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Educação inclusiva das pessoas com deficiência: mobilidade e interação social

Atualmente convive-se com o movimento da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e, em especial, de alunos com deficiência na rede regular de ensino. Embora haja mais visibilidade desse segmento populacional, maior conscientização sobre os obstáculos que precisam ser eliminados na perspectiva de proporcionar a acessibilidade plena, com fulcro na extensa legislação pátria, especialmente nos avanços conquistados com a recente Lei Brasileira de Inclusão, há um caminho ainda longo para oportunizar a mobilidade e a interação social das pessoas com deficiência.

O acesso à educação não tem a ver apenas com o sistema educativo. A falta de transporte acessível, por exemplo, pode dificultar ou impossibilitar a frequência escolar. Nas edifícios e nas escolas inacessíveis, mudar a infraestrutura física pode parecer uma tarefa hercúlea, porém com o tempo, à medida que os prédios têm de ser renovados, podem ser adaptados de modo a incluir design de características acessíveis. Futuramente, deverá ser obrigatório que todos os novos prédios, incluindo os estabelecimentos de ensino, sejam acessíveis, com características que permitam a mobilidade dos cadeirantes, funcionalidades como sinalização em Braille, iluminação apropriada para as pessoas com dificuldades visuais, etc., adaptações que, segundos estudos, aumentam em menos de 1% os custos de construção (ONU/Manual para Parlamentares/Edição Portuguesa, 2007).

Ainda segundo a orientação desse documento da ONU, quando as crianças com e sem deficiência crescem juntas e aprendem, lado a lado, na mesma escola, desenvolvem uma maior compreensão e respeito umas pelas outras. A transição de um sistema escolar baseado na educação especial para um sistema inclusivo deve ser planejada e implementada com o apoio dos pais, dos líderes da comunidade e dos professores.

O sistema de ensino, para ser inclusivo, deve disponibilizar equipamentos e materiais de ensino adequados para as pessoas com deficiência, adotar métodos e currículos de ensino que considerem as necessidades de todos os alunos, incluindo os que têm deficiência, e promover a aceitação da diversidade, além de proporcionar formação aos professores para ensinar numa sala de aula inclusiva, facilitar a aprendizagem de Braille e de língua gestual para que se efetive o acesso à educação e à comunicação dos alunos cegos, surdos ou surdocegos (ONU/Manual para Parlamentares/Edição Portuguesa, 2007).

Para Mantoan (2007), incluir significa:

[...] a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.

A autora destaca que a inclusão “é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento da Educação Escolar e para o benefício de todos os alunos, com e sem deficiência”. No entanto, alerta que deve haver “uma disponibilidade interna para se enfrentar as inovações e essa condição não é comum aos sistemas educacionais e aos professores em geral”.

Complementando esse entendimento, conclui-se que, para além do sistema educativo, “a exclusão é fruto das formas de organização da sociedade e das maneiras que se estabelecem as relações entre as pessoas” (BARTALOTTI, 2006). Nesse sentido, o processo de inclusão pressupõe muito mais do que a adequação arquitetônica e ambiental, pois implica na ressignificação das posturas e atitudes frente às diferenças e na transformação das práticas educacionais, possibilitando o exercício pleno da cidadania, o combate à exclusão e o estabelecimento de relações equitativas.

A inclusão das pessoas com deficiência, iniciada décadas atrás, é um movimento mundial que evolui de forma progressiva em termos de mudanças sociais e educacionais. Estamos diante de um grande desafio, considerando que os processos de inclusão/exclusão apontam para um lento reconhecimento da diferença, seguindo um novo paradigma de pensamento e de ação, que trata da inclusão de todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade deve se tornar uma norma e não uma exceção. O caminho da mudança certamente não é dos mais fáceis, nem se faz sem resistências, mas é o único meio para a efetivação dos direitos humanos e de uma prática social verdadeiramente democrática.

Nesse sentido, a concretização do direito fundamental à acessibilidade se afigura como diretriz para a inclusão das pessoas com deficiência. Concordamos com a posição do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência - IBDD (2008), quando advoga que “discutir sobre a questão da acessibilidade significa hoje discutir cidadania e democracia, inclusão social e respeito às diferenças”. E também com o entendimento da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, segundo o qual “direitos humanos, democracia e acessibilidade são indissolúveis, pois representam o respeito e a valorização da diversidade humana, como instrumento de bem-estar e de desenvolvimento inclusivo (CORDE, 2008).

Diante do consistente arcabouço legal abordado neste estudo sobre a questão da inclusão das pessoas com deficiência e do direito à acessibilidade, conclui-se primeiramente que essa normatividade é suficiente para assegurar a dignidade e o exercício da cidadania por esses indivíduos, com destaque para a Lei Brasileira de Inclusão, cujo rol de direitos garantidos remete ao ideal de criar uma cultura de inclusão e derrubar as barreiras que impedem a acessibilidade plena. No entanto, o poder público ainda é omisso em termos de aplicação das normas e políticas públicas para efetivar a inclusão social, especialmente no que tange à área educacional.

Em relação à acessibilidade nos espaços escolares – que deveriam ser espaços de pertencimento – considerando as possibilidades de promoção do acesso dos alunos com deficiência ao conhecimento e ao ambiente escolar, com recursos e serviços apropriados a eles, a pesquisa mostra que a maioria das instituições de ensino precisa de modificações, de melhor estrutura física, de profissionais capacitados e de um maior comprometimento por parte dos governantes. Apesar de haver uma parcela de consciência e respeito à diversidade,

há um longo caminho a ser percorrido para que as escolas sejam inclusivas, com acessibilidade plena.

Ao lado dessas barreiras físicas e sistêmicas, os obstáculos culturais/sociais, em forma de preconceitos, ainda precisam ser derrubados, não só pelas escolas, mas também pelos pais, que impedem seus filhos de frequentar escolas regulares, pensando que o melhor para eles é ficar em casa ou frequentar escolas especiais. Cabe a reflexão de que todos os cidadãos devem fazer a sua parte que esses alunos sejam incluídos na escola e na sociedade. Cláudia Werneck alerta que “na sociedade inclusiva ninguém é bonzinho, ao contrário, somos apenas – e isto é o suficiente – cidadãos responsáveis pela qualidade de vida do nosso semelhante, por mais diferente que ele seja ou nos pareça ser”. Segundo a autora, “inclusão é, primordialmente, uma questão de ética” (WERNECK, 2000).

A educação inclusiva abarca um processo de participação dos alunos sem distinguir condições, com reestruturação da cultura, da prática pedagógica e das políticas vivenciadas nas escolas, buscando compreender as diferenças individuais e coletivas. Esse processo inclusivo tem um viés humanístico, democrático, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como escopo o crescimento pessoal e a inserção social de todos. Os resultados desta pesquisa indicam que a política de educação inclusiva nas escolas do município de Cerro Largo/RS ainda é incipiente, sendo necessárias mudanças no aspecto da acessibilidade (estrutura física e serviços assistivos), na preparação da escola para a inclusão (projeto político pedagógico, formas de ensino, etc.).

Em que pese a vontade das escolas pesquisadas de operacionalizar a inclusão dos alunos com deficiência como diretriz educacional, com expansão das matrículas, implantação do Atendimento Educacional Especializado (apesar de limitado), criação de uma estrutura mínima, com acesso a materiais, especialmente nas salas de recursos, há carência de uma política de educação inclusiva abrangente e intensiva nas escolas. Dessa forma, conclui-se que as escolas das redes de ensino de Cerro Largo/RS estão numa fase de rompimento com as práticas de exclusão no contexto escolar, havendo um processo de implantação da acessibilidade em curso, de forma limitada. Também há lacunas e situações educacionais em termos estruturais, pedagógicos e de formação ainda a ser superadas, as quais favorecem a desmotivação dos profissionais da educação ante o processo de inclusão escolar.

Embora as transformações estejam ocorrendo em termos de teorias sociais, medidas legislativas e ações práticas, Martha Nussbaum (2003) adverte que “a inclusão das pessoas com deficiência requer uma mudança social, alterações nos mecanismos sociais e econômicos que se mostram inadequados às diferenças”. Nesse sentido, cabe à escola inclusiva a superação das experiências e padrões do passado, pois a ideia tradicional de que pessoas deficientes poderiam

ser ajudadas em escolas e instituições especializadas, ambientes socialmente segregados, só serviu para fortalecer os estigmas sociais e a rejeição.

O ensino inclusivo é um direito básico e na escola inclusiva destacam-se os valores do reconhecimento da diferença, da promoção da igualdade e da acessibilidade plena, com vistas a uma cultura de cooperação, efetivação da cidadania e paz social. Assim, no final deste trabalho, muitos questionamentos perpassam a questão da acessibilidade como garantia de educação de qualidade, especialmente a eliminação das barreiras segundo os dispositivos legais, a formação dos professores e a capacitação dos gestores na busca da construção de um espaço escolar inclusivo.

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