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DIÁRIO OFICIAL MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON PR

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DIÁRIO OFICIAL

MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR

Lei nº 4.456, de 31/05/2012.Alterado pela Lei 4.838, de 14/03/2016.

TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2021. ANO: VI EDIÇÃO Nº 2.146 259 Pág(s)

www.mcr.pr.gov.br

Sumário

ATOS DO PODER EXECUTIVO ... 2

DECRETO nº 019/2021, DE 14 DE JANEIRO DE 2021. ... 2 DECRETO nº 021/2021, DE 14 DE JANEIRO DE 2021. ... 42 DECRETO nº 023/2021, DE 18 DE JANEIRO DE 2021. ... 52 DECRETO nº 024/2021, DE 19 DE JANEIRO DE 2021. ... 94 DECRETO nº 028/2021, DE 25 DE JANEIRO DE 2021. ... 242 DECRETO nº 029/2021, DE 25 DE JANEIRO DE 2021. ... 244

PORTARIA nº 069/2021, DE 21 DE JANEIRO DE 2021 (REPUBLICAÇÃO) ... 246

PORTARIA nº 070/2021, DE 22 DE JANEIRO DE 2021. ... 247 PORTARIA nº 071/2021, DE 22 DE JANEIRO DE 2021. ... 248 PORTARIA nº 073/2021, DE 25 DE JANEIRO DE 2021. ... 249 PORTARIA nº 074/2021, DE 25 DE JANEIRO DE 2021. ... 250 PORTARIA nº 075/2021, DE 25 DE JANEIRO DE 2021. ... 252 EXTRATOS ... 253 ADITAMENTO CONTRATUAL ... 253

PROCESSO: TOMADA DE PREÇOS Nº 22/2020 ... 253

CONTRATO DE OBRA DE ENGENHARIA nº 3/2021 ... 253

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 7/2021 ... 254

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 19/2021 ... 254

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 27/2021 ... 255

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 28/2021 ... 255

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 31/2021 ... 257

ATOS DA AUTARQUIA, CONSELHOS E OUTROS ... 258

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO – SAAE ... 258

RESOLUÇÃO Nº 0016/2021 DE 25 DE JANEIRO DE 2021 ... 258

EXTRATOS ... 259

TERMO DE ACORDO ADMINISTRATIVO PARA INSTITUIÇÃO DE SERVIDÃO ADMINISTRATIVA, ... 259

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ATOS DO PODER EXECUTIVO

DECRETO nº 019/2021, DE 14 DE JANEIRO DE 2021.

DISPÕE SOBRE HOMOLOGAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA – COVID-19.

O Prefeito do Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 59, Inciso IV e Artigo 75, Inciso I, Alínea ”l“, da Lei Orgânica do Município,

D E C R E T A

Art. 1º Fica HOMOLOGADA o PLANO DE CONTINGÊNCIA – COVID-19 – 3ª Edição, no âmbito do Município de Marechal Cândido Rondon, conforme disposto nos anexos do presente Decreto.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito do Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná, em 14 de janeiro de 2021.

MARCIO ANDREI RAUBER Prefeito

ANDERSON LOFFI SCHMOELLER Secretário Municipal de Administração

MARCIANE MARIA SPECHT Secretária Municipal de Saúde

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PLANO DE CONTINGÊNCIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

COVID-19

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Marcio Andrei Rauber Prefeito

Marciane Maria Specht Secretária Municipal de Saúde

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Responsáveis pela elaboração:

Marciane Maria Specht

Secretária Municipal de Saúde

Andréia Guissardi

Diretora Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel

Dr Tiago Krielow

Direção Técnica Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel

Mariane Ferreira Braga Sonego

Coordenação Enfermagem e Representante CCIH Unidade de Pronto Atend.Edgar Netzel

Vânia Feltrin Gonçalez

Representante Enfermagem Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel

Luana Cristina Borth

Direção executiva – Secretaria Municipal de saúde

Wesley Giovane Stantowtz Pereira

Direção Técnica Hospital Municipal Dr. Cruzatti

Andressa Jaqueline Scaravonatto

Membros CCIH e NSP Hospital Municipal Dr. Cruzatti

Raquel Rech / Dácia Regina Hassemer

Coordenação Atenção Primária Saúde

Rosangela Engel / Kerlei Luana Buss Biesdorf / Carla Rejane Feyh Onyszko

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3ª EDIÇÃO – MCR

PLANO DE CONTINGÊNCIA COVID-19

INTRODUÇÃO

O Plano de Contingência é um documento elaborado com o intuito de auxiliar o município de Marechal Cândido Rondon- Paraná na resposta ao enfrentamento de um possível surto do novo Coronavírus (COVID-19) originado na cidade de Wuhan, na China. Este vírus, responsável por doença respiratória, pode determinar sérios danos às pessoas e à economia dos entes integrantes do Sistema Único de Saúde. Neste documento serão definidas as responsabilidades do município, e estabelecida uma organização necessária, de modo a atender a situações de emergência relacionadas à circulação do vírus no Estado do Paraná. Visa à integralidade das ações na prevenção e monitoramento da doença, bem como na assistência à saúde da população. As ações a serem implantadas devem promover a assistência adequada ao paciente, vigilância epidemiológica sensível e oportuna, bem como ações de comunicação. Essas diretrizes têm por objetivo auxiliar os serviços de saúde na mitigação dos processos epidêmicos, comunicação de risco e na redução da morbimortalidade por esta doença. As equipes do Sistema Único de Saúde desenvolvem diversas atividades de rotina, que dão sustentação às ações que serão aplicadas no Plano de Contingência.

Agente Etiológico

Coronavírus (CoV) é uma ampla família de RNA vírus que em humanos podem causar síndromes respiratórias e gastrointestinais. O novo coronavírus SARS-CoV-2 é uma nova cepa que ainda não havia sido previamente identificada em humanos.

Período de incubação

Conforme estudos o período médio de incubação da infecção por coronavírus é de 5.2 dias, com intervalo que pode chegar até 12.5 dias.

Transmissão

A disseminação de pessoa para pessoa nos casos do MERS-CoV e SARS-CoV acredita-se que tenha ocorrido principalmente por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, semelhante à maneira como a influenza e outros patógenos respiratórios se espalham (Brasil, 2020). Período de transmissibilidade O que se sabe é que a transmissibilidade dos pacientes infectados por SARS-CoV ocorre entre pessoas em média 7 dias após o início dos sintomas.

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suficiente de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas que uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

Manifestações clínicas

O espectro clínico da infecção por coronavírus é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. As manifestações clínicas do novo coronavírus não estão estabelecidas, necessitando de mais investigações e tempo para caracterização da doença. Os principais sinais e sintomas referidos são respiratórios, sendo que o paciente pode apresentar febre, tosse e dificuldade para respirar.

Diagnóstico diferencial

Doenças causadas por outros vírus respiratórios como influenza, parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial

respiratório, adenovírus, coqueluche, infecções fúngicas e outros coronavírus. Diagnóstico laboratorial

Em serviços de saúde PÚBLICOS, é necessária a coleta de 1 (uma) amostra respiratória. Esta amostra deverá ser coletada por profissional de saúde apto e encaminhada ao setor de Epidemiologia. Em serviços de saúde PRIVADOS, que tenham condições de realizar o diagnóstico laboratorial para vírus respiratórios COVID-19, é necessário realizar a coleta de 1 amostra que será alíquota em 2 partes (no mínimo de 2 ml. O serviço de saúde privado deverá encaminhar uma das amostras do material coletado a Epidemiologia, a qual encaminhará para o Lacen/PR somente nos casos onde o laboratório não tenha credenciamento com o GAL(Gerenciamento Ambiente Laboratorial do estado).

Notificação

A notificação, independente do local de atendimento – público ou privado deverá ser encaminhada imediatamente para o setor de Epidemiologia,junto aos termos de responsabilidade de isolamento domiciliar, termo de consentimento de livre esclarecido, e termo de declaração de residentes no mesmo domicílio e Notificação de isolamento domiciliar. Cabem à Vigilância Epidemiológica comunicar a Regional de Saúde sobre os casos notificados como graves e óbitos. Manter atualizado planilhas dos casos positivos e encaminhar a regional de saúde sempre que necessário ou quando solicitado, bem como atualizar os sistemas de notificação com os resultados de exames conforme orientação da SESA-PR.

Casos leves atendidos nas unidades públicas (Atenção Primária, Ambulatório do Sintomático Respiratório e Pronto Atendimento) e unidades privadas (clínicas, consultórios, entre outros): Casos de SG devem ser notificados por meio do sistema NOTIFICACOVID da SESA/PR.

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Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) <https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/ e no

notificacovid da SESA/PR e no notifica covid sesapr>.

Óbitos suspeitos, independente de internação, devem ser notificados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) <https://sivepgripe.saude.gov. br/sivepgripe/ e no

notificacovid da SESA/PR.>

Tratamento

Não há nenhum antiviral específico recomendado para o tratamento de infecções por COVID-19. Pessoas infectadas com este vírus devem receber tratamento para auxiliar no alívio de sintomas. Para casos severos, o tratamento deve incluir suporte de terapia intensiva. Tratamento deve ser realizado apenas para pacientes sintomáticos.

Conforme nota informativa nº 5/2020-DAF/SCTIE/MS publicada no dia 27/03/2020 a Cloroquina e o seu análogo hidroxicloroquina são fármacos derivados da 4-aminoquinolonas, que clinicamente são indicados para o tratamento das doenças artrite reumatoide e artrite reumatoide juvenil (inflamação crônica das articulações), lúpus eritematoso sistêmico e discoide, condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar e malária. A apresentação farmacêutica da cloroquina varia entre 50mg a 150mg, enquanto a da hidroxicloroquina é de 400mg. Ambos são fármacos administrados pela via oral ou injetável, no caso da cloroquina, podendo se distribuir extensamente pelos tecidos. São metabolizados pelo complexo de isoenzimas CYP do gado e possui meia-vida de eliminação por volta de 60 dias (cloroquina) e 50 dias (hidroxicloroquina) com depuração predominantemente renal. Os resíduos desses fármacos podem perdurar semanas ou meses no organismo (Micromedex e FTN, 2010).

Algumas publicações científicas internacionais têm sugerido que esses fármacos podem inibir a replicação de SARS-COV, por meio da glicosilação terminal da Enzima Conversora de Angiotensina 2, produzida pelos vasos pulmonares, que pode afetar negativamente a ligação vírus receptor (Al Bari, 2017 e Savarino 2006). Com relação ao SARS COV 2, Gautret e colaboradores demonstraram que após 6 dias de tratamento com hidroxicloroquina (e hidroxicloroquina em associação com azitromicina), 70% dos pacientes estava sem detecção viral em relação ao grupo controle, o que em caráter preliminar, pode sugerir um potencial efeito antiviral no coronavírus humano. Em uma recente revisão sistemática rápida foi observado o efeito da cloroquina na inibição da infecção viral por meio do aumento do pH endossômico, permitindo assim a fusão viral/celular. Ademais, também foi observado que esse medicamento contribuiu para a prevenção da disseminação do vírus em culturas celulares. Os modelos animais incluídos nesta revisão mostraram que a cloroquina e hidroxicloroquina podem interromper a infecção viral. (Paho, 2020).

Neste sendo, com base na Lei nº. 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, na Medida Provisória nº 926 e Decreto nº. 10.282, ambos datados, a posterior, 20 de março de 2020, que alteram a Lei já publicada, o Ministério da Saúde do Brasil disponibilizará para uso, a critério médico, o medicamento Cloroquina como terapia adjuvante no tratamento de formas graves, em pacientes hospitalizados, sem que outras medidas de suporte sejam preteridas em seu favor. A presente medida considera que não existe outro tratamento específico eficaz disponível até o momento. Importante ressaltar que há

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medicamentos, e, portanto, essa medida poderá ser modificada a qualquer momento, a depender de novas evidências científicas.

A escolha da antibioticoterapia ficará a critério da equipe médica do hospital, de acordo com as recomendações da comissão de infecção hospitalar local, sendo que cada paciente receberá dois (02) blister com 10 comprimidos, para evitar fracionamento, conforme protocolo do Ministério da Saúde, publicado em 21 de maio de 2020.

Recomendações para prevenção e controle

 É prudente adotar os princípios básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas;

 Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

 Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;  Evitar contato próximo com pessoas doentes;

 Ficar em casa quando estiver doente;

 Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;  Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Definição de caso

De acordo com o Boletim Informativo do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública Ministério da Saúde (MS) | COE-nCoV 01/2020, descreve-se abaixo a definição de caso. As áreas de transmissão local atualizadas podem ser encontradas no link: <https://portalarquivos.saude.gov.br/images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf>.

CASO SUSPEITO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (COVID-19) NOVA CLASSIFICAÇÃO:

DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG) Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por,

pelo menos, dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

OBSERVAÇÕES:

 Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

 Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.

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DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Síndrome Gripal que apresente:

dispneia/desconforto respiratório OU Pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.

 Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.

CASO CONFIRMADO

 POR CRITÉRIO LABORATORIAL - caso suspeito de SG ou SRAG com teste de:

o Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV2, Influenza ou VSR): Doença pelo Coronavírus 2019 - com resultado detectável para SARS-CoV2. o Influenza: com resultado detectável para Influenza.

o Vírus Sincicial Respiratório: com resultado detectável para VSR.

 IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:

o Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay – ELISA); o Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; o Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA).

o Pesquisa de antígeno: Resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromato-grafia para detecção de antígeno.

Observação: Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente

em indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

 POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.

 POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.

 POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

o OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), OU

o OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), OU

o SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

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protocolo de baixa dose. O uso de meio de contraste endovenoso, em geral, não está indicado, sendo reservado para situações específicas a serem determinadas pelo radiologista.

CASO DESCARTADO DE DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 (C0VID-2019)

Caso de SG para o qual houve identificação de outro agente etiológico confirmado por método laboratorial específico, excluindo-se a possibilidade de uma co-infecção ou confirmação por causa nção infecciosa, atestada pelo médico responsável.

Ressalta-se que um exame negativo para COVID-19 isoladamente não é suficiente para descartar um caso para COVID-19.

O registro de casos descartados de SG para COVID-19 deve ser feito no e-SUS notifica.

Observação: para fins de vigilância,m notificação e investigação de casos e monitoramento de

contatos, o critério laboratorial deve ser considerado o padrão ouro, não excluindo os demais critérios de confirmação.

 POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame:

o BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

o PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para detecção de antígeno.

CASO DE SG OU SRAG NÃO ESPECIFICADA

Caso de SG ou de SRAG para o qual não houve identificação de nenhum outro agente etiológico OU que não foi possível coletar/processar amostra clínica para diagnóstico laboratorial, OU que não foi possível confirmar por critério clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico.

CASO DE SG DESCARTADO PARA COVID-19

Caso de SG para o qual houve identificação de outro agente etiológico confirmado por método laboratorial específico, excluindo-se a possibilidade de uma co-infecção, OU confirmação por causa não infecciosa, atestada pelo médico responsável.

Ressalta-se que um exame negativo para COVID-19 isoladamente não é suficiente para descartar um caso para COVID-19.

Observação: para fins de vigilância, notificação e investigação de casos e monitoramento de

contato, o critério laboratorial deve ser considerado o padrão ouro, não excluindo os demais critérios de confirmação.

Situação Epidemiológica no Brasil

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A elaboração deste plano visa nortear as ações no município de Marechal Cândido Rondon, definindo objetivos e metas e seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Dentre as atribuições a serem seguidas, podemos citar:

 Captura de rumores diante de casos suspeitos de infecção por COVID-19;

 Notificação de casos suspeitos e análise das informações das unidades notificantes;  Busca ativa de casos suspeitos, surto e óbitos, assim como investigação de comunicantes;  Coleta e envio aos laboratórios de referência de amostras clínicas de suspeitos para

diagnóstico e/ou isolamento viral;

 Organização do fluxo de assistência diante de casos suspeitos de infecção por COVID-19, o que inclui regulação de casos;

 Ampla divulgação de informações e análises epidemiológicas sobre a doença;  Gestão dos insumos no município;

 Capacitação de recursos humanos para execução das ações de assistência e Vigilância em Saúde;

 Estruturação dos núcleos de Vigilância em Saúde hospitalar.

Objetivos

Objetivos Gerais

Promover a prevenção e evitar a transmissão de casos de infecção pelo COVID-19 no município de Marechal Cândido Rondon.

Objetivos Específicos

 Garantir a detecção, notificação, investigação de casos suspeitos de forma oportuna; Organizar o fluxo de ações de prevenção e controle do Coronavírus;

 Estabelecer insumos estratégicos na utilização de casos suspeitos;

 Traçar estratégias para redução da transmissão da doença, por meio do monitoramento e controle dos pacientes já detectados;

 Intensificar ações de capacitação dos profissionais de saúde da rede municipal de saúde;  Garantir adequada assistência ao paciente, com garantia de acesso e manejo clínico

adequado;

 Monitorar e avaliar a situação epidemiológica para orientar a tomada de decisão; Definir as atividades de educação, mobilização social e comunicação que serão implementadas.

Organização da Resposta - Nível 2 Ameaça

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Gestão

 Identificação dos níveis de autoridade, monitoramento e decisão que podem participar na resposta a um evento de emergência;

 Realizar análise de Risco situacional através da utilização do Componente para Avaliação do Risco para Coronavírus – Covid-19, baseado no Boletim 11 do COE-COVID19 Ministério da Saúde, qual segue anexo (anexo 05) sendo o mesmo aprovado pelo COE Municipal em data 12 de maio de 2020 em ata nº 10/2020.

 Identificação das responsabilidades específicas das áreas técnicas da Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde;

 Apoiar na elaboração de fluxos intra-hospitalares para o itinerário do paciente e desenvolvimento das atividades pelos profissionais na avaliação e monitoramento dos casos suspeitos ou confirmados. Apoiar a ampliação de leitos, reativação de áreas assistenciais obsoletas;

 Estabelecimento de mecanismos de coordenação, entre os atores envolvidos na resposta a emergência em saúde pública;

 Definição dos componentes e responsabilidades do COE – (definir e acionar os setores, gestores e pontos focais das diversas áreas envolvidas na resposta e definir as estratégias de coordenação);

 Provimento e garantia de estoques estratégicos de recursos materiais: EPI, oxímetros, medicamentos (ambulatoriais e hospitalares);

 Garantir insumos estratégicos, tais como: Protetor facial, óculos de proteção facial, avental impermeável e macacão impermeável, avental permeável, máscara cirúrgica, máscara N95, PFF2 ou similar, gorro/touca, luva cirúrgica e luva nitrílica.

 Para cálculo da quantidade necessária de EPI´s, foi previsto uma média de 02 kits de EPI por plantão de 06 horas para cada colaborador por um período de 60 dias, considerando o Hospital de Campanha com lotação máxima durante os 60 dias, somados aos atendimentos na ALA COVID da Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel, atendimento aos sintomáticos respiratórios nas Unidades Básicas de Saúde e atendimento a gestantes, puérperas e crianças no Hospital Municipal Dr. Cruzatti.

 Os EPI´s padronizados para atendimentos aos pacientes suspeitos e/ou confirmados COVID-19 são distribuídos aos colaboradores através do setor de farmácia para o Hospital Cruzatti e UPA, o qual realiza o pedido via sistema IPM. Para as Unidades Básicas de Saúde, os pedidos são realizados via IPM para a Farmácia Básica, a qual envia através do setor de frotas, os pedidos solicitados até as Unidades de Saúde.

 O estoque central de EPI´s fica junto ao almoxarifado central, localizado na Farmácia Básicas de Saúde. Neste local são controlados os recebimentos, transferências e saídas de EPI´s, bem como a quantidade enviada para cada serviço de saúde, a fim de controlar o estoque e evitar o desabastecimento municipal.

 Definição da equipe da vigilância em saúde (nomes e escalas de plantões):

 O serviço do setor de epidemiologia possui telefone para atendimento diurno das 07:30 as 11:30 e das 13:00 às 17:00, (45) 3254-9274 e (45) 99936-1619 em regime de plantão para

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as colaboradoras do setor de Epidemiologia: Enfermeira Franciele A` Costa Perez, e Técnicas de Enfermagem Daniele Aline Gehring da Costa e Carla Mara Mundt Bittencourt.

 Definição da equipe da assistência: O hospital Dr. Cruzatti e a Unidade de Pronto Atendimento – UPA Edgar Netzel, possui escalas de plantão em todos os seus turnos de trabalho, tendo em seu quadro médico, equipe de enfermagem e serviço de apoio.

 Desde o dia 23 (vinte e três) de março de 2020 está disponibilizado aos munícipes atendimento via CALL Center, (45) 99152-1700 ou (45) 99113-9532 relacionado a queixas e dúvidas relativas aos COVID-19 das 07:00 às 19:00 horas de segunda-feira à domingo.

 São referências municipais para contato a Secretária Municipal de Saúde Marciane Maria Specht, através do contato (45) 99800-7472 e a colaboradora Enfermeira responsável pelo setor de Epidemiologia Franciele A’Costa Perez, que pode ser acionada através do telefone de plantão do COVID-19 quando a mesma está de plantão de forma direta nas escalas de sobreaviso, ou em horário de expediente no setor de epidemiologia.

 Fica definida a Secretária Municipal de Saúde Marciane Specht para ser a porta-voz do município, a qual é responsável pela interlocução com os veículos de comunicação.

 Em grande escala de casos ao mesmo tempo, quando a contaminação for de origem comunitária, esses casos que necessitarem de atendimento conforme orientação via telefone, serão orientados a ficar em casa no isolamento domiciliar (que deve ser a primeira orientação a todos), dependendo da situação o médico poderá ir até odomicílio realizar o atendimento ou ainda orientar que busque a unidade de saúde, e casos moderados e graves devem buscar a UPA – Edgar Netzel.

 O Município está em transmissão comunitária COVID – 19.

 Suspensão por tempo indeterminado dos Estágios extracurriculares de qualquer instituição de ensino;

 Suspensão por tempo indeterminado de visitas aos pacientes internados no Hospital Municipal Dr. Cruzatti e Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel, sendo permitida apenas a troca entre acompanhantes, nos horários já estabelecidos em cada um dos setores, conforme publicação de Decreto Municipal;

 Conforme Resolução SESA nº 013/2021, de 04 de janeiro de 2021, realizada a suspensão por tempo indeterminado de todas as cirurgias eletivas realizadas no âmbito do Hospital Municipal Dr. Cruzatti, a fim de disponibilizar mais leitos para internação dos pacientes com COVID-19, caso seja necessário, e minimizar a exposição e possível contaminação desses pacientes.

Capacitações realizadas pelo Município até o momento

DATA TEMA PARTICIPANTES Nº DE

PARTICIPANTES Nº DE GRUPOS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELA CAPACITAÇÃO 18 e 19/03 Uso de EPI em época de Coronavírus Profissionais APS e Hospital Cruzatti 164 10 Enf. Andréia SCIH/CCIH Enf. Raquel-Coord. APS

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prevenção de

infecções recepção da Zeladoras e UPA Marechal

21/03 Uso de EPI em

época de Coronavírus

Motoristas Frota

da Saúde 16 01 Enf. Andréia SCIH/CCIH

29 e 30/04 IOT em paciente SR; *Montagem de traquéias; *Fluxo de encaminhamento de pacientes após IOT; *Paramentação e Desparamentação; * Obs: capacitação preparatória para abertura do Hospital Campanha. Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem UPA e APS 105 07 Enf. Andréia SCIH/CCIH Enf. Leila-UPA Enf. Mariana-UPA Dr. Thiago-UPA 29/05 e 02/06

*Manejo dos Corpos COVID; *Uso correto máscara N95 e PPF2 ou similar; *Indicações máscara de pano, máscara cirúrgica e N95 ou PFF2; *Paramentação e Desparamentação com avental impermeável e macacão impermeável; *Ficha de acompanhamento dos colaboradores que participarem dos cuidados pós-morte ao *paciente suspeito/confirmad o COVID; *Monitoramento de boas práticas no serviço de saúde; Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem UPA, APS e Hospital Cruzatti 83 09 Enf. Andréia SCIH/CCIH Enf. Mariana-UPA Enf. Vânia-UPA

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www.mcr.pr.gov.br Pandemia COVID-19: *Triagem via telefone antes do agendamento e da visita; *EPI´s a serem utilizados; *Uso e descarte de EPI´s no domicílio- como e quando fazer; Higienização das Mãos e materiais utilizados; *Medidas de precaução a serem adotadas no domicílio. Nutricionista do EMAP 25, 26 e 30/06 *Precauções Isolamento e e Controle de Infecção Hospitalar Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem UPA 40 08 Enf. Andréia SCIH/CCIH 19, 20 e 31/08 e 23/10 *Precauções e Isolamento e Controle de Infecção Hospitalar Enfermeiros, Técnicos e Médico Hospital Cruzatti 18 04 Enf. Andréia SCIH/CCIH 20/10 Capacitação serviço de Odontologia- *Retorno dos atendimentos eletivos; *Cuidados com o Ambiente; *Cuidados com o Paciente; *Uso de Equipamentos de Proteção Individual; *Triagem pré-atendimento; *Uso de Peróxido de Hidrogênio e Clorexidina Dentistas, Auxiliares Odontológicos e Técnicos em Higiene Dental 16 01 Enf. Andréia SCIH/CCIH

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www.mcr.pr.gov.br *COVID e uso de EPI´s; *Cuidados com o Ambiente; *Cuidados com o Paciente

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Fluxo de Atendimento para casos leves, moderados e graves:

Este fluxo é utilizado nos atendimentos das Unidades Básicas de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel e Hospital Municipal Dr. Cruzatti.

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Caso haja necessidade de internação, o paciente suspeito e/ou confirmado de COVID-19, independente do local de atendimento, é encaminhado para internação na Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel na Ala COVID. Esta é uma ala de isolamento, a qual contém 06 leitos, sendo 04 leitos com respiradores. Os pacientes intubados, os quais necessitam de encaminhamento para UTI, são clicados na Central de Leitos, a qual faz a regulação, o transporte para esses pacientes acontece via SAMU.

Nesta Ala COVID ficarão os pacientes leve, moderados e grave adultos. Pacientes gestantes, crianças e puérperas serão atendidas no Hospital Municipal Dr. Cruzatti, o qual contém 01 leito de isolamento, e neste momento conta com 03 leitos da Clínica Cirúrgica que serão usados para

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Vigilância em Saúde

 Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de saúde.

 Revisar as definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências ou recomendações da OMS.

 Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata de casos suspeitos para infecção humana por COVID-19.

 Fortalecer os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento de prováveis casos suspeitos para infecção humana pelo PLANO DE CONTINGÊNCIA MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO A DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2019 COVID-19, conforme a definição de caso estabelecida, no devido sistema de informação orientado pelo MS.

 Articular com a rede de serviços públicos e privados de atenção à saúde o aprimoramento e a detecção de possíveis casos suspeitos nos serviços de saúde.

 Emitir alertas para as unidades de saúde sobre a situação epidemiológica global, com orientações para a preparação de resposta, com medidas de prevenção e controle para a infecção humana pelo COVID-19.

 Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para permitir avaliação de risco e apoiar a tomada de decisão.

 Monitorar semanalmente os casos suspeitos ou confirmados no município de SG e SRAG.  Sensibilizar os profissionais de saúde e população em relação à etiqueta respiratória e higiene

das mãos.

Componente:

Suporte Laboratorial

O suporte laboratorial deverá seguir as orientações da SESA e do município para coleta e utilização de equipamentos de proteção individual, conforme orientação.

Componente:

Urgência e Emergência e Atenção Hospitalar

 Estabelecer critérios de triagem para identificação e pronto atendimento dos casos Realizar as medidas de prevenção e controle, conforme Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus do Ministério da Saúde 2020 e conforme o Fluxo de atendimento do Estado do Paraná e do município (citado anteriormente);

 Na unidade de urgência e emergência terá profissional técnico de enfermagem/ou funcionário da recepção para triagem rápida dos pacientes respiratórios, através de um formulário de triagem, caso seja suspeito será entregue a máscara, uso de álcool gel, após será encaminhado para recepção e sala de triagem do enfermeiro classificador de maneira

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 Realizar medidas de controle ambiental assistencial;  Seguir os cinco momentos de higienização das mãos:

I) antes de contato com a pessoa suspeita de infecção pelo novo coronavírus; II) antes da realização de procedimentos;

III) após risco de exposição a fluidos biológicos; IV) após contato com a pessoa suspeita; e

V) após contato com áreas próximas à pessoa suspeita;

 Utilizar os EPIS conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, e conforme anexo;

 Nos casos que não for possível o isolamento domiciliar em virtude da condição clínica ou social do usuário, manter em isolamento hospitalar seguindo Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus (2019-nCoV) do Ministério da Saúde 2020;

 Utilizar precauções padrão para todos os pacientes.

 Implementar precauções adicionais (para gotículas e contato) para casos suspeitos e confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19);

 O serviço deve comunicar imediatamente o caso suspeito à Secretaria Municipal de Saúde/ Vigilância Epidemiológica para orientações e início das ações de controle e investigação (identificação da área de transmissão, dos contatos, casos secundários ou possíveis casos relacionados e histórico de viagens do caso suspeito), conforme fluxo operacional para APS E UPA/HOSPITAIS,(ANEXO 01) além disso se faz necessário o preenchimento de todos os formulários propostos na portaria 356 e 454 do Ministério da saúde, modelos estes que seguem em anexo a este plano de contingência. (ANEXO 02 e 03 ).

 Realização de manejo clínico adequado, conforme o Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus (2019-nCoV) do Ministério da Saúde 2020 e conforme o Fluxo de atendimento do Estado do Paraná e município (citado anteriormente).

 Protocolo de coleta de amostras de Paciente suspeito de Novo Coronavírus  Protocolo do uso correto dos EPIs

 Protocolo de manejo do paciente em relação ao COVID-19.

 Hospitais de referência: Hospital Moacir Micheletto, HUOP, São Lucas ou SAMU (vaga zero);  Seguir as orientações da NOTA TÉCNICA Nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA, disponível em

<

http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28> e todas as demais

notas técnicas que forem publicadas pelo MS.

 Se um caso suspeito ou confirmado chegar via transporte móvel de urgência os profissionais que realizaram o atendimento pré-hospitalar devem comunicar sobre os sintomas para o serviços de atendimento ambulatorial ou de pronto atendimento Evitar o transporte interinstitucional de casos suspeitos ou confirmados.

 Se a transferência do paciente for realmente necessária, seguir as orientações da NOTA TÉCNICA Nº 04/2020 GVIMS/GGTES/ANVISA (em anexo);

 Acolher e avaliar rapidamente todas as pessoas, independentemente da idade, que apresentem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia, prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais, entre

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 Para as pessoas com os sintomas acima, em casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, priorizar o atendimento, ofertar máscara cirúrgica imediatamente e isolar (acomodar a pessoa suspeita, em local ventilado e sem circulação de pessoas sem proteção) sempre que possível.

Fluxo de Atendimento UPA:

Técnico de Enfermagem ou funcionário da recepção realiza a triagem diretamente na porta de entrada da unidade, ao identificar sintomático respiratório entrega máscara cirúrgica e encaminha para triagem, após realizado a classificação de risco no sistema o enfermeiro libera para o corredor 19. Este paciente não entrará no fluxo normal de atendimento para dentro da unidade. Caso seja necessário alguma medicação ou outro procedimento será encaminhada para dentro do fluxo interno.

Fluxo de Atendimento Hospital Municipal Dr. Cruzatti:

 Estão suspensas todas as cirurgias eletivas por tempo indeterminado conforme a Resolução SESA nº 013/2021, de 04 de janeiro de 2021.

 Acompanhantes estão liberados apenas para gestantes e demais quadros conforme lei (idosos, portadores de necessidades especiais, etc);

 Todas as gestantes e seus acompanhantes e acompanhantes dos demais pacientes (apenas os casos que necessitam de acompanhante), passam por questionário de triagem antes de entrarem no Hospital. O questionário (Modelo anexo), é preenchido pela recepção, e encaminhado para Enfermeira do plantão para avaliação se o caso enquadra-se como suspeito ou não de COVID, e no caso de acompanhantes, se os mesmos não fazem parte do grupo de risco. Obs: Este questionário fica anexo e arquivado junto ao prontuário dos pacientes.

 Caso haja alguma gestante suspeita e/ou confirmada de COVID, esta será acomodada em quarto isolado, ou com isolamento de coorte (caso tenha mais gestantes suspeitas e/ou confirmadas para COVID-19). O questionário de triagem tem como finalidade servir de apoio para a equipe do Centro cirúrgico quanto a escolha da paramentação adequada, conforme procedimento.

Componente:

Assistência Farmacêutica

 Fazer levantamento de medicamentos para o tratamento de infecção humana pelo COVID-19

 Garantir estoque estratégico de medicamentos para atendimento sintomático dos pacientes.  Disponibilizar medicamentos indicados e orientar sobre organização do fluxo de serviço

farmacêutico.

 Garantir medicamento específico para os casos de SG e SRAG que compreendem a definição clínica para uso do fosfato de oseltamivir.

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 Prorrogação de todas as receitas prescritas de medicamentos de uso contínuo por um período de extensão de validade por mais 90 dias, exceto antibióticos. Os receituários de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) sujeitos a controle especial, previstos na Portaria MS nº 344, de 12 de maio de 1998, terão a validade de 90 dias, a partir da data de emissão, para tratamento de até 90 dias, em atenção ao disposto no art. 27, da Resolução SESA nº 338/2020, de 20 de março de 2020.

 Os receituários de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) sujeitos a controle especial, previstos na Portaria MS nº 344, de 12 de maio de 1998, terão a validade de 90 dias, a partir da data de emissão, para tratamento de até 90 dias, em atenção ao disposto no art. 27, da Resolução SESA nº 338/2020, de 20 de março de 2020. Art. 37 decreto 105/2020.

 Projeto Piloto - Programa Remédio em Casa, a entrega será feita pelo período de 90 dias dos medicamentos pertencentes a REMUME que forem prescritos pelos profissionais médicos por conta de definição de casos suspeitos e/ou confirmados de COVID-19, evitando dessa forma que os pacientes que devem ficar em isolamento domiciliar fiquem transitando de um local ao outro, dessa forma o paciente receberá os medicamentos no local de atendimento e caso tenham algum insumo que não tenha no ponto de atendimento a equipe deve fazer cópia da receita e repassar a equipe do remédio em casa, que ficará responsável em levar este medicamento na casa do paciente.

 Caso o paciente faça uso de psicotrópico esse deve solicitar que um familiar munido de seus documentos pessoais e receituário médico se dirijam até a farmácia básica para retirada.  Receitas para farmácias comerciais com o programa Aqui tem Farmácia Popular permanece

inalterado.

Componente: Vigilância Sanitária

 Divulgar material informativo para orientar os viajantes quanto à prevenção e controle da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19).

 Mobilizar e capacitar a rede de vigilância em saúde, considerando os planos de contingência locais, da necessidade da preparação e adoção de medidas para o enfrentamento da infecção humana da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID19

 Divulgação dos equipamentos de proteção individual necessários aos atendimentos de casos suspeitos ou confirmados sobre as medidas de precaução e controle.

 Mobilizar demais órgãos de fronteira para intensificar ações de vigilância do COVID-19:

Receita Federal, Polícia Federal, Vigilância Agropecuária, autoridade aquaviária e administradoras de terminais rodoviários, Manter canais de comunicação (contatos telefônicos desses órgãos), Apresentação dos fluxos de notificação, medidas de precaução e repasse de informações epidemiológicas.

o Capacitar os profissionais de saúde sobre: o Detecção de possíveis casos suspeitos; o Fluxo de notificação dos casos;

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o Sensibilização da etiqueta respiratória;

Componente:

Atenção Primária Saúde

 Realização de medidas de prevenção e controle, conforme Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus (COVID-19), do Ministério da Saúde 2020 e conforme o Fluxo de atendimento do Estado do Paraná (citado anteriormente);

 Acolhida e avaliação rapidamente todas as pessoas, independentemente da idade, que apresentem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia, prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais, entre outros).

 Realização de triagem na entrada da Unidade pelo Técnico de Enfermagem ou recepção, sintomáticos respiratórios, fornecer máscara e orientar aguardar na entrada da Unidade, sendo encaminhado prioritariamente para o atendimento;

 Nas unidades terá profissional técnico de enfermagem para triagem rápida dos pacientes respiratórios, através de um formulário de triagem, caso seja suspeito será entregue a máscara, orientação do uso de álcool gel, após será encaminhado para recepção e sala de triagem do enfermeiro de maneira imediata. O paciente aguardará em isolamento até o atendimento médico.

 Para as pessoas com os sintomas acima, em casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, priorizar o atendimento, ofertar máscara cirúrgica imediatamente e isolar (acomodar a pessoa suspeita, em local ventilado e sem circulação de pessoas sem proteção) sempre que possível.

 Realização de medidas de controle ambiental assistencial;  Seguir os cinco momentos de higienização das mãos:

I) antes de contato com a pessoa suspeita de infecção pelo novo coronavírus; II) antes da realização de procedimentos;

III) após risco de exposição a fluidos biológicos; IV) após contato com a pessoa suspeita;

V) após contato com áreas próximas à pessoa suspeita;

 Utilização dos EPIS conforme preconizado pelo Ministério da Saúde

 Monitoramento dos casos suspeitos em isolamento domiciliar, através de visita domiciliar e/ou contato telefônico, até o término dos sinais e sintomas ou descarte do caso;

 Monitoramento dos casos confirmados até o término dos sinais e sintomas;

 Nos casos que não for possível o isolamento domiciliar em virtude da condição clínica ou social do usuário, acionar transporte e encaminhar casos suspeitos para a unidade de referência de forma oportuna e segura, nos casos que não for possível o isolamento domiciliar em virtude da condição clínica ou social do usuário, conforme protocolo e fluxo estabelecido pela Central de Regulação do SAMU e de leitos;

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compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o EPI recomendado”.  Acompanhamento, através de visitas domiciliares e/ou contatos telefônicos, todos os contatos

próximos de casos suspeitos, reforçando apresentação de sinais e sintomas. Na presença de sinais e sintomas, orientar que procure o serviço de saúde para avaliação e encaminhamento.  Registro atualizado do acompanhamento dos contatos e disponibilizá-los para a Secretaria

Municipal de Saúde/Vigilância Epidemiológica para orientações e início das ações de controle e investigação;

 Comunicar imediatamente o caso suspeito à Secretaria Municipal de Saúde/ Vigilância Epidemiológica para orientações e início das ações de controle e investigação (identificação da área de transmissão, dos contatos, casos secundários ou possíveis casos relacionados e históricos de viagens do caso suspeito);

 Informação à população sobre: Etiqueta respiratória: ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com lenço e descartar no lixo após o uso;

 Lavagem das mãos com água e sabão, ou álcool em gel, após tossir ou espirrar; Lavagem as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundo ou na ausência de água e sabão, usar desinfetante para mãos à base de álcool;

 Manter os ambientes ventilados;

 Em anexo ao Decreto nº 217/2020, de 03 de agosto de 2020, consta o Plano de retomada das atividades de saúde da Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon, onde todos os agendamentos prévios de exames e consultas de pacientes com ou sem comorbidades, nas Unidades Básicas de Saúde, tanto na sede como no interior, foram retomados a partir do dia 03 de agosto de 2020;

 Todos os pacientes que estiverem agendados e buscarem a unidade de forma espontânea, deverão ser abordado na entrada da unidade a fim de que seja realizado o protocolo de triagem, citado anteriormente;

 Fica mantido o atendimento da psiquiatria no CAPS, com atendimento por escala diurna e noturna, para que não tenha acúmulo de pessoas. Em relação a ao atendimento da clínica da mulher, o qual neste momento está sendo utilizado para atendimento direto do sintomático respiratório, e conforme quantidade de atendimentos será mantido ou não este ponto de atenção na rede. Os atendimentos que estavam sendo prestados na unidade antes do COVID estão sendo prestados no Centro Integrados de Saúde (CIS);

 Todos os profissionais da saúde devem seguir o Decreto nº 208/2020, de 24 de julho de 2020, que dispõem sobre as medidas de prevenção de infecções pelo COVID-19.

Componente:

Comunicação, mobilização e publicidade:

 Divulgar amplamente os boletins epidemiológicos, protocolos técnicos e informações pertinentes prevenção e controle para infecção humana pelo COVID-19;

 Divulgar as informações sobre a doença e medidas de prevenção junto à rede de serviços de saúde e população;

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 Definir, em conjunto com os gestores, o porta-voz que será responsável pela interlocução com os veículos de comunicação;

 Elaboração e divulgação de materiais informativos sobre as medidas de prevenção e controle do COVID-19;

 Monitoramento de redes sociais para esclarecer rumores, boatos e informações equivocadas.

Isolamento

O Município manteve até o dia 30 de março deste ano, medidas de distanciamento social que visam, principalmente, reduzir a velocidade da transmissão do vírus, essas medidas não impedem transmissão. No entanto, ocorrerá de modo controlado em pequenos grupos intradomiciliares. Com isso, o sistema de saúde terá tempo para reforçar a estrutura com equipamentos (respiradores, EPI e testes laboratoriais) e recursos humanos capacitados (médicos clínicos e intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas, bioquímicos, biomédicos, epidemiologistas etc.) orientações estas encontradas no boletim epidemiológico 07 do Ministério da Saúde, editado no dia 07/04/2020.

A partir da edição do novo decreto nº 105/2020 publicado no dia 08 de abril deste ano, sua ementa: (...) INSTITUI DISTANCIAMENTO SOCIAL SELETIVO (DSS), BEM COMO ESTABELECE REGRAS E MEDIDAS PARA O ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA EM SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA NACIONAL E INTERNACIONAL DECORRENTE DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. A partir de então se faz necessário conforme distanciamento social seletivo (DSS) estratégia onde apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionados os grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias etc) ou condições de risco como obesidade e gestação de risco. Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticos.

O Objetivo é promover o retorno gradual às atividades laborais com segurança, evitando uma explosão de casos sem que o sistema de saúde local tenha do tempo de absorver.

Desvantagens: Mesmo em uma estratégia de DSS, os grupos vulneráveis continuarão tendo contato

com pessoas infectadas assintomáticas ou sintomáticas, ficando mais difícil o controle. Países como o Reino Unido começaram a fazer essa medida e teve que recuar diante da estimativa de aceleração descontrolada de casos sem o suporte do sistema. Torna-se temerário se as condicionantes mínimas de funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos humanos.

Vantagens: Quando garantidos os condicionantes, a retomada da atividade laboral e econômica é

possível, criação gradual de imunidade de rebanho de modo controlado e redução de traumas sociais em decorrência do distanciamento social.

Segue abaixo gráfico explicativo.

Para auxiliar na prevenção da disseminação do Coronavírus – COVID-19 e da doença por ele causada e, consequentemente, proteger a saúde e a vida da população, fica determinada a

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II – os contatos domiciliares também deverão cumprir isolamento domiciliar por 14 dias da data de início de sintomas do caso índice.

III – os contatos próximos deverão cumprir isolamento domiciliar por 14 dias da data do ultimo contato com o caso índice.

Caso o setor de epidemiologia faça análise e evolução de casos confirmados, poderão ser implementadas outras ações voltadas a resguardar a saúde da população sendo que neste caso poderá ser recomendado o retorno ao distanciamento social.

Hospital de Campanha

O Hospital de Campanha se faz necessário, no momento em que as ações/atividades orientadas para serem realizadas no nível II (citado acima) de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. Nesse momento a Rede de atendimento definida anteriormente é incapaz de atender à demanda;

O início das atividades no Hospital de Campanha se dará no momento em que a UPA estiver com sua capacidade máxima de internação para pacientes COVID;

O Hospital de Campanha está instalado no Centro de Eventos Werner Wanderer, com capacidade para 76 leitos, sendo 38 leitos masculino e 38 leitos feminino e atenderá casos leves a moderados que não necessitem de intubação. Caso haja agravamento do caso, os pacientes serão encaminhados para a UPA para seguimento do atendimento. Todos os leitos apresentam a disposição torpedo de oxigênio.

Após a ativação do Hospital de Campanha, a UPA ficará responsável apenas pelo atendimento dos pacientes COVID, em estado grave, os quais precisam de ventilação mecânica, com capacidade para até 11 leitos. Esses pacientes ficarão aos cuidados da equipe da UPA, até o momento da transferência para um dos Hospitais de Referência do Município em atendimento de alta complexidade.

Os casos clínicos não COVID que necessitarem de internação, deverão ser encaminhados ao Hospital Municipal Dr. Cruzatti, o qual também atende demanda de obstetrícia e pediatria. As cirurgias eletivas permanecem canceladas por tempo indeterminado.

Fluxo de Atendimento e Organização Unidade de Pronto Atendimento para casos COVID-19:

Ambiente/Espaço Equipamentos Fluxo

SALA EMERGÊNCIA

 01 Ventiladores Pulmonar “Leistung”

 01 Bomba de infusão para cada respirador e 04 traquéias para cada Ventilador Pulmonar

 01 Ventilador Pulmonar “Bird”  02 Monitor Cardíaco

- Pacientes COVID ou suspeita entrada pela porta lateral da emergência e direcionados para ala de atendimento COVID - As emergências de pacientes de traumas e

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DIÁRIO OFICIAL

MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR

Lei nº 4.456, de 31/05/2012.Alterado pela Lei 4.838, de 14/03/2016.

TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2021. ANO: VI EDIÇÃO Nº 2.146 259 Pág(s)

www.mcr.pr.gov.br

 Obs: Demais equipamentos da Sala de Emergência mantém a rotina da Unidade;

entrada pela sala de emergência

ISOLAMENTO ALA COVID

01 Ventiladores Pulmonar “Takaoka” 02 camas Hospitalar

08 traquéias

01 monitor cardíaco

Obs: Manter kits prontos para

“Intubação COVID”

LEITOS ALA COVID Na ala de Observação há 04 quartos

de observação. Cada quarto será composto por: 01 Ventilador Pulmonar; 01 Bombas de Infusão; 01 monitor cardíaco; 04 Traquéias; 02 camas hospitalares;

Obs: Manter kits prontos para

“Intubação COVID”

Em cada quarto será possível acomodar um paciente de média e alta complexidade COVID;

INALAÇÃO COLETIVA (Se necessário será

ativada posteriormente) 02 camas hospitalares; 02 Ventilador Pulmonar 04 Bombas de Infusão; 02 monitor cardíaco; 08 Traquéias;

Os respiradores aqui estão condicionados a recebimento através de comodato ou requisição administrativa, não sendo possível garantir os respiradores para esse ambiente.

Esta sala será utilizada posteriormente, conforme necessidade.

Em caso de uso deste ambiente, a inalação será remanejada para a sala de sutura;

Observação: Todos os ambientes de atendimento COVID, deverão estar devidamente identificados,

mantidos fechados e com a equipe devidamente paramentada conforme Protocolo de atendimento COVID-19, publicado em 14.04.2020 no Diário Oficial do Município.

Protocolo Assistencial

 Seguir recomendações constantes no Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus (2019-nCoV) no Ministério da Saúde disponível em

https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11protocolomanejo-coronavirus.pdf

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DIÁRIO OFICIAL

MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON – PR

Lei nº 4.456, de 31/05/2012.Alterado pela Lei 4.838, de 14/03/2016.

TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2021. ANO: VI EDIÇÃO Nº 2.146 259 Pág(s)

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Os casos graves serão encaminhados para UPA para Isolamento e tratamento. Os casos leves sem necessidade de internação, serão acompanhados pelo EMAD através do Call Center e pela Atenção Primária em Saúde (APS) quando necessário e instituídas medidas de precaução domiciliar. O hospital de campanha atenderá casos leves a moderados que não necessitem de intubação. Caso haja agravamento do caso, os pacientes serão encaminhados para a UPA para seguimento do atendimento. Todos os leitos possuirão torpedo de oxigênio.

O Hospital de Campanha só será utilizado quando a UPA e Hospital Cruzatti estiverem com sua capacidade de atendimentos COVID estiverem em sua capacidade máxima.

Observação: O Hospital Municipal Dr. Cruzatti funcionará como retaguarda para atendimento a

pacientes COVID, casos leves, que necessitarem de internação, com possibilidade de até 05 leitos, até a abertura do Hospital de Campanha.

Nível 3: Execução

CENÁRIO: situação em que há confirmação de transmissão local do primeiro caso do COVID-19,

necessitando da mobilização de recursos adicionais e apoio complementar.

Componente Gestão:

Estabelecimento de rotina semanal de reuniões, conforme necessidade e estabelecendo uma dinâmica das reuniões, podendo ser alterada dependo da necessidade e demanda;

Provimento e garantia de estoques estratégicos de recursos materiais EPI; oxímetros; medicamentos (ambulatoriais e hospitalares);

 Garantir insumos estratégicos, tais como: Protetor facial, óculos de proteção facial, avental impermeável e macacão impermeável, avental permeável, máscara cirúrgica, máscara N95, PFF2 ou similar, gorro/touca, luva cirúrgica e luva nitrílica;

 Para cálculo da quantidade necessária de EPI´s, foi previsto uma média de 02 kits de EPI por plantão de 06 horas para cada colaborador por um período de 60 dias, considerando o Hospital de Campanha com lotação máxima durante os 60 dias, somados aos atendimentos na ALA COVID da Unidade de Pronto Atendimento Edgar Netzel, atendimento aos sintomáticos respiratórios nas Unidades Básicas de Saúde e atendimento a gestantes, puérperas e crianças no Hospital Municipal Dr. Cruzatti;

 Os EPI´s padronizados para atendimentos aos pacientes suspeitos e/ou confirmados COVID-19 são distribuídos aos colaboradores através do setor de farmácia para o Hospital Cruzatti e UPA, o qual realiza o pedido via sistema IPM. Para as Unidades Básicas de Saúde, os pedidos são realizados via IPM para a Farmácia Básica, a qual envia através do setor de frotas, os pedidos solicitados até as Unidades de Saúde;

 O estoque central de EPI´s fica junto ao almoxarifado central, localizado na Farmácia Básicas de Saúde. Neste local são controlados os recebimentos, transferências e saídas de EPI´s, bem como a quantidade enviada para cada serviço de saúde, a fim de controlar o estoque e

Referências

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