Denominação completa (UJ) Código da UG
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano 158124
Declaro que os demonstrativos contábeis constantes do Sistema Siafi (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta Relatório de Gestão.
Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.
Local Goiânia Data 18/03/2011
Contador
CONCLUSÃO
O presente relatório presta as informações requeridas pelo Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União, sendo elaborado e formatado segundo a legislação pertinente e constitui assim, peça fundamental na prestação de contas aos órgãos de controle, como também para a comunidade em geral. Além disso, o Relatório de Gestão é de cunho gerencial, uma vez que ao elaborá-lo, o gestor tem oportunidade de refletir sobre os reflexos de sua gestão e consegue perceber quais os resultados obtidos, deficiências, metas atingidas e metas a serem alcançadas, e ainda, resultados satisfatórios e insatisfatórios.
As ações desenvolvidas pelo Instituto Federal Goiano, ao longo de 2010, foram adotadas no intuito de consolidar a atuação do IF Goiano que completou dois anos de existência. Dentre essas ações, destacamos o início efetivo das atividades de ensino no Campus Iporá e abertura de diversos novos cursos de nível técnico, tecnológico e de licenciatura nos demais campi do Instituto.
Quanto às ações de apoio às atividades estudantis, foram realizados nos campi diversos eventos de integração científica e tecnológica, apoiados pela expansão da estrutura física das unidades, que receberam novos laboratórios e que, em breve, contarão com novos auditórios já em fase de construção em todos os campi. Também merece destaque a contratação, via concurso público de novos docentes e servidores técnico-administrativos para atuação tanto na Reitoria como nos campi.
No campo da pesquisa e inovação, contam-se como principais avanços no exercício, a expressiva expansão quantitativa e geográfica do número de bolsas de iniciação científica, a aprovação de dois doutorados inter-institucionais para docentes, o aumento do número de publicações, a criação do comitê de ética em pesquisa, a aprovação, pela SETEC/MEC, do projeto do núcleo de inovação tecnológica do Instituto e a Comissão Permanente de Avaliação – CPA, que tem a função de avaliar os cursos e a gestão administrativa e pedagógica desses cursos. Por fim, as negociações para o estabelecimento de ações de cooperação internacional com instituições canadenses e francesas deverão render frutos a partir de 2011, trazendo novas opções de qualificação educacional e gerencial para alunos e servidores do IF Goiano.
Encontramos, ao longo deste ano de 2010, várias dificuldades que nos limitaram na realização de nossos objetivos. Dentre elas, podemos citar a falta de novas autorizações para concurso, a fim de aumentar o quantitativo de professores efetivos e com a qualificação exigida que atenda o mínimo de qualidade de ensino que oferecemos. No âmbito administrativo, a Reitoria passou por dificuldades em vários sentidos, uma vez que a partir de 2010 funcionou em Goiânia. As maiores dificuldades foram a falta de espaço, estrutura e quantitativo de servidores, que somente a partir de outubro, com a realização de concurso, teve aumento em seu quantitativo, quando tomaram posse novos servidores que vieram a compor o quadro da Reitoria.
Uma vez que o Instituto Federal Goiano nasceu da agregação de três escolas que já estavam consolidadas, tinham autonomia e cultura organizacional, ao se unirem para formar uma só instituição que passou a ter uma só estrutura organizacional, cujos órgãos superiores são o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior. O grande desafio foi integrar três instâncias que dificilmente teriam a mesma forma de pensar e de agir. Nesse sentido, citamos aqui a dificuldade este ano encontrada pela Reitoria em assumir seu papel de centralizador das políticas a serem adotas pelo Instituto, uma vez que a distância geográfica entre a mesma e os campi acaba sendo um fato limitador. Muitos avanços aconteceram e o que tudo indica, é que essas diferenças culturais tendem a desaparecer e assim o Instituto caminhará para a formação de uma cultura única, diminuindo assim as dificuldades de comunicação e execução de suas atividades.
Com relação à gestão de pessoas, há que se criar uma forma centralizada de gestão de recursos humanos dentro do Instituto, contemplando as áreas de capacitação, políticas de saúde do servidor, redimensionamento de quadros para que possam atender às necessidades individuais de cada campus e por fim, a adoção de formas gerenciais no tratamento da diretoria de gestão de
pessoas para com os servidores docentes e administrativos.
Por fim, ressaltamos o problema que enfrentamos na utilização de sistemas de controle que não estavam disponíveis para uso em 2010, como o Sistema Integrado de Gestão Acadêmica – SIGA em todos os seus módulos: patrimônio, transporte, almoxarifado, protocolo, biblioteca e secretaria. Está em teste o módulo de secretaria em todos os campi, desde outubro e os módulos transporte e almoxarifado começarão os testes a partir do ano de 2011, nos campi Rio Verde e Urutaí, como pilotos. A partir do momento que a fase de testes estiver concluída, e todos os módulos estiverem funcionando corretamente, o SIGA se mostrará ferramenta fundamental de controle, otimizando assim várias atividades do Instituto.
Finalizando, podemos concluir que mesmo com as dificuldades que enfrentamos, fechamos o ano de 2010 com um bom resultado, considerando os termos e indicadores do presente relatório e entendemos como positiva a gestão no exercício em questão.
José Donizete Borges Reitor do Instituto Federal Goiano