• Nenhum resultado encontrado

Dano moral em prejuízo das vítimas encontradas na Fazenda Brasil Verde em 1996 e

B. Medidas de Compensação

2. Dano moral em prejuízo das vítimas encontradas na Fazenda Brasil Verde em 1996 e

Conforme alegado no nosso EPAP e comprovado ao longo deste processo, os trabalhadores resgatados da Fazenda Brasil Verde nos anos de 1996652 e 1997653 foram submetidos à prática de

646 Corte IDH. Caso La Cantuta Vs. Perú. Mérito, Reparações e Custas. Sentença de 29 de novembro de 2006. Série C No. 162. Par. 216.

647 Corte IDH. Caso Aloeboetoe y otros Vs. Suriname. Reparações e Custas. Sentença de 10 de setembro de 1993. Série C No. 15. Par. 52.

648 Declaração presencial de Marcos Antonio Lima e Francisco das Chagas Batos Sousa, 6 de junho de 2016. 649 Declaração presencial de Rogério Felix da Silva, 6 de junho de 2016.

650 Declaração presencial de Antonio Francisco da Silva, 6 de junho de 2016.

651 Corte IDH. Caso Ximenes Lopes Vs. Brasil. Mérito, Reparações e Custas. Sentença de 4 de julho de 2006. Série C No. 149. Par. 227.

652 Na denúncia penal referente à fiscalização de 1996, o Ministério Público Federal afirmou que ficou constatado “trabalhadores em condições análogas à de escravos, submetendo-os a condições degradantes de trabalho, jornadas excessivas, sem alojamentos adequados, água potável e restringindo a saído dos mesmos até que quitassem suas dívidas”. Assim mesmo, consta do relatório de fiscalização que os trabalhadores “foram aliciados em pensões mantidas pelos “gatos”, onde eram levados a se endividar para posteriormente serem levados à fazenda onde é empreendido o sistema de barracão”. Procedimento Administrativo nº 1.00.000.004091/2003-58, juntado aos autos durante audiência pública pelo dra. Raquel lias Dodge.

653 Na denúncia penal resultante da fiscalização de 1997, o Ministério Público Federal afirmou que ficou constatada a “prática de crimes de redução à condição análoga à de escravo, de aliciamento de trabalhadores, de atentado contra a

Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil Alegações Finais Escritas

tráfico de pessoas e escravidão contemporânea. Conforme a prova juntada ao processo, estes trabalhadores viviam em condições extremamente degradantes, sob o sistema de barracão e sob vigilância armada, sendo constantemente vigiandos sem a possibilidade de sair da fazenda, conforme alegado no EPAP654.

Assim mesmo, no que pese terem sido instauradas Ações Penais em razão dos resultados das duas fiscalizações, ambos os processos terminaram sem a responsabilização dos ensejadores das graves violações de direitos denunciadas no presente caso.

Na Ação Penal referente a 1997 houve a suspensão condicional do processo em relação ao proprietário da fazenda e prescrição da pretensão punitiva em relação aos demais acusados. Na Ação Penal referente à fiscalização de 1996, o relatório só foi encaminhado ao Ministério Público Federal após solicitação no ano de 2003 e a denúncia só foi oferecida no ano de 2005. Após incidente de conflito de competência esta Ação também terminou com a prescrição da pretensão punitiva declarada em 2015.

Tampouco temos notícia655 de qualquer procedimento na esfera trabalhista para a responsabilização do empregador e que buscasse a determinação de danos morais individuais ou coletivas em relação a estes fatos.

Portanto, ficou comprovado no presente caso que não houve qualquer responsabilização tanto na esfera penal quanto trabalhista pelas graves violações denunciadas, restando claro que o Estado não cumpriu com a sua obrigação de realizar uma investigação judicial de boa-fé, de maneira diligente, exaustiva e imparcial, nem garantiu o acesso à justiça, o estabelecimento da verdade dos fatos, a investigação e sanção dos responsáveis, nem a reparação das consequências das violações.

Neste sentido, os representantes das vítimas reiteram seu pedido de que esta Honorável Corte ordene ao Estado a pagar a cada uma das 78 vítimas da fiscalização de 1996 e das 93 vítimas da fiscalização de 1997 a soma de USD 40.000,00, em conceito de indenização pelo dano moral causado pela denegação de justiça cometida contra elas.

a) Dano moral em prejuízo das vítimas encontradas na Fazenda Brasil Verde em 2000

No curso do presente caso, ficou comprovado que os trabalhadores resgatados na Fazenda Brasil Verde no ano de 2000, e vítimas do presente caso, foram submetidos à prática de tráfico de pessoas e escravidão contemporânea656. Durante a diligência in situ algumas das vítimas puderam expor liberdade do trabalho e de frustração de direito assegurado por lei trabalhista”. Anexo 10 do EPAP.

654 Anexo 10 do EPAP.

655 Os Representantes das vítimas solcitaram e a Corte Interamericana determinou que o Estado apresentasse todos os processos judiciais referentes às fiscalizações realizadas na Fazenda Brasil Verde e não foram encaminhados outros procedimentos além dos referidos e conhecidos pelos Representantes e pela CIDH. Os procedimentos adicionais a que tivemos acesso foram levados ao conhecimento desta Corte e dos representantes das vítimas por meio da Raquel Dodge durante a audiência pública realizada no presente caso.

656 Em especial, ver Ação Civil Pública (anexo 11 do EPAP), declarações dos trabalhadores por escrito (anexos 106 e 107 do EPAP) e declarações durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016.

Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil Alegações Finais Escritas

presencialmente as aflições e os danos resultantes do sofrimento imposto pela violação de direitos humanos aqui denunciada.

A este respeito é emblemática a fala de Marcos Antonio Lima, que retrata bem as humilhações e a coisificação do trabalhador em situação de escravidão contemporânea. Por exemplo, ao se referir às condições de trabalho afirmou que “a alimentação era horrível, era uma alimentação que a gente não dá nem para animal. […] Era humilhante”. Também relata o pouco valor dado ao trabalhador ao narrar as situações em que o trabalhador ficava doente: “você era tratado como lixo. Porque para eles pobre só vale se você tiver bom no ponto de trabalhar”. Também relatou que eram frequentemente humilhados durante o trabalho: “Eles xingavam a gente, a gente não podia parar distantes, que eles chegavam perto da gente “bora trabalhar”, aí xingava a gente”657. Antonio Francisco da Silva também afirmou categoricamente “que era muita humilhação, demais”.658

Outros trabalhadores caracterizaram a experiência na Fazenda Brasil Verde como sofrimento, conforme alegado acima. Neste sentido, Rogério Felix da Silva afirmou que “só encontra[ram] sofrimento”659 e Francisco das Chagas Bastos Sousa afirmou que “o sofrimento que a gente passou lá, não só eu como muitos que estavam lá, tudinho. Sofrimento que eu nunca tinha passado na minha vida. E desse tempo para cá até hoje não passei mais. Só isso lá que eu passei. Esse sofrimento todo, nunca me esqueci”660. O caráter coletivo dos sofrimentos e das violações é reiterado pelo senhor Francisco ao relatar as conversas que os trabalhadores tinham sobre as condições na Fazenda: “Todo mundo falava a mesma coisa. Serviço ruim, que a gente não estava ganhando nada, que a gente estava passando fome. O medo que a gente estava, tudinho”.661

A memória negativa do período que passaram na Fazenda é descrita por Antonio Francisco da Silva como um pesadelo: “Até hoje eu sonho com isso aí. Isso é um pesadelo. Foi há 16 anos que aconteceu isso, e hoje estou aqui contando a mesma história”.662

Assim mesmo, alguns dos trabalhadores que estiveram presentes na audiência relatam as consequências do que viveram na Fazenda Brasil Verde para o seu futuro. Neste sentido, Marcos Antonio da Silva afirmou que não consegue mais viajar, apesar das ofertas de trabalho para viajar a outros estados brasileiros a trabalho, porque ficou “com muito medo, porque [pensa] que toda viagem que [fizer] para trabalhar, seja que nem essa daí”663. Disse: “Eu não consigo sair do Piauí mais para trabalhar. […] Eu tenho medo de acontecer comigo tudo de novo”664. Marcos também relatou que em razão deste medo chegou a mudar de endereço quando retornou ao Piauí, porque “Não vou mentir, eu tenho medo”665. Francisco Fabiano Leandro também afirmou durante a diligência in situ que sente

657 Declaração de Marcos Antonio Lima durante diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016. 658 Declação de Antonio Francisco da Silva durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016. 659 Declaração de Rogério Felix da Silva durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016.

660 Declaração de Francisco das Chagas Bastos Sousa durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016. 661 Declaração de Francisco das Chagas Bastos Sousa durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016. 662 Declaração de Antonio Francisco da Silva durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016.

663 Declaração de Marcos Antonio Lima durante diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016. 664 Declaração de Marcos Antonio Lima durante diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016. 665 Declaração de Marcos Antonio Lima durante diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016.

Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil Alegações Finais Escritas

medo como consequência da experiência na Fazenda Brasil Verde. Disse: “nunca mais tive coragem para sair para Fazenda nenhuma trabalhar. Porque eu passei, né. Fiquei com medo”666. Assim mesmo Rogério Felix da Silva e Francisco das Chagas Bastos Sousa afirmaram que só foram trabalhar me outras fazendas porque tinham pessoas conhecidas e de confiança nos lugares que confirmaram as condições de trabalho que seriam enfrentadas.

Essas afetações devem ser levadas em consideração na consideração do dano psicológico e o sofrimento causado de forma coletiva aos trabalhadores na Fazenda Brasil Verde. Além do sentimento de humilhação, do medo e das consequências até o presente, as condições de vida enfrentadas e o estado geral de abandono daqueles sujeitos à escravidão contemporânea na Fazenda Brasil Verde geram sofrimentos que necessariamente afetam a integridade psíquica e moral dos membros do grupo.

Conforme arguido no EPAP, a violação ao direito ao reconhecimento da personalidade jurídica, uma vez que o trabalho escravo também busca negar a existência da pessoa, transformando-a em um objeto, faz com que o trabalhador sofra um forte impacto psicológico e uma profunda dor e angústia como consequência direta da situação à qual se vê preso. Como resultado, são diretamente violados os projetos de vida de cada um dos trabalhadores, que também podem sofrer com alterações em suas relações sociais e na dinâmica de suas famílias e comunidades.

Por outro lado, a fiscalização à Fazenda Brasil Verde em 2000 – como as que a antecederam - não recebeu o devido tratamento pelo Estado brasileiro no sentido de investigar, julgar e, eventualmente, punir os responsáveis. Por meio da perita Dra. Raquel Dodge os Representantes tiveram conhecimento que, a partir de um pedido da CPT ao MPF, este requisitou a instauração de inquérito policial a respeito da fiscalização de 2000 que recebeu o número 47/2000. Este inquérito teria resultado numa denúncia pelo MPF pelo crime previsto no art. 149 do Código Penal brasileiro (redução a condição análoga à de escravo), mas este processo foi perdido no deslocamento entre a justiça federal e estadual. Fato gravíssimo que por si só demonstra a negligência do Estado, no presente caso resultou – até hoje – na impunidade dos responsáveis pelas graves violações de direitos humanos denunciadas neste caso.

Portanto, mais de dezesseis anos após denunciarem este crime e serem resgatados, os trabalhadores ainda não obtiveram justiça, nem o seu direito a que fosse realizada uma investigação séria e imparcial dos fatos, e que os responsáveis pelas violações fossem processados e punidos. A este respeito é simbólica a afirmação de Antonio Francisco da Silva durante a diligência in situ a respeito do tempo decorrido desde sua denúncia:

Eu quero saber o dia. Ninguém faz nada. E o serviço escravo nunca acabou no Brasil, nunca. Nunca acabou. Ninguém faz nada.667

No mesmo sentido afirmou Marcos Antonio da Silva:

O que eu espero, que eu confio bastante, e eu espero que a justiça seja feita. Que alguém pague né. Que já foi feito a denúncia a primeira vez. Não deu em nada. […] Porque foi um sofrimento muito grande pra gente668.

666 Declaração de Francisco Fabiano Leandro durante diligência in situ em 6 de junho de 2016.

667 Declaração de Antonio Francisco da Silva durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016.

Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil Alegações Finais Escritas

Conforme alegamos no nosso EPAP, a ausência de uma investigação completa e efetiva sobre os fatos e a impunidade constituem uma fonte de sofrimento e angústia adicionais para as vítimas e seus familiares669. É por essa razão que a realização de uma investigação efetiva é um elemento fundamental e condicionante para a proteção de certos direitos que se vejam afetados ou anulados pelas práticas de violação de direitos humanos.670

Além disso, conforme afirmado anteriormente, os trabalhadores não receberam qualquer tipo de indenização no âmbito interno como meio de reparação frente aos danos que sofreram. A Ação Civil Pública iniciada pelo Ministério Público do Trabalho em razão da fiscalização à Fazenda Brasil Verde em 2000 resultou num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que não fixou qualquer valor a título de danos morais de caráter individual ou coletivo671. Ao contrário o TAC somente determinou medidas de fazer e não fazer ao fazendeiro, sem levar em consideração os interesses dos trabalhados ou o interesse coletivo inerente à prática de escravidão contemporânea.

Assim mesmo, os trabalhadores não receberam qualquer valor a título de danos morais durante a fiscalização. Apesar dos trabalhadores terem afirmado desconhecer a que se referiam os valores que lhes foram pagos no momento da rescisão durante o seu resgate672, os termos de rescisão do contrato demonstram que só houve pagamento de verbas rescisórias e nenhum valor a título de danos morais.673

Portanto, devido à gravidade dos fatos do presente caso e à situação de impunidade completa, a intensidade do sofrimento causado às vítimas, as alterações de suas condições de existência e as demais consequências de ordem não material ou não pecuniária produzidas, que os Representantes reiteram o pedido realizado no EPAP de que seja estabelecido o pagamento de uma compensação a título de dano imaterial individual, no montante de USD 40.000,00 (quarenta mil dólares) para cada trabalhador identificado no EPAP em março de 2000.

Os representantes também reiteram seu pedido de que no presente caso, seguindo os precedentes do direito interno brasileiro em casos de escravidão contemporânea, seja estabelecido o pagamento de um valor a título de danos morais coletivos por equidade, os quais não foram calculados nem pagos no presente caso, a ser empregado diretamente na construção de um curso técnico na cidade de Barras, estado do Piauí, que possibilite aos trabalhadores rurais terem ao menos um curso de alfabetização disponível e algum tipo de treinamento técnico profissionalizante.

668 Declaração de Marcos Antonio da Silva durante a diligência in situ realizada em 6 de junho de 2016.

669 Corte IDH. Caso de las Masacres de Ituango Vs. Colombia. Exceção Preliminar, Mérito, Reparações e Custas. Sentença de 1 de julho de 2006 Série C No. 148. Par. 385.

670 Nesse sentido, vide: Corte IDH. Caso De la Masacre de las Dos Erres Vs. Guatemala. Exceção Preliminar, Mérito, Reparações e Custas. Sentença de 24 de novembro de 2009. Série C No. 211. Par. 206.

671 Anexo 11 do EPAP.

672 Ver declarações durante diligência in situ. 673 Anexo 10 do EPAP.

Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil Alegações Finais Escritas

3. Dano Patrimonial

De acordo com a jurisprudência da Corte Interamericana, o dano material supõe a perda ou detrimento do patrimônio das vítimas, assim como os gastos efetuados em razão dos fatos, e as consequências de caráter pecuniário que tenham um nexo causal com os fatos violatórios atribuídos ao Estado674. A existência de um dano material gera uma condenação do Estado ao pagamento de indenização à parte lesada para compensar as consequências dos fatos675. O valor estimado pelo conceito de dano material deve levar em consideração critérios de equidade para sua determinação676.

Conforme arguido no EPAP, no presente caso, no que concerne ao dano patrimonial, verificou que foram sonegados direitos trabalhistas elementares dos empregados resgatados, entre eles a de remuneração das horas extraordinárias, considerando as jornadas exaustivas a que estavam expostos os trabalhadores, e pagamento de parcelas e benefícios de fonte convencional, pois não se analisou detidamente as normas coletivas aplicáveis a essa categoria de trabalhadores rurais que poderiam assegurar direitos como vale-alimentação, vale-refeição, auxílios de diversas naturezas, plano de assistência médica, dentre outros benefícios.

Assim mesmo, durante a diligência in situ realizada no presente caso comprovou-se a contradição entre o período registrado nas carteiras de trabalho das vítimas do presente caso e o tempo que alegam ter passado na Fazenda Brasil Verde. Neste sentido, destaca-se o caso de Antonio Francisco da Silva, que supostamente começou a trabalhar na Fazenda no dia 1º de março de 2000 e que fugiu alguns dias antes de chegar a Marabá (PA) em 7 de março de 2000. Ou seja, teria ficado cerca de três ou quatro dias na Fazenda antes de ficar doente, planejar a fuga e efetivamente fugir.

Cumpre destacar que no caso de Antonio a fraude por parte do empregador é evidente. Seu registro de empregado está com a data de nascimento alterada em razão de ser criança à época e, apesar do registro da carteira de trabalho constar como Fazenda Brasil Verde, o registro de Empregado o coloca na Fazenda São Carlos677. Assim mesmo, importante recordar que as vítimas que declararam na diligência in situ corroboraram a informação do relatório de fiscalização de que haviam assinado documentos em branco, o que permitiria a adulteração de datas e registros por parte do empregador. Assim, o período trabalhado possivelmente não corresponde ao contabilizado no momento da rescisão contratual. Portanto, o pagamento realizado durante a fiscalização sequer corresponde aos dias trabalhados pelas vítimas do presente caso.

Isto posto, os Representante reiteram seu pedido para que esta Honorável Corte determine a reparação pelo Estado brasileiro dos danos materiais, cujo montante deverá ser fixado em equidade

674 Corte IDH. Caso Juan Humberto Sánchez Vs. Honduras. Interpretação da Sentença de Exceção Preliminar, Mérito y Reparações. Sentença de 26 de novembro de 2003. Série C No. 102. Par. 250.

675 Corte IDH. Caso La Cantuta Vs. Perú. Mérito, Reparações e Custas. Sentença de 29 de novembro de 2006. Série C No. 162. Par. 213.

676 Corte IDH. Caso de la Masacre de la Rochela Vs. Colombia. Mérito, Reparações e Custas. Sentença de 11 de maio de 2007. Série C No. 163. Par. 248.

677 Documentos entregues por ocasião da diligência in situ da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil Alegações Finais Escritas

para reembolsar os trabalhadores dos pagamentos que deixaram de receber, uma vez que o decurso do tempo impossibilita a precisão do valor.

4. Danos morais e danos material em relação ao desaparecimento de Luis Ferreira da