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Departamento de Pagamento de Pessoal Diarias

No documento Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA (páginas 36-42)

Diárias

Pedido de Pagamento de Diárias

Requerente: Silvia Pedrosa de Lima Campos

Lotação: Tribunal de Justiça – MT – Destino: Colniza - MT Período: 01.02 a 28.02.2013

Despacho: "....autorizo o pagamento de diárias conforme o pedido". Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso

Pedido de Pagamento de Diárias Requerente: Nilo Alípio Pfeifer

Lotação: Comarca de Sorriso – MT – Destino: Itaúba - MT Período: 01.02 a 28.02.2013

Despacho: "....autorizo o pagamento de diárias conforme o pedido". Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso

Departamento de Pagamento de Pessoal, em Cuiabá, 21 de fevereiro de 2013.

Lucilene Lara de Arruda

Diretora do Departamento de Pagamento de Pessoal

Diárias

Pedido de Pagamento de Diárias Requerente: Nadja Vasques

Lotação: Tribunal de Justiça – MT – Destino: Brasília - DF Período: 25 e 26.02.2013

Despacho: "....autorizo o pagamento de diárias conforme o pedido". Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso

Pedido de Pagamento de Diárias Requerente: José Luiz Paes de Barros

Lotação: Tribunal de Justiça – MT – Destino: Barra do Garças- MT Período: 21 e 22.02.2013

Despacho: "....autorizo o pagamento de diárias conforme o pedido". Des. Rubens de Oliveira Santos Filho

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso

Departamento de Pagamento de Pessoal, em Cuiabá, 21 de fevereiro de 2013.

Lucilene Lara de Arruda

Diretora do Departamento de Pagamento de Pessoal

Decisões do Presidente

PEDIDO DE PAGAMENTO Nº 389/2010 - ID. 226.352 REQUERENTE: JEANNE NADIA OLIVEIRA

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO DE DIAS TRABALHADOS

DECISÃO: "Jeanne Nádia Oliveira, matrícula n. 14321, solicita o pagamento dos dias trabalhados no período de 21-9-2010 a 30-9-2010.

A Diretoria de Recursos Humanos informou à fl. 10 que a requerente foi nomeada para exercer, em comissão, o cargo de Assessor de Gabinete I, a partir de 23-9-2010, conforme Ato n. 501/2010/CRH.

E o Departamento de Pagamento de Pessoal afirmou que, caso deferido o pagamento pleiteado, a servidora faz jus ao valor bruto de R$1.185,00 (um mil, cento e oitenta e cinco reais).

A partir de 6-6-2008, ficaram proibidas as nomeações com datas retroativas, conforme item III do Ofício Circular n. 094/2009/PRES e art. 1º, incisos III, IV e V, da Portaria n. 497/2010/DGTJ, in verbis:

Ofício Circular n. 094/2009/PRES: "[...]

"III - [...] proibido desde 6.6.2008, nomeações, contratações e designações de servidores (comissão e outros), requeridos com datas retroativas," o qual penaliza o causador de multas ocasionadas por nomeações, contratações e substituições, com datas retroativas, com o débito do atraso do pagamento, bem como, abertura de procedimento administrativo disciplinar".

Portaria n. 497/2010/DGTJ: "Art. 1º [...]

III - Os efeitos da nomeação em comissão dar-se-ão com a assinatura do Termo de Posse e Exercício, observando o disposto no art. 16, § 1º e 18, § 1º da Lei Complementar nº 4/90, alterada pela Lei nº 289, de 19.12.2007, respectivamente. V - Permitir somente o início das atividades das pessoas indicadas para exercício em cargos comissionados no ato da posse e exercício, a fim de evitar pagamentos por indenização".

O Ato n. 501/2010/CRH, que nomeou a servidora para o exercício de cargo comissionado, foi expedido com efeitos a partir de 21-9-2010, é posterior à orientação contida nos itens "c" e "d" do Ofício Circular n. 092/2008/PRES, do seguinte teor:

"c) que as nomeações (comissões e outros), contratações e designações de servidores não poderão ser requeridas com datas retroativas, haja vista que os encargos sociais são pagos no mês de competência, e não no mês em curso, razão pela qual os pagamentos com efeitos retroativos causam retrabalho e multas expressivas perante a Previdência Social, as quais poderão incidir em responsabilização dos magistrados responsáveis, inclusive quanto ao pagamento de multas; d) Recomendo, por fim que, doravante, Vossas Excelências aguardem o deferimento das solicitações de contratação/substituições de contratos temporários e nomeações de Juiz de Paz, para então, autorizarem o pleno exercício nas funções da pessoa indicada ao cargo".

Se, porventura, o descumprimento das decisões da Corte pelos seus próprios integrantes, mesmo que tacitamente, o descrédito do Poder Judiciário alcançará todos os jurisdicionados.

E o acolhimento desses pedidos implicará imposição de multas pelo INSS e Receita Federal e, por conseguinte, improbidade do administrador.

No entanto, se de um lado deixou-se de cumprir o Ofício Circular n. 92/2008/PRES, de outro os serviços foram realizados no período indicado. A propósito do tema, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu:

"CONTRATO NULO - EFEITOS - DEVIDO APENAS O EQUIVALENTE À CONTRAPRESTAÇÃO PELOS DIAS TRABALHADOS. Segundo a orientação jurisprudencial consubstanciada no Enunciado 363/TST, "a contratação de servidor público, após a Constituição de 1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no seu art. 37, II, e § 2º, somente conferindo-lhe direito ao pagamento dos dias efetivamente trabalhados segundo a contraprestação pactuada" Recurso de revista provido" (RR - 407953/1997.4, j. 27-10-2000, Relatora Juíza Convocada, Anélia Lichum, 4ª Turma, p. DJ 24-11-2000).

A doutrina não destoa desse entendimento. Todavia, o Estado não pode apropriar-se de um bem particular ou beneficiar-se de um serviço prestado.

Confira-se:

"[...] A eventual invalidade do ato jurídico que conduziu o particular realizar prestação em benefício do Estado não legitima o enriquecimento sem causa. Caberá a restituição equivalente ao que o particular executou em prol do Estado. Se tal se verificar como impossível, a solução será a indenização pelo correspondente".

Registre-se que os artigos 884 e 885, do Código Civil, tornam obrigatória a restituição e proíbem o enriquecimento sem causa.

No mesmo sentido, o Conselho Nacional de Justiça, na Representação n. 0007950-41.2010.2.00.0000, decidiu: "Diante dessas circunstâncias não há como deixar de reconhecer a legitimidade do pedido postulado, além de consignar que a verba salarial em questão não se confunde com os passivos trabalhistas (atrasados) de discutível legalidade, objeto dos autos de Inspeção naquele Tribunal"

No caso concreto, os serviços foram prestados pela requerente, de forma que a administração não pode locupletar-se à custa alheia, motivo pela qual autorizo o pagamento e que ele seja realizado por meio de indenização.

Ao DRH/DPP para as providências. Após, arquive-se".

Cuiabá, 25 de janeiro de 2012.

Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça

__________________________________________________ PEDIDO DE PAGAMENTO Nº 5/2011 - ID. 229.715

REQUERENTE: ANDRÉ LUIS DE PAULA

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO DE DIAS TRABALHADOS NO MÊS DE NOVEMBRO DE 2008

DECISÃO: "André Luís de Paula, matrícula n. 20464, solicita o pagamento de 26(vinte e seis) dias trabalhados no mês de novembro de 2008.

(...)

No caso concreto, os serviços foram prestados pelo requerente, de forma que a administração não pode locupletar-se à custa alheia, motivo pela qual autorizo o pagamento e que ele seja realizado por meio de indenização. Ao DRH/DPP para as providências. Após, arquive-se".

Cuiabá, 30 de janeiro de 2012.

Des. RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça

__________________________________________________

PEDIDO DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO LEI Nº 6.565/94 - Nº 1/2011 - ID. 227.803

REQUERENTE: DEOMAR CHAVES DINARTE

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO DE BENEFÍCIO NOS TERMOS DA LEI Nº 6.565/94

DECISÃO: "Pedido de pagamento de benefício formulado por Deomar Chaves Dinarte, oficial de justiça, em favor de seu filho Jhonny Limberger Dinarte, nos termos da Lei n. 6.565/94.

O requerente instruiu os autos com cópia da respectiva certidão de nascimento (fl. 9-TJ/MT) e Laudo Pericial (fl. 81-TJ/MT), emitido pela Coordenadoria de Perícia Médica de Cuiabá-MT, atestando que seu filho é portador de um quadro de síndrome de Rubinstein-Touby/Appert, que causa retardo Mental, Cid F 71.0 A.

A Assessoria Jurídica da Coordenadoria de Recursos Humanos, no Pedido de Pagamento de Benefício da Lei n. 6565/1994 (autos n. 1/2011, Id. 227.803), manifestou-se favoravelmente ao deferimento da pretensão, argumentando que, mesmo com a revogação, esse direito ainda é assegurado aos servidores que tenham filhos excepcionais nascidos durante a vigência da lei que o concedia.

É o necessário.

A Lei Estadual n. 6.565, de 28-11-1994, antes de ser revogada pela Lei Estadual n. 8.275, de 29-12-2004, assegurava ao servidor com filho deficiente excepcional o direito de receber um salário mínimo mensal, nestes termos:

Art. 1º Nos quadros da administração direta, indireta, autarquia e fundações do Estado de Mato Grosso, fica assegurada a garantia de um salário mínimo de benefício mensal ao servidor com filho deficiente excepcional que necessita de tratamento especial ou de recuperação, destinando-se este recurso à educação e tratamento do mesmo.

Revogar implica fazer cessar a vigência da norma, que então deixa de existir no ordenamento jurídico. Mas as relações de direito e sua eficácia, construídas sob seu amparo, não são atingidas. Pelo contrário, subsistem e conservam sua força, pois a revogação produz efeitos ex nunc.

Ademais, de acordo com o art. 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal de 1988:

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. (sem grifo no original)

Da mesma forma, o art. 6º do Decreto-Lei n. 4.657, de 4-9-1942, preceitua: A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitado o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada (redação da Lei n. 3.238, de 1º-8-1957).

Assim, o benefício ora em questão ainda é assegurado mesmo depois de revogada a lei que o instituiu, desde que o filho deficiente excepcional do servidor tenha nascido quando ela ainda estava em vigor.

O Conselho da Magistratura já manifestou esse entendimento ao apreciar os autos identificados com o n. 49.560, 22.118 e 41.272. E do mesmo modo decidiu monocraticamente a presidência deste Tribunal (Id. 39.358 e 224.358).

No caso, o filho do requerente nasceu em 22-11-1996, antes de a Lei n. 6.565/94 ser revogada pela Lei n. 8.275/04 em 29-12-2004. Portanto, mesmo tendo reclamado o benefício somente em 28-1-2011, faz jus a ele. Quanto ao pagamento retroativo, há que se observar o limite dos últimos cinco anos, devido à prescrição prevista no art. 137 da Lei Complementar n. 04/90, que estabelece:

Art. 137 O direito de requerer prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações do trabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando o outro prazo foi fixado em lei.

Parágrafo único O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado. (sem grifo no original)

Pelo exposto, defiro o pagamento de um salário mínimo mensal referente ao benefício da Lei n. 6.565/94, bem como do retroativo correspondente aos últimos cinco anos, a contar do protocolo de fls. 2/4-TJ/MT, nos termos do artigo 137, inciso I, da Lei Complementar n. 04/90. Este último, porém, fica condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira do Tribunal de Justiça.

À Coordenadoria de Recursos Humanos para as providências". Cuiabá, 2 de março de 2012.

Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça

__________________________________________________ PEDIDO DE PAGAMENTO - Nº 1/2012 - ID. 236.736 REQUERENTE: JUCILEY MARIA LOPES DA COSTA

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO RETROATIVO DE ABONO PERMANÊNCIA

DECISÃO: "Trata-se de pedido de pagamento retroativo de abono de permanência formulado por Juciley Maria Lopes da Costa.

Em 16-9-2011, o Conselho da Magistratura deferiu o benefício, com efeitos a partir de 15-8-2011. No entanto, condicionou à disponibilidade financeira e orçamentária desta Corte o recebimento do retroativo (fl. 6-TJ), que corresponde a R$ 1.367,83 (mil e trezentos e sessenta e sete reais e oitenta e três centavos), segundo informação do DPP à fl. 11-DPP/TJ.

É o necessário.

A requerente protocolou o pedido de abono de permanência em 1-8-2011, obteve o direito em 15-8-2011, e o deferimento só ocorreu em 16-9-2011. Desse modo, impõe-se o recebimento imediato do benefício, já que o pleiteou antes mesmo de fazer jus a ele, e o atraso no deferimento da pretensão deveu-se exclusivamente à demora no processamento do feito. Assim, defiro o pedido".

Cuiabá, 19 de abril de 2012.

Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça

__________________________________________________ PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - Nº 59/2012 - ID. 239.163

REQUERENTE: ROSANGELA ZACARKIM DOS SANTOS – JUÍZA DE DIREITO E DIRETORA DO FORO DA COMARCA DE JUARA

INTERESSADO: JALILE VARAGO FARTH

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO DE DIAS TRABALHADOS REFERENTE AO PERÍODO DE 1 A 15/3/2012

DECISÃO: "Rosângela Zacarkim dos Santos, Juíza de Direito da comarca de Juara, encaminha solicitação de Jalile Varago Fart, Assessora de Gabinete II, lotada no gabinete da 1ª Vara da referida comarca, para ressarcimento dos trabalhados correspondentes aos dias 1º a 15-3-2012. Relata que foi nomeada por meio da Portaria n. 016/2012 para exercer o cargo de Assistente de Gabinete II, com efeitos a partir de 1-3-2012, e desde então iniciou os trabalhos na referida vara, contudo, foi surpreendida com a Portaria n. 022/2012, que retificou a data, contando seus efeitos a partir de 16-3-2012.

A Diretoria de Recursos Humanos na Informação n. 924/2012 (fl.14), anota que a requerente foi nomeada para exercer, em comissão, o cargo de Assessor de Gabinete II PDA-CNE-VIII, no gabinete da Juíza da 1ª vara da comarca de Juara, a partir de 1º-3-2012, conforme Portaria n. 016/2012, de 1-3-2012, retificada, em parte, pela Portaria n. 022/2012, de 14-3-2012, para fazer constar seus efeitos a partir da data da assinatura do Termo de Posse e Exercício.

Em seguida, o Departamento de Pagamento de Pessoal (fls.19/19v-TJ) relata que caso venha a ser deferido, a servidora fará ao montante de R$766,10 (setecentos e sessenta e seis reais e dez centavos).

Consigna que a posse e exercício da servidora somente ocorreram no dia 16-3-2012, razão porque deixou de efetuar o pagamento dos dias correspondentes à primeira quinzena do mês de março/2012.

Verifico que a Portaria n. 016/2012/CRH, de 1-3-2012, de nomeação da servidora para o exercício de cargo comissionado com data de 1-3-2012 é posterior a orientação contida nos itens "c" e "d" do Ofício Circular n. 092/2008/PRES que assim determina:

c) que as nomeações (comissões e outros), contratações e designações de servidores não poderão ser requeridas com datas retroativas, haja vista que os encargos sociais são pagos no mês de competência , e

não no mês em curso, razão pela qual os pagamentos com efeitos retroativos causam retrabalho e multas expressivas perante a Previdência Social, as quais poderão incidir em responsabilização dos magistrados responsáveis, inclusive quanto ao pagamento de multas;

d) Recomendo, por fim que, doravante, Vossas Excelências aguardem o deferimento das solicitações de contratação/substituições de contratos temporários e nomeações de Juiz de Paz, para então, autorizarem o pleno exercício nas funções da pessoa indicada ao cargo.

No entanto, se de um lado há o Ofício Circular n. 92/2008/PRES, que proíbe a contratação retroativa de outro lado houve prestação de trabalho no mês de setembro. Assim, visando elucidar o caso, registre-se Acórdão do Tribunal Superior do Trabalho:

"Ementa:

CONTRATO NULO. EFEITOS. DEVIDO APENAS O EQUIVALENTE À CONTRAPRESTAÇÃO PELOS DIAS TRABALHADOS. Segundo a orientação jurisprudencial consubstanciada no Enunciado 363/TST, "a contratação de servidor público, após a Constituição de 1988, sem prévia 22/2/2013

aprovação em concurso público, encontra óbice no seu art. 37, II, e § 2º, somente conferindo-lhe direito ao pagamento dos dias efetivamente trabalhados segundo a contraprestação pactuada". Recurso de revista provido.Processo: RR - 407953/1997.4 Data de Julgamento: 27/10/2000, Relatora Juíza Convocada: Anélia Li Chum, 4ª Turma, Data de Publicação:DJ 24/11/2000.

A melhor doutrina tem defendido amplamente que os contratos verbais são nulos, todavia o Estado não pode apropriar-se de um bem particular, ou beneficiar-se de um serviço prestado.

Trago à colação a lição do Prof. Marçal Justen Filho, na obra "Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos", Ed. Dialética, 10ª edição, página 507, que preleciona:

... A eventual invalidade do ato jurídico que conduziu o particular realizar prestação em benefício do Estado não legitima o enriquecimento sem causa. Caberá a restituição equivalente ao que o particular executou em prol do Estado. Se tal se verificar como impossível, a solução será a indenização pelo correspondente.

Registro, por oportuno, que nos artigos 884 e 885 do Código Civil do ordenamento jurídico, tornou obrigatória a restituição e proibiu o enriquecimento a custa de outrem, conforme dispõe:

Art. 884 Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.

Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir.

Insta salientar que o Conselho Nacional da Justiça já manifestou na representação n. 0007950-41.2010.2.00.0000 cuja representante é Ângela Patrícia Sousa Marques que assim decidiu: (...) Diante dessas circunstâncias não há como deixar de reconhecer a legitimidade do pedido postulado, além consignar que a verba salarial em questão não se confunde com os passivos trabalhistas (atrasados) de discutível legalidade, objeto dos autos de Inspeção naquele Tribunal.

Nesse passo, denota-se que de fato os serviços foram prestados pela requerente, conforme se vê nas informações de fls. 13-TJ, bem como a administração não pode locupletar à custa alheia, motivo pela qual AUTORIZO o pagamento e que seja realizado por meio de indenização.

DETERMINO que se dê ciência à magistrada Diretora do Foro da comarca de Juara/MT do teor do Ofício n. 94/209/PRES e da Portaria n. 497/2010/DGTJ, a fim de evitar reincidências dessa natureza.

À Coordenadoria de Recursos Humanos - DPP para cientificar os interessados desta decisão e cumprimento às demais providências cabíveis.

Publique-se. Comunique-se. Cumpra-se. Arquive-se".

Cuiabá, 24 de maio de 2012.

Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça

__________________________________________________ PEDIDO DE PAGAMENTO DE DIFERENÇA - Nº 3/2012 PROTOCOLO Nº 0069124-73.2012.8.11.0000

REQUERENTE: JANAINA BADRE TEIXEIRA BERGAMASCHI

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO DE DIFERENÇA SALARIAL DECORRENTE DA MUDANÇA DE CARGO DE ASSESSOR JURÍDICO DE DESEMBARGADOR PDA CNE-IV PARA PDA CNE-III

DECISÃO: "Janaina Badre Teixeira Bergamaschi, matrícula n. 12864, pleiteia o recebimento da diferença salarial decorrente da mudança do cargo de Assessor Jurídico de Desembargador PDA CNE-IV para PDA CNE-III.

Argumenta que está grávida e esse dinheiro será fundamental para o custeio pré e pós-gestacional.

O Departamento de Recursos Humanos informa à fl. 9-TJ/CRH que ela foi exonerada do primeiro cargo em 5-10-2008 e nomeada para o último em 6-10-2008 (Ato n. 1.180/2008/CRH, de 29-10-2008).

O DPP esclarece às fls. 11 e 12-DPP/TJ que, por isso, a requerente faz jus somente à diferença entre os valores dos subsídios, correspondente a 24 dias, cujo montante bruto atualizado é de R$ 902,16 (novecentos e dois reais e dezesseis centavos).

Dessa maneira, autorizo o pagamento, a ser realizado por meio de indenização.

Ao DRH/DPP para as providências.

Após, arquive-se".

Cuiabá, 27 de julho de 2012.

Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça

__________________________________________________ PEDIDO DE PAGAMENTO - Nº 23/2009 – ID. 218.258 REQUERENTE: EULANDA DA COSTA MEIRA

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO DE PASSIVO REFERENTE À UNIDADE REFERENCIAL DE VALOR - URV

DECISÃO: "Eulanda da Costa Meira, servidora aposentada deste Tribunal solicita pagamento do Passivo referente à Unidade Referencial de Valor - URV a que tem direito.

O Departamento de Pagamento de Pessoal (fl. 12) informa o valor bruto atualizado referente à diferença salarial - URV.

O Poder Judiciário não dispõe de dotação orçamentária para efetuar o pagamento via administrativa, ademais, é sabido haver sido celebrado um Termo de Acordo e Compromisso, em 24-10-2011, com o Sindicato do Poder Judiciário de Mato Grosso (SINJUSMAT), em cujos termos ficou pactuado que os servidores que possuam créditos acima do limite estabelecido na modalidade de Requisição de Pequeno Valor (RPV), devem ajuizar ação própria para a liquidação do passivo de URV.

Assim, não resta alternativa para o Administrador senão cumprir o que foi ajustado, devendo a requerente se valer de medida judicial adequada para o recebimento do crédito que faz jus.

Publique-se. Cientifique-se. Arquive-se". Cuiabá, 1º de setembro de 2012.

Desembargador RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Presidente do Tribunal de Justiça-MT

__________________________________________________ PEDIDO DE PAGAMENTO - Nº 121/2012

PROTOCOLO Nº 0080077-96.2012.8.11.0000

REQUERENTE: CASSIA REGINA CHAGAS DA SILVA RODRIGUES

REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ASSUNTO: REQUER PAGAMENTO RETROATIVO DA DIFERENÇA SALARIAL DOS MESES DE SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2008

DECISÃO: "Cássia Regina Chagas da Silva Rodrigues, ex-servidora requer o pagamento retroativo da diferença salarial dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2008.

A Coordenadoria de Recursos Humanos anota (fls. 6) que ela foi contratada, em caráter temporário, no cargo de analista judiciário, a partir 1º-9-2008, conforme Ato n. 1.320/2008/CRH, de 26-11-2008. Foi rescindido seu contrato de trabalho em 30-9-2009, conforme Ato n.

No documento Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA (páginas 36-42)