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“Swap” cambial Citibank – Contrato A “Swap” cambial Citibank – Contrato B “Swap” de taxa de juros BID NDF (cambial) Valor justo em 2013 - - 394 - Ganhos (perdas) em 2014 (2) 10.666 33.280 390 2.899 Ganhos (perdas) em 2013 - - 162 -

(1) O fator 1,17647 representa o "gross up" do imposto de renda devido nos pagamentos de amortização e juros.

(2) Ganho não realizado de R$65.343, registrados no balanço patrimonial da controladora, e no consolidado, na linha de instrumentos financeiros derivativos.

Conforme detalhado na nota explicativa nº 14, em 14 de maio de 2014, a ATE III realizou a liquidação antecipada de seu contrato de financiamento com o BID e do respectivo “swap” de taxa de juros anteriormente descrito. Para desfazer esse “swap” de taxa de juros com o BID, a ATE III incorreu em um custo adicional de R$13.135.

d) parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

A Companhia e suas controladas efetuaram testes de análises de sensibilidade conforme requerido pelas práticas contábeis e a Instrução CVM nº 475/08.

As análises de sensibilidade apresentadas a seguir foram elaboradas com base na exposição líquida às taxas variáveis dos instrumentos financeiros ativos e passivos, derivativos e não derivativos, relevantes, em aberto no fim do período deste relatório. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos ativos e passivos a seguir estivesse em aberto durante todo o período, ajustado com base nas taxas estimadas para um cenário provável do comportamento do risco que, caso ocorra, pode gerar resultados adversos.

As taxas utilizadas para cálculo dos cenários prováveis são referenciadas por fonte externa independente, cenários estes que são utilizados como base para a definição de dois cenários adicionais com deteriorações de 25% e 50% na variável de risco considerada (cenários A e B, respectivamente) na exposição líquida, quando aplicável, conforme apresentado a seguir:

Taxa anual acumulada até 31/12/2014 Cenário provável Cenário A (deterioração de 25%) Cenário B (deterioração de 50%) CDI (i) 10,77% 13,00% 16,25% 19,50% IPCA (i) 6,41% 7,51% 9,39% 11,27% Libor (ii) 0,2556% 0,2610% 0,3262% 0,3914%

PTAX - Dólar (i) 2,6562 2,9500 3,6875 4,4250

(i) Conforme dados divulgados pelo Banco Central do Brasil - BACEN (Relatório Focus - Mediana Top 5 de médio prazo), em 27 de fevereiro de 2015.

(ii) Conforme taxas divulgadas no “site” da Bloomberg em 2 de março de 2015.

Exposição líquida dos instrumentos financeiros não derivativos Risco: alta da taxa

Saldo em 2014

Efeito líquido no resultado/patrimônio líquido - janeiro a dezembro de 2014 - aumento (redução) Provável Cenário A Cenário B

Consolidado

Ativos financeiros

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

- CDI 190.547 4.257 10.450 16.643

Passivos financeiros

Debêntures

- CDI (1.408.823) (31.475) (77.262) (123.048)

- IPCA (1.844.466) (20.333) (54.963) (89.593)

Empréstimos e financiamentos com “swap”, incluindo o “swap” cambial

- CDI (463.110) (10.346) (25.398) (40.449)

(57.897) (147.173) (236.447)

Exposição líquida dos instrumentos financeiros não derivativos Risco: alta da taxa

Saldo em 2014

Efeito líquido no resultado/patrimônio líquido - janeiro a dezembro de 2014 - aumento (redução)

Provável Cenário A Cenário B

Controladora

Ativos financeiros

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

- CDI 152.964 3.417 8.389 13.360

Passivos financeiros

Debêntures

- CDI (1.408.823) (31.475) (77.262) (123.048)

- IPCA (1.844.466) (20.333) (54.963) (89.593)

Empréstimos e financiamentos com “swap”, incluindo o “swap” cambial

- CDI (463.110) (10.346) (25.398) (40.449)

5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado

Exposição líquida dos instrumentos financeiros derivativos

Montante em 2014

Efeito líquido no resultado/patrimônio líquido - janeiro a dezembro de 2014 - aumento (redução) Provável Cenário A Cenário B

Consolidado e Controladora

“Swap” cambial

- Ponta ativa (risco de alta do dólar norte-americano e

Libor) 528.454 58.480 205.551 352.622

- Ponta passiva (risco de alta do CDI) (463.110) (10.346) (25.398) (40.449)

“Swap” cambial líquido 65.344 48.134 180.153 312.173

Dívida protegida

- Moeda estrangeira (risco de alta do dólar norte-americano

e Libor) (528.454) (58.480) (205.551) (352.622)

Efeito líquido (10.346) (25.398) (40.449)

e) se a Companhia opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

A Companhia não possui instrumentos financeiros com objetivos diversos da proteção patrimonial (hedge).

f) estrutura organizacional de controle de gerenciamento desses riscos;

A Companhia gerencia seus riscos de forma contínua, por meio das áreas de controles internos e auditoria interna, supervisionadas pelos Comitês de Gestão, de Auditoria e de Finanças que, juntamente com a Diretoria, avaliam o tipo de investimento e a aplicação que devem ser realizados e se as práticas adotadas na condução de suas atividades estão em linha com as políticas preconizadas pela Administração. Além disso, a Companhia adota um perfil conservador de investimentos e a maioria dos seus investimentos estão aplicados em um fundo conservador.

g) adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada

A Companhia gerencia seus riscos de forma contínua, por meio das áreas de controles internos e auditoria interna, em especial seus Comitês, avaliando se as práticas adotadas na condução das suas atividades estão em linha com as políticas preconizadas pela Administração. A Companhia acredita que a estrutura operacional de controles internos e auditoria interna é adequada e suficiente para verificar a efetividade da política de gerenciamento de riscos.

O Comitê de Gestão efetua o controle da eficácia das políticas de gerenciamento de riscos adotadas pela Companhia e suas Controladas principalmente através de: (i) recomendação e acompanhamento de diretrizes orçamentárias e estratégias de atuação da Companhia; (ii) acompanhamento dos desdobramentos da estratégia e das táticas operacionais da Diretoria; (iii) discussão das metas específicas anuais e indicadores; (iv) monitoramento e análise do desempenho operacional da Companhia, riscos e verificação do cumprimento de metas, propondo iniciativas estratégicas, subsidiando de informações e conhecimento o Conselho de Administração; (v) avaliação dos programas anuais de dispêndios, de investimentos e medidas de ajustes financeiros, propostos pela Diretoria Executiva, acompanhando suas implementações; (vi) monitoramento da gestão dos diretores, inclusive através do exame, a qualquer tempo, dos livros, documentos e papéis da Companhia, solicitando informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e sobre quaisquer outros atos que achar necessário; (vii) análise periódica formal dos resultados de desempenho da Companhia e da Diretoria Executiva; e (viii) recomendação de diretrizes e políticas de gestão.

O Comitê de Auditoria efetua o controle da eficácia das políticas de gerenciamento de riscos adotadas pela Companhia e suas Controladas principalmente através de: (i) monitoramento da efetividade dos processos relacionados à elaboração dos relatórios financeiros e ao cumprimento da legislação tributária aplicável, analisando os relatórios e acompanhando/supervisionando os auditores externos e internos da Companhia, preservando sempre sua relação de independência; (ii) avaliação e reporte das políticas e do plano anual de auditoria da Companhia apresentados pelo responsável, pela auditoria interna e a sua execução; (iii) monitoramento dos resultados da auditoria interna da Companhia, propondo ações a serem acompanhadas pela Diretoria; (iv) análise crítica do relatório anual e das demonstrações financeiras da Companhia, efetuando as recomendações pertinentes ao Conselho de Administração; (v) desenvolvimento e monitoramento de controles internos confiáveis; (vi) acompanhamento da revisão pelos auditores independentes das práticas da Diretoria e da auditoria interna; (vii) análise crítica dos planos de ação para correção dos processos internos e minimização dos riscos identificados; e (viii) observância dos princípios fundamentais e as Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC, na prestação de contas e atos

correlatos da Companhia.

O Comitê de Finanças efetua o controle da eficácia das políticas de gerenciamento de riscos adotadas pela Companhia e suas Controladas principalmente através de: (i) análise e acompanhamento das necessidades financeiras, estrutura de capital, das políticas financeiras, do fluxo de caixa, da política de endividamento, da estrutura de capital e de risco da Companhia; (ii) análise dos relatórios trimestrais e anuais e monitoramento dos principais indicadores financeiros; (iii) avaliação do planejamento fiscal-tributário; (iv) verificação da viabilidade financeira e econômica, retorno e riscos dos investimentos, bem como da implementação do plano anual de investimentos, (v) análise, em conjunto com a Diretoria, das

necessidades de financiamento prioritárias; (vi) verificação do cumprimento das políticas financeiras; (vii) análise da consistência da estrutura de capital da Companhia; e (viii) revisão e recomendação das políticas de financiamento.

Para maiores informações sobre as funções dos Comitês de Gestão, de Auditoria e de Finanças vide item 12 deste Formulário de Referência.