4 RESULTADOS
4.1 A EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA (2008-2013) E O DOCENTE
4.1.1 Documentos analisados e categorias identificadas
A partir dos procedimentos e critérios indicados na seção que descreve o método utilizado na presente pesquisa, na fase I foram coletados e analisados 30 documentos de três tipos: Leis, documentos orientadores e notas técnicas. O quadro 7 indica as Leis (leis, Decretos, Resoluções e Portarias) compiladas para análise da estrutura organizacional e conceitual da Educação Especial brasileira.
Quadro 7 – Leis, Decretos, Resoluções e portarias
Identificação do documento Chamada
1 BRASIL. Resolução nº 04, de 02 de outubro de 2009. Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica – Modalidade Educação Especial. Diário Oficial [da] União, Brasília, nº190, 05/10/2009. Seção 01, p. 17.
Brasil (2009a) 2 BRASIL. Decreto nº 7.480, de 16 de maio de 2011. Aprova a Estrutura Regimental e o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Educação. Diário Oficial [da] União. Seção 1. 06/03/2012. p. 15
Brasil (2012d) 3 BRASIL. Decreto presidencial nº 7.611 de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a
educação especial, o atendimento educacional especializado. Diário Oficial [da] União. Seção 1. 18/11/2011. p. 12.
Brasil (2011a) 4 BRASIL. Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial [da] União - Seção 1 - 28/12/2012, p. 2.
Brasil (2012a)
5 BRASIL. Portaria nº 25, de 19 de junho de 2012. Estabelece critérios para adesão no Programa de Implantação das Salas de Recursos Multifuncionais. Diário Oficial [da]
União. Seção 1, 20/06/2012b, p. 33.
Brasil (2012b) 6 BRASIL. Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Diário Oficial [da]
União, Seção 1, 5/4/2013, p. 1.
Brasil (2013a)
Fonte: Elaboração do autor (2015).
O quadro 8 identifica os documentos explicativos da atual política. Trata-se de documentos que orientam práticas pedagógicas e ações escolares diversas em relação à legislação e princípios da PNEEPEI.
Quadro 8 – Documentos Explicativos/Orientadores
Identificação do documento Chamada
1 BRASIL.MEC.SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008a.
BRASIL. MEC.SEESP. Marcos políticos-legais da Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva. SEESP. Brasília: SEESP, 2010a.
Brasil (2008a)
2 ROPOLI, E.A. [et.al.]. A escola comum inclusiva. Brasília: MEC, Secretaria de
Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 1. Ropoli et al. (2010) 3 GOMES, A. L.; POULIN, J.; FIGUEIREDO, R.V. O atendimento educacional
especializado para alunos com deficiência intelectual. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 2.
Gomes, Poulin e Figueiredo. (2010) 4 DOMINGUES, C. dos A. [et.al.]. Os alunos com deficiência visual: baixa visão e
cegueira. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 3.
Domingues et al. (2010)
5 ALVEZ, C.B.; FERREIRA, J.; DAMÁZIO, M. Abordagem bilíngue na escolarização
de pessoas com surdez. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]:
Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 4.
Alvez, Ferreira e Damázio (2010)
6 BOSCO, I.C.M.G.; MESQUITA, S.; MAIA, S.R.. Surdocegueira e deficiência múltipla. Brasília, DF: MEC, 2010. v.5. (Coleção a Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar).
Bosco, Mesquita e Maia (2010)
7 SARTORETTO, M. L.; BERSCH, R. de C. R. Recursos pedagógicos acessíveis e
comunicação aumentativa e alternativa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação
Especial; Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 6.
Sartoretto e Bersch (2010)
(conclusão) Fonte: Elaboração do autor (2015).
Por sua vez, o quadro 9 indica um conjunto de notas técnicas, também publicadas pelo Ministério da Educação com intuito explicativo/orientador de práticas e ações escolares diversas.
Quadro 9 – Notas técnicas
1. BRASIL. MEC. SEESP. DPEE. Nota Técnica Nº 13. A educação especial e sua
operacionalização pelos sistemas de ensino. Brasília: 2008. Brasil (2008d) 2. BRASIL. SEB. SEESP. FNDE. INEP. Nota Técnica Nº 01. Esclarecimentos sobre a
distribuição do recurso do FUNDEB para alunos do Atendimento Educacional Especializado. Brasília: 2009.
Brasil (2009b)
3 BRASIL.SEESP. GAB. Nota Técnica Nº 9. Orientações para a Organização de
Centros de Atendimento Educacional Especializado. Brasília: 09 de abril de 2010. Brasil (2010b) 4 BRASIL. MEC.SEESP. GAB. Nota Técnica Nº 11. Orientações para a
Institucionalização na Escola, da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais. Brasília: 2010.
Brasil (2010c)
5 BRASIL. MEC.SEESP. GAB. Nota Técnica Nº 15. Orientações sobre Atendimento
Educacional Especializado na Rede Privada. Brasília: 2010. Brasil (2010d) 6 BRASIL. MEC.SEESP. GAB. Nota Técnica Nº 19. Profissionais de apoio para
alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento matriculados nas escolas comuns da rede públicas de ensino. Brasília: 2010.
Brasil (2010f)
7 BRASIL. MEC.SECADI. Nota Técnica Nº 03. Atendimento de estudantes público
alvo da educação especial com 18 anos ou mais. Brasília: 2011. Brasil (2011b) 8 BRASIL. MEC.SECADI. GAB. Nota Técnica Nº 05. Implementação da Educação
Bilíngue. 2011.
Brasil (2011c) 9 BRASIL. MEC.SECADI. Nota Técnica Nº 06. Avaliação de estudante com
deficiência intelectual. Brasília: 2011. Brasil (2011d) 10 BRASIL. MEC.SECADI. Nota Técnica Nº 07. INES e IBC. Brasília: 2011. Brasil (2011e) 11 BRASIL. MEC.SECADI. DPEE. Nota técnica nº 62/11. Apresenta orientações aos
sistemas de ensino sobre o Decreto nº 7.611/2011. Brasília: 2011. Brasil (2011f) 12 BRASI. MEC.SECADI. DPEE. Nota Técnica nº 24. Orientação aos Sistemas de
Ensino para implementação da Lei nº 12.764/2012. Brasília: 2013. Brasil (2013b) Fonte: Elaboração do autor (2015).
Identificação do documento Chamada
8 GIACOMINI, L.; SARTORETTO, M.L.; BERSCH, R. de C. Orientação e mobilidade,
adequação postural e acessibilidade espacial. Brasília: MEC, Secretaria de Educação
Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 7.
Giacomini, Sartoretto e Bersch (2010) 9 MELO, A. M.; PUPO, D.T. Livro acessível e informática acessível. Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 8.
Melo e Pupo (2010)
1 0
DELPRETTO, B. M. de L.; GIFFONI, F. A.; ZARDO, S. P. Altas
habilidades/superdotação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 10.
Delpretto, Giffoni e Zardo (2010)
1
1 BELISÁRIO FILHO, J. F.; CUNHA P. Transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 9.
Belisário Filho e Cunha (2010)
1
2 BRASIL. MEC. SECADI. Documento orientador da implementação das salas de recursos multifuncionais. Brasil: MEC/SECADI, 2012. Brasil (2012c) Quadro 8 – Documentos Explicativos/Orientadores
A análise dos documentos compilados, orientada pelos objetivos desta pesquisa, possibilitou a constituição das categorias de elementos que constituem a atual estrutura organizacional e conceitual da Educação Especial brasileira. Estas categorias e subcategorias estão expressas no quadro a seguir.
Quadro 10 – Categorias de análise
Categorias Subcategorias
1. Recursos
Humanos 1.1 Público-alvo da Educação Especial (PAEE), delimitações de cada segmento PAEE. 1.2 Profissionais do AEE/Educação Inclusiva; formação destes profissionais.
2. Recursos
Materiais 2.1 Recursos de acessibilidade: recursos pedagógicos acessíveis, tecnologia assistiva. 2.2 Locais de realização, espaços de realização do AEE.
2.3 Financiamento das propostas de AEE: quem financia o que e sobre que condições/critérios.
3. Modus operandi 3.1 Léxico e Fundamentos
3.2 Modo de desenvolvimento (práticas), organização, funções/especificidades do AEE.
Fonte: Elaboração do autor (2015).
Os resultados associados a cada uma das categorias e subcategorias identificadas constituem o conteúdo dos tópicos a seguir.