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Definição constitutiva e operacional de termos e variáveis das categorias de análise

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.4 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS

3.5.1 Definição constitutiva e operacional de termos e variáveis das categorias de análise

De acordo com Lakatos e Marconi (2007), ao se definir em termos e variáveis, busca-se torná-los compreensíveis, com o objetivo de não deixar alguma margem de erro no momento de interpretação dos elementos. Dessa maneira, duas são as formas de definições: a constitutiva (DC), que objetiva esclarecer de forma precisa definições muito gerais (TRIVIÑOS, 2010), e a definição operacional (DO), que consiste em dar às variáveis um sentido facilmente observável, traduzindo em conteúdo prático as variáveis teóricas (TRIVIÑOS, 2010).

Quanto às categorias de análise para a realização desta pesquisa, considerando o tema central “Contribuições da UFSC ao Programa RHAE”, são definidas de acordo com o Quadro a seguir.

Quadro 8: Categorias de análise

Categorias de Análise Objetivo de Pesquisa

a) educação para o desenvolvimento: Macroambiente em estudo

b) pesquisa e inovação: Agentes que possibilitam o desenvolvimento de ciência e tecnologia

c) o papel da universidade: Ambiente para o desenvolvimento do conhecimento

d) ações de fomento para pesquisa e inovação:

Programa RHAE

Fonte: Elaborado pela autora deste trabalho (2012) a) Educação para o desenvolvimento:

DC: Define-se “Educação para o Desenvolvimento” como o citado por Demo (2005) que adota a visão dada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da Organização das Nações Unidas (ONU), considerando “Educação para o Desenvolvimento” como oportunidade e cidadania, pois o programa assume que desenvolvimento não está restrito apenas ao crescimento econômico, mas também a outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana, sendo educação uma das dimensões mais essenciais, pois mercado é meio, enquanto educação é meio e fim.

Para Demo (2005), a relação mais forte entre educação e desenvolvimento passa pela questão da qualidade política, ou seja, o ser humano é capaz de escrever sua própria história. Através da educação combate-se a pobreza política, fortificando a cidadania crítica e prática voltada para projetos alternativos de desenvolvimento. O autor destaca ainda que o maior problema social que ainda se tem a enfrentar é a ignorância, porque esta nega a capacidade de cada um de nós a encontrar soluções.

DO: O estudo do macroambiente “Educação para o Desenvolvimento” foi realizado por meio de entrevistas composta de três perguntas (APÊNDICE A) ao CNPq e UFSC e questionário aplicado aos coordenadores de projeto RHAE (sócios-proprietários ou empregados) das microempresas, pequenas e médias empresas catarinenses e bolsistas mestres e doutores egressos da UFSC. O questionário é composto de 30 perguntas, sendo utilizada a Escala Likert de 5 pontos segundo Mattar (2011) e que estão discriminadas no Apêndice D, abordando os seguintes conteúdos: contexto Social da Educação, Políticas Públicas para o Desenvolvimento e Desenvolvimento de Ciência e inovação.

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b) Pesquisa e inovação:

DC: No entender de Garnica e Torkomian (2009), a pesquisa nas universidades resulta em novos conhecimentos passíveis de se transformarem em tecnologias comercializáveis (inovação). Seria a visão de que a universidade como instituição de C&T se refere ao conceito de universidade empreendedora sendo capaz de cooperar com empresas e não tendo como única função a formação de pessoal qualificado, mas a função de pesquisa e de extensão no sentido amplo de viabilizar formas de apoiar o desenvolvimento econômico.

DO: O estudo dos agentes “pesquisa e inovação” que possibilitam o desenvolvimento de ciência e tecnologia (C&T) foi realizado por meio de entrevistas (APÊNDICE A) compostas de duas perguntas

realizadas ao CNPq, à UFSC e o questionário aplicado aos coordenadores de projeto RHAE (sócios-proprietários ou empregados) das microempresas, das pequenas e das médias empresas catarinenses e bolsistas mestres e doutores egressos da UFSC. O questionário é composto de 30 perguntas, sendo utilizada a Escala Likert de cinco pontos como em Mattar (2011) e que estão discriminadas no Apêndice D, abordando os seguintes conteúdos: a pesquisa como fator de desenvolvimento; concorrência e inovação; a relação entre pesquisa e inovação.

c) O Papel da universidade:

DC: O papel da universidade é aquele disposto no artigo 207 da Constituição Federal, no qual afirma que as universidades obedecem ao princípio da indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão (BRASIL, 1988) e tem como uma de suas finalidades, de acordo com o Inciso I do artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “[...] estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo [...]” (BRASIL, 1996, art. 43). Ou seja, considera-se o papel da universidade como o tipo de ambiente para o desenvolvimento de conhecimento. DO: O estudo do “papel da universidade” como o tipo de ambiente para o desenvolvimento de conhecimento, foi realizado por meio de entrevistas composta por quatro perguntas (APÊNDICE A) ao CNPq e à UFSC e o questionário aplicado aos coordenadores de projeto RHAE (sócios-proprietários ou empregados) das microempresas, pequenas e das médias empresas catarinenses e bolsistas mestres e doutores egressos da UFSC. O questionário é composto de 30 perguntas, sendo utilizada a Escala

Likert de cinco pontos com base em Mattar (2011) e

que estão discriminadas no Apêndice D, abordando os seguntes conteúdos: Ensino, Pesquisa e Extensão; a

busca da relação universidade/empresa; Gestão Acadêmica empreendedora.

d) Ações de fomento para pesquisa e inovação:

DC: Aquelas que apoiam às empresas por meio de incentivo fiscal, financiamento direto; ou apoio financeiro direto às empresas de pequeno e médio porte, seja por meio de crédito ou de capital de risco e o apoio a projetos cooperativos entre empresas e universidades a partir de recursos dos fundos setoriais (BASTOS, 2004 apud AVELLAR, 2007).

DO: o estudo das “[...] ações de fomento para pesquisa e inovação” possibilitam a viabilização do Programa RHAE e o desenvolvimento tecnológico empresarial foi realizado por meio de entrevistas composta de duas perguntas (APÊNDICE A) ao CNPq e UFSC e questionário aplicado aos coordenadores de projeto RHAE (sócios-proprietários ou empregados) das microempresas, pequenas e médias empresas catarinenses e bolsistas mestres e doutores egressos da UFSC. O questionário é composto de 30 perguntas, sendo utilizada a Escala Likert de cinco pontos com base em Mattar (2011) e que estão discriminadas no Apêndice D, abordando os seguintes conteúdos: o RHAE Pesquisador na Empresa; O empreendedorismo.