Art. 321 - A partir da promulgação desta Lei o Poder Executivo Municipal providenciará a adequação das normas técnicas e de regulamentação pertinentes ao Plano Diretor de Planejamento e Gestão Municipal.
Art. 322 - O Poder Executivo Municipal deverá promover a revisão do Código Tributário Municipal observando a sua competência na instituição e cobrança de impostos, taxas e contribuições no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses e de acordo com as seguintes diretrizes:
I - rever a Planta Genérica de Valores com base na atualização do cadastro; II - desenvolver programa de regularização imobiliária de acordo com as demais disposições desta lei;
III - renegociar as dívidas decorrentes de não pagamento do IPTU;
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Art. 323 - O Poder Executivo Municipal deverá reformular o Código de Obras no prazo máximo de 18 (dezoito) meses adequando-o as disposições e regras constantes nesta lei, contemplando as seguintes ações:
I - a forma de execução dos passeios públicos, localização da arborização, e critérios de instalação dos equipamentos públicos, tais como bancos, caixa de correio, pontos de ônibus, lixo;
II - normas para a instalação de elementos construtivos para a colocação de anúncios e propagandas de comércio e serviço.
Art. 324 - O Poder Executivo Municipal deverá reformular a Lei de Parcelamento de Solo no prazo máximo de 12 (doze) meses adequando-a as disposições e regras constantes nesta lei.
Parágrafo único. A revisão da lei de parcelamento do solo definirá o instante em que os novos loteamentos serão tributados pelo IPTU. (Revogado).
Art. 325 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Caderno de Encargos, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei.
Art. 326 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano Integrado de Transporte Urbano, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses e de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei, devendo ser considerado para o sistema de transportes coletivos as seguintes ações:
I - a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo;
II - a implantação de linhas interbairros, com base em estudos e pesquisas de origem e destino;
III - a ampliação do sistema de terminais e áreas de transferência para as linhas de transporte coletivo, com base em estudos de origem e destino.
§ 1º - O escopo do Plano Integrado de Transporte Urbano deverá incluir, entre outros:
a) pesquisas de origem e destino para subsidiar planos e projetos viários, de transporte público e trânsito;
b) plano Funcional dos Corredores de Tráfego e Transporte Coletivo;
c) estudos de alternativas para transporte público, inclusive sistema hidroviário; d) elaboração de Plano Geral de Sinalização, incluindo Plano de Orientação de Tráfego e placas denominativas de vias e logradouros;
e) regulamentação para a implantação de Pólos Geradores de Tráfego;
f) compete à Prefeitura Municipal de Guaíba executar políticas voltadas à melhoria das condições de circulação a pé, por bicicletas e por transportes coletivos, bem como desenvolver gestões junto a órgãos do Governo do Estado, da União e de concessionárias do setor rodoviário e de transportes, de modo a viabilizar obras de interesse do Município, notadamente nos dispositivos de acesso de vias locais a rodovias que cruzam o Município, e dos vários modais de transporte.
§ 2º - A melhoria das condições de circulação de pedestres também devem levar em conta os portadores de necessidades especiais, as gestantes e os idosos.
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Art. 327 - O Poder Executivo Municipal deverá reformular o Código de Posturas, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses e adequando-o as disposições e regras constantes nesta lei, contemplando as seguintes ações:
I - a forma de manutenção dos passeios públicos;
II - novos critérios para aprovação do alvará de funcionamento de atividades comerciais e de serviços ligados ao turismo;
III - restrições ao uso de publicidade exterior nas áreas de interesse público, turístico e histórico;
IV - normas para anúncios e placas de identificação de comércio e serviços; V - o Código de Posturas deverá definir os limites de ruídos permissíveis, horário de silêncio e as demais formas de utilização dos espaços públicos e privados, estabelecendo normas diferenciadas para as Zonas de Desenvolvimento e visando a preservação do interesse coletivo.
Art. 328 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Rural, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses e de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei, devendo orientar ações destinadas a melhorar as condições e a qualidade da atividade rural, com apoio técnico e financeiro, adequado as disposições e regras constantes nesta lei.
Art. 329 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano integrado de Arborização, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei.
Art. 330 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano Integrado de Águas Pluviais e Saneamento, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei, devendo contemplar as questões de abastecimento de água, esgoto sanitário, escoamento de esgotos pluviais e recuperação dos mananciais aqüíferos e balneabilidade do Lago Guaíba.
Art. 331 - O Poder Executivo Municipal deverá executar as ciclovias a que se refere o artigo 179, inciso IX da presente lei, nas vias principais e estruturais existentes até a aprovação da presente lei, no prazo máximo de 72 (setenta e dois) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei.
Art. 332 - Qualquer alteração aos dispositivos desta Lei deverá ter parecer do Conselho Municipal do Plano Diretor, ser precedida de audiência pública e aprovada pela Câmara Municipal de Guaíba.
Art. 333 - Todas as alterações e elaborações referidas nos artigos 322 e seguintes da presente lei deverão obrigatoriamente ser submetidas à apreciação e aprovação da Câmara Municipal de Guaíba.
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Art. 334 - As despesas desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.
Art. 335 - Ficam revogadas as Leis Municipais 82/1970 - de 31 de dezembro de 1970; 83/1970, de 31 de dezembro de 1970; 872/1988 – de 21 de julho de 1988; 1.102/1992 de 07 de dezembro de 1992, 1.150/1993 – de 08 de setembro de 1993; 1332/1996 – de 07 de Outubro de 1996; 1.451/99 – de 15 de junho de 2000; 1.453/1999 – 26 de abril de 1999; 1537/2000 – de 15 de junho de 2000; 1.635/2001 – 29 de novembro de 2001; 1.779/2003 – 15 de agosto de 2003; 1.822/2003 – de 11 de dezembro de 2003; 1.838/2004, de 14 de janeiro de 2004; 1.856/2004 – de 29 de março de 2004; 1.868/2004 – de 11 de maio de 2004; 1.812/2003 – de 28 de novembro de 2003.
Art. 336 - Esta lei entra em vigor na data de sua aprovação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE GUAÍBA,
MANOEL STRINGHINI
Prefeito Municipal
Registre-se e Publique-se: MAXIMILIANO FINKLER NETO
Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos LUIS GUSTAVO DE OLIVEIRA LOPES
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ÍNDICE
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E PRELIMINARES ...1
CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO...2
CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA...4
Seção I - Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios ...6
Seção II - Operações Urbanas Consorciadas ...7
Seção III - Transferência do Direito de Construir...8
Seção IV - Estudo de Impacto de Vizinhança...9
Seção V - Direito de Preempção ...11
CAPÍTULO IV – DO ZONEAMENTO ...12
Seção I – Zona Rural ...12
Seção II – Zona Urbana...14
Perímetro Urbano...14
CAPÍTULO V – MACROZONAS ...17
Seção I - Macrozona Industrial 1 – MCZI1 ...17
Seção II - Macrozona Industrial 2 – MCZI2 ...17
Seção III - Macrozona de Interesse Ambiental - MCZIA...19
Lago Guaíba ...22
Seção IV - Macrozona de Ocupação Prioritária - MCZOP ...22
Seção V - Macrozona de Expansão Urbana- MCZEU...22
CAPÍTULO VI – ZONAS...24
Seção I - Zona Central 1...25
Seção II - Zona Central 2...25
Seção III - Zona Mista 1...26
Seção IV - Zona Mista 2...26
Seção V - Zona Mista 3...26
Seção VI - Zona Mista 4...26
Seção VII - Zona Mista 5...27
Seção VIII - Corredores de Comércio e Serviços - CCS ...27
CAPÍTULO VII – ÁREAS ESPECIAIS...28
Seção I - Critérios para a determinação de novas áreas especiais ...29
Seção II - Das Áreas Especiais de Interesse Urbanístico - AEIU...29
Seção III - Das Áreas Especiais de Interesse Cultural, Histórico e
Arquitetônico – AEICHA ...30
Matadouro São Geraldo...31
Casa Gomes Jardim ...32
Seção IV - Das Áreas Especiais de Interesse Paisagístico Ambiental -
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Seção V - Das Áreas Especiais de Interesse Social - AEIS...35
CAPÍTULO VIII – DA FUNÇÃO SOCIAL E SUSTENTABILIDADE...38
Seção I – Da Função Social da Cidade ...38
Seção II – Da Função Social da Propriedade Urbana ...38
CAPÍTULO IX – DO REGRAMENTO ...39
Seção I – Usos...39
Alvará de Funcionamento ...41
Seção II – Regime Urbanístico ...41
Seção III - Estacionamentos e Garagens ...50
Seção IV - Áreas não computáveis...51
CAPÍTULO X – SISTEMA VIÁRIO ...52
CAPÍTULO XI – DO PARCELAMENTO DO SOLO ...57
Seção I – Das restrições especiais...58
Seção II – Desmembramento ...58
Seção III – Dos Loteamentos...59
Dos Espaços Reservados...61
Dos Quarteirões Residenciais ...63
Dos Lotes ...63
Da Tramitação e Aprovação ...65
Das Cauções...66
Da Execução...66
Da Fiscalização e Penalidade do Loteamento...67
Das Disposições Gerais do Loteamento...68
Seção IV – Do Condomínio...68
CAPÍTULO XII – DA GESTÃO...76
Seção I – Da Aprovação e Adequação de Projetos...77
Seção II – Aplicação, Controle e Revisão Periódica do Plano Diretor de
Planejamento e Gestão Municipal...79
Seção III – Do Sistema Municipal de Informação ...80
CAPÍTULO XIII – DA FISCALIZAÇÃO...81
CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS ...82
Seção I - Dos Usos e dos Imóveis não Conformes ...83
Seção II – Da Responsabilidade Técnica ...83
CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ...83
CAPÍTULO XVI - DO CONSELHO MUNICIPAL DO PLANO DIRETOR ...85