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4.7 EIXO 5 - QUALIDADE AMBIENTAL

4.7.2 CONTROLE DE DESASTRES

A atuação da defesa civil tem o objetivo de minorar o efeito dos desastres e compreender ações de prevenção, de preparação para emergências e desastres, de resposta aos desastres e de reconstrução, e se dá de forma multissetorial e nos três níveis

de governo – federal, estadual e municipal - com ampla participação da comunidade.

UNIDADES EXECUTORAS

Secretaria de Estado da Defesa Civil Fundo Estadual da Defesa Civil

IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL

Missão

Coordenar e articular ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recupera-ção, evitando ou mitigando desastres, com o propósito de proteger a vida e o patrimônio do cidadão catarinense estabelecendo uma sociedade mais resiliente.

Visão de futuro

Ser uma instituição de excelência na emissão de alertas, articulação e coordenação de ações de proteção e defesa civil.

Valores

Assertividade, Eficiência, Eficácia, Confiabilidade, Comprometimento, Cooperação, Coor-denação, Disponibilidade, Ética, Impessoalidade, Inovação e Proatividade.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Ampliar e aperfeiçoar a rede de monitoramento de eventos extremos climáticos. Desenvolver sistemas tec-nológicos integrados para a prevenção e controle de enchentes.

Promover o socorro e a assistência às pessoas afetadas por desastres, o restabelecimento das atividades essenciais e a recuperação dos danos causados, nos casos de situação de emergência e estado de calamidade pú-blica.

Prevenir e dar resposta aos danos e prejuízos provocados por desastres naturais e antropogênicos.

INDICADORES E METAS

TEMA INDICADORES / UNIDADES DE MEDIDA REFERÊNCIA META

DATA ÍNDICE 2019

A definir

Quadro de servidores da Secretaria de Estado da Defesa Civil

40 0 1 41

ÁREA DE RESULTADO

Participação social

Secretaria de Estado da Fazenda/Diretoria de Planejamento Orçamentário 143

PRINCIPAIS PROBLEMAS

Ausência de Manual de Operação, Manutenção e Inspeção das Barragens

Falta elaborar o Manual de Operação, Manutenção e Inspeção - OMI das barragens Norte (José Boiteux), Oeste (Taió) e Sul (Ituporanga), conforme disposto no item 6.1 do Manual de Segurança e inspeção de Barragens, editado pelo Ministério da Integração Nacional - MI.

Ausência de Regularização das Áreas das Barragens Norte, Oeste e Sul

Falta regularizar a propriedade das Barragens Norte (José Boiteux), Oeste (Taió) e Sul (Ituporanga) em favor do estado de Santa Catarina ou a administração destas pela Secretaria de Estado da Defesa Civil.

Ausência do Plano de Segurança das Barragens Norte, Oeste e Sul

Falta elaborar o Plano de Segurança das Barragens Norte (José Boiteux), Oeste (Taió) e Sul.

Ausência de Relatório de Segurança das Barragens

Falta elaborar periodicamente os Relatórios de Segurança Regular das Barragens Norte (José Boiteux), Oeste (Taió) e Sul (Itu-poranga), conforme dispõe o art. 9º, parag. 1º e 17, VIII, da Lei nº 12.334/2010, c/c o item 6 do Manual de Segurança e Inspeção de Barragens, editado pelo Ministério da Integração Nacional.

Carência na Manutenção das barragens Norte, Oeste e Sul

Ausência de ações de manutenção contidas nos relatórios de inspeção de segurança das barragens, previstas no art. 9º parag. 3º, da Lei nº 12.334/10.

COMPDECs desestruturadas

Ausência de planos de contingência municipais, com base no art. 66-A, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 381/07. Falta de apoio aos municípios catarinenses incluídos no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos na elaboração dos documentos constantes do art. 3º-A, parag. 2º. I, II, III, V, da Lei nº 12.340/2010, em atendimento ao disposto no parág. 3º do art. 3º-A da Lei nº 12.340/10, alterada pela Lei nº 12.608/12.

Rede de monitoramento e alerta desestruturada (insuficiente)

Falta elaborar e executar o plano de ações para ampliar e modernizar a rede de monitoramento e alerta do Estado, em articu-lação com a SDS, EPAGRI e outras instituições pertinentes, baseado no diagnóstico de redes de estações hidrometeorológicas do Estado.

Falta definir cronograma, as ações e responsabilidades da Proposta do Sistema de Monitoramento e Alerta e implementá-la, estabelecendo e formalizando as parcerias necessárias à sua execução.

Ausência de cobertura da totalidade do território catarinense com radares meteorológicos, próprios ou de terceiros, que pro-piciem imagens que permitam estimar quantitativamente as precipitações, possibilitando a previsão de curtíssimo prazo. Falta planejar, instalar e garantir a operação da rede de estações hidrológicas e meteorológicas evitando a redundância de comunicação.

Falta apoio financeiro para a manutenção de estações hidrológicas e meteorológicas da rede estadual de monitoramento e alerta mantidas pela EPAGRI, com o objetivo de que todas possuam programa de manutenção preventiva.

Programa de Produtos Perigosos desestruturado

Falta intensificar ações de coordenação das fiscalizações do transporte de produtos perigosos.

Baixa aplicação de recursos em ações preventivas em defesa civil

Falta estudos e pesquisas sobre riscos e desastres, com vistas a prevenir e minimizar os efeitos dos desastres naturais hidroló-gicos nas regiões norte e sul catarinenses, em atendimento ao disposto no art. 66-A, II, da Lei Complementar (estadual) nº 381/2007.

Baixa execução orçamentária das obras preventivas de alta complexidade

Falta intensificar as ações estruturais de defesa civil contidas no estudo técnico da Secretaria de Estado da Defesa Civil realizado nas cidades consideradas prioritárias pelo Governo do Estado e pelo Governo Federal.

Secretaria de Estado da Fazenda/Diretoria de Planejamento Orçamentário 144

Falta elaborar e implementar planos, programas e projetos para prevenção e minimização de desastres naturais hidrológicos nas regiões Norte e Sul catarinenses, em atendimento ao disposto no art. 66-A, III, da Lei Complementar estadual nº 381/07.

Ausência de planos, sistemas, estudos e projetos em defesa civil

Falta instituir o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil, em atendimento ao disposto no art. 7º, III e parágrafo único, da Lei nº 12608/2012.

Falta elaborar o Plano de Contingência Estadual, de forma a atender o art. 66-A, III e IV, da Lei Complementar (estadual) nº 381/07.

Falta elaborar os Planos Diretores de Prevenção de Bacias Hidrográficas em articulação com a Secretaria de Estado do Desen-volvimento Econômico Sustentável.

Falta elaborar estudo técnico apontando as ações estruturais de defesa civil a serem realizadas nas cidades consideradas prio-ritárias pelo Governo do Estado e pelo Governo Federal, mas não abrangidas pelas ações do Pacto por Santa Catarina. Falta Instituir e implementar um protocolo unificado de monitoramento e alerta entre SDC, SDS e EPAGRI.

Ainda não definida a escala de criticidades, incluindo as respectivas responsabilidades e ações para cada tipo de evento ad-verso, entre SDC, SDS e EPAGRI.

Agentes de defesa civil com baixo nível de capacitação

Falta intensificar a capacitação de agentes públicos de outros órgãos em gestão de risco e desastres, operação das ferramentas para emissão de alerta, gerenciamento dos planos de contingência, planos de ação emergencial e gestão integrada do Grupo de Ações Coordenadas em Defesa Civil.

Dificuldades na Execução das Ações de Socorro e Assistência Humanitária em Defesa Civil

Recebimento de informação inconsistente sobre danos e prejuízos logo após a ocorrência do evento, devido à necessidade de alcançar índices mínimos (IN1/2012) para homologar a Situação de Emergência - SE ou Estado de Calamidade Pública - ECP e o município ser atendido com Itens de Assistência Humanitária -IAH.

Dificuldades na Execução das Ações de Reabilitação e Recuperação em Defesa Civil

Desconhecimento por parte dos municípios dos múltiplos modelos de documentos específicos para solicitar cada tipo de ação, tanto estadual quanto federal.

Estrutura funcional insuficiente

A Secretaria não dispõe de quadro de cargos e salários, na verdade, há duas servidoras efetivas, mas que estão cedidas para outros órgãos.

Falta de implementação de um plano de capacitação dos servidores

Devido à insuficiência de profissionais não há possibilidade de implementar um plano de capacitação.

Baixa remuneração dos servidores

Faixa remuneratória abaixo da média dos demais servidores.

Estrutura tecnológica e de TI insuficientes

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ESTRATÉGIAS DE MÉDIO PRAZO

TEMAS ESTRATÉGIAS

Gestão de Recursos Hídricos Reformar, manter e conservar as barragens.

Prevenção e Preparação para De-sastres

Criar e estruturar as Unidades de Proteção e Defesa Civil.

Ampliar, modernizar e conservar a rede de monitoramento e alerta. Apoiar a Gestão de Produtos Perigosos.

Promover ações preventivas em Defesa Civil.

Resposta aos Desastres e Recupe-ração

Promover ações de Socorro e Assistência Humanitária.

Promover ações de Reabilitação e Recuperação em Defesa Civil.

Gestão de Riscos e Redução de De-sastres

Contratar consultorias, estudos e projetos em Defesa Civil. Promover a Educação Continuada em Proteção e Defesa Civil.

Adquirir, atualizar e manter os Sistemas de Inteligência em Proteção e Defesa Civil.

Gestão Administrativa

Construir, ampliar e reformar prédios e instalações de Proteção e Defesa Civil. Administrar e manter os serviços administrativos gerais.

Preservar e modernizar os serviços de tecnologia da informação e comunicação. Capacitar profissionalmente os agentes públicos.

RELAÇÃO DE PROGRAMAS

PROGRAMAS OBJETIVOS DOS PROGRAMAS TESOURO DO

ESTADO

OUTRAS

FONTES TOTAL

730 - Prevenção e Preparação para Desastres

Prevenir danos e prejuízos provocados por desastres naturais e antropogê-nicos. Prevenir e/ou minimizar os efeitos de desastres, através da análise de risco, de implementação de medidas estruturais e não estruturais, como o sistema de monitoramento alerta e alarme. Otimizar as ações preventi-vas.

534.274.766 37.000.000 571.274.766

731 - Gestão de Riscos e Re-dução de Desastres

Identificar e analisar os riscos. Adotar medidas não estruturas com implan-tação de planos preventivos de proteção e defesa civil. Informar e capacitar o público para prevenção e autodefesa.

13.100.000 33.560.000 46.660.000 735 - Respostas aos Desastres

e Recuperação

Coordenar e apoiar ações de salvamento, assistência e reabilitação de ci-dades catarinenses, vítimas da ação de eventos adversos, com danos supe-riores à sua capacidade local de resposta. Promover o socorro e a assistên-cia às pessoas afetadas por desastres, o restabelecimento das atividades essenciais e a recuperação dos danos causados, nos casos de situação de emergência e estado de calamidade.

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