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Conversando sobre construções e desvendando ligações terroristas

Um engenheiro estrangeiro muito famoso está sendo entrevistado. Um jornalista faz perguntas a respeito do trabalho dele, onde trabalha e que obras realizou. Ele conta que já lançou muitos prédios, que tem muita experiência, trabalha com responsabilidade e garante que seus prédios não caem. Uma tradutora ao lado traduz tudo errado. Ela fala que um prédio caiu, depois tenta ajeitar a sua tradução diante dos protestos do engenheiro. A tradutora segue falando de hambúrgueres enquanto tratava-se do trabalho realizado na obra. Falam de torres muito altas na Malásia, em Hong-Kong e no Japão. Perguntam

se o projeto do World Trade Center foi dele. Ele responde que esse projeto foi do irmão dele e que é por isso caiu.

Decidem que a entrevista com o engenheiro deve aparecer no noticiário da noite, no Jornal Nacional. Uma dupla de apresentadores prepara-se e fica combinado que um “cameraman” iria comandar o momento do início da apresentação, cortar para os anúncios e retomar a programação. Começa o jornal: “Boa noite! E os principais destaques de hoje são: bomba no Iraque mata 12, entrevista com engenheiro especialista em construções, novas propostas para o uso da água neste verão, exposição de arte acontecendo na cidade”. Pausa para anúncios de sorvetes e biscoitos. Voltam os apresentadores, desta vez, anunciando a entrevista com o engenheiro e já adiantando algumas das realizações dele. A tela deixa de focalizar os apresentadores e passa a exibir a entrevista com o engenheiro. O “cameraman” focaliza o engenheiro que fala de seu trabalho.

A imagem muda de novo. Agora, para mostrar os gols da rodada. Dessa vez, passam imagens ao vivo de um jogo de futebol. A câmera acompanha o chute a gol do craque de futebol. Um dos rapazes filma e outro se coloca no papel de jogador de futebol, faz o gol e o grupo festeja. Interrompem a programação para um furo jornalístico, com notícias recém chegadas da casa branca. Investigações indicam ligações do irmão do engenheiro ao atentado do World Trade Center.

O tal irmão tem, de fato, um nome suspeito. Ele chama-se Ali Mohamed e, aparentemente, é um muçulmano ligado à rede Al-Quaeda. Apresentam a enviada especial no Afeganistão, Nila Mohamed. Em meio a bombas e ameaças de morte (almofadadas, pranchetadas...) ela fala que está faltando água, ela descreve as difíceis condições de vida lá. Mas, ninguém quer saber disso, querem saber do irmão do engenheiro. Ela confirma que este último teria mesmo alguma ligação com os atentados de 11 de setembro de 2001. Volta a imagem para os apresentadores que encerram o programa: “Boa noite a todos e até amanhã”.

Liberdade X Autoritarismo

Um dos jovens diz que tinha se tornado piloto de caça e que iria jogar uma bomba no palácio do governo. Ele diz que jogou a bomba e se tornou presidente. Os demais colegas no grupo argumentam que ele não pode ocupar o cargo de presidente assim, que eles precisam fazer eleições para saber quem vai ser o presidente. O piloto insiste que ele foi o salvador da pátria, que todos o querem e que por isso ele tem que ser o presidente. Mas, acaba surgindo um outro candidato, um jogador de futebol famoso e bem conhecido. Resolvem, então, promover um debate com os dois candidatos à presidência.

Arrumamos o cenário, os dois candidatos sentam-se um ao lado do outro, uma jornalista faz perguntas enquanto outra coordena o debate contanto o tempo que cada um tem para suas perguntas e respostas. Assim que os candidatos se ajeitaram no sofá, o piloto se volta para o jogador de futebol e o mata com varias facadas no estômago. O candidato jogador de futebol cai para o lado... Mas, não tinha nem começado o debate!... O resto do grupo não fica satisfeito com esse desfecho para a história e resolve que o assassinato do candidato, de fato, não havia acontecido, talvez somente na imaginação do piloto. Os dois candidatos ajeitam-se novamente no sofá para o início do debate.

Começam as perguntas sobre propostas de governo. O piloto mostra-se objetivo, apresenta alguns planos de governo e diz contar com o reconhecimento do povo pela sua ação que derrubou o antigo regime. O

jogador de futebol também apresenta um discurso consistente, com propostas para a educação. Ele é cativante, carismático. O piloto compara o jogador de futebol ao Lula, dizendo que ele tem carisma mas não tem conteúdo. No entanto, o jogador de futebol continua seu discurso de modo aparentemente sincero e cuidadoso em relação a questões sociais. Quanto ao piloto, mostrava- se bem objetivo e sério. Chega a hora da votação, cada um exprime sua opinião acerca de quem deve se tornar presidente. O piloto consegue obter mais votos, fica então decidido que ele será o novo presidente.

Mas, descobrem ao lado do piloto recém eleito presidente uma bolsinha. Era a bolsinha de uma das meninas, que o piloto, de brincadeira, havia escondido. Dizem que na bolsinha tem dólares, que o presidente está envolvido no caso do dossiê da bolsinha de dólares.

O Presidente fica sem graça. De fato, ele tinha escondido a tal bolsinha, tinha alguma culpa nessa história de bolsinha escondida nas almofadas atrás dele, debaixo do casaco dele. Ele se explica dizendo que não tinha pensado nas repercussões desse seu ato. Resolvem, então, que ele não pode mais ser o presidente e quem assume a presidência é o jogador de futebol. O ex-piloto e presidente, de novo, não agüenta a situação, e mata o jogador de futebol. Ele assassina o presidente e assume o poder.

A jornalista e a cineasta revoltam-se contra o regime autoritário que se instalou no país e dizem que fugiram e agora vivem exiladas no exterior.

A festa

Estamos todos na praia, é a inauguração do barzinho do empresário de algumas de nossas dramatizações que sonhava em abrir um barzinho na praia. O dono do bar recebe os amigos. Estão todos presentes: o engenheiro, o turista, a artista plástica, a professora, o governador, a aeromoça, o piloto, os jornalistas, o piloto, o mágico, o guarda-costas, o empresário, a freira, o cozinheiro, o segurança, o detetive, o alpinista, o dentista, o médico, a enfermeira, a perua, a mendiga...

Na festa, servem um rodízio de sushis. O dono do bar diz que o sushi é muito bom, que é feito com peixe de primeira, super fresco e que por apenas R$ 20,00 come-se sushi à vontade. Todo mundo se serve de sushi, a festa é animada, tem muita gente.

Mas, no meio da festa roubam a bolsa de alguém, será que é aquele candidato à presidência que apareceu por aí? A festa fica um pouco tumultuada, chamam o segurança e logo tudo volta ao normal. A festa continua e, de repente, uma das convidadas cai morta no chão, ela foi assassinada enquanto dançava!... Novo tumulto, as pessoas ficam em volta do corpo, vem um médico que realiza procedimentos que ressuscitam a moça. Ela levanta-se, sente-se bem, e volta para a festa que continua muito animada, agora com um DJ. Todos dançam a Macarena ao som do celular de uma das meninas. Dançamos, novamente, essa mesma música em ritmo bem acelerado, todos juntos, enfileirados, com muita alegria e animação, tentando fazer os gestos de modo bem rápido. Aparece um roqueiro na festa, ele faz uma apresentação,