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Omar Aktouf, em seu texto “Governança e Pensamento Estratégico: Uma Crítica a Michael Porter”, de 2002, faz uma severa crítica ao pensamento de Porter com relação à sua teoria geral da vantagem competitiva. Aktouf começa sua analise identificando a mítica que se desenvolveu em torno do pensamento de Michael Porter, o que ele chamou de porterismo. Para o autor, as últimas décadas têm sido marcadas por uma crença de que tudo relacionado ao mundo dos negócios ou da economia passou a ser estratégico e competitivo; e que o modelo analítico de Porter é um molde generalizado de uma concepção e de uma análise, uma visão de mundo, uma ideologia plena e inteira com o propósito de explicar o comportamento das firmas, mercados, nações e as sociedades de uma forma geral.

Aktouf descreve o fenômeno porterismo como uma resposta simples para um problema complexo que permeia a economia, a administração e a política, envolvendo os Estados e as sociedades humanas, de forma apenas aproximativa e minimalista. Prossegue identificando que o pensamento de Porter atingiu o estado de influência através de três movimentos. O primeiro passo foi dado com a publicação de

Competitive Strategy, em 1980, com seu modelo das forças competitivas, fortemente

inspiradas na economia industrial. O segundo passo ocorreu com a publicação de

Competitive Advantage, em 1985, que trabalha a noção de cadeia de valores

integrados. E por último, o terceiro movimento ocorrido com o lançamento de

Competitive Advantage of Nations, em 1990, em que Porter expande suas idéias para

A crítica de Aktouf não se ateve a identificar a origem das idéias e do pensamento de Porter, elaborando apenas uma desconstrução do conteúdo das publicações de Porter com suas principais fragilidades em termos epistemológicos, metodológicos e ideológicos.

O autor prossegue indicando as limitações históricas e teóricas das idéias de Porter, relatando abordagens equivocadas de teóricos como Adam Smith, David Ricardo, Eckscher-Ohlin, Vernon, Bain e de suas reais contribuições à teoria econômica, em especial às teorias de comércio internacional. Deixando ainda, segundo Aktouf, de tratar, com a merecida profundidade, importantes aspectos ligados à economia como “economia de escala”, “diferenças de tecnologia e de produtos entre países”, “circulação de mão-de-obra qualificada e dos capitais”, “deseconomias de escala”, “barreiras de toda a espécie” e “transferências internacionais entre filiais de firmas multinacionais”. Aktouf prossegue sua crítica a Porter:

[...] Como é freqüente com as teorias que pretendem impor-se como articulação entre a política, a economia e a administração, este gênero de posicionamento em relação às teorias mais gerais fica no nível dos aspectos secundários que não acrescentam nada à questão da admissão ou da refutação do argumento central dessa ou daquela concepção histórica, tornada clássica, e, portanto inevitável. Este nos parece ser indubtavelmente o presente caso, com o sintético, breve e distanciado posicionamento que Porter toma diante de complexas teorias [...]. (AKTOUF, O. Governança e Pensamento Estratégico: Uma crítica a Michael Porter. RAE. V.42. nº3. jul / set. 2002. p. 45)

Outro ponto importante que Aktouf chama a atenção é sobre a definição de competitividade. Sobre o conceito, Porter, além de afirmar que não existe consenso, coloca que não há nenhuma teoria amplamente aceita para explicá-la, desprezando com isso todo esforço teórico feito nas últimas décadas nas teorias de produção industrial e comércio internacional.

Na argumentação de Aktouf, Porter ignora as posições de economistas importantes como Karl Marx, Samir Amin, Stuart Mill, Veblen, Rosa Luxemburgo, dentre outros, e com um viés fortemente ideológico, postula que “a acumulação e a produção de riquezas podem ser infinitas, e que a organização da sociedade que a acompanha [...] é um constante progresso que cabe ser generalizado a todos, para a felicidade de todos”.

Outra crítica ao trabalho de Porter refere-se ao tratamento superficial que é atribuído ao conceito de mercado e de concorrência, ignorando teóricos importantes como Marx, Walras90, Arrow91 e Debreu92, Lypsey e Lancaster que tratam de questões de preço, capital, valor, equilíbrio, concorrência perfeita e imperfeita, etc.

Aktouf questiona ainda a validade metodológica das idéias de Porter quando este edifica todo um arcabouço teórico para a construção do “Diamante Nacional” tendo como referenciais estudos de caso de setores industriais, de firmas e de grupos de firmas. Nesse sentido, Aktouf coloca em questão todo o trabalho de Porter,

Competitive Advantage of Nations em dúvida. Seria valida essa generalização sob a

ótica de um método científico? A resposta de Aktouf é não. A conclusão do autor é que a obra porteriana contém falhas científicas e epistemológicas inadmissíveis.

90

- WALRAS, L. Élements d´économie politique purê: theorie de la richesse social.Paris: librairie génerale de droit et de jurisprudence, 1952.

91

ARROW, K.J. General Equilibrium. Cambridge: Belknap Press, 1983. 92

5.4 – Análise crítica da obra “Vantagem Competitiva das Nações” e do modelo do “Diamante Nacional” de Michael Porter.

Michael Porter escreveu nos últimos trinta anos (1976 – 2006) 17 livros (quadro 14) e 93 artigos em vários idiomas e algumas obras passando por mais de 50 edições. Apesar do quantitativo de livros e artigos, destacam-se alguns trabalhos seminais da obra de Porter, a começar por seu artigo de 1979 na Harvard Business Review: “How

competitive forces shape strategy”.

Livros Ano

01 - Interbrand Choice, Strategy and Bilateral Market Power 02 - Studies in Canadian Industrial Organization

03 - Competition in the Open Economy

04 - Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors

05 - Cases in Competitive Strategy

06 - Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior Performance 07 - Business Policy: Text and Cases

08 - Competition in Global Industries 09 - The Competitive Advantage of Nations

10 - Upgrading New Zealand’s Competitive Advantage

11- International Competitive Advantage: A New Strategic Concept for Switzerland

12 - Advantage Sweden

13 - Strategy: Seeking and Securing Competitive Advantage

14 - Canada at the Crossroads: The Reality of a New Competitive Environment

15 - On Competition 16 - Can Japan Compete?

17 - Redefining Health Care: Creating Value-based Competition on Results

1976 1977 1980 1980 1982 1985 1986 1986 1990 1991 1991 1991 1991 1992 1998 2000

2006 Quadro 14: Publicações de Michael Porter – Livros (1976 – 2006).

Fonte: Produzido a partir do site:http://www.isc.hbs.edu/, em abril / 2006.Elaboração própria.

A partir desse trabalho Porter estruturou seus principais estudos e publicações, desenvolvendo as noções de análise do setor concorrente, barreiras de entrada, estratégias genéricas, produtos substitutos, cadeia de valor, até chegar a noção de vantagem competitiva das nações.

Além das críticas feitas aos determinantes do Diamante Nacional (capítulo 4) e por outros autores (capítulo 5), coloca-se ainda como uma das principais críticas ao trabalho de Michael Porter em seu livro “A Vantagem Competitiva das Nações” a não referência à diversos conceitos por ele utilizados, não sendo mencionados os teóricos que o precederam em análise sobre a questão das vantagens. Porter dá a entender que as idéias contidas em seu livro são originais e concepções exclusivamente suas. Percebe-se, entretanto, que vários conceitos e abordagens não são originais remontando à época de Adam Smith e aos economistas clássicos.

A estrutura do livro “A Vantagem Competitiva das Nações” sinaliza que o esforço teórico de Porter poderia ter sido maior. Em suas 878 páginas, Porter divide seu trabalho em quatro partes e treze capítulos, dos quais dedica apenas as trinta primeiras páginas ao resgate teórico das teorias de comércio internacional e teorias da produção industrial que precedem suas observações e deveriam embasar suas argumentações. Reserva cento e vinte páginas à apresentação de seu modelo com a explicação dos determinantes da vantagem competitiva nacional, e, mais de quatrocentas páginas para a apresentação dos estudos de casos de indústrias e segmentos em diversos países (cap. 05 – 10).

Apesar de vários teóricos e seus trabalhos mais expressivos aparecerem em suas 18 páginas de referências bibliográficas, os devidos créditos não são efetivados

conquanto são apresentados os conceitos ao longo do livro. Como exemplo dessas omissões ou ausências de créditos, podem ser citados alguns estudos e trabalhos seminais de Dosi – Technical change and economic theory (1988), Dunning –

International production and the multinational entreprise (1981), Freeman – The economics of industrial innovation (1974), Lundvall – Product innovation and user- producer interaction (1985), Marshall – Principles of economics (1890), Nelson &

Winter – An evolutionary theory of economic change (1982), Ohlin – Interregional and

International trade (1933), Rosemberg - The direction of technological change. Inducement mechanisms and focusing devices. Economic Development and Cultural Change (1969), Scherer – Industrial market Structure and economic performance

(1980), Schmookler – Invention and economic growth (1966), Schumpeter – The

theory of economic development (1934), Smith – An inquiry into nature and causes of the wealth of nations (1776), Vernon – International Investments and international trade in the product cycle (1966).

Além desses teóricos e suas abordagens, outros autores, citados no presente trabalho, não são analisados ou citados por Porter em seu livro. Destacam-se David Ricardo - On the principle of political economy and taxation (1817), Leon Walras – Compêndio dos elementos de economia política pura (1983) Emmanuel Arghiri - A troca desigual [1973], John Bain – Barries to new competition (1956), Fernando Fajnzylber - Competitividad Internacional: Evolucion y Licciones (1988), dentre outros.

Outra crítica é a passagem do conceito competitividade da noção microeconômica para a macroeconômica, transbordando as vantagens competitivas das firmas ou indústrias para os países e nações. Como salientado por Krugman (1999) e Aktouf (2002), a transposição do conceito não é tarefa simples e requer um esforço teórico, uma profunda análise das variáveis e elementos institucionais envolvidos.

Além disso, Porter utilizando como objeto de análise empírica o estudo de setores de oito países (Coréia, Itália, Suécia, Japão, Suíça, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados unidos) com perfis diferenciados e não representativos, generaliza suas conclusões como regra geral para as demais nações.

Outra crítica pertinente ao trabalho de Porter é a falta de sinergia entre os determinantes do seu modelo de competitividade. O autor não estabelece uma correlação entre os determinantes (condições de fatores; condições de demanda; indústrias correlatas e de apoio; estratégia, estrutura e rivalidade das empresas; o papel do acaso e o papel do governo).

Outra crítica ao trabalho do autor refere-se ao tratamento que é atribuído à questão tecnológica, em geral, sendo tratada como um elemento endógeno ao processo de desenvolvimento econômico.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O grau de desenvolvimento de um Estado-nação competitivo, certamente não pode ser traduzido apenas na leitura de índices ou indicadores setoriais. A própria definição de competitividade também envolve aspectos relacionados com o nível de vida de uma nação. O Estudo de Porter não permite identificar e explicar a dinâmica que leva a construção do desenvolvimento competitivo, tampouco consegue relacionar níveis de qualidade de vida de uma nação ou região ao comportamento dos determinantes por ele analisados.

Observam-se várias deficiências teóricas no modelo do “Diamante Nacional” de Porter, desde a omissão de pensadores econômicos importantes (clássicos e não clássicos), até a utilização de teorias de comércio internacional e produção internacional sem a sua devida menção e / ou fundamentação (vantagens absolutas, comparativas, comparativas reveladas, competitividade sistêmica, etc.). As correntes / escolas de pensamento apresentadas nesse trabalho demonstram vários dos conceitos implícitos no desenvolvimento das idéias de Porter em seu modelo (mercado, valor, concorrência, barreiras à entrada, ciclo do produto, etc.).

As lacunas e deficiências apontadas por Dunning e Narula (op. Cit) revelam a fragilidade do modelo proposto carregado de aspectos subjetivos ou inconsistentes. Entretanto o IDP (Investment Development Path), formulado por Narula, que introduz o processo de acumulação tecnológica e dos investimentos externos diretos (IED) como alguns dos aspectos que explicariam o desenvolvimento de vantagens competitivas, carece de uma abordagem histórica e de fundamentação empírica que, além de explicar a relação de causalidade, possa ser adotado, de forma geral, como um modelo de desenvolvimento econômico.

O posicionamento da escola evolucionista e dos neo-schumpeterianos com a preocupação central no processo de inovação e seus impactos na atividade econômica também fornece subsídios para a análise do modelo de Porter, que aborda a questão de forma frágil e pouco consistente. As críticas de Aktouf revelam problemas metodológicos, epistemológicos e ideológicos no trabalho de Porter sem entrar no mérito da origem de suas idéias.

Quais são os novos determinantes de competitividade para um Estado-nação e como estes estariam influenciando e sendo influenciados pelas vantagens competitivas das firmas? A resposta para essa pergunta parece indicar para uma conjugação de diversos fatores, alguns aqui abordados e outros não, que trabalhados de forma apropriada, através de políticas governamentais, sejam elas de cunho vertical ou horizontal, ou reformistas, neo-liberais ou neo-desenvolvimentista, possam consolidar um desenvolvimento econômico estruturado e sustentável que coadune com um crescimento no nível de qualidade de vida da população. A evolução histórica e teórica apontou várias características que ajudaram a explicar a consolidação de um Estado- nação competitivo (teorias do comércio internacional e teorias da produção internacional), mas também demonstrou que construir vantagens que sejam fomentadoras de um desenvolvimento econômico estruturado e sustentável de forma perene, ainda não foi factível.

É importante lembrar que o modelo de Porter está ideologicamente baseado na lógica do processo de mundialização do capital em que os mercados transformaram-se em grande espaço de rivalidade com relações mútuas de dependência, colaboração e competição entre grandes grupos em vários segmentos produtivos. O modelo reflete como esta estrutura oligopolizada manipula os fatores produtivos, cria barreiras à entrada e estabelece padrões e normas de conduta favorecendo cada vez mais a centralização e a concentração de riquezas.

O modelo reflete uma forte hierarquização e definição de papéis ao nível das relações entre as economias nacionais, no qual as nações dominantes ditam o padrão de funcionamento da economia capitalista como um todo e as economias nacionais dominadas adaptam-se ao modelo e sofrem as conseqüências da dominação política e econômica.

As teorias econômicas sobre o comércio internacional, a produção internacional e a evolucionista (neo-schumpterianos) devem ir além dos aspectos por elas investigados (sejam eles micro ou macro econômicos) dando maior atenção a questão da cultura organizacional (teorias organizacionais) como importante elemento que afeta o processo da construção de vantagens competitivas das firmas, e por conseguinte, influenciando as vantagens nacionais. As teorias organizacionais vêm buscando avançar em suas análises com relação à identificação de elementos culturais nacionais e internacionais que influenciam no padrão comportamental das organizações. É de suma importância que as teorias sobre comércio e produção internacional e sobre as organizações incorporem elementos, mutuamente, para o desenvolvimento de respostas factíveis aos questionamentos, cada vez mais freqüentes e complexos, que são apresentados por um cenário mundial, ao mesmo tempo muito dinâmico e instável.

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