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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

No documento Prefeitura Municipal de Guaíba (páginas 87-92)

Art. 321 - A partir da promulgação desta Lei o Poder Executivo Municipal providenciará a adequação das normas técnicas e de regulamentação pertinentes ao Plano Diretor de Planejamento e Gestão Municipal.

Art. 322 - O Poder Executivo Municipal deverá promover a revisão do Código Tributário Municipal observando a sua competência na instituição e cobrança de impostos, taxas e contribuições no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses e de acordo com as seguintes diretrizes:

I - rever a Planta Genérica de Valores com base na atualização do cadastro; II - desenvolver programa de regularização imobiliária de acordo com as demais disposições desta lei;

III - renegociar as dívidas decorrentes de não pagamento do IPTU;

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Art. 323 - O Poder Executivo Municipal deverá reformular o Código de Obras no prazo máximo de 18 (dezoito) meses adequando-o as disposições e regras constantes nesta lei, contemplando as seguintes ações:

I - a forma de execução dos passeios públicos, localização da arborização, e critérios de instalação dos equipamentos públicos, tais como bancos, caixa de correio, pontos de ônibus, lixo;

II - normas para a instalação de elementos construtivos para a colocação de anúncios e propagandas de comércio e serviço.

Art. 324 - O Poder Executivo Municipal deverá reformular a Lei de Parcelamento de Solo no prazo máximo de 12 (doze) meses adequando-a as disposições e regras constantes nesta lei.

Parágrafo único. A revisão da lei de parcelamento do solo definirá o instante em que os novos loteamentos serão tributados pelo IPTU. (Revogado).

Art. 325 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Caderno de Encargos, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei.

Art. 326 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano Integrado de Transporte Urbano, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses e de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei, devendo ser considerado para o sistema de transportes coletivos as seguintes ações:

I - a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo;

II - a implantação de linhas interbairros, com base em estudos e pesquisas de origem e destino;

III - a ampliação do sistema de terminais e áreas de transferência para as linhas de transporte coletivo, com base em estudos de origem e destino.

§ 1º - O escopo do Plano Integrado de Transporte Urbano deverá incluir, entre outros:

a) pesquisas de origem e destino para subsidiar planos e projetos viários, de transporte público e trânsito;

b) plano Funcional dos Corredores de Tráfego e Transporte Coletivo;

c) estudos de alternativas para transporte público, inclusive sistema hidroviário; d) elaboração de Plano Geral de Sinalização, incluindo Plano de Orientação de Tráfego e placas denominativas de vias e logradouros;

e) regulamentação para a implantação de Pólos Geradores de Tráfego;

f) compete à Prefeitura Municipal de Guaíba executar políticas voltadas à melhoria das condições de circulação a pé, por bicicletas e por transportes coletivos, bem como desenvolver gestões junto a órgãos do Governo do Estado, da União e de concessionárias do setor rodoviário e de transportes, de modo a viabilizar obras de interesse do Município, notadamente nos dispositivos de acesso de vias locais a rodovias que cruzam o Município, e dos vários modais de transporte.

§ 2º - A melhoria das condições de circulação de pedestres também devem levar em conta os portadores de necessidades especiais, as gestantes e os idosos.

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Art. 327 - O Poder Executivo Municipal deverá reformular o Código de Posturas, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses e adequando-o as disposições e regras constantes nesta lei, contemplando as seguintes ações:

I - a forma de manutenção dos passeios públicos;

II - novos critérios para aprovação do alvará de funcionamento de atividades comerciais e de serviços ligados ao turismo;

III - restrições ao uso de publicidade exterior nas áreas de interesse público, turístico e histórico;

IV - normas para anúncios e placas de identificação de comércio e serviços; V - o Código de Posturas deverá definir os limites de ruídos permissíveis, horário de silêncio e as demais formas de utilização dos espaços públicos e privados, estabelecendo normas diferenciadas para as Zonas de Desenvolvimento e visando a preservação do interesse coletivo.

Art. 328 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Rural, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses e de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei, devendo orientar ações destinadas a melhorar as condições e a qualidade da atividade rural, com apoio técnico e financeiro, adequado as disposições e regras constantes nesta lei.

Art. 329 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano integrado de Arborização, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei.

Art. 330 - O Poder Executivo Municipal deverá elaborar o Plano Integrado de Águas Pluviais e Saneamento, no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei, devendo contemplar as questões de abastecimento de água, esgoto sanitário, escoamento de esgotos pluviais e recuperação dos mananciais aqüíferos e balneabilidade do Lago Guaíba.

Art. 331 - O Poder Executivo Municipal deverá executar as ciclovias a que se refere o artigo 179, inciso IX da presente lei, nas vias principais e estruturais existentes até a aprovação da presente lei, no prazo máximo de 72 (setenta e dois) meses de acordo com as disposições e regras constantes nesta lei.

Art. 332 - Qualquer alteração aos dispositivos desta Lei deverá ter parecer do Conselho Municipal do Plano Diretor, ser precedida de audiência pública e aprovada pela Câmara Municipal de Guaíba.

Art. 333 - Todas as alterações e elaborações referidas nos artigos 322 e seguintes da presente lei deverão obrigatoriamente ser submetidas à apreciação e aprovação da Câmara Municipal de Guaíba.

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Art. 334 - As despesas desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 335 - Ficam revogadas as Leis Municipais 82/1970 - de 31 de dezembro de 1970; 83/1970, de 31 de dezembro de 1970; 872/1988 – de 21 de julho de 1988; 1.102/1992 de 07 de dezembro de 1992, 1.150/1993 – de 08 de setembro de 1993; 1332/1996 – de 07 de Outubro de 1996; 1.451/99 – de 15 de junho de 2000; 1.453/1999 – 26 de abril de 1999; 1537/2000 – de 15 de junho de 2000; 1.635/2001 – 29 de novembro de 2001; 1.779/2003 – 15 de agosto de 2003; 1.822/2003 – de 11 de dezembro de 2003; 1.838/2004, de 14 de janeiro de 2004; 1.856/2004 – de 29 de março de 2004; 1.868/2004 – de 11 de maio de 2004; 1.812/2003 – de 28 de novembro de 2003.

Art. 336 - Esta lei entra em vigor na data de sua aprovação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE GUAÍBA,

MANOEL STRINGHINI

Prefeito Municipal

Registre-se e Publique-se: MAXIMILIANO FINKLER NETO

Secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos LUIS GUSTAVO DE OLIVEIRA LOPES

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ÍNDICE

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E PRELIMINARES ...1

CAPÍTULO II – DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO...2

CAPÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA...4

Seção I - Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios ...6

Seção II - Operações Urbanas Consorciadas ...7

Seção III - Transferência do Direito de Construir...8

Seção IV - Estudo de Impacto de Vizinhança...9

Seção V - Direito de Preempção ...11

CAPÍTULO IV – DO ZONEAMENTO ...12

Seção I – Zona Rural ...12

Seção II – Zona Urbana...14

Perímetro Urbano...14

CAPÍTULO V – MACROZONAS ...17

Seção I - Macrozona Industrial 1 – MCZI1 ...17

Seção II - Macrozona Industrial 2 – MCZI2 ...17

Seção III - Macrozona de Interesse Ambiental - MCZIA...19

Lago Guaíba ...22

Seção IV - Macrozona de Ocupação Prioritária - MCZOP ...22

Seção V - Macrozona de Expansão Urbana- MCZEU...22

CAPÍTULO VI – ZONAS...24

Seção I - Zona Central 1...25

Seção II - Zona Central 2...25

Seção III - Zona Mista 1...26

Seção IV - Zona Mista 2...26

Seção V - Zona Mista 3...26

Seção VI - Zona Mista 4...26

Seção VII - Zona Mista 5...27

Seção VIII - Corredores de Comércio e Serviços - CCS ...27

CAPÍTULO VII – ÁREAS ESPECIAIS...28

Seção I - Critérios para a determinação de novas áreas especiais ...29

Seção II - Das Áreas Especiais de Interesse Urbanístico - AEIU...29

Seção III - Das Áreas Especiais de Interesse Cultural, Histórico e

Arquitetônico – AEICHA ...30

Matadouro São Geraldo...31

Casa Gomes Jardim ...32

Seção IV - Das Áreas Especiais de Interesse Paisagístico Ambiental -

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Seção V - Das Áreas Especiais de Interesse Social - AEIS...35

CAPÍTULO VIII – DA FUNÇÃO SOCIAL E SUSTENTABILIDADE...38

Seção I – Da Função Social da Cidade ...38

Seção II – Da Função Social da Propriedade Urbana ...38

CAPÍTULO IX – DO REGRAMENTO ...39

Seção I – Usos...39

Alvará de Funcionamento ...41

Seção II – Regime Urbanístico ...41

Seção III - Estacionamentos e Garagens ...50

Seção IV - Áreas não computáveis...51

CAPÍTULO X – SISTEMA VIÁRIO ...52

CAPÍTULO XI – DO PARCELAMENTO DO SOLO ...57

Seção I – Das restrições especiais...58

Seção II – Desmembramento ...58

Seção III – Dos Loteamentos...59

Dos Espaços Reservados...61

Dos Quarteirões Residenciais ...63

Dos Lotes ...63

Da Tramitação e Aprovação ...65

Das Cauções...66

Da Execução...66

Da Fiscalização e Penalidade do Loteamento...67

Das Disposições Gerais do Loteamento...68

Seção IV – Do Condomínio...68

CAPÍTULO XII – DA GESTÃO...76

Seção I – Da Aprovação e Adequação de Projetos...77

Seção II – Aplicação, Controle e Revisão Periódica do Plano Diretor de

Planejamento e Gestão Municipal...79

Seção III – Do Sistema Municipal de Informação ...80

CAPÍTULO XIII – DA FISCALIZAÇÃO...81

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS ...82

Seção I - Dos Usos e dos Imóveis não Conformes ...83

Seção II – Da Responsabilidade Técnica ...83

CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ...83

CAPÍTULO XVI - DO CONSELHO MUNICIPAL DO PLANO DIRETOR ...85

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