2.2 HISTÓRICO
2.2.5 Cronologia: os fatos dispostos em uma linha do tempo
A seguir, os fatos históricos citados anteriormente são dispostos cronologicamente em uma linha do tempo. O objetivo é facilitar a visualização dos eventos, de forma que ocorra rápida identificação com a época de ocorrência. Assim, as Tabelas 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5 apresentam esquemáticos com histórico do setor elétrico nacional.
Tabela 2.2 – Esquemático com histórico do setor elétrico nacional entre 1879 e 1930.
1879-1930
1879
Thomas Edison: primeira demonstração pública do funcionamento de lâmpadas elétricas na Estação da Estrada de FerroCentral do Brasil.
1881
Instalação da primeira iluminação externa pública do país, Rio de
Janeiro – RJ.
1883
Serviço municipal de iluminação de Campos – RJ: o primeiro da América
do Sul.
Usina Ribeirão do Inferno, Diamantina – MG: a primeira hidrelétrica do Brasil.
1885
Usina Hidrelétrica no Rio Turvo, Viçosa – MG.
1887
Serviço municipal de energia elétrica de Porto Alegre – RS.
1889
Hidrelétrica de Marmelos, Juiz de Fora – MG: primeira usina de porte mais
significativo da América Latina.
1892
Primeira linha permanente de bondes elétricos, Rio de Janeiro – RJ.
1899
Capitalistas estrangeiros no país: empresa São Paulo Railway, Light and
Power.
1903
Lei nº 1.145/1903: aspectos sobre a concessão e o aproveitamento da
energia hidráulica.
1904
Distribuição de energia elétrica é “monopólio de fato”: a visão econômica racional de Rui Barbosa. Criada em Toronto (Canadá) a Rio de
Janeiro Tramway, Light and Power.
1912
Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL.
1913
Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá – IEMI, décima escola de
engenharia do Brasil. Usina Hidrelétrica Delmiro Gouveia no
Rio São Francisco: primeira do Nordeste.
1921
General Eletric, Rio de Janeiro – RJ: primeira fábrica de lâmpadas do Brasil.
1923
Início das atividades da American and Foreign Power Company (AMFORP),
Tabela 2.3 – Esquemático com histórico do setor elétrico nacional entre 1931 e 1960.
1931-1960
1933
Criado o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, que incluíauma Diretoria de Águas.
1934
Decreto nº 24.643/1934: Código de Águas.
1937
Primeiro trecho eletrificado da Estrada de Ferro Central do Brasil.
1939
Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica – CNAEE.
1940
Regulamentação da condição das usinas termelétricas do país.
1945
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF: primeira empresa de
eletricidade federal.
1947
Interligação dos sistemas da Light no Rio de Janeiro e São Paulo por meio
de linha de 230 kV.
1952
Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG, atualmente denominada Companhia Energética de Minas
Gerais S/A.
1953
Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (ESCELSA).
1954
Companhia Paranaense de Energia Elétrica – COPEL. Criação do Fundo Federal de Eletrificação e do Imposto Único sobre
Energia Elétrica – IUEE.
1954
Entrada em operação a Usina Hidrelétrica Paulo Afonso I – CHESF.
1955
Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – CELESC. Centrais Elétricas de Goiás S.A. –
CELG.
1956
Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA.
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT.
1957
Decreto nº 41.019/1957: regulamentação dos serviços de
energia elétrica. Central Elétrica de Furnas S.A. posteriormente denominada Furnas
Centrais Elétricas S.A. – FURNAS.
1958
Companhia Energética do Maranhão – CEMAR.
1960
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA
Criação de Brasília - atual capital federal - e instituição do Ministério das Minas e
Tabela 2.4 – Esquemático com histórico do setor elétrico nacional entre 1961 e 1989.
1961-1989
1962
Instalação oficial das Centrais Elétricas Brasileiras - ELETROBRÁS. Entrada em operação da usina hidrelétricade Três Marias, pertencente à Cemig
1963
Entrada em operação, na cidade de Passos - MG, da maior usina do Brasil
na época de sua construção: Usina hidrelétrica de Furnas
1965
Início de operação da Usina Termelétrica Jorge Lacerda I, que atualmente integra o maior complexo
termelétrico a carvão vapor do país.
1965
A Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral é transformada no Departamento Nacional de Águas e Energia – DNAE.
1967
Nacionalização: aquisição, pelo governo federal, dos ativos das empresas do Grupo AMFORP.
1968
O nome DNAE foi alterado para Departamento Nacional de Águas e
Energia Elétrica – DNAEE. Usina Termelétrica Santa Cruz, de
FURNAS.
Centrais Elétricas do sul do Brasil – ELETROSUL.
1969
Comitê Coordenador de Operação Interligada – CCOI.
1972
Centras Elétricas do Norte do Brasil – ELETRONORTE.
1973
Em substituição ao CCOI, foram instituídos os Grupos Coordenadores
para Operação Interligada – GCOI.
1975
Foram criados o Comitê Coordenador da Operação Norte/Nordeste – CCON e o Comitê de Distribuição da Região
Sul-Sudeste – CODI.
1975
Usina Salto Osório, primeiro aproveitamento hidrelétrico do Rio Iguaçu.
1978
Entrada em operação no Rio Paraná o complexo Ilha Solteira – Jupiá.
1979
Após aproximadamente 80 anos sob controle estrangeiro, a Light Serviços de Eletricidade S.A foi nacionalizada.
Entrada em operação a Usina Hidrelétrica Sobradinho, aproveitamento do Rio São Francisco.
1982
Inauguração oficial da maior hidrelétrica do mundo: Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional (a produção de energia só ocorreu em
maio de 1984).
1984
A Usina Hidrelétrica Tucuruí, da ELETRONORTE, entrou em operação
e foi a primeira hidrelétrica de grande porte construída na Amazônia.
1985
Início de operação a Usina Termonuclear Angra I, primeira usina nuclear do Brasil
1986
Começo da operação do sistema interligado Sul-Sudeste, o mais
extenso da América do Sul.
1989
A ELETROBRÁS inaugurou em Brasília o Centro Nacional de Operação dos Sistemas – CNOS.
Tabela 2.5 – Esquemático com histórico do setor elétrico nacional entre 1990 e 2008.
1990-2008
1990
Criação do Programa Nacional de Desestatização – PND, por meio da Lei nº8.031/1990.
1993
Estabelecimento da Desequalização Tarifária, por meio da Lei nº
8.631/1993.
1995
As empresas controladas pela Eletrobrás foram incluídas no Programa Nacional de Desestatização. Realização do leilão de privatização da ESCELSA, inaugurando nova fase do
setor de elétrico brasileiro.
1995
Lei nº 8.987/1995 (Lei de Concessão dos Serviços Públicos) e Lei nº
9.074/1995 (normas para as concessões e permissões de serviços
públicos, com destaque para energia elétrica).
1996
Implantação do Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico
Brasileiro (Projeto RESEB), coordenado pelo Ministério de Minas e
Energia.
Criação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio da
Lei nº 9.427/1996.
1997
Eletrobrás Termonuclear S.A. – ELETRONUCLEAR.
Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.
1998
Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE.
Organização do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, em
substituição ao GCOI
1999
Início da operação da Interligação Norte-Sul.
2000
Interligação com a Argentina em Garabi, de 1.100 MW.
2001
Conjuntura de deficiência energética no Brasil, popularmente conhecida
como “apagão”, e conseqüente criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica – GCE e da
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE.
2002
Entrada em operação da Usina Hidrelétrica Machadinho. Extinção da GCE, substituída pela Câmara de Gestão do Setor Elétrico –
CGSE
2003
O Governo Federal introduziu Programa Luz Para Todos.
2004
Criação do novo modelo setor elétrico e instituição da Empresa de Pesquisa
Energética – EPE e por meio da promulgação das Leis nº 10.847/2004
e nº 10.848/2004.
2006
A EPE publicou o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica – PDEE
2006-2015, marco da retomada brasileira do planejamento do setor de
2007
Início do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias
de distribuição de energia elétrica.
2008
Leilões para construção dos aproveitamentos hidrelétricos de Santo Antônio e Jirau, constituintes do Complexo
Hidrelétrico do Rio Madeira.
2008
O PRODIST é submetido ao debate coma sociedade: Audiência Pública
014/2008.
2008
A primeira versão do PRODIST é aprovada pela Resolução Normativa