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A identificação de planos, programas e outros objectivos de sustentabilidade de natureza estratégica com os quais o Plano em avaliação (neste caso o PERH) se relacione é um passo fundamental para a AAE e a definição dos objectivos da mesma.

No presente caso procurou-se identificar as orientações políticas e os objectivos fundamentais que, por um lado, possam influenciar o desenvolvimento da estratégia a estabelecer no PERH ou, por outro, suscitem um efeito cumulativo quando combinados com o PERH em avaliação. Os documentos seleccionados encontram-se relacionados com a sustentabilidade ambiental no geral e com as principais orientações em matéria de ambiente, com a problemática dos resíduos em geral e, em particular, com os resíduos hospitalares.

Define-se assim o Quadro de Referência Estratégico para o PERH, que é apresentado de forma sistematizada no Quadro 18, onde se listam os documentos considerados, que incluem planos e programas e diplomas legais de âmbito europeu e de âmbito nacional, fazendo referência ao seu diploma de publicação, e apresentando um breve resumo da relevância de cada documento para a AAE do PERH. Cabe aqui referir que o QRE que se apresenta no Quadro 18, engloba, sempre que foi considerado adequado e relevante, as sugestões das ERAE feitas no âmbito do processo de Consulta Pública do Relatório de Âmbito (ver capítulo 5.2).

Quadro 18 – Resumo do Quadro de Referência Estratégico considerado na AAE do PERH

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RELEVÂNCIA PARA A AAE

(orientações relacionadas e/ou aplicáveis à temática em análise na presente AAE)

Âmbito Comunitário e Internacional

Desenvolvimento sustentável

Sexto Programa Comunitário de Acção em Matéria de Ambiente

(2002-2012) (6º PAA)

Decisão n.º 1600/2002/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Julho

- Considerando que o volume de resíduos produzidos na Comunidade Europeia continua a aumentar, tratando-se em grande parte de resíduos perigosos, o que conduz a um aumento dos riscos de poluição, a gestão adequada dos resíduos encontra-se entre as principais prioridades ambientais deste Programa.

Sétimo Programa-Quadro da Comunidade Europeia de Actividades em matéria de Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração (2007-2013) Decisão n.º 1982/2006/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro.

- Promoção da investigação de formas de redução dos resíduos produzidos e de tecnologias de tratamento de resíduos, tendo presente a protecção da saúde humana e do ambiente.

Estratégia Temática sobre a Utilização Sustentável dos Recursos Naturais (ETUSRN)

COM (2005) 670 final, de 21 de Dezembro

- Diminuição dos impactes ambientais negativos gerados pela utilização dos recursos naturais no âmbito de uma economia em crescimento

- Mais valor – aumentar a produtividade dos recursos

- Menos impacte – reduzir o impacte ambiental global dos recursos utilizados (aumento da eco-eficiência)

- Melhores alternativas – se não for possível uma utilização mais ecológica, substituição dos recursos utilizados actualmente por alternativas melhores.

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(orientações relacionadas e/ou aplicáveis à temática em análise na presente AAE)

Âmbito Comunitário e Internacional

Gestão e transporte de resíduos

Estratégia Temática de Prevenção e Reciclagem de Resíduos (ETPRR)

COM (2005) 666 final, de 21 de Dezembro

- Simplificar e reforçar a implementação da legislação. - Prevenção da produção de resíduos

- Introdução do ciclo de vida

- Promoção de uma reciclagem eficaz.

Directiva da Responsabilidade Ambiental

Directiva 2004/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril. Transposta para direito interno através do Decreto- Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de Setembro.

- Promover a prevenção de possíveis danos ambientais causados pela actividade, estabelecendo responsabilidades na reparação dos danos sofridos ao nível dos recursos naturais e/ou serviços.

Directiva-Quadro Resíduos

Directiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Novembro

- Estabelecimento de medidas de protecção do ambiente e da saúde humana, prevenindo ou reduzindo os impactes adversos decorrentes da geração e gestão de resíduos, diminuindo os impactes gerais da utilização dos recursos e melhorando a eficiência dessa utilização.

- Assegurar a separação na origem, a recolha e a reciclagem dos fluxos prioritários de resíduos;

- Reforçar a reutilização, a prevenção, a reciclagem e outros tipos de valorização de resíduos;

- Promover a reutilização de produtos e as actividades de preparação com vista à reutilização;

- Promover uma reciclagem de alta qualidade, adoptando para esse fim sistemas de recolha selectiva de resíduos;

- Assegurar que a gestão dos resíduos seja efectuada sem pôr em perigo a saúde humana nem prejudicar o ambiente, nomeadamente, i) sem criar riscos para a água, o ar, o solo, a flora ou a fauna; ii) sem provocar perturbações sonoras ou por cheiros e iii) sem produzir efeitos negativos na paisagem rural ou em locais de especial interesse.

- Assegurar que os resíduos sejam sujeitos a operações de eliminação segura com vista à protecção da saúde humana e do ambiente, quando não tiver sido efectuada a valorização

- Estabelece o princípio da auto-suficiência e da proximidade e a responsabilidade pela gestão de resíduos

Directiva Embalagens e Resíduos de Embalagens Directiva 2004/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro

- Prevenção e redução do impacte ambiental negativo resultante da produção de embalagens e resíduos de embalagens, quer na vertente quantitativa (através da redução do peso e volume das embalagens), quer na vertente qualitativa (através da minimização de metais pesados e de outras substâncias perigosas no fabrico/concepção da embalagem).

Directiva Aterros Directiva 1999/31/CE do

Conselho, de 26 de Abril

- Evitar ou reduzir os efeitos negativos sobre o ambiente, em especial a poluição das águas de superfície, das águas subterrâneas, do solo e da atmosfera, sobre o ambiente global, incluindo o efeito de estufa, bem como quaisquer riscos para a saúde humana, resultantes da deposição de resíduos em aterro durante todo o ciclo de vida do aterro.

- Reduzir as quantidades de resíduos hospitalares produzidos, de forma a contribuir para a diminuição global das quantidades de resíduos depositados em aterro.

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Âmbito Comunitário e Internacional

Directiva relativa à Incineração de Resíduos

Directiva 2000/76/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de Dezembro

- Prevenir ou, na medida do possível, reduzir ao mínimo os efeitos negativos no ambiente, em especial a poluição resultante das emissões para a atmosfera, o solo e as águas superficiais e subterrâneas, bem como os riscos para a saúde humana resultantes da incineração e co-incineração de resíduos.

- Estabelecimento de parâmetros de controlo e assegurar no funcionamento das instalações.

- Estabelecimento de valores-limite para a atmosfera, condições de controlo das descargas de águas provenientes da depuração dos gases de combustão.

- Requisitos de controlo e monitorização das emissões para a atmosfera e meios receptores.

- Refere-se ainda que “todo o calor gerado pelo processo de incineração e de co-incineração seja, tanto quanto possível, recuperado”.

Aplicável aos resíduos hospitalares classificados como Grupo IV que têm que ser, obrigatoriamente, incinerados.

Política Integrada de Produtos

(PIP)

COM (2001) 68 final, de 7 de Fevereiro

- Complementar as políticas relativas a produtos já existentes, criando um enquadramento conceptual mais alargado para o ciclo

de vida que permita considerar as ligações com quaisquer outros

problemas ambientais.

Convenção da Basileia

Adoptada em 22 de Março de 1989, Entrou em vigor em 5 de Maio de 1992

- Assegurar a segurança ambiental e a saúde humana, através da correcta gestão e eliminação dos resíduos e da definição das condições de transporte dos mesmos.

- Promoção do princípio da auto-suficiência ao nível do tratamento de resíduos, sobretudo quando se trata de resíduos perigosos.

Transferências de Resíduos

Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho

- Assegurar mecanismos capazes de controlar as transferências de resíduos consoante as suas características, garantindo assim o correcto encaminhamento dos mesmos para as infra-estruturas de tratamento adequadas. Âmbito Nacional Desenvolvimento sustentável Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007 – 2013 (QREN) Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2007, de 3 de Julho

O QREN apresenta orientações de ordem genérica relevantes para a temática em análise na presente AAE, nomeadamente no que respeita à promoção da redução da produção de resíduos, reutilização e reciclagem enquanto meio de promoção do desenvolvimento sustentado, da qualificação social, territorial e ambiental, e do aumento dos níveis de eficiência.

Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2015) Resolução do Conselho de Ministro n.º 109/2007, de 20 de Agosto

- Necessidade de: i) promover a gestão integrada dos resíduos, visando a redução, reutilização, reciclagem e valorização, bem como a sua eliminação de forma segura e eficaz; ii) promover o desenvolvimento de tratamento integrado dos resíduos hospitalares; e iii) contribuir para o cumprimento das metas relacionadas com a produção de resíduos e com as taxas de reciclagem.

Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (PIENDS)

- Gestão integrada dos Resíduos Sólidos, designadamente de resíduos urbanos, industriais e hospitalares, visando a redução, reutilização, reciclagem e valorização, bem como a sua eliminação de forma segura e eficaz, em particular de resíduos perigosos. - Desenvolvimento de tratamento integrado dos resíduos hospitalares.

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Âmbito Comunitário e Internacional

Saúde e Ambiente

Plano Nacional de Saúde (2004- 2010) (PNS 2004-2010)

- Necessidade de i) redução da produção de resíduos industriais, de adopção das melhores tecnologias disponíveis, desenvolvimento do rótulo ecológico, implementação da política integrada do produto; ii) reforço da fiscalização e controlo dos operadores de gestão de resíduos hospitalares e as várias etapas do processo; iii) Elaboração de um Plano Nacional para a prevenção dos resíduos hospitalares; iv) Formação na área dos resíduos e saúde e realização de um curso de formação de formadores na área dos resíduos, com uma vertente sobre resíduos hospitalares.

Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde 2008 – 2013 (PNAAS

2008 - 2013)

Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2008, de 4 de Junho

- Apresentar políticas eficazes de prevenção, controlo e redução de riscos para a saúde com origem nos resíduos.

- Promover a redução da utilização de produtos químicos.

- Promover o conhecimento e a sensibilização em matéria de ambiente no que se refere à gestão de resíduos.

- Reduzir e controlar os impactes dos resíduos radioactivos e seus efluentes.

Plano Tecnológico da Saúde ---

- Criação de um Centro Integrado de Valorização Energética, Reciclagem e Tratamento de Resíduos Hospitalares, Industriais e Animais, assente no conceito de ecologia industrial, com ciclos fechados de recursos e um estado zero de emissões.

Gestão e transporte de resíduos

Regime Geral de Gestão de Resíduos (RGGR)

Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto, e pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro

 Princípio da auto-suficiência: as operações de gestão de resíduos devem decorrer preferencialmente em território nacional, reduzindo ao mínimo possível os movimentos transfronteiriços de resíduos.

 Princípio da responsabilidade pela gestão: atribui cabalmente a responsabilidade ao produtor, considerado qualquer pessoa, singular ou colectiva, cuja actividade produza resíduos ou que efectue operações de pré-tratamento, de mistura ou outras que alterem a natureza ou a composição de resíduos.

 Princípio da prevenção e redução: evitar e reduzir a produção de resíduos bem como o seu carácter nocivo, devendo a gestão de resíduos evitar também, ou pelo menos reduzir o risco para a saúde humana e para o ambiente.

 Princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos: assegurar que à utilização de um bem sucede uma nova utilização ou que se procede à sua reutilização ou ainda a outras formas de valorização; a eliminação definitiva constitui a última opção de gestão; os produtores de resíduos devem proceder à separação dos resíduos na origem de forma a promover a sua valorização por fluxos e fileiras; deve ser privilegiado o recurso às MTD.

 Princípio da responsabilidade do cidadão: adopção de comportamentos de carácter preventivo em matéria de produção de resíduos, bem como práticas que facilitem a respectiva reutilização e valorização.

Lista Europeia de Resíduos (LER) Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março

 Os resíduos de prestação de cuidados de saúde a seres humanos ou animais e/ou investigação relacionada encontram-se codificados no capítulo 18, dentro do qual existem 2 subcapítulos:

- 18 01 - Resíduos de maternidades, diagnóstico, tratamento ou prevenção de doença em seres humanos (em que se incluem os resíduos resultantes de investigação e ensino, de medicina legal e de tatuagens);

- 18 02 - Resíduos da investigação, diagnóstico, tratamento ou prevenção de doenças em animais.

Existindo outros resíduos não directamente relacionados com o acto médico que se encontram codificados noutro capítulo de código LER.

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(orientações relacionadas e/ou aplicáveis à temática em análise na presente AAE)

Âmbito Comunitário e Internacional

Plano de Intervenção de Resíduos Sólidos Urbanos e Equiparados (PIRSUE)

Despacho n.º 454/2006 (2.ª série), de 9 de Janeiro

 Maximização da recuperação e valorização dos resíduos produzidos.

 Utilização dos aterros unicamente como recurso final para resíduos últimos, previamente sujeitos a tratamento.

Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II)

Portaria n.º 187/2007, de 12 de Fevereiro.

 Prevenir a produção de resíduos.

 Minimizar os impactes negativos do processo de gestão dos resíduos no ambiente.

 Intensificação da recolha selectiva multimaterial, com maximização dos quantitativos desviados da recolha indiferenciada (estabelecimento de metas para a valorização e reciclagem dos RU e metas para a diminuição das quantidades depositadas em aterro sanitário).

 Promover o Integração do cidadão em todo este processo, fomentando a cidadania ambiental e promovendo o conhecimento, a formação e a qualificação dos diferentes intervenientes.

 Utilização dos aterros unicamente como recurso final para resíduos últimos, previamente sujeitos a tratamento.

Embalagens e Resíduos de Embalagens

Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de Julho, e pelo Decreto-Lei n.º 92/2006, de 25 de Maio

 Prevenir a produção dos resíduos de embalagens.

 Fomentar a reutilização de embalagens usadas, a reciclagem e outras formas de valorização de resíduos de embalagens e consequente redução da sua eliminação final.

 Estabelecimento de metas ou objectivos de valorização, incineração dos resíduos de embalagens e objectivos de reciclagem para os materiais contidos nos resíduos de embalagens.

Resíduos de Equipamentos Electrónicos e Eléctricos

Decreto-Lei n.º 230/2004, de 10 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 174/2005, de 25 de Outubro

 Objectivo prioritário de prevenir a sua produção e, subsequentemente, promover a reutilização, a reciclagem e outras formas de valorização, de forma a reduzir a quantidade e o carácter nocivo de resíduos a eliminar, contribuindo para melhorar o comportamento ambiental de todos os operadores envolvidos no ciclo de vida destes equipamentos.

 A responsabilidade da gestão dos REEE cabe a todos os intervenientes no ciclo de vida do EEE e dos REEE.

 A responsabilidade pelo transporte, tratamento, valorização e eliminação de REEE provenientes de utilizadores particulares cabe aos produtores o financiamento das operações de transporte de REEE recolhidos a partir dos diversos sistemas de recolha selectiva.

Regime de colocação no mercado de pilhas e acumuladores e o regime de recolha, tratamento, reciclagem e eliminação dos resíduos de pilhas e de acumuladores

Decreto–Lei n.º 6/2009, de 6 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 266/2009, de 29 de Setembro

 Estabelece metas para as taxas de recolha de resíduos de pilhas e acumuladores portáteis, que os produtores devem cumprir.

 Os utilizadores finais estão obrigados a proceder à entrega dos resíduos de pilhas e acumuladores portáteis que detenham, em pontos de recolha selectiva destinados para o efeito

Regime jurídico da gestão de

óleos alimentares usados

Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de Setembro

 Embora este diploma legal seja aplicável apenas aos sectores industrial, da hotelaria e restauração e doméstico, as normas de gestão contempladas podem ser aplicáveis aos óleos alimentares usados provenientes das cantinas e refeitórios das unidades de gestão e tratamento de resíduos hospitalares.

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(orientações relacionadas e/ou aplicáveis à temática em análise na presente AAE)

Âmbito Comunitário e Internacional

Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP)

Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto

 Estabelecimento de medidas destinadas a evitar ou, quando tal não for possível, a reduzir as emissões dessas actividades para o ar, a água ou o solo, a prevenção e controlo do ruído e a produção de resíduos, tendo em vista alcançar um nível elevado de protecção do ambiente no seu todo.

 As instalações abrangidas devem cumprir os valores limite de emissão aplicáveis, fixados na licença ambiental.

Regime Jurídico da Deposição de Resíduos em Aterros

Decreto-Lei n.º 183/2009, de 10 de Agosto

 Aplicação do princípio da hierarquia da gestão de resíduos

 Enfoque na reciclagem e valorização.

 Minimização da deposição em aterro dos resíduos que tenham potencial de reciclagem e valorização.

 Redução das quantidades de resíduos a depositar em aterro.

 Redução dos resíduos urbanos biodegradáveis em aterro e estabelecimento de metas de redução da deposição desses resíduos em aterro.

Regime Legal da Incineração e Co- Incineração de Resíduos

Decreto-Lei n.º 85/2005, de 28 de Abril

 Estabelecimento de condições de exploração, requisitos técnicos, valores limites de emissão e condições de monitorização para as instalações de incineração e de co-incineração de resíduos perigosos e não perigosos.

 Todas as instalações de incineração e de co-incineração de resíduos carecem de uma licença de instalação e de uma licença de exploração, a conceder pela autoridade competente.

Transporte de Resíduos no Território Nacional

Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio

 Definição de quem pode transportar resíduos e da forma como os mesmos são transportados.

Regulamento Nacional de Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada (RPE)

Decreto-Lei n.º 170-A/2007, de 4 de Maio

 Regulamentação das condições de transporte de mercadorias perigosas.

 Não existem referências expressas a resíduos hospitalares.

Transferência de Resíduos Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de Março

 A transferência de resíduos hospitalares no território nacional que resultem especificamente de actividades médicas encontra-se abrangida pelo presente Decreto-Lei, segundo o qual carecem de parecer a emitir pela Direcção–Geral da Saúde no prazo de 15 dias úteis, após a apresentação da notificação.

Regulamento de Funcionamento do SIRER e posterior substituição do SIRER pelo SIRAPA

Portaria n.º 1408/2006, de 18 de Dezembro

Portaria n.º 249-B/2008, de 31 de Março

 Garantir o conhecimento sobre o ciclo de vida dos resíduos e respectivas formas de tratamento, permitindo assim compreender as principais origens e destinos destes, de modo a garantir a correcta gestão da rede de tratamento de resíduos.

Gestão de resíduos hospitalares

Tratamento dos Resíduos Hospitalares em Função da sua Classificação por Grupos

Despacho n.º 242/96, publicado a 13 de Agosto

 Orientações de forma a garantir uma correcta gestão dos resíduos hospitalares, nos domínios da incineração, pré-tratamento, eliminação, valorização e armazenagem, garantindo o fim de vida adequado para cada um dos tipos de resíduos (Grupos I, II, III e IV).

Regras de Funcionamento de Unidades ou Equipamentos de Valorização ou Eliminação de Resíduos Perigosos Hospitalares

Portaria nº 174/97, de 10 de Março

 Regras de instalação e funcionamento de unidades ou equipamentos de valorização ou eliminação de resíduos perigosos hospitalares.

 Regime de autorização da realização de operações de gestão de resíduos hospitalares por entidades responsáveis pela exploração das referidas unidades ou equipamentos.

Qualidade do Ambiente

Lei da Água

Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de Setembro

 Correcta gestão dos resíduos produzidos, com o intuito de reduzir potenciais focos de poluição dos recursos hídricos

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Âmbito Comunitário e Internacional

Plano Nacional da Água (PNA) Decreto-Lei n.º 112/2002, de 17 de Abril

 Assegurar um destino adequado dos resíduos de forma a minimizar os impactes negativos sobre os recursos hídricos e