondendo a cerca de 76% do universo contactado. Das 13 entidades que deram resposta apenas uma delas - a Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, I.P. - não apresenta recomendações /orientações para o processo de AAE do PERH

 Ao nível dos conteúdos, constata-se alguma indefinição quanto à diferenciação entre os conteúdos específicos do PERH e os da AAE, criando-se por vezes a expectativa de que a AAE pode avaliar/intervir no que não se encontra contido no seu objecto de avaliação. Ou seja, espera-se que a AAE, para além de identificar as questões críticas das propostas do Plano (efeitos) ou aquelas que carecem de maior aprofundamento no futuro (medidas e/ou directrizes de seguimento), proceda à avaliação de matérias que não constam do Plano. Esclareça-se, assim, que cabe à AAE avaliar os efeitos das propostas contidas no PERH, não podendo substituir-se a este, pelo que o âmbito territorial e material da AAE está confinado necessariamente, e por definição, aos conteúdos próprios do Plano.

 Finalmente, do ponto de vista metodológico, saliente-se que haverá que não perder de vista o facto de nos encontrarmos em presença de uma análise de efeitos estratégicos e não impactes ambientais, sendo que a opção relativamente à estruturação das questões a analisar foi desagregada em função da natureza, escala e tipologia de propostas do Plano em avaliação. Dito de outro modo, a avaliação pretendida é de natureza preventiva e deve ser focalizada nos aspectos que interferem globalmente com a sustentabilidade do sector dos resíduos hospitalares, não podendo deter-se na identificação precisa de conflitos físicos decorrentes das propostas do Plano, já que o mesmo apresenta um carácter essencialmente não espacializado.

 Com as ressalvas mencionadas, note-se que, dos contributos recebidos, foram tidos em consideração todos os aspectos que se ajustaram à abordagem técnica definida para efeitos desta AAE, tanto no que respeita à definição do Quadro de Referência Estratégico, como ao enquadramento estratégico e material do PERH e da AAE e, sobretudo, a natureza estratégica deste instrumento de avaliação.

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Síntese do Diagnóstico da Situação Actual em matéria de