PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE –
4. DESCRIÇÃO DO MANUAL 1 Metas
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Lei nº 4.456, de 31/05/2012.Alterado pela Lei 4.838, de 14/03/2016.
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possível, além de analisar as práticas com potencial de afetar as taxas de infecção hospitalar, promovendo treinamentos e estabelecendo rotinas que propiciem a redução desta incidência. Reduzir o risco de transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde e impedir a
propagação de infecções entre pacientes, funcionários e visitantes por meio das medidas de precauções e adesão de higiene das mãos.
Divulgar os indicadores de infecção hospitalar, determinando conjuntamente com os colaboradores seus pontos de maior criticidade, a fim envolver os profissionais na elaboração e implementação das ações necessárias para a redução de incidência de infecção.
Fomentar a interação com o Corpo Clínico, tornando possível um maior conhecimento do perfil microbiológico da instituição, e também permitindo melhorar a política interna de controle de antimicrobianos.
Desenvolver campanha para o uso racional de luvas
4.2 Âmbito de ação
AÇÃO GLOBAL AÇÃO ESPECÍFICA PERIODICIDADE
Vigilância Epidemiológica
de Infecções Hospitalares.
Vigilância Epidemiológica de IRAS no ambiente
hospitalar. Diário
Comunicar à Vigilância Sanitária Municipal e Estadual a situação do Controle de Infecção
Hospitalar. Mensal
Notificar a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal e Estadual de Saúde as doenças de notificação compulsória conforme legislação nacional vigente.
Semanal Realizar vigilância nas Áreas Críticas e a usuários
considerados de risco; (realizar busca ativa de casos
de IH); Semanal
Detectar, investigar, notificar e controlar surtos. Diário
Realizar busca fonada para investigação das IRAS
pós alta. Diário
Interação com o Laboratório de Microbiologia. Diário
Normas para uso racional de antimicrobianos
Trabalho em conjunto com a farmácia/terapêutica no programa de racionalização do uso de
antimicrobianos, através das fichas de justificativa de antimicrobiano.
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e materiais
hospitalares. Participar em conjunto da padronização de antimicrobianos e materiais hospitalares e de
higienização. Mensal
Acompanhar a utilização de ATB da instituição. Mensal
Discussão do caso clínico com o médico assistente
quanto ao uso racional de ATB. Diário
Processos para prevenção de transmissão de microorganismos.
Controle microbiológico da água e monitoramento da limpeza dos reservatórios.
Microbiológica Trimestral Análise do cloro- Semanal Monitoramento do programa de gerenciamento de
resíduos com ênfase na segregação e tratamento destes.
Diário Supervisão das medidas de biossegurança e
acompanhamento dos casos de acidentes com material biológico.
Diário Acompanhamento e avaliação dos processos
limpeza dos materiais Diário
Orientar e verificar quanto à medida de precaução que deve ser adotada, conforme a necessidade de cada paciente admitido.
Diário
Normas e rotinas técnicas operacionais.
Implantação do Manual da CCIH visando o estabelecimento de medidas de precauções e
isolamento e fiscalização das Instruções de Trabalho. Anual
Inspeção periódica dos setores e rotinas pertinentes ao controle de Infecção Hospitalar.
Conforme cronograma de
visita técnica. Controle de Pragas e Controle ambiental (qualidade
do ar climatizado, da higienização hospitalar,
manutenção predial). Semestral
Analisar os saneantes, de acordo com a legislação vigente em nosso país.
Conforme solicitação Avaliar as unidades de assistência, com o intuito de
verificar a adequação dos recursos postos a disposição (estrutura física, recursos humanos,
equipamentos e serviços) com base nas leis vigentes, e ainda viabilizar a construção de indicadores que permitam a quantificar a qualidade na assistência;
Mensal
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Treinamento dos profissionais da
saúde.
Treinamento em serviço dos profissionais no que se diz respeito ao controle de infecção hospitalar (CIH). Auxiliar os profissionais de saúde no que diz respeito às ações que devem ser adotadas para a
prevenção e o combate das infecções hospitalares. Contínuo
Relatório com Indicadores.
Elaboração e divulgação de relatórios sobre
ocorrências relacionadas ao serviço de controle de infecção à vigilância sanitária.
Mensal Coleta de dados e emissão de relatórios contendo o
perfil de sensibilidade e resistência dos
microorganismos aos antimicrobianos padronizados na instituição.
Divulgar para as Direções e setores, os indicadores do controle de infecção hospitalar.
Elaborar relatório dos indicadores para a Secretaria
de Saúde. Mensal/Trimestral
Reuniões Realizar reuniões mensais conforme regimento interno da CCIH da Instituição com registro em ata. Mensal
4.3 Cronograma anual de treinamentos do SCIH:
TREINAMENTO (TEMA) DATA FACILITADOR
05 Certos na Administração de Medicamentos
Medicamentos de alta vigilância e Conferência com dupla checagem na dispensação e administração de medicamentos de alta vigilância
Capacitação Identificação do Paciente e NOTIVISA de incidentes relacionados a administração de medicamentos Conferência carrinho de emergência
Fluxo de atendimento Acidente com Material Biológico Identificação de procedimentos invasivos e periodicidade de troca
Doenças de Notificação Compulsória
Investigação de IRAS, Implantação de medidas em
situações de surtos ou aumento significativo da taxa de IRAS e Protocolo de identificação e implantação precoce de medidas de precaução de contato para pacientes com microorganismos multirresistentes
Capacitação precauções; Monitoramento aos visitantes e
acompanhantes quanto as precauções necessárias e higienização das mãos e Protocolo de identificação e
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contato para pacientes com microrganismos
multirresistentes
Registro de temperatura da geladeira a cada 12 horas; Desinfecção de mamadeiras e utensílios e Registro do preparo de fórmulas lácteas e identificação das embalagens/rótulos/fórmulas preparadas
Transfusão de sangue e transporte, recebimento e validação das mostras de sangue
Orientação quanto as medidas de precaução padrão para funcionários terceirizados, inclusive sobre desinfecção de equipamentos e Higienização dos Ambientes; higienização do abrigo e fluxo de coleta e Capacitação para todos os funcionários das áreas assistenciais, limpeza, lavanderia, nutrição, etc sobre IRAS e controle de microorganismos multirresistentes; Capacitação e Higienização do carrinho de limpeza; Diluição e Fracionamento dos Saneantes; Notificação de incidentes relacionados a cirurgias; Limpeza e desinfecção de carrinho e material de anestesia;
PGRSS
Escala de Morse e Braden-Avaliação na Admissão e reavaliação diária e utilização do formulário; Notificação de Queda em Pacientes NOTIVISA.
Uso racional de antimicrobianos e Controle Sistemático do uso racional de antimicrobianos e impacto no controle da
utilização de antimicrobianos e consumo de
antimicrobianos
Treinamentos específicos de acordo com as necessidades encontradas.
4.4 Visitas Técnicas
As visitas técnicas serão realizadas pela Direção do Hospital (Clínica e de Enfermagem), e demais membros da CCIH. Essas visitas não fazem parte das visitas diárias realizadas pela Enfermeira da SCIH.
Após cada visita técnica deverá ser encaminhado um relatório aos responsáveis, que deverão traçar um plano de ação para as correções cabíveis e enviá-lo ao SCIH em um prazo previamente estabelecido para o acompanhamento das ações.
As visitas de Follow-up deverão ser realizadas 30 a 45 dias após a visita técnica para avaliar se foram corrigidas as não-conformidades apontadas.
Poderão ocorrer novas visitas fora do cronograma do PCIRAS conforme demanda ou a critério da SCIH.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/programa.htm
bvsms.saude.gov.br/bvs/asudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998