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No decorrer deste trabalho, apurou-se que o poder familiar passou por várias transformações desde o tempo em que era regido pela autoridade patriarcal, e que com a evolução da família, esse instituto também se modificou, passando a ser um poder-dever de proteção aos filhos. O auge desse processo foi o advento da Constituição Federal de 1988, que contemplou a isonomia entre homem e mulher, entre pai e mãe, que na família exercem este dever de proteção e equilíbrio em relação aos filhos e seus interesses, sendo a isonomia quanto à titularidade e ao exercício do poder familiar.

Nessa linha, o art. 226, § 5º, da CF/88, prescreve claramente: “Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e a mulher”32

.

Reforçando essa isonomia em relação ao poder familiar, dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente:

O pátrio poder será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência33.

Essa evolução se confirmou no ano de dois mil e dois, com o atual Código Civil, onde o antigo termo pátrio poder passou a poder familiar, com vistas a amenizar a terminologia, que sugeria o poder e autoridade do pai sobre os filhos. Nesse âmbito, vale lembrar, define-se poder familiar como o conjunto de direitos e deveres em relação aos filhos, exercido em condições de igualdade pelos pais, visando o interesse e a proteção dos filhos.

O Estatuto da Criança e do Adolescente veio para reger e auxiliar as previsões constitucionais no que tangem aos direitos e deveres da criança e do adolescente, considerando-os sujeitos de direitos que devem ter proteção integral.

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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 30 maio 2011.

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Além disso, o ECA aponta direitos fundamentais advindos de princípios que norteiam o poder familiar.

Tais princípios são muito importantes no que dizem respeito, em última análise, à própria manutenção da família, como é o caso do princípio da afetividade, que faz a ligação entre pais e filhos através do amor, afeto, garantindo, assim, a sadia relação familiar. O principio da dignidade humana, na mesma esteira, norteia a idéia de base familiar, sendo previsto inclusive no art. 227 da CF:

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão34.

Vale mencionar também que o art. 229 da Carta Magna prevê que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, ressaltada aí a importância da responsabilidade de ambos os pais no que concerne à proteção integral dos filhos, além do seu sustento até que completem a maioridade35.

Também o Estatuto da Criança e do Adolescente expressa, em seu art. 21, que o poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. E ainda, a respeito do dever de sustento, dispõe o art. 22 do ECA: “Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais”36

.

Em casos de divergência entre os pais, ou ainda estando estes separados, a justiça, quando invocada, apreciará o caso, e de acordo com os direitos e deveres referentes ao poder familiar, resolverá a lide de forma a trazer menos prejuízos à família, principalmente ao filho.

Nunca é o bastante reforçar que a violência causada dos pais contra os filhos é injustificável, que além de ser, na prática, um ato desumano com pessoas naturalmente vulneráveis (pela peculiaridade de serem pessoas em

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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, loc. cit.

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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, loc. cit.

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desenvolvimento), ainda fere amplamente o nosso ordenamento jurídico e os princípios que norteiam a matéria do poder familiar.

Quando um pai agride física e imoderadamente seu filho para corrigi-lo, em vez de ensinar, ele está fazendo com que a criança apenas tenha medo de fazer algo para não ser castigada, enquanto poderia conversar e ensinar o que fosse preciso.

Quanto à violência sexual, pode-se afirmar que se trata de uma das piores violências, pois ela visa a obtenção de prazer usando a própria criança ou adolescente, podendo traumatizar a vítima para o resto da vida.

No caso da negligência, esta traduz, em uma palavra, o abandono em todos os sentidos, que, como visto, está diretamente ligado à violação dos princípios da dignidade humana e da afetividade. Assim é, porque se a criança cresce sem amor, sem afeto, sem disciplina, sem higiene, sem alimentação adequada, ela cresce muito prejudicada em seu desenvolvimento.

Por fim, pode-se afirmar que a violência psicológica, por sua vez, está ligada a todos os tipos de violência, pois é aquela interna, que é sentida mas não é vista. Em razão de violência psicológica, é sabido que a vítima, ainda mais se for criança ou adolescente, tende a desenvolver uma série de problemas, dos quais a depressão, a baixa auto-estima e o estresse são apenas alguns exemplos.

Recordadas as formas de violência dos pais contra os filhos, estudadas no segundo capítulo deste trabalho, pode-se constatar que para que os direitos da criança e do adolescente sejam respeitados é que o Estado fiscaliza, e, desde que seja realmente necessário no caso concreto (em observância ao princípio da não intervenção, também já estudado, no primeiro capítulo), intervém nas relações familiares, podendo, como já visto, suspender o poder familiar, em casos menos graves de violência contra a criança, como prevê o art. 1.637 do Código Civil:

Art. 1637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha37.

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Já no caso de ocorrerem abusos extremos, afigura-se como medida suficiente para proteger, garantir, pôr a salvo a integridade física e psicológica da criança ou adolescente, a ruptura dos vínculos biológicos, através da perda do poder familiar, em situações onde não há a mínima condição de a criança ou adolescente crescer e se desenvolver com dignidade. Ainda que na prática não seja a situação ideal, essa ruptura pode representar, para tais vítimas, uma nova chance, seja em instituições, com tutores ou até mesmo através da adoção.

Vale reforçar o que prevê o ECA em relação aos direitos dos filhos:

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência38.

[...]

Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis39.

Como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais, a criança e o adolescente devem ser respeitados e protegidos por seus pais, recebendo adequadas condições de saúde, liberdade e dignidade, para o seu pleno desenvolvimento, e de forma a serem observados os princípios e as garantias que lhes asseguram o ECA e a Carta Magna. A propósito:

Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais40.

Deste artigo, é importante que se frise a relevância do respeito à integridade, sendo imprescindível que a criança não seja acometida de violência física, psicológica e moral, que certamente agregariam um aspecto conturbado a seu desenvolvimento.

Assim é que se pode ver na suspensão e mesmo na perda do poder familiar, quando é o caso, formas adequadas de prevenção e proteção, como medidas razoáveis na busca da garantia de uma criação no mínimo digna para a

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BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, loc. cit.

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BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, loc. cit.

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criança e o adolescente. Vale citar uma vez mais o ECA: “Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”41

.

Cabe aos pais, o que, aliás, não é nenhuma novidade, velar pela dignidade dos filhos, mantendo-os sob cuidados contra todo tipo de violência e situação de risco. Como reforço, é de se dizer que o ato de violar a integridade dos filhos, seja física ou psicológica, pode acarretar a suspensão do poder familiar.

No caso concreto, em face dos prejuízos tanto físicos como emocionais gerados na criança e no adolescente em decorrência das citadas agressões, é possível que se constate a possibilidade de uma sanção mais grave prevista no ordenamento jurídico, qual seja, a perda do poder familiar, de forma a se tentar coibir e, pode-se dizer, remediar a situação de violência reiterada contra o filho.

Assim, repetindo-se várias vezes a suspensão do poder familiar, ou os motivos que ensejariam essa suspensão, sem, contudo, que se reverta a situação justificadora das suspensões, em nome do bem-estar e do melhor interesse da criança ou adolescente, ante a necessidade de um convívio familiar adequado para a boa criação dos filhos, poderá ocorrer a perda do poder familiar por decisão judicial.

Defendendo a proteção plena da criança e do adolescente, esta espécie de desvinculação ou afastamento é justificada nas hipóteses em que há mais prejuízos do que benefícios para o seu desenvolvimento. Portanto, pode-se afirmar que a destituição do poder familiar em casos extremos, onde a violência, de todas as formas possíveis, prejudica o desenvolvimento da criança e do adolescente em sua própria família, dentro de sua própria casa, é medida razoável para que se assegure a tais vítimas uma segunda chance de crescer com amor e dignidade.

Neste sentido, em harmonia com o espírito da legislação abordada ao longo deste estudo (sobretudo os princípios fundamentais que norteiam o instituto do poder familiar, essencial para o equilíbrio da família), entende-se que quando os pais são destituídos do poder familiar em função de abuso de autoridade e/ou violência injustificada/imoderada, a medida é razoável, tendo em vista tudo que se explanou até aqui acerca das consequências advindas da violência em questão.

Por derradeiro, a Carta Magna prevê, em seu art. 226, § 8º:

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Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...]

§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações42.

Assim, certo está que o Estado deve assegurar, neste caso, aos filhos, mecanismos eficientes que coíbam a violência no âmbito familiar. Não obstante, portanto, o princípio da não intervenção, cabe ao Estado, quando houver abusos por parte dos pais, intervir de modo a cessar a situação de desrespeito/violência experimentada pelas vítimas crianças e adolescentes, ainda que para isso seja preciso até mesmo a perda do poder familiar. Daí poderá vislumbrar-se, espera-se, a chance de um futuro digno e com amor para as vítimas crianças e adolescentes.

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5 CONCLUSÃO

Durante o estudo do tema do poder familiar, constatou-se a constante transformação por que ele passou desde os primórdios, quando o pai tinha o poder absoluto e autoritário, até os dias atuais, onde ele tem caráter protetivo em relação aos filhos e igualitário quanto aos pais entre si, contando-se, hoje, com a intervenção do Estado, no caso desta se fazer estritamente necessária.

Com as mudanças que foram ocorrendo nesse instituto, juntamente com as da própria família, aos poucos foram surgindo leis referentes à proteção da criança, que passou de “coisa” jurídica a sujeito de direito. Isso porque, para se desenvolver e poder se tornar um cidadão, a criança ou adolescente precisa de proteção, cuidados adequados em relação à educação, saúde, higiene, alimentação e moradia, e principalmente fatores que afetam a questão psíquica, como amor e afetividade.

Para a criança poder se desenvolver de forma adequada, o instituto do poder familiar teve que se adaptar às mudanças ocorridas na família, onde uma das principais evoluções foi a isonomia dos pais em relação aos cuidados dos filhos, pois o poder patriarcal deu lugar à igualdade, ao equilíbrio dos poderes familiares, afastando aquele caráter autoritário do pai. Essa isonomia foi consagrada com a Constituição de 1988, em seu art. 226, § 5º, que veio para fortalecer a igualdade de direitos entre homem e mulher, bem como entre os pais em relação um ao outro, para que possam proteger e direcionar os filhos e os interesses destes: “Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher”1

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Apesar dessa evolução, o instituto do poder familiar esteve sempre à mercê da violência dos pais contra os filhos, podendo esta ser física, sexual, psicológica ou decorrente de negligência.

Pode-se identificar uma série de fatores que desencadearam essa violência, tais como o método corretivo de educação, o autoritarismo, e de certa forma como consequência de fatores como desigualdades sociais, má distribuição

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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em 30 maio 2011.

de renda, onde o mais fraco geralmente é oprimido pelo mais forte, sem falar no abuso de álcool e drogas ilícitas por parte de uma boa parcela de pais.

Assim, tendo sido necessário criar uma lei de proteção capaz inclusive de coibir os atos de crueldade contra crianças e adolescentes, editou-se o Estatuto da Criança e do Adolescente, e bem depois o atual Código Civil. Tais ordenamentos, aliados à Carta Magna, constituem um meio de coibir a violência contra a criança e o adolescente, prevendo inclusive a suspensão e a perda do poder familiar como consequência do não cumprimento dos deveres a ele inerentes.

Nas famílias onde crianças e adolescentes sofrem violência, geralmente essas vítimas são vistas como seres inferiores, limitados, que devem ser punidos pelos erros cometidos (como forma de correção), ou simplesmente por serem os mais fracos, acabam sofrendo pelas frustrações de seus pais, seja pela pobreza, pelo uso de drogas e bebidas ou por vários outros motivos. Vale lembrar que muitos pais ainda não entendem nem ao menos que o poder familiar deve ser exercido em igualdade pelo pai e pela mãe, mas esse é um quadro que aos poucos vai se modificando, cabendo ao Estado fiscalizar e adotar as medidas pertinentes nos casos de violência praticada contra os filhos.

No que se refere aos princípios, especialmente os da afetividade e da dignidade humana, pode-se afirmar que aos pais não cabe apenas proporcionar os meios materiais para o desenvolvimento da criança e do adolescente: é preciso que a relação ocorra de forma afetiva, amorosa e atenciosa, pois o afeto é o principal vínculo entre pais e filhos, pode-se dizer, como já abordado, que até mais importante que o vínculo biológico.

O Estado, de forma cautelosa e fazendo uso do seu próprio aparato, deve proporcionar condições de a família, como base da sociedade, se manter bem estruturada. Em particular quanto à situação de violência doméstica, deve preparar bem os profissionais que orientarão e intervirão junto aos pais e apoiarão as crianças, para os prejuízos aos interesses destas, se não excluídos, sejam ao menos minimizados.

Porém, no caso de se manter a situação de abuso e violência, caberá ao Estado, zelando pela segurança, integridade e bem-estar da criança e do adolescente, suspender e/ou até mesmo destituir os pais do poder familiar. Nesse caso, e desde que observados todos os ditames procedimentais legais, entende-se a destituição do poder familiar como medida que se mostra justa e razoável em

razão de violência praticada contra filhos menores, com a qual se busca evitar prejuízos maiores às vítimas. Medida esta, inclusive, em harmonia com o espírito da lei, seja o Código Civil, seja o Estatuto da Criança e do Adolescente, seja, por fim, a nossa Carta Magna, em qualquer caso se levando em conta o melhor interesse da criança e do adolescente.

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