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ÍNDICE. 7 Implementação e Monitorização Medidas e recomendações Monitorização Conclusões... 96

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Página i

ÍNDICE

1

Introdução ... 1

2

Abordagem Metodológica Genérica ... 3

3

Enquadramento ... 6

4

O Objecto de Avaliação ... 9

4.1 Princípios base ... 9

4.1.1 Os cenários de evolução e tratamento da produção de resíduos hospitalares ... 10

4.1.1.1 Cenários de evolução da produção de resíduos ... 10

4.1.1.2 Cenários de tratamento e/ou eliminação dos resíduos hospitalares ... 11

4.2 Os intervenientes no Plano ... 16

4.3 A Visão e os Eixos Estratégicos ... 17

4.4 Os Objectivos Operacionais e as Acções ... 18

4.5 As Acções e as Metas ... 19

5

Definição dos Objectivos da AAE ... 28

5.1 Introdução ... 28

5.2 Contributos do Período de Consulta às ERAE ... 29

5.3 Síntese do Diagnóstico da Situação Actual em matéria de Resíduos Hospitalares ... 35

5.3.1 Situação actual relativa à gestão dos resíduos hospitalares ... 35

5.3.2 Tendências e Aspectos Relevantes e Considerações para o Plano ... 47

5.4 Estabelecimento do Quadro de Referência Estratégico ... 53

5.5 Identificação dos Factores Críticos/Objectivos da AAE ... 60

6

Avaliação dos efeitos do Plano... 64

6.1 Considerações gerais... 64

6.2 Compatibilidade entre os Objectivos da AAE e os Objectivos do Plano ... 66

6.3 Análise dos efeitos do PERH ... 70

7

Implementação e Monitorização ... 90

7.1 Medidas e recomendações ... 90

7.2 Monitorização ... 92

8

Conclusões ... 96

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 – Indicadores e Metas por Objectivo Operacional ... 20

Quadro 2 – Acções por Objectivo - Eixo I (Prevenção) ... 22

Quadro 3 – Acções por Objectivo - Eixo II (Informação, Conhecimento e Inovação) ... 23

Quadro 4 – Acções por Objectivo - Eixo III (Sensibilização, Formação e Educação) ... 24

Quadro 5 – Acções por Objectivo - Eixo IV (Operacionalização da Gestão) ... 25

Quadro 6 – Acções por Objectivo - Eixo V (Acompanhamento e Controlo) ... 27

Quadro 7 – Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas (ERAE) consultadas no âmbito da AAE do PERH ... 29

Quadro 8 – Contributos da consulta das ERAE e considerações acerca dos mesmos ... 30

Quadro 9 – Quantidade de resíduos hospitalares (t), dos Grupos I e II, III e IV, estimada para o universo de unidades de prestação de cuidados de saúde do SNS, de 2001 a 2006, em Portugal .... 35

Quadro 10 – Quantidade de resíduos hospitalares (t) dos Grupos I e II, III e IV, estimada para o universo de todos os tipos de Hospitais e Centros de Saúde, de 2001 a 2006, em Portugal ... 35

Quadro 11 – Quantidade de resíduos hospitalares (t) dos Grupos I e II, III e IV, estimada para o período de 2001 a 2006, em Portugal ... 36

Quadro 12 – Distribuição da produção de resíduos hospitalares por Grupo e por Região, em 2006 . 38 Quadro 13 – Quantidade de resíduos recolhidos selectivamente pelas unidades produtoras de resíduos hospitalares, de 2001 a 2006 (t) ... 40

(4)

Quadro 15 – Capacidade instalada para os resíduos do Grupo III e diferencial existente relativamente

à produção estimada em 2006 ... 46

Quadro 16 – Capacidade instalada para os resíduos do Grupo IV e diferencial existente relativamente à produção estimada em 2006 ... 46

Quadro 17 – Aspectos relevantes do Diagnóstico da Situação Actual ... 48

Quadro 18 – Resumo do Quadro de Referência Estratégico considerado na AAE do PERH ... 53

Quadro 19 – Factores Críticos e Objectivos da AAE e Relação com as Questões Ambientais constantes no Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho ... 61

Quadro 20 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “Gestão de Resíduos” ... 68

Quadro 21 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “Gestão de Resíduos” ... 72

Quadro 22 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “População e Saúde” ... 78

Quadro 23 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “Valores Culturais e Naturais e Sustentabilidade Territorial” ... 80

Quadro 24 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “Qualidade Ambiental” ... 82

Quadro 25 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “Inovação, Conhecimento e Participação” ... 86

Quadro 26 – Análise dos efeitos do PERH sobre os objectivos da AAE identificados no factor crítico “Governança” ... 88

Quadro 27 – Medidas e recomendações para o PERH ... 90

Quadro 28 – Potenciais indicadores para seguimento e monitorização dos efeitos ambientais do PERH ... 94

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (PERH) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) ... 4

Figura 2 – Classificação dos resíduos hospitalares ... 7

Figura 3 – Esquematização do cenário BaU ... 11

Figura 4 – Esquematização do cenário PUR ... 11

Figura 5 – Tratamento – Grupo III – Cenário A.1 – Limiar Inferior ... 13

Figura 6 – Tratamento – Grupo III – Cenário A.1 – Limiar Superior ... 13

Figura 7 – Destino final – Grupo III – Cenário A.1 ... 14

Figura 8 – Tratamento – Grupo IV – Cenário B.1 – Limiar Inferior ... 15

Figura 9 – Tratamento – Grupo IV – Cenário B.1 – Limiar Superior ... 15

Figura 10 – Intervenientes no PERH ... 16

Figura 11 – Quantidade de resíduos hospitalares dos Grupos I e II (t) estimada para o período de 2001 a 2006, em Portugal ... 37

Figura 12 – Quantidade de resíduos hospitalares do Grupo III (t) estimada para o período de 2001 a 2006, em Portugal ... 37

Figura 13 – Quantidade de resíduos hospitalares, do Grupo IV (t) estimada para o período de 2001 a 2006, em Portugal ... 38

Figura 14 – Aterros para resíduos não perigosos de origem urbana e unidades de incineração de resíduos urbanos ... 42

Figura 15 – Aterros para resíduos não perigosos de origem não urbana ... 43

Figura 16 – Localização das unidades de autoclavagem, de incineração e de armazenamento temporário de resíduos hospitalares e de reembalagem de resíduos hospitalares do Grupo III após tratamento com germicida ... 45

Figura 17 – Capacidade instalada para os resíduos do Grupo III e diferencial existente relativamente à produção estimada em 2006 ... 46

Figura 18 – Capacidade instalada para os resíduos do Grupo IV e diferencial existente relativamente à produção estimada em 2006 ... 47 ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo A: CONTRIBUTOS DAS ENTIDADES COM RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ESPECÍFICA (ERAE) ... A-1

(5)

GLOSSÁRIO DE TERMOS

Termo Definição

AAE Avaliação Ambiental Estratégica

APA Agência Portuguesa do Ambiente

CAGER Comissão de Acompanhamento da Gestão de Resíduos

DGS Direcção-Geral da Saúde

DGV Direcção-Geral de Veterinária

ERAE Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas

INA Instituto Nacional de Administração

LER Lista Europeia de Resíduos

PERH Plano Estratégico de Resíduos Hospitalares

PNGR Plano Nacional de Gestão de Resíduos

CIVTRHI Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Hospitalares e Industriais

OGR Operadores de Gestão de Resíduos

QRE Quadro de Referência Estratégico

Resíduo Qualquer substância ou objecto de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na Lista Europeia de Resíduos

Resíduo hospitalar Resíduo resultante de actividades médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em actividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em actividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos, tais como acupunctura,

piercings e tatuagens.

Resíduos radioactivos Todos os materiais que contenham ou se encontrem contaminados por radionuclidos e para os quais não se encontra prevista qualquer utilização.

SILOGR Sistema de Informação de Licenciamento de Operações de

Gestão de Resíduos

SNS Serviço Nacional de Saúde

SIRAPA Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente

SUCH Serviços de Utilização Comum dos Hospitais

UPCS Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde

(6)
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Página 1

1

Introdução

O presente Relatório Ambiental foi elaborado pela Atkins Portugal – Consultores e

Projectistas Internacionais, Lda no período compreendido entre Novembro de 2009 e

Março de 2010.

O Relatório Ambiental diz respeito à avaliação ambiental estratégica das opções estratégicas de gestão dos resíduos hospitalares para o período de 2010 a 2016, consignadas no Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (2010-2016) (doravante designado como PERH). Este Plano é da responsabilidade da Agência Portuguesa do

Ambiente (doravante designada por APA), da Direcção-Geral da Saúde (doravante

designada por DGS) e da Direcção-Geral de Veterinária (doravante designada por DGV). A Avaliação Ambiental Estratégica (doravante designada por AAE) é um procedimento obrigatório em Portugal desde a publicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, que consagra no ordenamento jurídico nacional os requisitos legais europeus estabelecidos pela Directiva n.º 2001/42/CE, de 25 de Junho.

De acordo com o Guia de Boas Práticas para a AAE1, a AAE “... é um instrumento de

avaliação de impactes de natureza estratégica cujo objectivo é facilitar a integração ambiental e a avaliação de oportunidades e riscos de estratégias de acção no quadro de um desenvolvimento sustentável.” De facto, o processo de AAE tem por objectivo conferir

um elevado nível de protecção do ambiente e contribuir para a integração das considerações ambientais em planos e programas susceptíveis de terem efeitos significativos no ambiente, sujeitando-os a uma avaliação ambiental, tendo em vista promover o desenvolvimento sustentável.

A AAE deve ser efectuada durante a preparação do plano ou programa e antes da sua aprovação, ou antes de o mesmo ser submetido ao procedimento legislativo (Artigo 4.º). O processo de AAE é entendido como um processo iterativo, em que os resultados das várias fases da avaliação são integrados no processo de elaboração do próprio plano, devendo iniciar-se tão cedo quanto possível relativamente a esse processo de elaboração, desejavelmente na fase de definição de objectivos do plano ou programa.

De uma forma geral o procedimento de AAE desenvolve-se em seis etapas sequenciais distintas:

Etapa 1: Definição de Âmbito da AAE (incluindo a produção do Relatório de Âmbito e submissão a Consulta das ERAE – Entidades com Responsabilidades Ambientais Específicas).

Etapa 2: Avaliação do Plano e preparação do Relatório Ambiental.

Etapa 3: Consulta às entidades e consulta pública do Plano e Relatório Ambiental (e respectivo Resumo Não Técnico).

Etapa 4: Ponderação dos resultados das consultas e preparação do Relatório Ambiental Final e respectivo Resumo Não Técnico (e da versão final do Plano). Etapa 5: Preparação da Declaração Ambiental.

Etapa 6: Implementação do Plano e seguimento/monitorização dos efeitos do mesmo.

1

(8)

O trabalho desenvolvido e apresentado no Relatório Ambiental incluiu as actividades inerentes à Etapa 1 e Etapa 2 do procedimento de AAE anteriormente descritas.

A designada Etapa 1 corresponde à fase em que foi elaborado o denominado Relatório

de Âmbito, ao abrigo do que é referido no Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, no

n.º 1 do seu Artigo 5.º, onde se refere que “compete à entidade responsável pela

elaboração do plano (...) determinar o âmbito da avaliação ambiental a realizar, bem como

determinar o alcance e nível de pormenorização da informação a incluir na AAE”. Esta

primeira etapa correspondeu ao momento de sistematizar o retrato da situação existente no território nacional face a um determinado enquadramento estratégico, tanto do PERH como da própria AAE e de definir o quadro de referência estratégico que norteará a AAE. Nesta primeira etapa estabeleceu-se, ainda, o enfoque a adoptar para o tratamento das variáveis a avaliar, tendo em consideração a informação disponível, visando em última instância fornecer dados para que a entidade responsável pelo Plano decida sobre o âmbito do Relatório Ambiental.

O Relatório de Âmbito foi submetido a processo de consulta das Entidades com Responsabilidade Ambiental Específica (doravante designadas por ERAE), no período compreendido entre 2 de Outubro e 2 de Novembro de 2009. Foram seleccionadas um conjunto de 17 entidades que se julgaram relevantes face à abrangência do Plano e às temáticas envolvidas. Deste processo de consulta resultou a obtenção de um conjunto de pareceres com orientações/sugestões/solicitações relativamente à AAE do PERH. No capítulo 5.2 do Relatório Ambiental apresentam-se os principais resultados da consulta e a forma como os mesmos foram integrados no presente Relatório Ambiental e no Anexo A apresentam-se cópias dos pareceres recebidos das ERAE nessa fase.

O Relatório Ambiental propriamente dito, que agora se apresenta (elaborado durante o período compreendido entre Novembro de 2009 e Março de 2010), diz respeito à Etapa 2, do processo de AAE e foi elaborado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho que, no n.º 1 do seu Artigo 6.º, fixa que o relatório ambiental “identifica, descreve e

avalia os eventuais efeitos significativos no ambiente resultantes da aplicação do plano” e

estabelece os elementos que deverão constar do referido documento.

Na elaboração do Relatório Ambiental, que se focaliza, em particular na avaliação dos efeitos do PERH, foram tidos em devida consideração:

i) o desenvolvimento, entretanto concretizado, do conteúdo do PERH propriamente dito, no que se refere à estabilização dos seus objectivos e da definição de acções e orientações (aspectos que não se encontravam desenvolvidos em detalhe na altura em que se elaborou o Relatório de Âmbito);

ii) a ponderação dos resultados da fase de consulta de âmbito às diversas ERAE (tal como explicitado em maior detalhe no capítulo 5.2);

iii) a revisão do Quadro de Referência Estratégico (QRE) (face aos resultados da consulta às entidades e à necessidade de actualização do mesmo para incluir os documentos relevantes à data de elaboração do Relatório Ambiental); e

iv) as adaptações metodológicas consideradas relevantes à luz dos resultados da consulta às entidades e do desenvolvimento do conteúdo do próprio PERH.

(9)

Página 3

2

Abordagem Metodológica Genérica

O principal objectivo da AAE do PERH prende-se com a identificação, descrição e

avaliação, de um ponto de vista ambiental e de sustentabilidade, das opções estratégicas que se colocam no sector dos resíduos hospitalares para o período compreendido entre 2010 e 2016, traduzidas no PERH.

Nesse sentido, a AAE integra os factores ambientais e de sustentabilidade considerados relevantes para o planeamento das actividades no sector dos resíduos hospitalares para este período, de forma a assegurar que o plano não se limita apenas a objectivos e critérios exclusivamente técnicos, mas que integra na sua formulação, aspectos ambientais e de sustentabilidade.

Com este objectivo, a AAE irá avaliar os eventuais efeitos significativos no ambiente resultantes da aplicação do PERH nos termos do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. A presente AAE do PERH baseou-se na sequência de actividades referida no capítulo anterior.

Na Figura 1 apresenta-se encadeamento das diferentes actividades associadas a estas etapas e a sua interacção com o desenvolvimento do PERH.

(10)

Fonte: baseado no Guia de Boas Práticas para a Avaliação Ambiental Estratégica

Figura 1 – Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (PERH) e Avaliação Ambiental

Estratégica (AAE)

Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares

Avaliação Ambiental Estratégica

Etapa 1 - Definição do Âmbito

Quadro de referência estratégico/ Questões Estratégicas (QE)/ Factores

Ambientais (FA)

Diagnóstico da situação de referência Factores críticos

Objectivos da AAE Preparação do Relatório de Definição

do Âmbito Consulta às ERAE

Publicação do Relatório Ambiental e da Declaração Ambiental Diagnóstico da situação de referência

Visão, objectivos estratégicos e objectivos operacionais

Publicação do PERH Preparação do Projecto de PERH

Etapa 4 - Ponderação dos pareceres

das consultas e incorporação no Relatório Ambiental (Relatório Ambiental Final e respectivo Resumo

Não Técnico)

Etapa 5 – Apoio na Preparação da Declaração Ambiental

Etapa 2 - Avaliação dos Efeitos Ambientais (Relatório Ambiental)

Análise de compatibilidade entre os objectivos do plano e os objectivos da

AAE

Avaliação dos efeitos do PERH Preparação do Relatório Ambiental e do

Resumo Não Técnico

Etapa 3 - Consulta as entidades e consulta pública do Projecto de PERH

acompanhado do Relatório Ambiental

Ponderação dos pareceres das consultas e eventual ajustamento do

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Página 5

A abordagem metodológica seguida na elaboração do presente Relatório Ambiental foi a seguinte:

o Enquadramento e Descrição do Objecto de Avaliação, incluindo os cenários de produção e tratamento de resíduos hospitalares considerados, os princípios base do Plano, os Intervenientes no Plano, a Visão, os Eixos Operacionais, os Objectivos Operacionais e as Acções.

o Definição dos Objectivos de Avaliação da AAE tendo por base:  Os resultados da Consulta de Âmbito.

 O Diagnóstico da Situação Actual (incluindo a caracterização da produção, tratamento e destino final dos resíduos hospitalares e uma síntese dos aspectos mais relevantes do diagnóstico da situação).

 O Quadro de Referência Estratégico, que traduz o conjunto de objectivos de política ambiental, de sustentabilidade e sectorial que constituem o referencial estratégico para avaliação.

 A identificação dos temas de sustentabilidade considerados mais relevantes/estabelecimento de Factores Críticos e a definição dos Objectivos da AAE.

o Avaliação dos Efeitos do Plano, incluindo a análise da complementaridade entre os Objectivos da AAE e os Objectivos do PERH, e a análise dos efeitos do PERH propriamente ditos, tendo por base a análise das propostas, medidas e acções do Plano face aos Objectivos da AAE.

o Implementação e Monitorização, incluindo recomendações e/ou estabelecimento das directrizes orientadoras para a implementação e monitorização do PERH e definição de indicadores de seguimento, no sentido de garantir o sucesso da implementação do Plano.

o Elaboração do Resumo Não Técnico.

No âmbito deste processo foram efectuadas várias reuniões de trabalho entre a equipa da AAE e a APA para discussão e clarificação de aspectos relativos ao Plano, afinação dos aspectos a analisar e definição dos conteúdos da análise. Algumas das recomendações identificadas pela equipa da AAE foram integradas no PERH, tal como se explica no capítulo 6.

Os trabalhos a desenvolver em fases seguintes podem ser descritos da seguinte forma: o A consulta do Plano e do Relatório Ambiental e respectivo Resumo Não

Técnico (envolvendo entidades e público em geral) corresponderá à Etapa

3.

o Após esse momento de participação, e mediante a ponderação dos seus contributos, será elaborada a versão final da AAE do PERH (Relatório Ambiental e respectivo Resumo Não Técnico), documento que consubstancia a sua Etapa 4.

o A equipa da AAE prestará, ainda, apoio na elaboração da Declaração Ambiental do PERH (Etapa 5), da responsabilidade da(s) entidade(s) promotora(s) do PERH.

o O Relatório Ambiental dará, ainda, os necessários contributos para o seguimento/monitorização dos efeitos do Plano (Etapa 6).

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3

Enquadramento

O objecto em avaliação corresponde às opções estratégicas no sector dos resíduos hospitalares para o período compreendido entre 2010 e 2016, traduzidas no designado

Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (2010 – 2016), doravante designado por PERH.

A elaboração do PERH resulta da necessidade de revisão do anterior Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares (1999-2005) e de alargar, face ao actual enquadramento, a abrangência do PERH à vertente da saúde animal. O PERH constituirá o instrumento estratégico e orientador da gestão dos resíduos hospitalares em Portugal, concretizando igualmente o Plano Nacional de Gestão de Resíduos (actualmente em elaboração) na área específica de actividade geradora de resíduos hospitalares e articulando-se com o mesmo. De acordo com o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, relativo ao regime jurídico de gestão de resíduos, o Artigo 13.º define que “As orientações fundamentais da

política de gestão de resíduos constam do plano nacional de gestão de resíduos, dos planos específicos de gestão de resíduos e dos planos multimunicipais, intermunicipais e

municipais de acção “. De acordo com o Artigo 15.º “ Os planos específicos de gestão de

resíduos concretizam o plano nacional de gestão de resíduos em cada área específica de actividade geradora de resíduos, nomeadamente industrial, urbana, agrícola e hospitalar, estabelecendo as respectivas prioridades a observar, metas a atingir e acções a implementar e as regras orientadoras da disciplina a definir pelos planos multimunicipais,

intermunicipais e municipais de acção “.

A alínea u) do Artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, vem definir o conceito de “resíduo” como “qualquer substância ou objecto de que o detentor se desfaz

ou tem intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na Lista

Europeia de Resíduos”. O mesmo diploma legal define “resíduo hospitalar” na alínea z)

do Artigo 3.º, como o resíduo resultante de actividades médicas desenvolvidas em

unidades de prestação de cuidados de saúde, em actividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em actividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens.

Os resíduos hospitalares são gerados pelas entidades que desenvolvem actividades no sector da prestação de cuidados de saúde (designadas por UPCS – Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde) e que abrangem entidades de natureza pública ou privada, incluindo: Hospitais, Centros de Saúde e Extensões, Postos de Saúde, Clínicas Médicas, Centros de Enfermagem, Consultórios, Clínicas Dentárias, Laboratórios, Clínicas Veterinárias e outras, nomeadamente Farmácias. Outras entidades a referir enquanto geradoras de resíduos hospitalares são os estabelecimentos que desenvolvem actividades de tatuagem e similares e as entidades de ensino.

Este universo alargado de produtores de resíduos hospitalares nas vertentes da saúde humana e animal, associado a diferentes actividades económicas, conduz a uma produção de resíduos de características muito diversas mas com uma elevada especificidade, não só no que respeita ao seu risco real, mas também ao nível de questões éticas, ou da simples percepção do risco.

De acordo com o Despacho n.º 242/96, publicado a 13 de Agosto, os resíduos hospitalares encontram-se classificados em quatro Grupos, consoante as suas características e perigosidade, tal como se apresenta seguidamente. De acordo com o Artigo 2.º deste diploma legal são considerados resíduos não perigosos os resíduos do Grupo I e do Grupo II e resíduos perigosos os dos Grupo III e do Grupo IV.

(13)

Página 7

Grupo I: Resíduos equiparados a urbanos que não apresentam exigências especiais no seu tratamento.

Grupo II: Resíduos hospitalares não perigosos que não estão sujeitos a tratamentos específicos, podendo ser equiparados a urbanos.

Grupo III: Resíduos hospitalares de risco biológico que são resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação, susceptíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo posterior eliminação como resíduo urbano.

Grupo IV: Resíduos específicos de incineração obrigatória.

Resíduos Não Perigosos

Resíduos Perigosos

Fonte: PERH

Figura 2 – Classificação dos resíduos hospitalares

São, ainda de referir os fluxos de resíduos valorizáveis considerados no âmbito do PERH, que incluem as embalagens e resíduos de embalagens, os resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, as pilhas e acumuladores usados, os óleos usados, os fluxos de resíduos emergentes (que incluem os óleos alimentares usados e fraldas descartáveis usadas) e outros resíduos com especificidade de gestão (que incluem os resíduos de amálgamas dentárias de tratamentos dentários, produtos químicos rejeitados, resíduos líquidos perigosos e resíduos de actividades de radiodiagnóstico).

O PERH não abrange os resíduos radioactivos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde. O actual regime jurídico de gestão de resíduos

(Directiva 2008/98/CE e Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2009, de 10 de Agosto no que respeita ao artigo 76.º) exclui os resíduos radioactivos do seu âmbito de actuação. A gestão dos resíduos radioactivos2 é regida pelo Decreto-Lei n.º 180/2002, de 8 de Agosto, que estabelece regras relativas à protecção da saúde das pessoas contra os perigos resultantes das radiações ionizantes em exposições radiológicas médicas, determinando os critérios de aceitabilidade que as instalações radiológicas devem observar quanto a planeamento, organização e funcionamento, designadamente no âmbito dos procedimentos de gestão de resíduos radioactivos.

2

De acordo com o Decreto-Lei nº 180/2002, de 8 de Agosto, entende-se por resíduos radioactivos (...) todos os materiais que

(14)

De uma forma geral a gestão de resíduos hospitalares é susceptível de causar efeitos

adversos no ambiente que se encontram associados às diversas fases do processo da

gestão destes resíduos, desde a sua produção, ao seu transporte entre os locais de produção e os locais de tratamento/eliminação, ao seu tratamento e ao transporte entre os locais de tratamento e os locais de destino final.

Esses efeitos adversos prendem-se, essencialmente, com a produção de efluentes líquidos, emissões de poluentes atmosféricos (nomeadamente no que se refere a compostos orgânicos voláteis, vapores de mercúrio, dioxinas, formaldeído, etc.), odores, e emissões sonoras a nível das instalações de tratamento dos resíduos hospitalares e com os impactes gerados pelo transporte dos resíduos (essencialmente gases de escape e ruído). A emissão de gases com efeito de estufa encontra-se, indirectamente, relacionada quer com o tratamento quer com o transporte dos resíduos hospitalares.

Por outro lado, alguns dos resíduos hospitalares produzidos apresentam características que lhe conferem perigosidade e, consequentemente, representam um risco para a saúde pública e para o ambiente, sendo exigidos processos de tratamento específicos antes de poderem ser encaminhados para destino final.

Nos últimos anos tem-se assistido em Portugal a uma redução significativa do impacte ambiental originado pelas actividades de gestão de resíduos hospitalares, principalmente fruto do encerramento de 30 unidades de incineração que não obedeciam aos requisitos legais, da requalificação da unidade de incineração do Parque da Saúde, em Lisboa, e do incremento de formas de tratamento alternativas de resíduos hospitalares (licenciamento de unidades de autoclavagem e descontaminação com germicida).

(15)

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4

O Objecto de Avaliação

4.1

Princípios base

O Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (PERH) pretende concretizar a

estratégia relativa à gestão dos resíduos hospitalares para o período compreendido entre 2010 e 2016, baseando-se nos instrumentos e princípios de gestão de resíduos,

consignados a nível comunitário e nacional, considerando a conjuntura actual do sector e as perspectivas de evolução futura. A articulação entre os vários Planos estratégicos sectoriais que incidem sobre diferentes fluxos de resíduos é assegurada pelo Plano

Nacional de Gestão de Resíduos garantindo-se, desta forma, que, independentemente

da sua origem, os resíduos hospitalares, ou qualquer outro resíduo, têm uma abordagem estratégica consistente com o preconizado.

O PERH incide sobre o território de Portugal Continental, sendo referido no PERH que relativamente às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores deverão ser seguidas as orientações expressas no presente Plano, com as necessárias adaptações de acordo com o contexto jurídico e as especificidades destas Regiões, num referencial do planeamento pré-existente.

O PERH apresenta dois horizontes de realização para as acções previstas: o ano de 2013 e o ano de 2016, estando prevista uma avaliação intercalar do estado de implementação do Plano em 2013.

A gestão das instalações de tratamento de resíduos hospitalares será efectuada por

entidades licenciadas para esta actividade, assegurando a componente do tratamento e destino final. Da análise da capacidade de tratamento actualmente

existente em Portugal, face à estimativa das quantidades de resíduos hospitalares susceptíveis de virem a ser produzidas no ano intermédio e no ano horizonte do PERH (para o cenário de produção de resíduos considerado), o Plano constata que, na totalidade existe capacidade suficiente para fazer face às quantidades de resíduos previsíveis3. Neste contexto o Plano propõe que a gestão dos resíduos hospitalares abrangidos pelo presente PERH seja efectuada, essencialmente, em instalações e infra-estruturas

existentes, propriedade de entidades privadas e por elas operadas, não prevendo o Plano

a construção de unidades novas (exceptuando a nova central de incineração, como se explica mais adiante):

o A gestão dos resíduos hospitalares dos Grupos I e II será efectuada em conjunto com os resíduos sólidos urbanos, nas instalações e infra-estruturas existentes e utilizadas para estes resíduos (aterros de resíduos não perigosos, de origem urbana e não urbana). Os resíduos hospitalares Grupo III e IIV após tratamento, serão, também, conduzidos a infra-estruturas existentes (aterros de resíduos não perigosos ou de resíduos perigosos, consoante os casos).

3

embora se tenha constatado que as Regiões Norte e Centro apresentam um deficit no que respeita a unidades de tratamento dos resíduos do Grupo III

(16)

o O tratamento dos resíduos do Grupo III será efectuado em unidades de autoclavagem, desinfecção química e outros processos, em instalações existentes4.

o O tratamento/eliminação dos resíduos do Grupo IV será efectuado numa unidade de incineração. Prevê o PERH que até 2012 os resíduos do Grupo IV sejam tratados na actual central de incineração do Parque da Saúde, em Lisboa e que, depois desse período, o tratamento/eliminação destes resíduos passe a ser feita na nova central de incineração, a ser instalada no concelho da Chamusca, tal como se refere seguidamente. o O Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos

Hospitalares e Industriais (CIVTRHI), que será construído no concelho da Chamusca (que se encontra actualmente em fase de projecto de execução e elaboração de Estudo de Impacte Ambiental) é da responsabilidade da SUCH – Serviços de Utilização Comum dos Hospitais, que também opera a única central de incineração de resíduos hospitalares existente em Portugal, no Parque da Saúde de Lisboa, prevendo-se que após a construção desta nova instalação, a central de Lisboa seja desactivada. Embora esta instalação se encontre integrada no PERH, concretizável através da Acção AIV.3.1, permitindo assegurar o tratamento/eliminação segura dos resíduos hospitalares do Grupo IV, a decisão da sua construção decorre de uma medida do Plano Tecnológico da Saúde, e a sua localização já se encontra definida.

4.1.1

Os cenários de evolução e tratamento da produção de resíduos hospitalares

4.1.1.1 Cenários de evolução da produção de resíduos

Na elaboração do PERH foram tidos em consideração dois cenários hipotéticos de

evolução da produção de resíduos hospitalares em Portugal:

o O Cenário BaU (Business-as-Usual) – onde se pressupõe uma evolução da produção de resíduos hospitalares para os anos em análise no PERH (2013 e 2016) com base na tendência verificada na evolução da produção de resíduos hospitalares no período entre 2002 e 2006, mantendo-se as condições de recolha selectiva verificadas em 2006, quer no que respeita à recolha multimaterial, quer no que se refere à fracção de matéria orgânica, e mantendo-se os níveis de triagem dos Grupos III e IV que se registam actualmente.

o O Cenário PUR (Prevenção e Uso de Recursos) – onde se pressupõe a estabilização da produção de resíduos hospitalares na capitação de 2006, entrando apenas em linha de conta com as perspectivas de evolução da população prevendo, ainda, a recolha selectiva para os resíduos dos Grupos I e II de acordo com as metas preconizadas no PERSU II (quer para a recolha multi-material, quer para a fracção de matéria orgânica valorizável) tendo 2006 como ano de referência. Este cenário, simultaneamente, ambiciona uma triagem mais eficiente para os resíduos dos Grupos III e IV, garantindo que os resíduos que efectivamente pertencem ao Grupo III, e que possam ainda estar a ser encaminhados para o Grupo IV, sejam triados de forma adequada.

Na Figura 3 e Figura 4 apresentam-se os pressupostos que foram considerados no PERH no estabelecimento dos cenários BaU e PUR. Estes dois cenários, no fundo, traduzem duas opções: manter a situação actual (Cenário BaU) e melhorar a situação

4

(17)

Página 11

actual (Cenário PUR). Os pressupostos e orientações estratégicas consideradas no

PERH em avaliação tiveram por base o designado Cenário PUR, no sentido da melhoria da situação existente.

Fonte: PERH

Figura 3 – Esquematização do cenário BaU

Fonte: PERH

Figura 4 – Esquematização do cenário PUR

4.1.1.2 Cenários de tratamento e/ou eliminação dos resíduos hospitalares

O PERH considera que a gestão dos resíduos hospitalares dos Grupos I e II é passível de ser feita em conjunto com a gestão dos resíduos urbanos, pelo que as instalações para o tratamento e destino final são comuns. Ainda relativamente a este aspecto o PERH refere que os resíduos hospitalares dos Grupos I e II representam uma fracção muito reduzida

(18)

face à quantidade total dos resíduos urbanos, não tendo impactes na capacidade destas infra-estruturas. Assim, no âmbito do PERH propriamente dito, foram apenas considerados

cenários relativos ao tratamento e/ou eliminação dos resíduos hospitalares dos Grupos III e IV, tendo sido estudado um cenário para os resíduos do Grupo III e outro

cenário para os resíduos do Grupo IV.

Estes cenários tiveram em consideração os aspectos relacionados com as exigências de tratamento, as quantidades previsíveis destes resíduos para o ano de 2016 e a análise das capacidades de tratamento instaladas actuais.

Nas Figuras 5, 6, 7, 8 e 9 apresentam-se representações esquemáticas do que é descrito.

Cenário A.1

O cenário adoptado no PERH para o tratamento e deposição final dos resíduos

hospitalares do Grupo III – designado no PERH por Cenário A.1 – é definido por:

o Tratamento dos resíduos por autoclavagem e desinfecção química, ou outros processos de descontaminação.

o Deposição dos resíduos hospitalares descontaminados em aterros para resíduos não perigosos de origem não urbana, ou em aterros para resíduos não perigosos de origem urbana, tendo em conta o critério da proximidade entre os locais de tratamento destes resíduos e a localização dos aterros.

o Não se exclui a possibilidade de, no futuro, virem a ser licenciados outros processos de tratamento, com igual ou maior eficácia. Da mesma forma também não é excluída a hipótese de virem a ser instaladas mais unidades, ou de serem licenciados mais operadores, uma vez que se considera que o tratamento dos resíduos hospitalares deverá ser efectuado em unidades devidamente licenciadas para esse efeito, cuja localização dependerá dos respectivos estudos de mercado a efectuar pelos operadores.

Analisando as quantidades dos resíduos do Grupo III em 2006 e a capacidade de tratamento existente em 2006, constata-se que existe uma capacidade total, a nível nacional, suficiente para fazer face às necessidades de tratamento destes resíduos. O mesmo acontece quando se analisam as quantidades de resíduos hospitalares do Grupo III que se estimam virem a ser produzidas em 2016 (quer se considerem os valores do Cenário BaU, quer do Cenário PUR) face à capacidade de tratamento actual.

Quando se analisa a capacidade de tratamento existente para os resíduos do Grupo III a nível regional constata-se, contudo, que as Regiões Norte e Centro poderão apresentar um deficit a nível da capacidade de tratamento, ou seja, não dispõem de unidades de tratamento com capacidade suficiente, obrigando ao transporte de parte dos resíduos produzidos nestas regiões para outras regiões do País, para posterior tratamento. Pelo contrário, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve verifica-se que a capacidade de tratamento instalada é superior à quantidade de resíduos do Grupo III prevista para 2016.

Cenário B.1

O cenário adoptado no PERH para o tratamento e deposição final dos resíduos

hospitalares do Grupo IV – designado por Cenário B.1 - é definido por:

o Deslocalização da actual central de incineração para o concelho da Chamusca.

o Tratamento/eliminação dos resíduos por incineração: i) entre 2010 e 2012 incineração dos resíduos na unidade de Lisboa; e ii) entre 2013 e 2016 incineração dos resíduos na nova unidade da Chamusca.

(19)

Página 13

o Deposição das cinzas e escórias em aterro para resíduos não perigosos de origem não urbana ou em aterro para resíduos perigosos, mediante os resultados dos testes laboratoriais.

Analisando as quantidades dos resíduos do Grupo IV em 2006 e a capacidade de tratamento existente em 2006 (que corresponde à capacidade de tratamento da central de incineração de Lisboa) constata-se que, actualmente, não existe capacidade instalada, a nível nacional, suficiente para fazer face às necessidades de tratamento destes resíduos, verificando-se um deficit de cerca de 253 t/ano em termos globais. Todas as regiões do País apresentam situação de deficit, excepção feita a Lisboa e Vale do Tejo, que apresenta uma capacidade excedente, fruto da localização da única central de incineração do País nesta região. Quando se analisam as quantidades de resíduos hospitalares do Grupo IV que se estimam virem a ser produzidas em 2016 face à capacidade de tratamento actual (quer no Cenário BaU, quer no Cenário PUR) constata-se que a actual capacidade de tratamento não é suficiente no caso do Cenário BaU, mas será suficiente no caso do Cenário PUR (que reflecte a diminuição na produção de resíduos deste grupo). Numa situação futura prevê-se a concretização de uma nova central de incineração - Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Hospitalares e Industriais (CIVTRHI) - a ser construído no concelho da Chamusca, que inclui um incinerador de resíduos hospitalares, industriais e outros, dimensionado para 11 200 t/ano. Sendo o proponente do Centro o mesmo da central de incineração do Parque da Saúde, a construção desta instalação prevê a desactivação da unidade de Lisboa. Este é um aspecto que foi devidamente considerado e integrado no PERH em avaliação, já que a sua concretização permitirá garantir o tratamento da totalidade dos resíduos hospitalares do Grupo IV que vierem a ser produzidos, independentemente do cenário em causa.

Fonte: PERH

Figura 5 – Tratamento – Grupo III – Cenário A.1 –

Limiar Inferior

Fonte: PERH

Figura 6 – Tratamento – Grupo III – Cenário A.1 –

(20)

Fonte: PERH

(21)

Página 15

Fonte: PERH

Figura 8 – Tratamento – Grupo IV – Cenário B.1 –

Limiar Inferior

Fonte: PERH

Figura 9 – Tratamento – Grupo IV – Cenário B.1 –

(22)

4.2

Os intervenientes no Plano

Na Figura 10 são apresentados os principais intervenientes ou stakeholders que o PERH entende poderem, de alguma forma, contribuir e/ou ser envolvidos nas acções que se preconizam neste Plano, nas suas diferentes vertentes, designadamente legal, económico-financeira ou operacional.

Distinguem-se entre os Intervenientes Internos – aqueles que possuem

responsabilidades directas na implementação do PERH – e Intervenientes Externos - aqueles que podem influenciar indirectamente o sucesso da implementação do PERH, através da sua actividade, não tendo, contudo, responsabilidades directas no mesmo.

Fonte: PERH

(23)

Página 17

4.3

A Visão e os Eixos Estratégicos

Descrevem-se seguidamente os principais eixos e orientações do PERH, que se consubstanciam em: a Visão, os Eixos Estratégicos, os Objectivos Operacionais as

Acções e a Monitorização.

A Visão subjacente ao PERH:

Assegurar que a estratégia nacional em matéria de resíduos hospitalares promova a prevenção da produção de resíduos, assente numa lógica do ciclo de vida dos

materiais e na valorização destes resíduos, num referencial de eficiência e segurança das operações de gestão de resíduos, impulsionando a utilização das

melhores técnicas disponíveis e fomentando o conhecimento e a inovação, na assunção da salvaguarda da protecção do ambiente e da saúde humana.

Apostar nesta Visão implica a adopção de um conjunto de objectivos que sustentem a estratégia preconizada, e que definam as grandes linhas de orientação para a tradução dessa estratégia na política de gestão dos resíduos hospitalares. Neste contexto foram definidos cinco Eixos Estratégicos no PERH:

Eixo I - Prevenção, visando reduzir a produção de resíduos e a sua perigosidade

pela promoção de padrões de produção, de consumo e de gestão responsáveis, que assegurem a minimização do risco para a saúde humana e para o ambiente.

Eixo II – Informação, Conhecimento e Inovação, orientado especialmente para a

promoção de novos métodos organizacionais, de novos produtos e processos, de modo a encontrar as melhores soluções técnica e economicamente viáveis que deverão servir os objectivos preconizados no Plano. Este eixo visa, ainda, a recolha da informação e a sua disponibilização.

Eixo III – Sensibilização, Formação e Educação, visando, por um lado, preparar

os intervenientes no processo de gestão de resíduos hospitalares, desde a produção de resíduos até ao seu tratamento e destino final, no sentido da adopção de procedimentos adequados que garantam uma maior segurança e eficiência; e, por outro lado, difundir junto do público em geral, e de alguns alvos específicos, informação em matéria de resíduos hospitalares. A promoção da formação especializada constitui um dos objectivos centrais da estratégia abrangida por este eixo.

Eixo IV - Operacionalização da Gestão, alicerçada nos princípios da

responsabilidade pela gestão de resíduos, da prevenção e redução, da hierarquia das operações de gestão de resíduos, da auto-suficiência e proximidade, da responsabilidade da regulação da gestão de resíduos, e da equivalência.

Eixo V – Acompanhamento e Controlo, visando o desenvolvimento de acções de

auto-controlo dos intervenientes e de inspecção e fiscalização periódicas que garantam a adequada gestão dos resíduos hospitalares, nomeadamente no que respeita à eficácia dos tratamentos e qualidade dos mesmos.

(24)

4.4

Os Objectivos Operacionais e as Acções

Os Eixos Estratégicos do PERH encerram um conjunto de Objectivos Operacionais,

concretizados através de Acções a implementar ou operacionalizar por diferentes

stakeholders, públicos e privados, entidades singulares ou colectivas.

Constituem Objectivos Operacionais do PERH:

Eixo I - Prevenção

 Objectivo I.1 Reduzir a produção de resíduos hospitalares;  Objectivo I.2 Reduzir a perigosidade dos resíduos hospitalares;

 Objectivo I.3 Minimizar os impactes adversos resultantes dos resíduos hospitalares produzidos.

Eixo II – Informação, Conhecimento e Inovação

 Objectivo II.1 Garantir e disponibilizar informação fiável e atempada em matéria de resíduos hospitalares;

 Objectivo II.2 Incentivar a investigação e a inovação em matéria de resíduos hospitalares. EIXO I Prevenção EIXO II Informação, Conhecimento e Inovação EIXO III Sensibilização, Formação e Educação EIXO IV Operacionalização da Gestão EIXO V Acompanhamento e Controlo

(25)

Página 19

Eixo III – Sensibilização, Formação e Educação

 Objectivo III.1 Assegurar que os profissionais envolvidos na gestão dos resíduos hospitalares possuem a habilitação e qualificação adequada ao desempenho das suas funções;

 Objectivo III.2 Garantir que os diferentes intervenientes contribuem para a concretização da estratégia a nível da gestão dos resíduos hospitalares.

Eixo IV – Operacionalização da Gestão

 Objectivo IV.1 Melhorar a gestão e logística dos resíduos hospitalares nos locais de produção;

 Objectivo IV.2 Aumentar a quantidade de resíduos encaminhados para reutilização, reciclagem e outras formas de valorização;

 Objectivo IV.3 Mitigar a exportação de resíduos hospitalares perigosos;

 Objectivo IV.4 Garantir uma melhor regulação da gestão dos resíduos hospitalares;  Objectivo IV.5 Garantir a efectiva aplicação de um regime económico e financeiro da

actividade de gestão de resíduos hospitalares.

Eixo V - Acompanhamento e Controlo

 Objectivo V.1 Incentivar a utilização de mecanismos que permitam uma melhoria da gestão dos resíduos hospitalares;

 Objectivo V.2 Garantir o cumprimento da legislação por parte dos diferentes intervenientes.

4.5

As Acções e as Metas

Para concretizar estes Objectivos o PERH definiu Acções e Metas, que se sistematizam

seguidamente, apresentando-se também os indicadores considerados. No Quadro 1 apresentam-se os indicadores e metas considerados no PERH e nos Quadros 2 a 6 as Acções previstas no PERH para concretizar os objectivos.

A este respeito o PERH refere que:

o A situação de referência (ano de 2006) não é conhecida para todos os indicadores pelo que em 2013, aquando da avaliação intercalar, será efectuado o esforço de aferir o valor associado à monitorização de cada indicador, visando estimar a meta quantitativa mais adequada para 2016. o Algumas das metas qualitativas enunciadas para 2016 serão, igualmente

revistas na avaliação intercalar de 2013, no sentido de poderem ser reformuladas em metas quantificadas.

(26)

Quadro 1 – Indicadores e Metas por Objectivo Operacional Eixo Estratégi co Objectivos Indicadores Situação de referência (2006) Meta (2016) E ix o I P re v e nçã o

I.1 Reduzir a produção de

resíduos hospitalares

Quantidade de resíduos hospitalares

produzidos 109.840 t 110.068 t5

I.2 Reduzir a perigosidade

dos resíduos hospitalares do Grupo IV produzidos

% de resíduos hospitalares do Grupo

IV produzidos 10% 8%

I.3 Minimizar os impactes

adversos resultantes dos resíduos hospitalares produzidos

% de ocorrências de acidentes devidos a resíduos hospitalares existentes nas unidades produtoras de resíduos hospitalares

n.d.

Metodologia de avaliação e monitorização dos riscos e perigos desenvolvida e implementada E ix o I I - Inf or m a ç ã o, C onhec im e nt o e Inova ç ã o

II.1 Garantir e disponibilizar

informação fiável e atempada em matéria de resíduos hospitalares

Relatório anual elaborado sobre os resultados obtidos ao nível da prevenção, recolha, tratamento, valorização e eliminação de resíduos hospitalares.

n.a.

Elaboração e disponibilização do Relatório, numa base

anual

II.2 Incentivar a investigação

e a inovação em matéria de resíduos hospitalares

Número de iniciativas e projectos de I&D conduzidos no âmbito dos resíduos hospitalares. n.d. [A fixar na avaliação intercalar] E ix o I II S e nsib il iz a ç ã o , Form a ç ã o e E duca ç ã o

III.1 Assegurar que os profissionais envolvidos na gestão dos resíduos hospitalares possuem a habilitação e qualificação adequada ao desempenho das suas funções

% de profissionais com responsabilidade na produção e gestão dos resíduos hospitalares que participaram em acções de formação/ sensibilização.

n.d. [A fixar na avaliação

intercalar]

III.2 Garantir que os diferentes intervenientes contribuem para a concretização da estratégia a nível da gestão dos resíduos hospitalares

% de unidades de prestação de cuidados de saúde que realizam campanhas de informação aos utentes, subordinadas à temática dos resíduos hospitalares. n.d. [A fixar na avaliação intercalar] E ix o I V Ope ra c io nali z a ç ã o da Ge s o

IV.1 Melhorar a gestão e

logística dos resíduos hospitalares nos locais de produção

% de unidades de prestação de cuidados de saúde com Planos de Gestão de Resíduos implementados.

47% 100%

IV.2 Aumentar a quantidade

de resíduos encaminhados para reutilização, reciclagem e outras formas de valorização

% de resíduos hospitalares produzidos encaminhados para reutilização, reciclagem e outras formas de valorização.

n.d. [A fixar na avaliação

intercalar]

IV.3 Mitigar a exportação de

resíduos hospitalares perigosos

% de resíduos hospitalares do Grupo

IV sujeitos a MTR 63% ≤ 10%

5

Pese embora a quantidade prevista de resíduos hospitalares produzidos em 2016 corresponda a um aumento da produção face a 2006, na verdade corresponde a um aumento inferior ao que seria de expectável ocorrer se não fossem implementadas as acções preconizadas no Plano.

(27)

Página 21 Eixo Estratégi co Objectivos Indicadores Situação de referência (2006) Meta (2016)

IV.4 Garantir uma melhor regulação da gestão dos resíduos hospitalares

n.a.

Legislação/normas técnicas aprovadas para as operações de tratamento de resíduos hospitalares não reguladas por legislação específica Requisitos mínimos para o

desempenho da função do responsável técnico de gestão de resíduos definidos Adaptação ao progresso técnico da legislação em matéria de resíduos hospitalares

IV.5 Garantir a efectiva aplicação de um regime económico e financeiro da actividade de gestão dos resíduos hospitalares.

n.a.

Operacionalização da aplicação do produto da Taxa de Gestão de Resíduos aos resíduos hospitalares

Desenvolver metodologia para a condução de análises económico-financeiras à gestão dos resíduos hospitalares E ix o V -A c om pan ham e nt o e C ontr ol o V.1 Incentivar a utilização de

mecanismos que permitam uma melhoria da gestão dos resíduos hospitalares.

% de Planos de Gestão de Resíduos

Hospitalares avaliados e monitorizados n.d.

[A fixar na avaliação intercalar]

V.2 Garantir o cumprimento

da legislação por parte dos diferentes intervenientes. 50%6 [A fixar na avaliação intercalar] Fonte: PERH 6

Informação constante no Relatório da IGAOT “Relatório Temático Resíduos Hospitalares: Produção e Gestão de 2006” relativa ao n.º de autos de notícia e n.º de acções de inspecção realizadas de 2004 a 2006

(28)

Quadro 2 – Acções por Objectivo - Eixo I (Prevenção) Objectivo I.1 – Reduzir a produção de resíduos hospitalares Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção Acção AI.1.1 Elaborar Fichas de Boas Práticas identificando as

melhores práticas na gestão de resíduos (implementação de contabilidade ambiental, gestão adequada de stocks, medidas de racionalização do uso de materiais/equipamentos de uso único e outras medidas de políticas de compras sustentáveis).

APA, DGS e DGV / UPRH, ARS e

ACSS

Informativo / Orientativo

Acção AI.1.2 Realizar workshops no sentido de apresentar e disseminar Boas Práticas ao nível da prevenção da produção de resíduos. APA, DGS e DGV / UPCS, OGR, Ordens Profissionais, Comunicação Social Informativo / Formativo

Acção AI.1.3 Implementar nas unidades de prestação de cuidados de saúde ferramentas de gestão tais como sistemas de gestão de stocks ou a aplicação da contabilidade ambiental.

UPCS / DGV,

ACSS e ARS Gestão

Acção AI.1.4 Desenvolver e implementar nas unidades de prestação de cuidados de saúde uma adequada política de compras, de produtos clínicos e não clínicos, que previnam a produção de resíduos, (ex: promoção de compras/obras públicas e contratos de prestação de serviços com critérios de sustentabilidade).

ACSS, ARS e UPCS / DGV, ACSS e ARS

Gestão

Acção AI.1.5 Promover a reutilização dos materiais pela substituição, quando possível, de materiais/equipamentos descartáveis por reutilizáveis, com salvaguarda dos critérios de segurança.

UPCS / DGV,

ACSS e ARS Gestão

Acção AI.1.6 Promover a adopção de meios de diagnóstico que originem menor produção de resíduos e/ou de menor perigosidade.

UPCS / DGV,

ACSS e ARS Gestão

Acção AI.1.7 Elaborar um Programa de Prevenção de resíduos hospitalares

APA, DGS e DGV /

ACSS, ARS, UPCS Planeamento

Objectivo I.2 - Reduzir a perigosidade dos resíduos hospitalares Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção Acção AI.2.1 Implementar nas unidades de prestação de

cuidados de saúde programas de inventariação de produtos/materiais perigosos e equipamentos que os contenham.

UPCS / DGV,

ACSS e ARS Gestão

Acção AI.2.2 Realizar workshops no sentido de apresentar e disseminar Boas Práticas ao nível da prevenção da redução da perigosidade dos resíduos hospitalares produzidos.

APA, DGS, ACSS e DGV / UPCS, OGR, Ordens Profissionais, Comunicação Social Informativo / Formativo

(29)

Página 23 Objectivo I.3 - Minimizar os impactes adversos resultantes dos resíduos hospitalares produzidos Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção Acção AI.3.1 Elaborar orientações/recomendações de

segurança e de saúde do trabalho, dirigidas aos profissionais expostos aos resíduos hospitalares.

APA, DGS e DGV / UPCS

Orientativo / Formativo Acção AI.3.2 Desenvolver e implementar metodologia de

avaliação e monitorização dos riscos e perigos para o ambiente e para a saúde humana associados aos resíduos hospitalares (qualidade das águas residuais das unidades de prestação de cuidados de saúde e emissões gasosas no transporte, tratamento e/ou eliminação dos resíduos hospitalares).

APA, DGS e DGV / UPCS

Orientativo / Gestão

Quadro 3 – Acções por Objectivo - Eixo II (Informação, Conhecimento e Inovação)

Objectivo II.1 - Garantir e disponibilizar informação fiável e atempada em matéria de resíduos hospitalares Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção Acção AII.1.1 Promover campanhas de verificação dos dados

registados no SIRAPA através da aplicação de rotinas de validação e/ou auditorias.

APA e INE / DGS e

DGV Controlo

Acção AII.1.2 Proceder à georreferenciação dos produtores e operadores de gestão de resíduos hospitalares.

APA, UPRH e OGR / DGS, DGV e

IGAOT

Informativo

Acção AII.1.3 Disponibilizar informação sobre os resultados alcançados na prevenção, recolha, tratamento, valorização e eliminação de resíduos hospitalares, numa base regular.

APA, INE, DGS e

DGV Informativo

Acção AII.1.4 Promover e participar em fora informativos, técnicos e científicos, no âmbito dos resíduos hospitalares.

APA, DGS, DGV, UPCS e OGR

Informativo / Formativo Acção AII.1.5 Promover o desenvolvimento de um Portal

orientado para a gestão do conhecimento em matéria de resíduos hospitalares, mediante sinergias com outros Portais, designadamente o Portal “Campus da Saúde” previsto no Plano Tecnológico da Saúde.

UPCS e OGR/ APA, DGS e DGV

Informativo / Formativo

Acção AII.1.6 Acompanhar e participar nos desenvolvimentos

desta matéria a nível comunitário e internacional. APA, DGS e DGV

Informativo / Formativo Objectivo II.2 - Incentivar a investigação e a inovação em matéria de resíduos hospitalares Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção

Acção AII.2.1 Promover a investigação e inovação no sector dos resíduos hospitalares.

APA, DGS, DGV, UPCS e OGR/ Universidades

Informativo / Orientativo

Acção AII.2.2 Estabelecer parcerias com empresas, centros de investigação e Universidades. APA, DGS, DGV/ Empresas, centros de investigação e Universidades Informativo / Orientativo

Acção AII.2.3 Promover a aplicação das Melhores Técnicas disponíveis (MTD) na gestão dos resíduos hospitalares.

APA, DGS, DGV/ Empresas, centros

de investigação

Orientativo/ Gestão

(30)

Quadro 4 – Acções por Objectivo - Eixo III (Sensibilização, Formação e Educação) Objectivo III.1 - Assegurar que os profissionais envolvidos na gestão dos resíduos hospitalares possuem a habilitação e qualificação adequada ao desempenho das suas funções Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção Acção AIII.1.1 Desenvolver um Programa de Formação de

Formadores no âmbito da gestão dos resíduos hospitalares e Plano de Formação vocacionado para os diferentes grupos profissionais.

APA, DGS e DGV / UPCS, OGR, INA,

Ordens Profissionais

Formativo

Acção AIII.1.2 Realizar acções de formação dirigidas aos trabalhadores das unidades produtoras de resíduos hospitalares e operadores de gestão de resíduos hospitalares, bem como aos responsáveis das unidades de prestação de cuidados de saúde APA, DGS, DGV, UPCS e OGR / INA e Ordens profissionais Formativo

Acção AIII.1.3 Promover a inclusão da temática dos resíduos hospitalares nos conteúdos programáticos dos cursos superiores de saúde humana e de saúde animal.

APA, DGS, DGV e MCES Formativo Objectivo III.2 - Garantir que os diferentes intervenientes contribuem para a concretização da estratégia a nível da gestão dos resíduos hospitalares Acções Responsáveis/ Intervenientes Tipo de Acção AIII.2.1 Promover acções de informação e sensibilização junto

dos utentes e visitantes (por exemplo incluir o tema “Resíduos” no manual de acolhimento do doente / utente; ou afixar informação junto dos contentores, quiosques informativos).

UPCS / APA, DGS e DGV

Informativo / Formativo

AIII.2.2 Disponibilizar informação sobre resíduos hospitalares designadamente através de Portais, newsletters, panfletos ou

spots.

UPCS / APA, DGS e DGV

Informativo / Formativo

Referências

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